A fisioterapia respiratória para pacientes de AVC tem como objetivo manter a função respiratória e prevenir complicações e a conduta varia de acordo com a fase em que o paciente se encontra.
Na fase aguda o objetivo é prevenir retenção e acúmulo de secreções, atelectasias e broncopneumonias, utilizando manobras de higiene brônquica (percussão, vibração e reexpansão pulmonar), drenagem postural e aspiração traqueal.
Mudanças de decúbito são necessárias para prevenção de escaras e para prevenir contraturas articulares.
Os objetivos nessa fase são os mesmos da fase anterior: prevenir retenção e acúmulo de secreções, prevenir atelectasias e prevenir pneumonias.
As manobras de higiene brônquica (vibração, vibrocompressão, tapotagem, aceleração do fluxo expiratório) podem ser utilizadas, mas agora com o paciente consciente a retirada de secreções através da tosse espontânea pode ser realizada.
Exercícios ativos com o paciente sentado ou em pé fora do leito pode sem realizados para um melhor processo de reabilitação.
Exercícios respiratórios e com incentivadores podem ser utilizados para fortalecimento de músculos expiratórios.
A conduta na fisioterapia motora também varia de acordo com a fase do AVC em que o paciente se encontra.
Para manter e ganhar a amplitude de movimento alongamentos e mobilizações passivas em todos os planos de movimentos são indicados.
As mobilizações passivas em membros inferiores e superiores também são indicadas para manutenção da força muscular e para prevenção de trombose venosa profunda.
Tipoias e órteses são indicadas para manter a articulação glenoumeral posicionada corretamente e tratar a subluxação de ombro.
Para prevenir as úlceras de decúbito, mudanças de decúbito devem ser realizadas a cada 2 horas.
Na fase tardia todos os objetivos e condutas da fase aguda se mantém.
E aumentam-se os objetivos abaixo:
Para controlar o tônus muscular, o uso do turbilhão com água aquecida é um excelente recurso. O calor afeta o tônus por meio da inibição da atividade tônica. A resposta ocorre logo após a imersão, facilitando a realização dos alongamentos.
Deve-se treinar as trocas posturais, sedestação, bipedestação, treino de auto cuidados e treinos para as AVD’s tradicionais na vida do paciente, preservando as limitações do membro acometido.
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