A atual crise na Ucrânia teve início oficial em fevereiro de 2014, quando manifestantes invadiram a Praça Maidan na capital Kiev. Eles protestavam contra a decisão do então presidente Viktor Yanukovych de não assinar um acordo com a União Europeia (UE) no final de 2013. Como resultado, Yanuvych deixou a presidência e fugiu de Kiev um ano antes do término de seu mandato. Com o vácuo de poder criado pela situação, a Rússia passou a interferir mais ativamente no país. O posicionamento russo (incluindo a anexação da região da Crimeia) desencadeou um dos mais sérios conflitos da atualidade no leste europeu. Iniciada há mais de um ano – e aparentemente longe de um fim -, a guerra levanta questões sobre as reais causas das tensões, as implicações na dinâmica de poder da região e possíveis caminhos a serem trilhados pela Ucrânia em um futuro próximo.
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