Paulo, de quinze anos de idade, ajuizou ação em uma vara cível, sem a devida representação de um de seus genitores, contra a escola particular em que estuda, objetivando obter indenização por danos morais decorrentes de ofensas repetidamente proferidas por colegas, tendo alegado ser alvo de bullying. O adolescente sustentou que a pessoa jurídica teria obrigação legal e contratual de coibir tais comportamentos. Com base nessa situação hipotética, responda: a- Paulo é parte legítima para figurar no polo ativo da ação em referência? Justifique sua resposta. b- Paulo possui capacidade processual ? Justifique sua resposta, informando, em caso negativo, como deverá proceder o Juiz do processo ao verificar eventual vicio.
Paulo não possui capacidade civil de ser parte em qualquer procedimento jurídico, pois é absolutamente incapaz, conforme determina o código civil. O juiz extinguirá o processo por falta de preenchimento da petição inicial.
Paulo é parte legitima, art. 17, CPC, mas não tem capacidade processual. Deve ser representado por um dos pais ou tutor ou algum outro representante legal.
O juiz ao verificar o vício deve suspender o processo e intimar Paulo, através do advogado para regularizar a situação, de acordo com o art. 76, CPC.
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Direito Processual Civil IV
Direito Processual Civil I
•UNIMEP
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