O direito universal à saúde foi garantido na Constituição Federal em 1988. Seguindo a lógica de muitos países desenvolvidos que reconhecem a saúde como “dever do estado e direito de todos”, o Brasil se destacou ao superar o modelo do INPS/INAMPS que oferecia assistência à saúde somente a quem tivesse carteira assinada e deixava milhares de brasileiros desassistidos, sem nenhuma possibilidade de atenção à saúde. É importante enfatizar que saúde está intimamente relacionada ao princípio da dignidade humana. Quando estamos doentes não podemos escolher se podemos ou não cuidar da saúde. E a partir desta visão humanizada e ampliada de saúde, é que o SUS tem hoje mais de 2 milhões de profissionais e trabalhadores do SUS cuidando de cerca de 150 milhões de pessoas que dependem exclusivamente desse sistema. Os outros 45 milhões que pagam planos de saúde também são beneficiados pelo SUS seja por ações de promoção e prevenção da saúde como os: combates às epidemias , vacinas, fluoretação da água pública, visitas de agentes da dengue, fiscalização da vigilância sanitária, controle das principais epidemias assim como acesso a medicamentos de alto custos, SAMUS, transplantes, cirurgias complexas como as de separação siameses entre outros procedimentos complexos que são muitas vezes negados pelos convênios de saúde. O que leva à conclusão de que todos nós utilizamos o SUS direta ou indiretamente.
Questionados sobre o principal ponto positivo do SUS, 52,7% dos entrevistados apontaram a importância do acesso gratuito aos serviços de saúde prestados pelo sistema, seguido pelo atendimento universal com 48% e pela distribuição gratuita de medicamentos, apontada como positiva por 32,8%.
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