Sim, a história é também meio geográfico e sociedade, e não apenas política e biografia. Seu devir não é teleológico e unitemporal, mas ritmado segundo variações climáticas, distâncias, barreiras naturais, crescimento demográfico, epidemias, alimentação, códigos civilizacionais... Tudo isso impõe a necessidade de apreensão do processo histórico enquanto a combinação de mudança e permanência, velocidade e lentidão, evento e estrutura. Ao “desacelerar” a história, Braudel desestrutura o passado, descerrando-o de seu aspecto progressivo, linear e monolítico.
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