Segundo Maria de Fátima Quintal de Freitas, “o que une e aproxima pesquisadores e psicólogos sociais latino-americanos centra-se, basicamente, no fato deles tentarem construir modelos explicativos, originários da prática concreta vivida pelas pessoas em seu cotidiano, que permitam compreender e apreender os processos pelos quais o indivíduo passa quando da (des) construção de uma consciência crítica e participativa, percebendo-se como um ser singular e genérico, social e historicamente constituído”. A partir desta definição, analise as afirmativas abaixo a respeito da Psicologia comunitária aponte ao menos dois objetivos da Psicologia Social Comunitária. (2.0) I. Silvia Lane, Ignácio Martín-Baró e Maritza Monteiro são referências para a Psicologia Social Comunitária na América Latina. II. É uma área relativamente nova que atua a partir de moldes de ação pré-determinados de forma a orientar a dinâmica das relações sociais para uma maior harmonia. III. A Psicologia Social Comunitária atua com grande diversidade de contextos e problemáticas, por isso atua de forma inter e multidisciplinar, assim como atua em uma perspectiva microestrutural sem perder de vista a perspectiva macroestrutural. IV. As vertentes teóricas que definitivamente influenciaram a construção da Psicologia Comunitária na América Latina foram a da educação popular, sob a perspectiva da formação de uma consciência política, e as propostas de pesquisa participante frente ao descontentamento com pesquisas sociais clássicas, que não davam conta de explicar e indicar caminhos para a transformação de problemas sociais complexos. V. A Psicologia Social Comunitária concebe o homem em uma perspectiva sócio histórica, dialeticamente construído e em movimento. VI. Pode-se considerar como marco histórico na construção desta área de conhecimento, a inserção da Psicologia Comunitária no currículo de cursos de Psicologia de algumas instituições de ensino superior a partir da década de 70 e a criação da ABRAPSO na década de 80.