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UAM - TECNOLOGIA GRÁFICA - DESIGN GRÁFICO 2° SEMESTRE

O design, bem como os produtos gráficos impressos, tem sua evolução atrelada a fatores que provocam mudanças não só para área, mas também para o contexto social. Como explica Bonsiepe (2011), as tecnologias abarcam uma série não só de artefatos, mas também de processos, criados a fim de produzir mercadorias físicas e/ou semióticas com fortes reflexos na nossa vida cotidiana. Collaro (2012), acrescenta que a evolução dos processos de reprodução gráfica acompanham o desenvolvimento da própria humanidade.

Mesmo vivendo na era digital, os materiais gráficos impressos fazem parte do trabalho do designer e da cultura vigente.

 Levando em consideração o enunciado aqui exposto e o material estudado, reflita e disserte sobre a importância da produção gráfica para a área do design fazendo um paralelo da sua importância histórica com a relevância no contexto atual.


💡 5 Respostas

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Carina Castanho

Desde que na antiguidade aprendemos a escrever e expressar nossos sentimentos em forma de desenhos e textos, e Gutenberg nos trouxe a luz de poder ler o que outros artistas escreviam no aconchego do nosso lar (ou onde quisermos) a importância da produção gráfica só aumentou dia a dia, a cada incremento tecnológico incorporado a ela.

E a necessidade, a dependência que temos dela a faz tão importante.

A produção gráfica tem a mesma proporção de importância para o mundo como o ar para nós. E relaciono nesse momento de pensamento ligando a produção apenas gráfica apenas a embalagem, sem pensar em papelarias de empresas, propaganda com cartazes e simples folders que recebemos no farol.

Consegue imaginar um produto de consumo corriqueiro, talvez diário, que seja vendido sem uma embalagem? Te faço refletir desde o leite, iogurte até um pacote de salgadinho, bolacha, farinha. E podemos ir mais longe, fugindo de embalagens e começando a pensar no produto em si, como um perfume, no livro (que compramos por conta da capa), na camiseta estampada que utilizamos aos finais de semana.

Não consigo acreditar e nem imaginar um mundo onde a produção gráfica seja totalmente esquecida ou trocada por uma nova tecnologia totalmente digital, pois ela não consiste apenas em jornais e revistas, catálogos e flyers. A produção gráfica está em tudo que utilizamos como os copos personalizados que ganhamos de nossos entes/amigos queridos, na formica impressa imitando madeira de nossos móveis entre outras tantas coisas que poderia passar umas 72 horas apenas falando sobre produtos que utilizam da produção gráfica.

E em meio a essa pandemia, onde acreditava-se que o meio digital dominaria por conta do isolamento social e do perigo da contaminação, percebemos que não há nada mais humano do fazer coisas manuais e poder “tocar” em coisas reais e não só criar e receber por TV, celular, vídeo game ou tablet, e nos pegamos comprando papéis coloridos, pintando e desenhando com nossos filhos, escrevendo cartinhas com desenhos sentimentais mais que especiais para entregar para quem amamos pelo correio, para que experimentemos, mesmo a distância, o calor do amor naquela obra de arte.

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Julia de Andrade

Conforme o que diz Newark (2009), assim como grande parte das atividades humanas, o design possui ligação direta ao desenvolvimento da sociedade. O autor nos estimula a entender o que leva o design a desenvolver e explica que “como tudo em uma cultura mais ampla, o design é formado por forças que o atraem e o estendem em formas novas” (NEWARK, 2009, p.34).

A primeira dessa força seria a mecânica, ligando o design ao desenvolvimento tecnológico. E não seria apenas grandes tecnologias como as quais temos acesso nos últimos anos, mas desde o principio da sociedade onde se eram criadas tecnologias para adaptar tal como cita Bonsiepe (2011), tecnologias abarcam uma série não só de artefatos, mas também de processos, criados a fim de produzir mercadorias físicas e/ou semióticas com fortes reflexos na nossa vida cotidiana.

Um belo exemplo disso é a tecnologia rudimentar foi a criação da litografia, que faz parte dos processos históricos da produção gráfica. Ao estudar e revisitar a técnica é compreender como os processos nos ajudam a entender a estética e estilo de uma determinada época. Percepção histórica e referências tornam o trabalho de um designer mais rico e abre portas para ressignificados da nossa cultura vigente. Para justificar esse argumento, Newark (2009) diz que as possibilidades tecnológicas e materiais disponíveis aos profissionais de design abrem caminho para a criação de um estilo próprio e pontua que: “meios físicos sugerem forma” (NEWARK, 2009, p.34).

A segunda dessa força que moldou à área do design e que está diretamente ligada com a tecnologia – é o comércio. Justificando essa ideia, Bonsiepe (2011) reforça que o desejo de fomentar a economia seria o principal motivo para agregar valor aos produtos. Um valor que é subjetivo e/ou emocional, além da simples funcionalidade.

A própria evolução do design de embalagens, conforme Newark (2009), é resultado da necessidade em desenvolver técnicas para preservar e condicionar alimentos, tendo como principal motivação, a obtenção de lucro. E mesmo o desenvolvimento dos meios digitais se deu, por interesses mercadológicos em produzir conteúdos e disseminar essas informações com intenção de gerar riqueza.

As forças citadas até agora, a mecânica e o comércio, criaram a uma terceira força, chamada padronização. Esse termo, Conforme Newark (2009), não é visto com bons olhos pela área do design por causa da defesa de uma liberdade criativa (o que eu concordo), entretanto, a padronização propiciou o estabelecimento de muitos dos processos de produção, a massificação dos bens de consumo, o padrão de eficiência e a qualidade na indústria de maneira geral.

Como se pode observar, as três forças citadas aqui serviram como pontapé inicial desenvolvimento da área de produção gráfica, e também para o design como um todo, como reforça Newark (2009), não se pode entender o design como algo separado da evolução cultural.


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Stephanie Machado

O Design é formado por três forças que serviram como o motivo do desenvolvimento da área e para o design como um todo. A primeira delas é a mecânica, que levou o design ao desenvolvimento tecnológico. E não seria apenas grandes tecnologias como as quais temos acesso nos últimos anos, mas desde o princípio da sociedade onde se eram criadas tecnologias a fim de produzir mercadorias com fortes reflexos na nossa vida cotidiana. 

A segunda delas é o comércio, que levou o design a obtenção de lucro. A própria evolução do design de embalagens é resultado da necessidade em desenvolver técnicas para preservar e condicionar alimentos. 

E a terceira, que as duas primeiras forças juntas deram origem é a padronização, que não é bem visto na nossa área por tirar a total liberdade criativa, entretanto, a padronização proporcionou o estabelecimento de muitos dos processos de produção, a massificação dos bens de consumo, o padrão de eficiência e a qualidade na indústria de maneira geral.

Como podemos ver, as três forças citadas aqui serviram como pontapé inicial no desenvolvimento da área de produção gráfica, e também para o design como um todo, como reforça Newark (2009), não se pode entender o design como algo separado da evolução cultural. 



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