O período sensório-motor vai ficando um pouco de lado e o imediatismo começa a dar lugar à função simbólica, que é a necessidade do pequeno se adequar ao meio em que vive.
O pré-operatório é marcado pelo início da linguagem oral, que é quando a criança começa a externar em palavras aquilo que assimilou e acomodou no passado.
É uma fase em que o ego fala mais alto.
Tudo gira em torno do seu umbigo.
Se alguém pergunta qual é o bebê mais lindo do mundo, a resposta certamente será: “eu”.
O animismo também é algo marcante.
Sentimentos pessoais são transmitidos para objetos inanimados e animais.
Você vai ouvir do seu filho: “cadeira boba, machucou o meu dedinho” ou “cachorro mau, latiu forte para mim”.
Até essa faixa etária, as crianças são incapazes de entender que trocar um objeto de lugar ou a sua forma não vai alterá-lo para sempre.
O exemplo clássico disso é o da massinha de modelar.
Duas massas podem ser exatamente iguais, mas se você a achatar um pouco, o pequeno vai jurar de pés juntos que essa é mais leve que aquela outra, que não foi mexida.
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Psicologia da Educação I
•UNINASSAU RECIFE
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