1. Segundo a filosofia ética de Aristóteles, a felicidade é a procura derradeira do ser humano, a ser atingida mediante a atividade da alma de acordo com a virtude (racionalidade). Desta maneira, podemos considerar que a visão aristotélica considera que uma vida virtuosa necessariamente é uma vida racional. Para ele, a virtude seria uma justa medida entre a falta e o excesso dos dons humanos, sendo caracterizada majoritariamente pelo racionalismo.
Para Platão, por outro lado, os fundamentos da ética sequer envolvem as condutas ou relações humanas, mas somente o mundo inteligível, formado pelas ideias, que consistem a realidade platônica. Seria delas que o homem extrai seus modelos e valores. Contudo, Platão é semelhante ao seu aluno Aristóteles em sua defesa do uso da razão para atingir uma vida virtuosa, uma vez que apenas por meio dela poderia-se esperar conhecer a essência da verdade.
2. De acordo com Aristóteles, a felicidade é a procura derradeira do ser humano, mas, embora ele já tenha consigo os elementos que podem proporcioná-la, esta não surge naturalmente. Apenas com o cultivo de bons hábitos e a distinção do bem e do mal o homem pode fazer a escolha consciente de proceder da melhor e mais harmônica maneira, isto é, de forma ética.
3) Em Mênon, um diálogo de Platão a respeito da natureza da virtude e do conhecimento, é exposta a crença platônica, derivada da socrática, que, em realidade não é possível de fato um aprendizado, mas apenas uma recordação de ideias já conhecidas anteriormente pela alma.
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Filosofia, Ética e Cidadania
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