A efedrina é um agonista de receptores alfa e beta adrenérgicos. Além disso, intensifica a liberação de norepinefrina nos neurônios simpáticos, agindo como um simpaticomimético de ação mista. Atua estimulando a frequência cardíaca (por ß1), aumenta a resistência periférica (por α1), gerando, consequentemente o aumento da pressão arterial (seja pelo aumento do DC ou pelo aumento da RVP). Há ainda, pelos receptores α, influência sobre a musculatura lisa da bexiga, aumentando a resistência do fluxo de urina. Pelos receptores ß2 ainda há a promoção da broncodilatação. A efedrina ainda atua como um potente estimulante do SNC.
Quanto a suas indicações clínicas, pode ser utilizada com tratamento alternativo nos ataques de Stoke-Adams, na narcolepsia e nos estados depressivos. Têm sido usada para promover continência urinária, mesmo com eficácia não tão bem estabelecida. Pode ser usada em tratamento da hipotensão decorrente de anestesia espinal.
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Fonte: Goodman and Gilman 12ºed.
A efedrina é um simpaticomimético misto de ação nos receptores α e β adrenérgicos e atua a partir da liberação de NE dos neurônios simpáticos. Isso permite uma elevação da frequência e o débito cardíaco e aumento da pressão arterial, pois agem, principalmente, sobre os receptores α-adrenérgicos, inclusive com aumento na contração de musculatura lisa. Além disso, quando atua nos receptores β adrenérgicos promove broncodilatação. Os efeitos do fármaco podem persistir por várias horas quando administrada por via oral e tem sua meia-vida por volta de 3 a 6 horas.
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