Como argumenta o sociólogo Manuel Castells (2015), a “política de escândalos” protagonizado e potencializado pela mídia, co

m a espetacularização da corrupção, por exemplo, aprofundou a crise de legitimidade do Estado-Nação no mundo, neste exato momento em que ele mais precisa da confiança de seus cidadãos diante das incertezas da globalização.

Com essa afirmação, o autor chama a atenção para o fato de que esse fenômeno:

I-     aumenta a descrença generalizada no direito dos líderes políticos tomarem decisões para a sociedade como um todo.

II-    tornou visível a corrupção, muito embora ela não tenha aumentado, pois o que aumentou foi a publicidade da corrupção e a sua percepção.

III-   essa desconfiança não fica restrita apenas à esfera política e afeta todas as instituições da sociedade e a qualidade da democracia.

IV-    as novas tecnologias e a mídia não contribuíram em nada para a crise da democracia na contemporaneidade, ou seja, o mundo de hoje é o mesmo mundo moderno industrial.