A vontade da Inglaterra de acabar com a escravidão brasileira pode ser dividida em três eixos: A econômica; A humanitária e a do tráfico. A primeira está relacionada com o fato de que o escravo, ao contrário do trabalhador assalariado, não comprava produtos da Grã-Bretanha, o que reduzia o potencial mercado consumidor existente no Brasil. A segunda está relacionada com valores iluministas propagados na ilha britânica que combatiam o comércio de pessoas, ao valorizar ideias liberais. A última está relacionada com os variados problemas que o tráfico de escravos trazia para a coroa inglesa, como o lucro exorbitante que os traficantes adquiriam- e a consequente força que eles tinham junto ao governo brasileiro-, as precariedades desses navios e a resistência que esse grupo tinha de libertar os escravos.
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