Durante o Regime Militar a educação, em sua função máxima de possibilitar o desenvolvimento do raciocínio e, consequentemente, da livre expressão e defesa de ideias, foi cerceada, repreendida. Por meio de leis e atitudes arbitrárias os dirigentes da União, durante esse regime, tentaram massificar o pensamento, o que, de certo modo, alcançou algum êxito. (DAVID et al, 2014, p. 13).
A intenção da ditadura em “educar” politicamente a juventude se revela no decreto-lei baixado pela Junta Militar em 1969, que torna o ensino de Educação Moral e Cívica obrigatório nas escolas em todos os graus e modalidade de ensino. No final do grau médio a denominação muda para Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e no curso superior, para Estudos de Problemas Brasileiros (EPB). Nas propostas curriculares do governo transparece o caráter ideológico e manipulador dessas disciplinas.
(ARANHA 2004, p. 211)
Durante o regime militar, vimos que houve expansão do Ensino Fundamental e maiores taxas de alfabetização em relação aos períodos anteriores, mas com momentos de desaceleração; foi após a redemocratização, nos anos da democracia que o analfabetismo infantil abaixou consideravelmente de nível, com legislação, regulação ...
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