Os filamentos intermediários possuem esse nome devido ao seu diâmetro estar entre os dois outros filamentos protéicos. Com aproximadamente 10 nm de diâmetro, não são tão espessos quanto os microtúbulos nem tão finos quanto os microfilamentos de actina. Sua principal função é permitir que as células resistam a choques mecânicos sem sofrer lesão ou lise (quebra da membrana plasmática celular). Por isso, os filamentos intermediários são o componente mais resistente do citoesqueleto e não sofrem alterações de tamanho e forma. Além disso, está disposto em toda região celular, inclusive dentro do envelope nuclear, como uma rede protéica, semelhante a cordas, que garante maior robustez a célula.Podem ser formados por proteínas diferentes, de acordo com a célula em que ele está desempenhando suas funções. As células epiteliais, por exemplo, possuem filamentos de queratina que vão garantir maior resistência a célula a estriamento e tensões mecânicas. Já nas células musculares, os filamentos são de vimentina.Os filamentos intermediários também ancoram o núcleo celular, além de estarem presentes no axônio dos neurônios chamados de neurofilamentos e nas junções entre células (Desmossomos) que garantem a estabilidade dos tecidos.Filamentos intermediários formam uma estrutura semelhante a cordas, que garante resistência a impactos mecânicos.
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