A assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra um novo dado perceptual, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias. Acomodação é a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado. Equilibração é o processo de autorregulação interna do organismo, que se constitui na busca sucessiva de reequilíbrio, após cada desequilíbrio sofrido.
A acomodação e a assimilação são os conceitos básicos dos fundamentos gerais da conceção piagetiana do desenvolvimento. O conhecimento é um processo e não um acumular de informação, é uma reorganização progressiva e uma construção individual. Uma criança com as suas capacidades precoces começa a conhecer o seu mundo (através dos esquemas iniciais) pelos sentidos. A assimilação e a acomodação são os instrumentos do conhecimento, ou seja, as estruturas da inteligência que permitem a organização progressiva do conhecimento.
Para Piaget, há adaptação enquanto processo quando o organismo se transforma em função do meio e quando esta transformação tem por efeito um acréscimo das trocas entre ambos, favoráveis ao organismo. Para explicar este processo de trocas entre organismo e meio, que no fundo é a adaptação, Piaget utiliza vários conceitos que estão diretamente associados com a biologia, como por exemplo o de invariantes funcionais. Estas invariantes funcionais são os processos responsáveis pelos mecanismos dessas trocas entre organismo e meio, ou melhor, pelo funcionamento e gestão entre organismo e meio.
Com o conceito de equilibração, Piaget demosntrou que a Inteligência deve ser confrontada para evoluir. Conseguir o equilíbrio, atingir uma posição estável após superar dificuldades e sobressaltos. ... A obra de Jean Piaget (1896-1980) defende que esse processo também ocorre com a inteligência.
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