Essa é o ponto de partida para se garantir a efetividade de qualquer ação que vise à segurança no trabalho. Os colaboradores devem estar devidamente instruídos e preparados para agir da maneira adequada, a fim de sempre terem segurança.
Nesse sentido, é bastante relevante estabelecer um cronograma de treinamentos, no qual se demonstre os principais riscos a que os funcionários estão submetidos e quais as formas de atenuá-los.
Outra medida crucial para a segurança no trabalho é analisar, de forma contínua, todos os riscos envolvidos nas atividades. No caso de empresas que lidam com transporte, por exemplo, é preciso levantar informações sobre ocorrência de acidentes e sobre furtos e roubos de veículos.
Convém ainda ficar atento para a necessidade de descanso e o cumprimento das normas de trânsito e de segurança, de modo que os motoristas estejam conscientes das suas responsabilidades e dos riscos envolvidos.
Esse é um dos erros mais comuns cometidos pelas empresas na hora de lidar com riscos. Em muitos casos, problemas menores, de pequena repercussão, acabam tendo suas soluções postergadas.
Tal postura é totalmente prejudicial. O ideal é que, por menor que seja, é preciso que o problema seja solucionado prontamente, até para que ele não se agrave e, de fato, afete a segurança no trabalho.
Para que seja efetiva, a cultura de segurança no trabalho necessita estar constantemente em avaliação. Os funcionários precisam ser analisados de tal forma que sejam identificados pontos de atenção, e as medidas necessárias sejam tomadas.
Por exemplo, é preciso considerar o modo de condução de um motorista, a fim de verificar se a forma como ele dirige é a mais segura e prudente. Vale lembrar que, hoje em dia, com o apoio da tecnologia, esse tipo de avaliação pode ser feita de forma automatizada.
Como mencionado, de nada adianta instruir bem os colaboradores e implementar uma ampla cultura de segurança no trabalho se tudo isso não for alvo de fiscalização contínua.
Então, é preciso também, por exemplo, que gestores e líderes averiguem as atividades constantemente, atestando que os EPIs estão sendo utilizados, que as jornadas de trabalho são respeitadas e, no geral, que as normas internas e externas são colocadas em prática.
Em muitos casos, é preciso uma fiscalização mais ativa, para que a segurança se torne um verdadeiro hábito no dia a dia dos colaboradores.
Por fim, uma cultura de segurança no trabalho deve estar devidamente alinhada com os padrões atuais das empresas. Ou seja, é preciso que a tecnologia esteja presente, otimizando os mais diferentes aspectos da rotina.
Com a sofisticação dos sistemas de gerenciamento e os modernos recursos de automação, além de mais eficiente, o trabalho nas empresas está mais seguro. Como dito, soluções automatizadas são capazes de avaliar o modo de condução de motoristas, constatando possíveis falhas, riscos e abusos, o que ajuda na prevenção de acidentes.
No mesmo sentido, existem sistemas conectados aos veículos que informam as mais diversas variáveis sobre o seu funcionamento, dando um panorama mecânico aos gestores de frotas e reforçando a qualidade da manutenção e ainda a prevenção de riscos.
Portanto, como foi possível perceber, estabelecer uma cultura de segurança no trabalho na sua empresa não exige nenhum esforço sobre-humano. Pelo contrário, ações estratégicas, como as citadas neste artigo, podem garantir a segurança necessária às atividades, evitando riscos e prejuízos.
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