Nesse cenário, a defesa da Educação Especial sob a perspectiva da Educação Inclusiva vem se dando em face de disputas de distintos campos políticos. Nas Diretrizes Nacionais da Educação Inclusiva, inseridas nas políticas educacionais de universalização da Educação Básica, explicitam- -se ideias e interesses (neo)liberais, conforme proposta dos organismos internacionais (FREITAS, 2012; OLIVEIRA, 2011; GARCIA, 2010; PRIETO, 2010, entre outros). Tais diretrizes são sustentadas pela teoria do capital humano2 , nas quais a educação é “[...] um meio para desenvolver o capital humano, para melhorar o desempenho econômico, as capacidades e as escolhas individuais, a im de desfrutar das liberdades de cidadania” (UNESCO, 2005). A ideia do desenvolvimento humano que sustenta essa airmação refere-se à assumida nos estudos do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Essa noção de desenvolvimento humano tem a ver com a construção de capacidades para que os indivíduos exerçam suas escolhas e participem plenamente da vida social em seus diversos níveis. Ou seja, o indivíduo é livre e responsável pelo seu processo de desenvolvimento. Cabe a ele, pelas suas escolhas, a construção da sua condição de vida. E, em razão de o foco ser direcionado às áreas da economia, da saúde e da educação, esta última se constitui na principal ferramenta para a construção dessas capacidades individuais (PNUD, 2010, p.2).
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Educação Especial: Abordagens e Tendências na Área da Deficiência Intelectual
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