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Quais são as etapas glicogenolise?

Bioquímica 1

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Fernando Martins

Em uma primeira etapa a glicose é captada pelos eritrócitos e convertida em lactato pela via glicolítica (o piruvato forma lactato em condições anaeróbias). Então o lactato é captado pelo fígado e passa pelo processo de gliconeogênese para gerar glicose-6-fosfato e então iniciar a glicogênese. A insulina é um hormônio polipeptídico que atua no músculo, no fígado e nas células adiposas, levando ao estímulo da síntese de glicogênio, gordura e proteína e inibindo a degradação destes compostos. Outra função da insulina é estimular a captação de glicose pelas células (exceto as cerebrais e as hepáticas), atuando, junto com o glucagon (que basicamente exerce os efeitos contrários à insulina) na manutenção dos níveis sanguíneos adequados de glicose. A insulina regula também a expressão de cerca de 150 genes, incluindo o estímulo da transcrição de genes que codificam para a produção de enzimas atuantes na via glicolítica (por exemplo, a PFK-1) e a inibição de genes que codificam para enzimas atuantes na via gliconeogênica (por exemplo, a glicose-6-fosfatase). Na doença diabetes melito a insulina não é produzida em quantidades adequadas (diabetes tipo I), ou então a insulina existente não consegue atuar em suas células-alvo (diabetes tipo II). No primeiro caso é necessário o tratamento com insulina durante toda a vida do paciente, além de um controle cuidadoso da quantidade ingerida de glicose. A hiperglicemia em pacientes diabéticos pode levar à glicação de proteínas em médio e longo prazo, podendo afetar os olhos, os rins, os nervos e os vasos sanguíneos, com consequências que podem ser severas, como amputações, cegueira e até mesmo a morte do indivíduo. Por isso, manter-se informado sobre esta doença, realizar os exames e tratamentos disponíveis e controlar os níveis sanguíneos de glicose são fundamentais.
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Fernanda Cardoso

O glicogênio está presente no músculo e no fígado e pode suprir necessidades fisiológicas de glicose quando a alimentação não está disponível. Este processo é realizado por meio da glicogenólise, que envolve a participação de três enzimas: fosforilase do glicogênio, enzima desramificadora do glicogênio e fosfoglicomutase. A primeira enzima é responsável por catalisar a reação na qual um grupo fosfato ataca a ligação glicosídica entre dois resíduos de glicose localizados nas extremidades do glicogênio, resultando na liberação de glicose-1-fosfato. Repare que esta reação (fosforólise) é diferente da hidrólise que quebra o glicogênio ingerido pela dieta. Na fosforólise parte da energia da ligação glicosídica é preservada. Esta reação possui como cofator o piridoxal fosfato.A fosforilase do glicogênio continua atuando até próximo a pontos de ramificação, onde sua ação é interrompida. Entra em ação, então, a enzima desramificadora do glicogênio, que após exercer sua função permite à enzima anterior continuar a produção de glicose-1-fosfato. A fosfoglicomutase é responsável pela conversão da glicose-1-fosfato em glicose-6-fosfato. No músculo a glicose-6-fosfato segue a via glicolítica para fornecer energia para as contrações musculares e no fígado a enzima glicose-6-fosfatase (última enzima da gliconeogênese vista anteriormente) converte a glicose-6-fosfato em glicose para que esta caia na corrente sanguínea e sirva de fonte energética para os tecidos (em especial para o cérebro).
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Leonardo Miranda

Em uma primeira etapa a glicose é captada pelos eritrócitos e convertida em lactato pela via glicolítica (o piruvato forma lactato em condições anaeróbias). Então o lactato é captado pelo fígado e passa pelo processo de gliconeogênese para gerar glicose-6-fosfato e então iniciar a glicogênese. A insulina é um hormônio polipeptídico que atua no músculo, no fígado e nas células adiposas, levando ao estímulo da síntese de glicogênio, gordura e proteína e inibindo a degradação destes compostos. Outra função da insulina é estimular a captação de glicose pelas células (exceto as cerebrais e as hepáticas), atuando, junto com o glucagon (que basicamente exerce os efeitos contrários à insulina) na manutenção dos níveis sanguíneos adequados de glicose. A insulina regula também a expressão de cerca de 150 genes, incluindo o estímulo da transcrição de genes que codificam para a produção de enzimas atuantes na via glicolítica (por exemplo, a PFK-1) e a inibição de genes que codificam para enzimas atuantes na via gliconeogênica (por exemplo, a glicose-6-fosfatase). Na doença diabetes melito a insulina não é produzida em quantidades adequadas (diabetes tipo I), ou então a insulina existente não consegue atuar em suas células-alvo (diabetes tipo II). No primeiro caso é necessário o tratamento com insulina durante toda a vida do paciente, além de um controle cuidadoso da quantidade ingerida de glicose. A hiperglicemia em pacientes diabéticos pode levar à glicação de proteínas em médio e longo prazo, podendo afetar os olhos, os rins, os nervos e os vasos sanguíneos, com consequências que podem ser severas, como amputações, cegueira e até mesmo a morte do indivíduo. Por isso, manter-se informado sobre esta doença, realizar os exames e tratamentos disponíveis e controlar os níveis sanguíneos de glicose são fundamentais.
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