De forma geral, é importante que a empresa compreenda 8 aspectos essenciais para estruturar uma cadeia de suprimentos adequada aos seus objetivos. São eles: produção, fornecedor, estoque, localização, transporte, informação, manutenção e equipe de marketing e vendas.
Estágio 1 – Reagir: O primeiro degrau é marcado pela completa ausência de uma cultura colaborativa, onde cada departamento da empresa toma decisões autônomas, buscando o ganho individual sem consideração do ganho global da empresa. Há constantes conflitos, principalmente, entre as áreas de vendas e operações.
Figura 2 – Características do primeiro estágio de maturidade
Estágio 2 – Antecipar: Para solucionar a questão dos planos divergentes entre as variadas áreas, cria-se um primeiro plano de vendas, usualmente influenciado pelo otimismo do departamento comercial.
Figura 3 – Características do segundo estágio de maturidade
Estágio 3 – Integrar: As incertezas geradas a partir do uso de um plano de vendas construído sem o prévio alinhamento entre as áreas deixam margem para uma discussão dos custos resultantes desta falta de integração. É a partir deste momento que os departamentos começam a trabalhar de forma alinhada, em geral, em processos conhecidos como S&OP (Sales and Operations Planning) ou IBP (Integrated Business Planning).
Figura 4 – Características do terceiro estágio de maturidade
Estágio 4 – Colaborar: É no quarto estágio da cadeia colaborativa que o CPFR aparece. O alinhamento do plano de vendas começa a ser expandido, incluindo parceiros da cadeia. Assim, a colaboração torna-se o diferencial e há maior visibilidade da demanda.
Figura 5 – Características do quarto estágio de maturidade
Estágio 5 – Orquestrar: O último estágio, de difícil alcance para a maior parte das empresas, apresenta integração intensa e automação da tomada de decisão entre os elos da cadeia, dos clientes aos fornecedores, com visibilidade em tempo real.
Figura 6 – Características do quinto estágio de maturidade
O panorama elaborado pelo ILOS em 2015 constatou que as companhias brasileiras obtiveram avanços na integração interna, mas ainda estavam bastante atrasadas na colaboração externa. Em comparação com países como Alemanha e Estados Unidos, o Brasil ainda precisa trabalhar para sair do estágio “Integrar” e partir para o “Colaborar”. Uma pesquisa informal realizada pelo ILOS durante o Fórum Internacional Supply Chain 2019 confirmou este fato, visto que apenas 10% das empresas, representadas pelos executivos presentes, possuem seu processo de demanda nos estágios “Colaborar” e “Orquestrar”.
Figura 7 – Comparação entre a adesão a processos de S&OP e CPFR no Brasil, na Alemanha e nos Estados Unidos.
Fonte: Panorama ILOS – 2015
Conforme descrito pela Gartner, é necessário passar por cada degrau a fim de alcançar altos estágios de integração e sabe-se que não é um processo fácil. É preciso escolher os parceiros certos, evoluir na confiança entre os elos e realizar uma reestruturação organizacional que suporte a integração. Paralelamente, é necessário evoluir na tecnologia utilizada para o compartilhamento de dados.
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Gestão da Cadeia de Suprimentos
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