A proposta educacional Reggio Emilia foi idealizada pelo pedagogo Loris Malaguzzi, na Itália, logo após o término da Segunda Guerra Mundial.
A ideia, de uma forma resumida, é que a criança deve ser a protagonista na construção do seu conhecimento.
A abordagem também foi influenciada por importantes teóricos da psicopedagogia, tais como Jean Piaget, Lev Vygotsky, John Dewey, Maria Montessori, irmãs Agazzi e Bruno Ciari.
Loris Malaguzzi nasceu em fevereiro de 1920 e se formou em pedagogia na Universidade de Urbino (Itália). Já em 1940 começou a ensinar nas escolas primárias em Sologno (cidade próxima a Reggio Emilia).
Somente em 1945 ele se juntaria a um grupo de estudiosos em uma aldeia próxima à Reggio Emilia, onde decidiu construir uma escola para crianças que gerou diversas outras escolas nos subúrbios e bairros pobres com a mesma abordagem.
Ele acreditava que as crianças deveriam aprender automaticamente, por meio de uma relação linear de causa e efeito entre os processos de ensino. Outro grande diferencial é a participação dos pais nas escolas (inclusive, naquela época eles ajudavam a administrá-las).
Portanto, o foco está em cada criança que, com os pais, professores, outras crianças e o ambiente, promovem o conhecimento e o desenvolvimento de suas habilidades.
Veja como é a abordagem Reggio Emilia
A abordagem pedagógica Reggio Emilia parte de um pensamento que os adultos têm uma atividade prioritária: escutar e reconhecer as múltiplas potencialidades de cada criança, que deve ser observada e atendida cada uma na sua individualidade.
As crianças criam um “laboratório de fazer”, no qual utilizam desde linguagens pictóricas, gráficas e de manipulação até o seu corpo (movimento, comunicação, pensamento lógico, natural e científico).
O trabalho é realizado de forma democrática envolvendo pais, alunos e professores. Os educadores atuam empoderando ideias de experimentação, análise, reflexão e expandindo o conhecimento próprio de cada criança.
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