Identifique e contraste os principais argumentos da Escola de Frankfurt e da tradição da
Cultural Theory acerca da “tendência” à homogeneização cultural conferida pelos processos de
globalização
Os processos de globalização são complexos e envolvem diversas perspectivas teóricas. A Escola de Frankfurt e a tradição da Cultural Theory têm abordagens diferentes em relação à homogeneização cultural conferida pelos processos de globalização. A Escola de Frankfurt, representada por teóricos como Theodor Adorno e Max Horkheimer, argumenta que a globalização tende a promover uma cultura de massas padronizada, na qual os produtos culturais são produzidos em larga escala e visam atender aos interesses do mercado. Essa perspectiva enfatiza a perda da diversidade cultural e a alienação do indivíduo em uma sociedade dominada pelo consumo. Por outro lado, a tradição da Cultural Theory, representada por teóricos como Stuart Hall e John Tomlinson, argumenta que os processos de globalização não necessariamente levam à homogeneização cultural. Essa perspectiva destaca a capacidade das culturas locais de resistir e se adaptar às influências globais, criando hibridismos culturais e novas formas de expressão. Para esses teóricos, a globalização pode ser vista como um processo de trocas culturais e enriquecimento mútuo. Em resumo, enquanto a Escola de Frankfurt enfatiza a homogeneização cultural e a perda da diversidade, a tradição da Cultural Theory destaca a resistência cultural e a possibilidade de criação de novas formas de expressão. É importante ressaltar que essas são apenas algumas das perspectivas teóricas existentes sobre o tema e que há outras abordagens que também contribuem para o debate sobre os processos de globalização.
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Direito, Psicologia e Subjetividade
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