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Fenômenos Físicos Aula 2- Forças e movimentos Prof.ª Mischelle Santos mischelle.santos@estacio.br Uma força é toda causa capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou ainda lhe causar deformações. Conceito de Força Uma força é toda causa capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou ainda lhe causar deformações. Conceito de Força Alterar o estado de repouso de um corpo. Uma força é toda causa capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou ainda lhe causar deformações. Conceito de Força Alterar o estado de movimento de um corpo. Uma força é toda causa capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou ainda lhe causar deformações. Conceito de Força Causar deformação nos corpos. Uma força é toda causa capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou ainda lhe causar deformações. Conceito de Força Força de contato Tipos de Forças As Forças de Contato ocorrem quando o agente que exerce a força entra em contacto com o objeto sobre o qual está a exercer a força. A Força exercida por uma grua quando levanta uma carga. A Força exercida pelo ciclista nos pedais da bicicleta. Força a distância Tipos de Forças As Forças à Distância ocorrem quando o agente que exerce a força não entra em contato com o objeto sobre o qual está a exercer a força. A Força Gravitacional exercida pelo Planeta Terra. A Força exercida por um ímã em objetos de Ferro. Força Peso (P) 𝑃 = 𝑚. 𝑔 = 𝑘𝑔 𝑚 𝑠2 = 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛 [𝑁] Onde: m= massa do corpo g= aceleração da gravidade Força Normal (N) É uma força de contato e tem a característica de ser sempre perpendicular à superfície de contato entre os corpos. Veja alguns exemplos: Força e deformações em Molas Quando uma força é aplicada sobre uma mola é possível alongá-la ou comprimi-la. Uma vez retirada essa força, se a mola voltar ao seu comprimento natural, é considerada uma mola elástica. Toda mola possui uma capacidade limite de deformação, ou seja, um limite de elasticidade. Uma deformação x experimentada por uma mola é diretamente proporcional à força aplicada sobre ela. Veja um exemplo: Resultante de Forças Chama-se força resultante à força que por si só substitui todas as forças que atuam num corpo. Corresponde à soma de todas as forças. Exemplo: Intensidade da Força Resultante Quando as forças tem a mesma direção e sentido, a força resultante tem a mesma direção e sentido e a sua intensidade é igual a soma das intensidades das forças que atuam. Forças com a mesma direção e sentido Intensidade da Força Resultante Quando as forças tem a mesma direção e sentidos contrários, a força resultante tem a mesma direção e o sentido da força de maior intensidade e a sua intensidade é igual a diferença das intensidades das forças que atuam. Forças com a mesma direção e sentidos contrários Intensidade da Força Resultante Quando as forças tem direção perpendiculares, é possível calcular a intensidade através do Teorema de Pitágoras, umas vez que a força resultante é a hipotenusa do triangulo retângulo formado. Forças com direções perpendiculares Intensidade da Força Resultante Quando as forças fazem entre si um ângulo diferente de 90°, não se pode utilizar o Teorema de Pitágoras, mas as operações podem ser realizadas através da Regra do Paralelogramo. Forças com direções quaisquer Intensidade da Força Resultante Quando FR=0: Inércia Existe na natureza uma tendência de não se alterar o estado de movimento de uma partícula, isto é, uma partícula em repouso tende naturalmente a permanecer em repouso e uma partícula com velocidade constante tende a manter a sua velocidade constante. Essa tendência natural de tudo permanecer como está é conhecida como inércia. Lei de Newton No caso da Mecânica, essa observação a respeito do comportamento da natureza levou Newton a enunciar a sua famosa Lei da Inércia, que diz: "Qualquer corpo em movimento retilíneo e uniforme (ou em repouso) tende a manter-se em movimento retilíneo e uniforme (ou em repouso)." Esta é a 1ª Lei de Newton. Lei de Newton 1ª Lei de Newton h tt p :/ /e fi si ca .if .u sp .b r/ m ec an ic a/ u n iv er si ta ri o /d in am ic a/ le is _N ew to n / http://efisica.if.usp.br/mecanica/universitario/dinamica/leis_Newton/ Lei de Newton 1ª Lei de Newton h tt p :/ /e fi si ca .if .u sp .b r/ m ec an ic a/ u n iv er si ta ri o /d in am ic a/ le is _N ew to n / http://efisica.if.usp.br/mecanica/universitario/dinamica/leis_Newton/ Lei de Newton 1ª Lei de Newton http://efisica.if.usp.br/mecanica/universitario/dinamica/leis_Newton/ O exemplo mais simples, do ponto de vista da observação da inércia dos corpos, é aquele dos passageiros num ônibus. Quando o veículo é freado, os passageiros tendem a manter-se no seu estado de movimento. http://efisica.if.usp.br/mecanica/universitario/dinamica/leis_Newton/ Lei de Newton 2ª Lei de Newton É lei fundamental da Mecânica. A partir dela e através de métodos matemáticos, podemos fazer previsões (velocidade e posição, por exemplo) sobre o movimento dos corpos. Lei de Newton 2ª Lei de Newton Qualquer alteração da velocidade de uma partícula é atribuída, sempre, a um agente denominado força. Basicamente, o que produz mudanças na velocidade são forças que agem sobre a partícula. Como a variação de velocidade indica a existência de aceleração, é de se esperar que haja uma relação entre a força e a aceleração. De fato, Newton percebeu que existe uma relação muito simples entre força e aceleração, isto é, a força é sempre diretamente proporcional à aceleração que ela provoca: Lei de Newton 2ª Lei de Newton 𝐹 = 𝑚 𝑥 𝑎 Onde: m= massa do corpo a= aceleração do corpo Lei de Newton 2ª Lei de Newton A aceleração de um objeto depende tanto da força resultante exercida sobre ele quanto da sua massa. Observe as imagens abaixo: A aceleração que um corpo adquire é diretamente proporcional à força que atua sobre ele e tem a mesma direção e o mesmo sentido desta força. Lei de Newton 3ª Lei de Newton Ação e Reação Se um corpo A exerce uma força sobre um corpo B (chamada de ação), A também experimenta uma força (chamada de reação) que resulta da interação com B. Newton percebeu não só que isso acontece sempre mas, indo mais longe, especificou as principais características das forças que resultam da interação entre dois corpos. Essa questão foi objeto da sua terceira lei, cujo enunciado é: "Para toda força que surgir num corpo como resultado da interação com um segundo corpo, deve surgir nesse segundo uma outra força, chamada de reação, cuja intensidade e direção são as mesmas da primeira mas cujo sentido é o oposto da primeira." Lei de Newton 3ª Lei de Newton Ação e Reação Energia eTrabalho Energia eTrabalho Energia eTrabalho Energia e Trabalho Energia eTrabalho Energia eTrabalho Energia eTrabalho 𝑊 = 𝐹 𝑑 𝑊 = 10 𝑥 2 = 20 𝐽 Energia eTrabalho Energia eTrabalho Relembrando Esse triângulo está destacado na Fig. 4. Da trigonometria sabemos que: Esse triângulo está destacado na Fig. 4. Da trigonometria sabemos que: Energia eTrabalho Energia eTrabalho Energia eTrabalho 𝑊 = 𝐹 𝑑 cos∅ 𝑊 = 6 𝑥 1 𝑥 cos 60 𝑊 = 6 𝑥 1 𝑥0,5 = 3 𝐽 Energia eTrabalho 𝑊 = 𝐹 𝑑 cos∅ a) ∅=37° W= F. d. cos 37° W= 10 x 1 x 0,798 W= 7,98 J F= 10N d= 1m Energia eTrabalho Energia eTrabalho Energia cinética Energia cinética Energia cinética Energia cinética Energia cinética Energia cinética Exemplo: 1)Energia cinética inicial= 20 J Trabalho= 15 J Qual o valor da energia cinética final? 2) Calcule o trabalho realizado pela partícula sabendo que a energia cinética inicial é de 12 J e a energia cinética final é de 20 J. Resolução 1) 𝐾𝑓 = 𝑊 + 𝐾𝑖 𝐾𝑓 = 15 + 20 = 35 𝐽 2) ∆𝐾 = 𝐾𝑓 − 𝐾𝑖 = 𝑊 ∆𝐾 = 𝐾𝑓 − 𝐾𝑖 = 𝑊 𝑊 = 𝐾𝑓− 𝐾𝑖 𝑊 = 20 − 12 = 8 𝐽 Energia Potencial Energia PotencialGravitacional 𝑈 𝑝 𝑜 𝑡 𝑔 𝑟 𝑎 𝑣 = 𝑚 𝑔 ℎ (Energia Potencial Gravitacional) Energia PotencialGravitacional Energia PotencialGravitacional Exemplo: Uma bola é arremessada verticalmente e atinge altura máxima de 20m do solo. Sabendo que a massa da bola é de 300g, calcule a energia potencial gravitacional máxima. Energia PotencialGravitacional Exemplo: Uma bola é arremessada verticalmente e atinge altura máxima de 20m do solo. Sabendo que a massa da bola é de 300g, calcule a energia potencial gravitacional máxima. Nesse exercício devemos ficar atento a unidade de medida da massa, pois foi dada em gramas sendo que devemos utilizar em quilogramas. Portanto, devemos fazer a conversão de gramas para quilogramas. m=300g –> m = 0,3kg Energia PotencialGravitacional Exemplo: Uma bola é arremessada verticalmente e atinge altura máxima de 20m do solo. Sabendo que a massa da bola é de 300g, calcule a energia potencial gravitacional máxima. Nesse exercício devemos ficar atento a unidade de medida da massa, pois foi dada em gramas sendo que devemos utilizar em quilogramas. Portanto, devemos fazer a conversão de gramas para quilogramas. m=300g –> m = 0,3kg Considerar: g= 9,81 m/s² 𝑈 𝑝 𝑜 𝑡 𝑔 𝑟 𝑎 𝑣 = 𝑚 𝑔 ℎ (Energia Potencial Gravitacional) 𝑈 𝑝 𝑜 𝑡 𝑔 𝑟 𝑎 𝑣 = 0,3𝑥 9,81𝑥 20 𝑈 𝑝 𝑜 𝑡 𝑔 𝑟 𝑎 𝑣 = 58,86 𝐽 Energia PotencialElástica Energia PotencialElástica Energia PotencialElástica (Energia Potencial Elástica)𝑈𝑃𝑜𝑡𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 = 1 2 𝐾 𝑥2 Energia PotencialElástica Exemplo: Calcule a energia potencial elástica de uma mola ao ser comprimida por 5cm. Constante elástica da mola vale 20N/m. Energia PotencialElástica Exemplo: Calcule a energia potencial elástica de uma mola ao ser comprimida por 5cm. Constante elástica da mola vale 20N/m. Assim como no exercício anterior, vamos converter unidades de medida. No caso em questão vamos converter “cm” para “m” dividindo por 100. x=5cm –> x=0,05m Energia PotencialElástica Exemplo: Calcule a energia potencial elástica de uma mola ao ser comprimida por 5cm. Constante elástica da mola vale 20N/m. Assim como no exercício anterior, vamos converter unidades de medida. No caso em questão vamos converter “cm” para “m” dividindo por 100. x=5cm –> x=0,05m (Energia Potencial Elástica) 𝑈𝑃𝑜𝑡𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 = 1 2 𝐾 𝑥2 𝑈𝑃𝑜𝑡𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 = 1 2 20 0,052 = 0,025 𝐽 Energia Mecânica Energia Mecânica Energia Mecânica Exemplo: Uma criança abandona um objeto do alto de um apartamento de um prédio residencial. Ao chegar ao solo a velocidade do objeto era de 72 Km/h. Admitindo o valor da gravidade como 10 m/s2 e desprezando as forças de resistência do ar, determine a altura do lançamento do objeto. Energia Mecânica Exemplo: Uma criança abandona um objeto do alto de um apartamento de um prédio residencial. Ao chegar ao solo a velocidade do objeto era de 72 Km/h. Admitindo o valor da gravidade como 10 m/s2 e desprezando as forças de resistência do ar, determine a altura do lançamento do objeto. A velocidade do objeto ao chegar ao solo não pode ser usada em Km/h mas sim em m/s. Como o objeto foi abandonado, podemos dizer que sua velocidade inicial era nula. Logo, transformando a velocidade e igualando as energias mecânicas inicial e final, temos: 72 Km/h ÷ 3,6 = 20 m/s Energia Mecânica Exemplo: Uma criança abandona um objeto do alto de um apartamento de um prédio residencial. Ao chegar ao solo a velocidade do objeto era de 72 Km/h. Admitindo o valor da gravidade como 10 m/s2 e desprezando as forças de resistência do ar, determine a altura do lançamento do objeto. E mecânica inicial = E mecânica final Máquinas Simples Máquinas Simples Máquinas Simples Máquinas Simples Máquinas Simples Máquinas Simples Máquinas Simples Máquinas Simples Trabalho AV1 - Contemplará os temas abordados na disciplina até a sua realização e será assim composta: - Prova individual com valor total de 7 (sete) pontos- Data: 05/10/21 às 19h Via TEAMS - Atividade acadêmica avaliativas com valor total de 3 (três) pontos. A atividade consiste na análise da apresentação oral, em grupo, das soluções propostas para as situações problema, envolvendo os conceitos de Máquinas simples, trabalho e energia, apresentados na Aula 5. - Devido ao feriado-> Trabalho sobre Máquina Simples deve ser apenas entregue a parte escrita, não sendo necessária a apresentação oral-> Entrega via TEAMS-> Até o dia da AV1- Até 05/10/2021