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24_11_2021 21_15 Microsoft Lens

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Prévia do material em texto

I III Agoraéasua vez III I
2. (UFBA) Na questão a seguir, escreva a soma dos itens corretos.
Istambul .
- *Ancara
Turquia
Malatja
io
raramanrñaru:he
*araman Adana antepe
Mersin •
é,
Tikrit
mar
MarMediterrâneo
ma BagIraque
Basra
O mapa destaca o trecho da Ferrovia Berlim—Bagdá entre Istambul (capital
do Império Turco-Otomano) e Bagdá (cidade importante e próxima a uma
das regiões produtoras de petróleo sob controle otomano).
Desde o fim do século XIX, os alemães planejavam iniciar a
construção de uma estrada de ferro que ligasse a cidade
de Berlim (capital da Alemanha) a Bagdá (atual capital do
Iraque, território pertencente ao Império Turco-Otoma-
no na época). Essa ferrovia começou a ser construída em
1903, sendo finalizada apenas em 1940. A proposta de
construção dessa linha férrea se tornou um dos principais
fatores que opôs alemães e ingleses durante a Primeira
Guerra Mundial (1914-1918). Assinale V para as alternativas
que se referem às razões básicas da oposição entre ale-
mães e ingleses e F para as que não o fazem.
( IC) A estrada de ferro em questão atravessaria uma vasta
região submetida ao Império Turco-Otomano, o que
mostra a aproximação deste com os interesses ale-
mães desde o fim do século XIX. Essa aproximação
preocupava os ingleses, que também demonstravam
interesse nos recursos petrolíferos do Oriente Médio.
( IJ) De certa forma, a soberania dos povos dessa vas-
ta região por onde passaria a estrada de ferro seria
afetada, não somente pelos interesses turco-otoma-
nos, mas também pelos alemães. À Inglaterra não
interessava a influência alemã sobre a região, pois
isso significaria o fortalecimento ainda maior da nação
que se tornava sua maior concorrente, a Alemanha.
(Ç) A efetiva construção dessa estrada de ferro permitiria
aos alemães um acesso muito mais efetivo à grandes
reservas de petróleo. Desse modo, a indústria alemã,
que já se tornara a maior concorrente dos ingleses na
época, se desenvolveria ainda mais.
( I) O financiamento para a construção dessa estrada de
ferro gerou uma forte concorrência entre os bancos
ingleses e alemães. A vitória dos banqueiros ale-
mães provocou um afastamento irremediável entre
os interesses de ambas as nações.
4 IntEr@tivo
Nos anos iniciais do século XX, reinava um clima de
tensão e grande rivalidade na Europa. As ambições
imperialistas associadas ao nacionalismo exaltado fo-
mentavam todo um clima internacional de tensões e
agressividade. Sabia-se que a guerra entre as grandes
potências poderia explodir a qualquer momento.
Cotrim, p. 337, 338.
As informações do texto, associadas aos conhecimentos
sobre a expansão do capitalismo e a Primeira Guerra Mun-
dial, permitem afirmar:
(01) As ambições imperialistas citadas no texto carac-
terizavam a política externa de nações que tinham
alcançado plena industrialização e cuja produção
extrapolava a capacidade de consumo de suas pró-
prias populações.
(02)0 pan-eslavismo, o pangermanismo e o revanchis-
mo francês constituíam-se movimentos nacionalis-
tas responsáveis, entre outros fatores, pela instalação
das tensões e agressividades referidas no texto.
(04) A adoçáo de uma política de alianças, no período an-
terior à Primeira Guerra Mundial, decorreu da neces-
sidade de conter o avanço de interesses capitalistas
norte-americanos no mercado europeu.
(08)0 período histórico a que o texto se refere é tam-
bém denominado de "Paz Armada", por ter registrado
o avanço da produção de armamentos pesados e o
crescimento dos efetivos militares.
(16) O continente africano também foi envolvido pelas
ambições imperialistas, registrando-se o choque de
interesses franceses, ingleses e alemães, na disputa
pela posse de terras desse continente.
(32) As exportações de produtos manufaturados brasi-
leiros foram prejudicadas durante a Primeira Guerra
Mundial, visto terem sido privadas do mercado con-
sumidor, representado pelos países beligerantes.
3. Relacione os efeitos do neocolonialismo europeu, ocor-
rido no século XIX, com as causas gerais da Primeira
Guerra Mundial.
2H4-156
4. Estudiosos especializados na história da Primeira Guerra
Mundial usaram diversos recursos didáticos com o objeti-
vo de facilitar a organização e a compressão dos eventos
ocorridos. Dentre esses recursos está a divisão da guerra
em períodos ou etapas. Após analisar os nomes usados
neste capítulo para cada uma das etapas da guerra,
escreva com suas próprias palavras as razões pelas
quais esses nomes foram adotados.
a) Guerra de movimento (1914)
eorn
b) Guerra de trincheiras (1915-1916)
c) Período crítico (1917)
3. O ESTABELECIMENTO DA PAZ
A guerra ainda estava em curso, quando algumas pro-
postas de paz foram elaboradas e discutidas. Entre elas, a
sugestão do presidente estadunidense Woodrow Wilson
destacou-se por sua característica apaziguadora. Conheci-
da como os Catorze Pontos de Wilson, propunha uma
"paz sem vencedores". Nenhum país envolvido no conflito
arcaria com o peso da culpa sozinho. Dessa forma, todas as
d) Vitória aliada (1918)
5. (ESPM-SP)
Foi um período caracterizado por rápidas investi-
das. Os alemães invadiram a Bélgica, cuja resistência
heroica, notadamente em Liêge, possibilitaria a 
plena
mobilização dos franceses e dos russos. Apesar dos
esforços franceses, 78 divisões germânicas armadas
com artilharia pesada chegaram às vizinhanças 
de
Paris. Graças à extrema habilidade do general Joffre,
os alemães foram obrigados a recuar até o vale do
Rio Marna, onde em setembro foi disputada a Primei-
ra Batalha do Marna, com a participação de 2 milhões
de homens.
Luís César Rodrigues. A Primeira Guerra Mundial.
A Primeira Batalha do Marna tratada no texto deve ser
relacionada com
a) a blitzkrieg, estratégia de guerra alemã que combinava
o rápido avanço de tropas de infantaria com o apoio
aéreo e de blindados.
b) a guerra de trincheiras, cenário que dominou todo o
curso da Primeira Guerra Mundial.
ma guerra de movimento, adotada no início da Primei-
ra Guerra Mundial pelos alemães, estratégia que fazia
parte do chamado Plano Schlieffen.
d) a primeira batalha em que se registrou o emprego do
gás como arma, recurso utilizado pelos alemães. 0
e) o sucesso do plano escolhido pelos alemães para der-
rotar rapidamente a França, pois, com a vitória na Ba-
talha do Marna, os alemães conquistaram Paris.
nações beligerantes teriam a possibilidade de se reorgani-
zar, tornando-se capazes de voltar a consumir, especialmen-
te, produtos estadunidenses.
Dentre os pontos que merecem destaque, encontramos
aqueles que propunham um rearranjo territorial baseado na
origem étnica, histórica e geográfica de povos. Algumas na-
ções que tinham sido anexadas por outras mais poderosas
voltariam à liberdade, e áreas territoriais tomadas, mesmo
antes do conflito, voltariam a pertencer à nação de origem.
21-14-158
O tratado foi assinado na Sala dos Espelhos do Pa-
lácio de Versalhes, local em que, quase 60 anos antes, a
França havia sido humilhada ao ter de ceder a mesma
sala à coroação do imperador Guilherme, da Alemanha
recém-unificada. Nessa mesma ocasião, a França, derro-
tada na Guerra Franco-Prussiana, foi obrigada a ceder o
território da Alsácia e Lorena, o mesmo que retornava a
ela por força do Tratado de Versalhes. Se o revanchismo
francês pode ser considerado um dos fatores dos atritos
que levaram a França a enfrentar a Alemanha na Primeira
Guerra Mundial, o revanchismo alemão certamente con-
correu para opor essas duas potências no segundo gran-
de conflito mundial.
Dentre as propostas dos Catorze Pontos, incorporadas
pelo Tratado de Versalhes, destacou-se a criação da Liga
das Nações — organismo internacional que teria, entre as
6. Quais as causas da rejeição de grande parte dos Catorze
Pontos de Wilson pelos senhores Lloyd George (repre-
sentante da Inglaterra) e Georges Clemenceau (represen-
tante da França) durante a conferência de Paris?
deza —
7. (UPF-RS) Leia alguns dos artigos do Tratado de Versalhes:Art. 45 — [...] a Alemanha cede à França a proprie-
dade absoluta, com direitos exclusivos de exploração,
desimpedidos e livres de todas as dívidas e despesas
de qualquer tipo, as minas de carvão situadas na Ba-
cia do Rio Sarre.
Art. 119 - A Alemanha renuncia em favor do Prin-
cipal Aliado e das Potências Associadas todos os seus
direitos e títulos sobre as possessões de ultramar.
Art. 198 - As Forças Armadas da Alemanha não de-
vem incluir quaisquer forças militares ou navais.
Art. 232 - Os Governos Aliados e Associados exi-
gem, e a Alemanha promete que fará compensações
por todos os danos causados à população civil das
Potências Aliadas e Associadas e à sua propriedade
durante o período de beligerância de cada uma.
MARQUES, Ademar; BERIJTTI, Flávio; FARIA, Ricardo.
História contemporânea através de textos.
Paulo: Contexto, 2008. p. 115-117.
8
suas funçóes, a prioridade de evitar novos 
conflitos arma-
dos. Sua premissa básica deveria ser a diplomacia 
aberta,
em que todas as questões deveriam contar com a 
presença
de vários representantes das nações participantes da 
Liga.
Esse organismo pode ser considerado um precursor 
da
ONU (Organizaçáo das Nações Unidas).
De forma geral, os tratados elaborados após a guer-
ra foram uma imposição dos vencedores sobre os venci-
dos. Longe de promoverem a soluçáo para as questões
da guerra, eles acabaram exacerbando os atritos, crian-
do uma situação que pode ser considerada a maior cau-
sa do segundo conflito mundial. Essas questões, entre
outras, fazem com que alguns historiadores especializa-
dos no estudo dos grandes acontecimentos do século
XX tomem as duas grandes guerras como apenas um
conflito.
A partir da leitura dos artigos transcritos, é correto afir-
mar que o Tratado de Versalhes
a) encerrou a Segunda Guerra Mundial, fazendo com
que a Alemanha perdesse as colónias ultramarinas
para os Países Aliados.
b) extinguiu a Liga das Nações, propondo a criação da
Organização das Nações Unidas (ONU), em 1945, com
o objetivo de preservar a paz mundial.
c) estimulou a competição económica e colonial entre os
países europeus, resultando na Primeira Guerra Mundial.
d) permitiu que as Potências Aliadas dividissem a Ale-
manha, no fim da Segunda Guerra Mundial, em qua-
tro zonas de ocupação: francesa, britânica, americana
e soviética.
impôs duras sanções à Alemanha, no final da Primeira
uerra Mundial, fazendo ressurgir um nacionalismo
exacerbado e reorganizando as forças políticas do país.
8. Erich Maria Remarque (1898-1970) nasceu na Alemanha
e parou de estudar aos dezoito anos, para juntar-se ao
exército alemão na Primeira Guerra Mundial. Foi ferido
três vezes, uma delas gravemente. Após a guerra, não
esqueceu os horrores que viu e viveu. Começou a escre-
ver sobre o assunto. O resultado foi a publicação da obra
Nada de novo no front, em 1929, um dos mais famosos
relatos sobre a tragédia da guerra. O impacto da obra
foi tão grande que os nazistas a proibiram quando che-
garam ao poder, pois tratava-se de uma crítica à guerra
e seus motivos. Remarque mostrou o sofrimento de jo-
vens cuja vida foi devastada, seja pela morte, mutilação
ou angústia psicológica, durante e depois do conflito.
As descrições e os diálogos da obra servem a uma pro-
funda reflexão sobre a necessidade de promover a paz.
O livro, traduzido para 58 idiomas, já vendeu mais de dez
milhões de cópias no mundo. A dedicatória é voltada às
gerações seguintes: "Este livro não pretende ser um libe-
Io nem uma confissão: apenas procura mostrar o que foi
2H4 - 160
a geração de homens que, mesmo tendo escapado
granadas, foi destruída pela guerra."
trecho abaixo ilustra a profundidade da obra de Re-
que posso enfrentá-los sem medo. A vida, que mearrastou por todos esses anos, eu ainda a tenho nasmãos e nos olhos. Se a venci, não sei. Mas, enquantoarque:
Estamos no outono. Dos veteranos, 
já não há mui-
os. Sou o último dos sete 
colegas de turma que vie-
ram para cá.
Todos falam de paz e armistício. 
Todos esperam.
Se for outra decepção, eles 
vão se desmoronar, as
esperanças são muito fortes; é 
impossível destruí-las
sem uma reação brutal. Se não 
houver paz, então
haverá revolução.
Tenho catorze dias de licença porque 
engoli um
pouco de gás. Num pequeno jardim, fico 
sentado o
dia inteiro ao sol. O armistício virá em breve, até 
eu já
acredito agora. Então iremos para casa.
Neste ponto, meus pensamentos param e não vão
mais adiante. O que me atrai e me arrasta são os senti-
mentos. É a ânsia de viver, é a nostalgia da terra natal,
é o sangue, é a embriaguez da salvação. Mas não são
objetivos.
Se tivéssemos voltado em 1916, do nosso sofrimen-
to e da força de nossa experiência, poderíamos ter
desencadeado uma tempestade. Mas, se voltarmos
agora, estaremos cansados, quebrados, deprimidos,
vazios, sem raízes e sem esperança. Não conseguire-
mos mais achar o caminho.
E as pessoas não nos compreenderão, pois, antes
da nossa, cresceu uma geração que, sem dúvida, pas-
sou esses anos aqui junto a nós, mas que já tinha um
lar e uma profissão, e que agora voltará para suas an-
tigas colocações e esquecerá a guerra... e, depois de
nós, crescerá uma geração, semelhante à que fomos
em outros tempos, que nos será estranha e nos dei-
xará de lado. Seremos inúteis até para nós mesmos.
Envelheceremos, alguns se adaptarão, outros simples-
mente resignar-se-ão, e a maioria ficará desorientada;
os anos passarão e, por fim, pereceremos todos.
Mas talvez tudo que penso seja apenas melancolia e
desalento, que desaparecerão quando estiver de novo
sob os choupos e ouvir novamente o murmúrio das
suas folhas. É impossível que já não existam a doçura
que fazia nosso sangue agitar-se, a incerteza, o futuro,
com suas mil faces, a melodia dos sonhos e dos livros,
os sussurros e os pressentimentos das mulheres, tudo
sso não pode ter desaparecido nos bombardeios, no
desespero e nos bordéis. Aqui, as árvores brilham, ale-
Ires e douradas, os frutos das sorveiras têm matizes
vermelhados por entre a folhagem; as estradas cor-
brancas para o horizonte, os boatos de paz fazem
cantinas zumbirem como colmeias.
Levanto-me.
Estou muito tranquilo. Que venham os meses e os
IOS, não conseguirão tirar mais nada de mim, não po-
me tirar mais nada. Estou tão só e sem esperança
existir dentro de mim - queira ou não esta força queem mim reside e que se chama "Eu" -, ela procurará
seu próprio caminho.
REMARQUE, Erich Maria. Nada de novo no front.
Porto Alegre. L&PM, 2004. p. 143, 144.
a) O texto apresenta uma pessoa que, àquela altura da
guerra, não sabia ao certo como seria sua vida quando
retornasse. Em suas palavras, ele e outros jovens não
conseguiriam mais achar o caminho. Para você, que ca-
minho seria esse e qual a dificuldade para encontrá-lo?
b) Mesmo diante dos horrores da guerra, o autor vislum-
bra alguma esperança. Que motivações ele teria para
continuar acreditando na vida?
c) Produza uma carta a um sobrevivente imaginário de
guerra destituído de esperança e motivação para
viver. Pense em alguém que teria visto grandes tra-
gédias no campo de batalha. Que mensagem de es-
perança você transmitiria a ele?
-pgz-
(l}z) Interb€ivo 9
total do Estado e da propriedade privada. Atuavam, também, o Partido Operário
Social-Revolucionário Russo e o Partido Social-Democrata Russo.
Dentre as principais oposições, estavam as duas facções do Partido Social-
-Democrata Russo. A ala majoritária do partido, conhecida como bolchevique
(em russo, "maioria"), defendia os interesses dos camponeses e operários, bem
como dos soldados, pregando mudanças radicais por meio de uma revolução. Já
os mencheviques ("minoria"), geralmente ligados à burguesia liberal russa, tam-
bém propunham mudanças, todavia sem a participação popular e o radicalismo
revolucionário proposto pelos bolcheviques.
De forma geral, todas essas manifestações oposicionistas intensificaram-se após o ano
de 1905, no qual as fragilidades do sistema político-econômico russo ficaram expostas.As
tentativas do czar de minimizar as manifestações de descontentamento e oposição ti-
nham cada vez menos efeito. Bolcheviques e mencheviques organizavam-se e cresciam
continuamente. Líderes importantes surgiram nas oposições. Dois personagens se des-
Os discursos de Lenin influenciaram os
rumos da Revolução.
tacaram nesse momento: Vladimir Ilitch Ulianov, conhecido como Lenin, e Lev Davidovitch Bronstein, conhecido como Trotski.
Em 1905, Lenin já era adepto do marxismo havia pelo menos 17 anos. Defendia mudanças profundas e radicais em toda
a estrutura político-econômica. Perseguido, exilou-se na Inglaterra e na Suíça durante alguns anos. Trotski, também adepto
do marxismo, pregava a revolução armada e radical, contrariando a associação com oposicionistas burgueses, os quais con-
siderava incapazes de promover mudanças sociais significativas.
9. A dinastia dos Romanov governou o Império Russo por
mais de trezentos anos. Caracterizada pelo Absolutismo
monárquico (czarismo), teve representantes que gover-
naram com mão de ferro. Mesmo diante da queda das
principais monarquias absolutas europeias durante o
século XIX, os Romanov permaneceram até a segunda
década do século XX. No entanto, o czarismo russo já
dava claros sinais de desgaste. Em relação aos "sinais de
desgaste", avalie as afirmativas a seguir e dê a soma dos
números correspondentes às consideradas verdadeiras.
(01) A economia russa no início do século XX destacava-se
por sua produção agrícola. Cerca de 80% da popula-
Ção do Império morava na área rural, o que tornava a
Rússia um dos maiores produtores agrícolas do plane-
ta. No entanto, a despeito da importância dos cam-
poneses, somente os trabalhadores urbanos tinham
direitos políticos, interferindo diretamente no poder.
(02)A maioria dos camponeses ainda vivenciava rela-
Ções muito semelhantes às feudais com os grandes
proprietários de terra. Essas circunstâncias os man-
tinham presos à terra e em péssimas condições de
vida. Nesse contexto surgem alguns movimentos
de revolta no campo.
(04) No início do século XX as condições de insatisfação da
população podiam ser verificadas por meio de vários
movimentos sociais. Alguns deles foram de grande
porte, como os que marcaram o ano de 1905. Muitos
outros, porém, de menor alcance, mas não 
menos sig-
nificativos quando tomados em seu conjunto.
2H4- 163
(08) Um dos grandes sinais de desgaste do czarismo foi
a convocação da Duma, uma espécie de parlamento
russo que não era convocado há mais de um século.
Desse modo, o czar Nicolau II pretendia "acalmar os
ânimos" da população, dando a impressão de que
iria ouvir seus representantes.
10. (UFF-RJ) A Revolução Russa, que iniciou o processo de
construção do socialismo na antiga URSS, teve o seu
desfecho, em 1917, marcado por dois momentos. O pri-
meiro, em fevereiro, quando os mencheviques organi-
zaram o governo provisório, e o segundo, em outubro,
quando os bolcheviques assumiram a condução da
revolução e a tornaram vitoriosa. A respeito dos men-
cheviques e bolcheviques, afirma-se:
l. Os mencheviques defendiam a construção do socia-
lismo por meio de alianças com os burgueses liga-
dos ao grande capital.
II. Os bolcheviques consideravam o capitalismo con-
solidado na Rússia e pretendiam a mobilização das
massas em direção ao socialismo, sem quaisquer
alianças com os setores burgueses.
III. Mencheviques e bolcheviques eram denominações
decorrentes da origem geográfica dos revolucioná-
rios: os mencheviques tinham sua origem social nos
núcleos urbanos, e os bolcheviques estavam ligados
a bases rurais.
Com relação a essas afirmativas, conclui-se que
*apenas a I e a II são corretas.
b) apenas a I ea III são corretas.
c) apenas a II e a III são corretas.
d) apenas a II é correta.
e) apenas a III é correta.
11. (Udesc-SC) Leia o documento abaixo.
Um terço do país se encontra submetido a um re-
gime de vigilância especial, isto é, fora da lei. As forças
policiais, sejam visíveis ou secretas, aumentam dia a
dia. Nas prisões e nas colônias penais, além das cente-
nas de milhares de criminosos comuns, há uma enor-
me quantidade de condenados políticos, e agora ali
se encontram até mesmo os operários. [...] As perse-
guições religiosas nunca foram tão frequentes nem
tão cruéis. Em todas as cidades e centros industriais,
agrupam-se tropas enviadas, de armas nas mãos,
contra o povo. [...] Apesar do orçamento do Estado,
que aumenta de maneira desmesurada [..J, essa in-
tensa e terrível atividade do governo acentua de ano
a ano o empobrecimento da população agrícola, isto
é, os cem milhões de homens sobre os quais repousa
a potência da Rússia. Por essa razão, a fome agora é
um fenômeno normal. O descontentamento geral de
todos os grupos sociais e sua hostilidade para com o
governo também são um fenômeno normal.
Carta do escritor Leon Tolstoi ao czar Nicolau II, 16 de janeiro
de 1902. In: SALOMONI, Antonella. Lenin e a Revolução Russa.
2. ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 16, 17.
5. A REVOLUÇÃO RUSSA
Ao compor a Tríplice Entente, o czar buscava o es-
treitamento das relações com as potências capitalistas
ocidentais, com as quais mantinha interesses comuns,
além de impedir o fortalecimento dos povos germâni-
cos. No entanto, a Rússia não tinha a menor condição
de enfrentar um conflito de grandes proporções. Com
a Primeira Guerra, o poder de compra e os salários da
população diminuíram, enquanto a inflação aumentou.
O envolvimento militar tornou insustentável a convivên-
cia do governo czarista com as oposições. Movimentos
de revolta nos campos e nas cidades se multiplicavam,
mas o czar os avaliou como desconexos e contornáveis,
o que logo se mostraria um grande erro.
Nas principais cidades, multiplicavam-se manifes-
taçóes oposicionistas exigindo uma ação eficaz do go-
verno e a saída imediata da guerra. O czar, certo de
que a guarda imperial russa (os cossacos) impediria
qualquer ação mais efetiva das oposições, mostrava-
-se irredutível. Algo, porém, mudaria essa situação.
12 K(P ) Intsr@tivo
Analise as proposições considerando as informações
da carta e o contexto histórico da Rússia, no início 
do
século XX.
l. Leon Tolstoi, em sua carta, está criticando o gover-
no do Czar russo devido às perseguições políticas
e religiosas e por causa da pobreza, na qual viviam
milhões de pessoas na Rússia.
II. Apesar do crescimento industrial e urbano, ocorrido
no fim do século XIX e início do século XX, a maioria
da população russa vivia em condições miseráveis
no campo, uma vez que muitos camponeses não
eram proprietários das terras nas quais trabalhavam.
III. O governo da Rússia, nesse período, era uma monar-
quia absolutista, governado pelo czar. Esse tipo de
governo é caracterizado pela divisão igualitária do
poder entre o monarca e os representantes eleitos
pelo povo.
IV Nas duas primeiras décadas do século XX, na Rús-
sia, ocorreram inúmeras revoltas populares, entre as
quais a que ficou conhecida como Domingo San-
grento, que ocorreu em janeiro de 1905, quando
centenas de pessoas foram mortas, durante uma
manifestação que reivindicava direito à greve, me-
lhores condições de vida e convocação de uma As-
sembleia Constituinte.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas l, II e III são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas l, III e IV são verdadeiras.
omente as afirmativas l, II e IV são verdadeiras.
e Todas as afirmativas são verdadeiras.
No mês de fevereiro de 1917, o exército russo se negou
a reprimir as passeatas e greves que ocorriam na ca-
pital do Império. Com isso, no dia 28 daquele mesmo
mês, o czar abdicou. Consciente de que seu poder
não existia mais, Nicolau II pôs fim à longa dinastia dos
Romanov, marcando assim o ocaso do Absolutismo ou
czarismo russo.
5.1. De fevereiro a outubro de 1917
A abdicação do czar abriu caminho para as forças opo-
sicionistas, especialmente àqueles que representavam os
interesses da burguesia liberal, concentradosna organiza-
Ção menchevique. Do dia 27 de fevereiro até 24 de outubro
de 1917 (data do calendário russo, na época, 13 dias atra-
sado em relação ao ocidental), a Rússia experimentou um
governo de tendências liberais, porém, incapaz de mini-
mizar os problemas da população. Um dos principais erros
dessa fase revolucionária burguesa foi a decisão de manter
a Rússia na Primeira Guerra Mundial. Essa posição custou
caro às forças políticas mencheviques.
2H4 -164
0
0
12. Produza um diálogo imaginário 
entre Trotski e Stalin,
no qual apareçam delineadas 
as principais diferenças
entre os dois líderes bolcheviques.
13. Para Lenin, líder de destaque da Revolução Russa, a Pri-
meira Guerra Mundial foi uma guerra imperialista. Em
1916, ele escreveu o livro Imperialismo: fase superior do
capitalismo, no qual defende que a guerra de 1914 a
1918 foi uma guerra de partilha do mundo, pela divisão
e redistribuição das colônias, das esferas de influência
e do capital financeiro. Segundo Lenin, tratava-se de
uma guerra inevitável por causa da condição imperia-
lista. Aliás, o Imperialismo representava a etapa final do
desenvolvimento capitalista e geraria uma crise que
culminaria no socialismo. De que maneira essa concep-
ção teórica colaborou para o desenvolvimento da histó-
ria russa, em 1917?
2H4 - 167
14. (USF-SP) A Revolução Russa marcou uma nova fase
na história da Rússia. O czarismo entrou em colapso, e,
com isso, a revolução tornou-se iminente.
PEDROSdR610
2015
Analisando a imagem dentro do contexto histórico em
que se desenvolveu a Revolução Russa, é possível con-
cluir que ela faz referência
'às Teses de Abril propostas por Lenin durante 
Kerenski.
o go-
verno menchevique, que era liderado por 
b) ao Domingo Sangrento, por meio do qual a popula-
ção russa saiu às ruas para reivindicar seus direitos.
c) à Revolta do Encouraçado Potemkin, quando os tripu-
lantes saíram às ruas, apoiados pela população, demons-
trando insatisfação contra a situação social vigente.
d) à Guerra Civil após a derrubada do czarismo, na qual os
sovietes reivindicavam melhorias na legislação trabalhista.
e) à Revolução Branca, que ocorreu após a aliança entre
bolcheviques e mencheviques, na tentativa de criti-
car o czarismo.
15. (PUCCamp-SP) Considere a foto e o texto abaixo.
Crianças mobilizadas pelo regime agitam alegre-
mente certificados do governo que deveriam vender
para financiar projetos de desenvolvimento durante
os anos de 1930. Uma das características do stalinis-
mo foi a doutrinação ideológica das crianças desde a
mais tenra idade.
FIGUEIRA, Divalte G. História. São Paulo: Ática, 2003. p. 301.
Durante o período do stalinismo, a que o texto se re-fere, o governo se caracterizou
a) pela abolição do princípio da propriedade privada e
estatização dos meios de produção e pela assinatura
de um tratado de paz com a Alemanha e a saída do
país da Primeira Guerra.
b) pela implantação da Nova Política Económica, que
significou uma mistura de práticas capitalistas e so-
cialistas, e pelo extermínio de empresas industriais
de pequeno porte.
I III De olho no vestibular III I
1. (UERJ)
c) pela organização do proletariado em uma comuni-
dade única vinculada à nação e pela conquista do
movimento operário sindical, defensor de projetos
socialistas.
d) pelo afastamento de cargos públicos de pessoas
que tivessem simpatias por países capitalistas e pela
criminalização de atos contrários ao expansionismo
soviético.
Àpelo esmagamento dos sovietes como órgãos de re-
presentação operária e pela violenta perseguição aos
que esboçavam qualquer oposição ao seu poder.
b) Tendo em vista as tensas relações
OS PLANOS DE GUERRA
Oceano 1
Atlântico 2
Mar do
Norte 17
6
mpér o
Alemão
Ei
16
França Eii
r Espanha 9 13?
Mar Mediterrâneo
11
A Ataque alemão à França (Plano Schlieffen)
B Invasão francesa da Lorena (Plano XVII)
C Força Expedicionária Britânica à França e Bélgica
Di Ataque russo à Prússia Oriental
Dii Investida russa contra Áustria-Hungria
Ei Invasão austro-húngara da Galícia
Eii Ataque austro-húngaro à Sérvia
Dii Império Russo
18 0 500km
Mar Negro
Império Otomano
I- Noruega
2-Suécia
w 3- Dinamarca
4-Holanda
10
6- Grã-Bretanha
7 - Portugal
8- Suíça
9- Itália
11- Albânia
12- Gréaa
13- Sérvia
14- Bulgária
16- Império Austo-Húngaro
17-MarBáltico
18 - Mar Cáspio
19 -Pérsia
entre franceses e alemães desde
a década de 1870, aponte duas
razões para a existência tanto do
Plano XVII (invasão francesa da Lo-
rena) quanto do Plano Schlieffen
(ataque alemão à França).
5 - Bélgica I O - Montenegro 15- Romenn
KENNEDY, Paul. Ascensão e queda das grandes potências. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
Os planos de guerra apresentados no mapa acima demonstram como o sistema
de alianças, constituído pelos países europeus no período denominado "Paz Ar-
mada" (1871-1914), acabou por levar o mundo à Primeira Guerra Mundial. Outro
elemento importante para a compreensão das relações político-diplomáticas nes-
se período é a instrumentalização do nacionalismo por parte dos estados.
a) Estabeleça a relação existente entre o pan-eslavismo e o plano de ataque
austro-húngaro à Sérvia.
2. (UFPR) Atente para o cartaz de
propaganda produzido na União So-
viética nos anos 1930, que diz "Seja
como o grande Lenin foi" (1938). Es-
tabeleça a diferença entre o plano
económico de Lenin para a nascente
União Soviética e o plano económi-
co aplicado por Josef Stalin, ao su-
ceder a Lenin, e responda: por que
Stalin e Lenin são retratados juntos
nas propagandas?
16 Z -m_ ) IntEr@tIvo
2H4-168
3. (UERJ)
A Europa antes... e depois da Primeira Guerra Mundial
sue NORUEGA
ESTOMA
REINO UÁ'ioo bE
GRA.8RETANHAE IRLANDA
"OU\NDA
.n»mco IMPÉRIOAEMAO
LUXEMBURGO
TCHECOSLOVÁQUIA
sulCA IMPERIO sulÇA AUSTRIA HUNGRIA
AUSTRO.HÚNGARO
ITALIA ITALIA
SÉRVIA MARNEGRO
IUGOSLAVIA
ESPANHA
- "RRENO
Adaptado de: Jornal do Século, encarte do Jornal do Brasil, 12 nov. 2000.
A Primeira Guerra Mundial provocou uma reorganização 
político-territorial da
Europa, como se observa nos mapas. Duas ideias orientaram essa reorgani-
zaçáo: a do Estado-nação e, no caso da fronteira russa, a do cordão sanitário.
A partir da análise dos mapas, identifique a mudança ocorrida na organização
política europeia após a Primeira Guerra. Em seguida, indique o motivo que le-
vou ao estabelecimento da política do cordão sanitário naquele momento.
4. (PUC-RS) O período que se estende do final da Guerra Franco-Prussiana (1871)
até a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914) é marcado pela Paz Armada e
pela política das alianças e da diplomacia secreta entre as potências do sistema
internacional. Nesse contexto, a chamada entente cordiale, de 1904, pode ser
vista como parcialmente resultante
a) de uma iniciativa unilateral da diplomacia estadunidense, que buscou acercae
-se da França e da Inglaterra para contrabalançar o avanço japonês na Ásia.
de uma mudança na política externa britânica, que passara a identificar na
Alemanha o maior competidor do país.
c) da continuidade da orientação isolacionista da política internacional francesa,
que buscava aproximar-se da Inglaterra em questões estritamente comerciais.
d) do relativo enfraquecimento da presença militar do Império Alemão na África,
na Ásia e na região balcânica, o que promovia a aproximação anglo-francesa.
e) do abandono da política pan-eslavista da Rússia nos Bá\cás, que levou os Esta-
dos Unidos a incentivarem a açáo conjunta da Inglaterra e da França na região.
2H4-169 17
5. (UFSJ-MG) Observe a imagem.
Disponível em: <www.cheirinhoahistoria.blogspost.com>,
Essa é uma imagem da Primeira Guerra Mundial, que ficou conhecida como
a) Guerra dos Bálcás. c) Guerra das Malvinas.
b) Guerra Fria. BGuerra de Trincheiras.
6. (UFSC)
O campo de batalha é terrível. Há um cheiro de azedo, pesado e pene-
trante de cadáveres. Homens que foram mortos no último outubró estão
meio afundados no pântano e nos campos de nabos em crescimento. As
pernas de um soldado inglês, aindaenvoltas em polainas, irrompem de uma
trincheira, o corpo está empilhado com outros; um soldado apoia o seu rifle
sobre eles. Um pequeno veio de água corre através da trincheira, e todo
mundo usa a água para beber e se lavar; é a única água disponível. Ninguém
se importa com o inglês pálido que apodrece alguns passos adiante.
BINDING, Rudolf Georg. Um fatalista na guerra. In: MARQUES, Ademar. et al.
História contemporânea através de textos. 11. ed. São Paulo: Contexto, 2005. p. 119.
Sobre a Primeira Guerra Mundial e seu contexto, é correto afirmar que
7. (UnB-DF) A respeito da Revoluçáo
Russa de 1917, julgue os seguintes
itens.
(v) Ocorrida em meio à Primeira
Guerra Mundial, estabeleceu uma
ruptura política e social, inician-
do uma radical transformação
da Rússia dos czares.
( V ) Em um primeiro momento, a bur-
guesia russa assumiu o poder; em
seguida, com a ascensão bol-
chevista, a Revolução tornou-se
proletária.
( U ) Nos primeiros anos do novo re-
gime, sob a liderança de Lenin,
foram tomadas medidas de nacio-
nalizaçáo da indústria, de reorgani-
zaçáo da sociedade e de combate
à contrarrevoluçáo.
) Com Stalin, que governou a União
Soviética durante vários anos,
consolidou-se a abertura polí-
tica do regime, pela adoçáo do
pluripartidarismo e de medidas
descentralizadoras.
8. (UEPA) Leia o texto para responder à
questão.
A humanidade sobreviveu. Con-
tudo o grande edifício da civiliza-
çáo desmoronou nas chamas da
guerra Para os que cresceram
em 1914 0 contraste foi tão im-
pressionante que se recusaram a
(01) a Primeira Guerra Mundial tem suas motivações vinculadas às disputas na-
cionalistas e imperialistas articuladas à política de alianças das grandes po-
tências da época.
(02) a entrada da Rússia na guerra, logo após a Revolução Bolchevique de 1917,
foi decisiva para o desfecho favorável aos países vinculados à Tríplice Aliança.
(04) não houve participação brasileira na Primeira Guerra, pois a organização do
país como República, imprescindível para a formação de tropas militares,
ainda era muito recente.
(08) a Revolução Científico-Tecnológica do século XIX influenciou diretamente
o conflito, tanto pelas disputas imperialistas como pelo uso nas batalhas de
recursos como granadas, tanques, aviões e armas químicas.
(16) a gripe espanhola ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial e foi vista
como ameaça para as nações em conflito; porém, com o desenvolvimento
dos antibióticos no início do século XX, a doença foi controlada sem gerar
maiores consequências.
(32.com a ida de um número expressivo de homens aos campos de batalha,
muitas mulheres ficaram responsáveis por tarefas até então consideradas
predominantemente masculinas.
18 Intsr@tivo
ver qualquer continuidade com
o passado. Paz significava "antes
de 1914". depois disso veio algo
que não merecia esse nome. Era
compreensível. Em 1914, não ha-
via grande guerra fazia um século.
HOBSBAWM, Eric.
A era dos extremos: o breve século XX
(1914-1991).2. ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995. p. 30, 31.
Do conjunto de mudanças mundiais
decorrente do conflito mencionado
no texto, destaca-se
a transformação do mapa-múndi,
que incorporou ao desenho da
Europa uma nova geopolítica, fru-
to das deliberações e dos tratados
dos países vencedores.
2H4-170
b) a concepção de fronteira, que se
tornou sinónimo de conflito arma-
do em regiões onde o sentimento
de orgulho étnico e de revanchis-
mo foi superado.
c) o conceito de humanidade, que
passou a associar a ideia corrente
de superioridade racial aos pro-
jetos nacionalistas de regimes
totalitários.
d) a ideia de civilização, que in-
corporou o conceito cristão de
igualdade, pelo qual a paz pres-
supunha a não intervenção nas
nações amigas.
e) a definição de Estado, que aban-
donou as práticas autoritárias de
regimes totalitários rejeitando pos-
síveis comparações com o passa-
do imperialista.
9. (Enem-MEC)
Três décadas — de 1884 a 1914
— separam o século XIX — que ter-
minou com a corrida dos países
europeus para a África e com o
surgimento dos movimentos de
unificação nacional na Europa -
do século XX, que começou com
a Primeira Guerra Mundial. Éo pe-
ríodo do Imperialismo, da quietu-
de estagnante na Europa e dos
acontecimentos empolgantes na
Ásia e na África.
ARENDT, H. As origens do
totalitarismo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012.
O processo histórico citado contribuiu
para a eclosão da Primeira Grande
Guerra na medida em que
a) difundiu as teorias socialistas.
Bacirrou as disputas territoriais.
c) superou as crises económicas.
d) multiplicou os conflitos religiosos.
e) conteve os sentimentos xenófobos.
10. (UECE) O Império Otomano foi um
dos mais longos e duradouros da
história. Em seu apogeu, que ocor-
reu entre os séculos XVI e XVII, sob
o reinado de Solimão, o Magnífico,
era então um império multiétnico,
multicultural e plurilinguístico, que
se estendia dos confins do Sacro
Império Romano, nas periferias de
Viena e da Polônia, ao norte, até o
Iémen e a Eritreia, ao sul; da Argélia,
a oeste, até o Azerbaijão e, a leste,
controlando grande parte dos Bál-
cãs, do Oriente Próximo e do Norte
da África. Constantinopla era a sua
capital e mantinha um rigoroso
controle no Mediterrâneo. Foi o
centro das relações entre o Oci-
dente e o Oriente por quase cinco
séculos. Durante a Primeira Guer-
ra Mundial, aliou-se à Alemanha,
ao Império Austro-Húngaro e ao
Reino da Bulgária e foi duramente
abatido até ser desintegrado por
vontade dos vencedores. Esse im-
pério foi controlado pelos
a) persas.
b) romanos.
turcos.
d) alemães.
11. (UERN)
Eram 3h30 de 26 de agosto de
1914, em Rozelieures, na região
de Lorena, fronteira com a Ale-
manha, quando Joseph Caillat,
soldado do 540 Batalhão de Ar-
tilharia do Exército da França,
escreveu: "Nós marchamos para
frente, os alemães recuaram. Atra-
vessamos o terreno em que com-
batemos ontem, crivado de obuses,
um triste cenário a observar. Há
mortos a cada passo e mal pode-
mos passar por eles sem passar
sobre eles, alguns deitados, ou-
tros de joelhos, outros sentados
e outros que estavam comendo.
Os feridos são muitos e, quando
vemos que estão quase mortos,
nós acabamos o sofrimento a ti-
ros de revólveres." Quando Caillat
escreveu aquela que seria uma
de suas primeiras cartas do front
a seus familiares, a Europa estava
em guerra havia exatos 32 dias -
e acreditava-se que não por mui-
to mais tempo.
Disponível em: <http://infograficos.
. estadao.com.br/public/especiais/
100-anos-primeira-guerra-mundial/>.
O texto citado descreve o triste
cenário da Primeira Grande Guer-
ra. Dentre as consequências da
Primeira Guerra Mundial, iniciada
há 100 anos, além das irreparáveis
perdas humanas e materiais, assi-
nale a alternativa correta.
a) A ascensão da Europa como
continente hegemónico mun-
dial e oficial propagador da po-
lítica imperialista.
b) A profunda modificação do equi-
líbrio europeu, com o desapa-
recimento de impérios como o
Austríaco e o Otomano.
A concretização da unificação
da Itália e da Alemanha, úni-
cas nações europeias que até
então não possuíam soberania
nacional.
d)O estabelecimento da bipola-
ridade entre EUA e URSS, que
marcaria todo o século XX
através do que se denominou
"Guerra Fria".
12. (UECE) O ano de 2014 será mar-
cado pelos 100 anos do início da
Primeira Guerra Mundial, confli-
to que envolveu, inicialmente,
as maiores potências europeias
e trouxe, ao final, mais de 9 mi-
lhões de combatentes mortos e
outros tantos incapacitados e fe-
ridos; ainda hoje é difícil precisar
o número de mortes em virtude
de doenças e da fome que se
espalharam por todos os países
envolvidos no conflito. Sobre esse
conflito armado que pôs fim à Belle
Époque europeia, pode-se afirmar
corretamente que
a) foi desencadeado pela Anschluss,
a anexação da Áustria pela Ale-
manha, em 1938.
b) teve como fator causador a to-
mada do poder na Rússia pelos
olcheviques, em 1917.
se deu como consequência das
disputas imperialistas e da for-
mação de aliançaspolíticas na
Europa, desde o século XIX.
d) resultou da acirrada disputa por
influência política e económica
entre as duas superpotências:
EUA e URSS.
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