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Identificação de Portas de Entrada em Serviços de Urgência

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Upa 
 
Identificação das portas de entradas da 
urgência no pré-hospitalar fixo 
 
Urgência: ocorrência imprevista de agravo à saúde 
com ou sem risco potencial de vida, cujo portador 
necessita de assistência médica imediata. Exemplo: 
fratura de perna. 
Emergência: requisito o risco iminente à vida ou 
sofrimento intenso, que exige um tratamento médico 
imediato. Exemplo: infarto agudo do miocárdio. 
 
–
• Principal componente fixo de urgência pré-
hospitalar 
• São unidades intermediárias entre a atenção 
primária e as emergências hospitalares 
• Classificam-se em três diferentes portes, de acordo 
com a população referenciada, a área física, o 
número de leitos disponíveis, a gestão de pessoas e 
a capacidade de atender. 
 
1. Crescimento da demanda por atendimentos de 
urgência e emergência devido, principalmente, ao 
aumento no número de acidentes e violência urbana. 
2. A superlotação dos prontos-socorros é agravada 
pelo atendimento por ordem de chegada, sem 
estabelecimento de critérios clínicos. 
A política nacional de humanização do MS estabeleceu 
o Acolhimento com classificação de risco, como um 
instrumento de humanização, que visa estabelecer 
mudanças na forma de atendimento aos usuários que 
procuram os serviços de saúde, desde a atenção prmária 
à saúde a serviços de urgência e emergência, sendo 
capaz de acolher o cidadão, garantindo que suas 
necessidades sejam atendidas. 
 
• O acolhimento não é espaço ou um local, mas uma 
postura ética; 
• Não pressupõe hora ou profissional específico para 
fazê-lo; 
• Implica necessariamente o compartilhamento de 
saberes, angústias e invenções; 
• Quem acolhe toma para si a responsabilidade de 
“abrigar e agasalhar” outrem em suas demandas, 
com resolutividade nessária. 
 
Segundo o art 1° da resolução cofen 311/2007, o 
enfermeiro é o único profissional da equipe que pode 
atuar no processo de classificação de risco e priorização 
da assistência à saúde (desde que tenha qualificação). 
É um sistema de triagem que funciona com 5 cores. 
- Vermelho: para emergências, o paciente não pode 
esperar nenhum minuto e tem risco de morte. 
- Laranja: o atendimento é muito urgente, a espera não 
pode ultrapassar 10min. 
- Amarelo: o atendimento é urgente, mas o paciente 
pode aguardar por um período de até 50min. 
- Verde: pouco urgente, pode aguardar por até 120min 
ou ser encaminhado para outros serviços de saúde. 
- Azul: não há urgência, o tempo de espera pode ser de 
até 240min ou será encaminhado a outros serviços de 
saúde. 
 
O enfermeiro leva, em média, 3 minutos para uma 
classificação de risco (20 CR por hora). Porém, a 
capacidade máxima humana é de 80% (16 CR por hora). 
 
No Brasil, é usado o Modelo PH SUS, no qual não 
apresentar a cor laranja por ser muito parecido com o 
vermelho. 
 
O que devemos ter: 
- Manual de classificação de risco (manual do serviço 
adquirido do GBCR) 
- Termômetro (tipânico ou digital infravermelho) 
- Glicosímetro 
- Oxímetro 
- Relógio 
- Esfigmomanômetro e estetoscópio 
- Material para identificação da prioridade clínica do 
usuário (pulseiras, adesivos) 
- Ficha de registro da classificação de risco 
 
Escala de dor 
 
 
Fluxograma - Protocolo de Manchester 
 
ENFERMAGEM EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA NA COMUNIDADE 
(Unidade de pronto atendimento) 
THAYNÁ PESSOA 
UFPE