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Gabarito_Redação_Módulo11_6ano

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— Ei! — surpreendeu-se João. — Estou mais leve.
— Estão vendo? — continuou Peter. — Agora é só pensar 
pensamentos maravilhosos!
Com a purpurina-de-fada, os três já estavam se sentin-
do bem levinhos e seus pés já se soltavam do chão. Cada um 
fechou os olhos bem fechados e forçou-se para pensar pen-
samentos maravilhosos. Coisa fácil para uma criança. Logo, 
seus corpos ficaram ainda mais leves e começaram a elevar-
-se no ar feito plumas.
BANDEIRA, Pedro. Peter Pan: recriação da obra de James Barrie. 2. ed. 
São Paulo: Moderna, 2014.
PARA CONCLUIR
Neste módulo, você aprendeu a identificar os elementos de uma narrativa baseada na imagina-
ção. Viu como essas histórias, que sempre fizeram parte do imaginário do ser humano, despertam 
nosso interesse por nos transportar para mundos mágicos. Nesses universos, a realidade é recriada 
e transformada por meio do estabelecimento de regras próprias que dão coerência à história nar-
rada — verossimilhança interna. Esse tipo de narrativa é ao mesmo tempo ficção (inventada pelo 
autor) e fantasia (apresenta seres irreais). Desse modo, ao adquirir esses conhecimentos, ficou mais 
fácil para você compreendê-las.
Você ainda voltará a ler e conhecer novas histórias fantásticas durante suas aulas de Redação. 
Esse tipo de narrativa é encontrado em vários gêneros textuais que ainda serão estudados, como os 
contos de fadas, as narrativas mitológicas, as fábulas, as lendas, as histórias de aventura, os contos 
e os romances de terror, as histórias de ficção científica, entre outros.
Agora é só se entregar à magia.
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Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
APLICANDO O CONHECIMENTO
1 Leia novamente o texto “Entre leão e unicórnio” e cite 
um acontecimento presente nele que o torna uma nar-
rativa fantástica.
Os alunos podem citar um destes acontecimentos: a presença de um 
leão vigiando o sono da rainha; o quarto do rei ter sido invadido por 
beija-flores e abelhas pelo fato de a rainha ter tido sonhos doces 
e floridos; a presença de um unicórnio azul que levava o rei para 
galopar durante o sono da rainha.
2 O acontecimento citado por você na questão anterior 
comprova que esse texto apresenta verossimilhança 
interna ou externa? Justifique sua resposta.
Os acontecimentos que ajudam a identificar o texto “Entre leão e
unicórnio” como uma narrativa fantástica comprovam que há nele
verossimilhança interna, visto que são fatos que não se alinham às
leis que regem o mundo real, e só fazem sentido dentro do mundo 
criado pela autora Marina Colasanti.
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3 Seres irreais ajudam a compor o enredo de uma narra-
tiva maravilhosa. Como o leão e o unicórnio azul parti-
cipam do enredo desse texto?
O leão era o guardião do sono da rainha e permanecia na porta de 
entrada de seus sonhos, não deixando ninguém sair ou entrar.
O unicórnio era a “montada da imaginação” da rainha, levava seus 
sonhos a lugares aos quais ela não tinha acesso.
4 Uma das características de uma história fantástica é o 
tratamento que os personagens dão a fatos inexplicá-
veis. Para eles, o sobrenatural é visto com normalidade. 
Identifique no texto como isso acontece por meio da 
análise das ações do rei.
O rei não se surpreende com a presença do leão, que guarda o sono 
da rainha, nem com a do unicórnio azul, que o leva para galopar 
durante as noites.
5 A fim de acabar com as noites de aventuras do rei, a 
rainha traça um plano a ser realizado com a ajuda de 
uma de suas damas de companhia. Que plano era esse? 
Ele se concretizou como ela esperava? Justifique sua 
resposta.
Para que o rei deixasse de galopar no unicórnio azul todas as noites, 
era preciso que a dama de companhia da rainha costurasse as patas 
do leão para que ele voltasse a proteger seu sono. Entretanto, o 
plano da rainha não se concretizou como ela esperava, pois a dama 
de companhia adormeceu e, quando acordou e coseu as patas do 
animal, o rei já havia sido levado pelo unicórnio.
 Leia o texto a seguir para responder às questões 6 a 11.
Uirapuru
Os nativos da Floresta Amazônica contam que, no Sul do Brasil, existia uma tribo de índios valen-
tes e que um dos guerreiros era apaixonado pela filha do cacique.
Ele era um rapaz forte e inteligente. E a moça era bonita e delicada. Os dois se conheceram numa 
festa da tribo e logo se apaixonaram.
Mas havia um problema: o cacique já tinha prometido que sua jovem filha se casaria com outro 
guerreiro. Mesmo assim, o casal namorava escondido. E sempre que o cacique saía para caçar ou 
pescar, os dois apaixonados se encontravam.
Certo dia, a indiazinha, incomodada com aquela situação, disse para o seu amado:
— Temos que contar para o meu pai sobre o nosso namoro. Ele não vai nos perdoar se descobrir 
essa traição.
O guerreiro passou dias e dias pensando em como falar com o cacique sobre o seu namoro com a 
linda indiazinha, mas não conseguia descobrir uma maneira.
Então, o cacique acabou descobrindo tudo, por conta própria. E adivinhe: ficou furioso!
— Isso foi uma traição! Guerreiro não trai cacique! E filha de cacique já é prometida para outro 
homem! Vocês vão pagar por isso!
Muito brabo, o cacique invocou Tupã:
— Tupã, peço que o guerreiro que se apaixonou pela minha filha seja transformado em um pássa-
ro e passe o resto da vida voando pelas matas.
A indiazinha, desesperada, gritava:
— Não, pai! Por favor, não! Eu me caso com o guerreiro prometido, mas não faça mal ao meu amado!
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6 Os indígenas também contam seus mitos e suas lendas. 
Explique por que no texto “Uirapuru” o amor do guer-
reiro e da índia era proibido.
O amor entre o guerreiro e a índia era proibido porque ela havia 
sido prometida a outro homem.
7 Ao descobrir o amor proibido, o cacique invocou Tupã. 
O que o pai da índia pediu a seu deus?
Com raiva pela descoberta do namoro escondido de sua filha, 
o cacique pediu a Tupã que transformasse o guerreiro em um 
pássaro que passasse o resto da vida voando pelas matas.
8 O pássaro uirapuru é, segundo o texto, muito respeitado 
pelos indígenas. Explique o porquê.
O pássaro uirapuru é muito respeitado pelos indígenas porque, 
segundo a lenda, ele canta de forma muito bela o seu amor, 
tornando-se assim o símbolo mágico da felicidade.
9 As lendas também podem ser consideradas narrativas 
fantásticas. Que fato extraordinário é apresentado no 
texto?
O fato extraordinário apresentado é a transformação de um indígena 
em um pássaro que canta lindamente o seu amor.
10 Como a lenda do uirapuru, apesar de apresentar ape-
nas verossimilhança interna (e não externa), pode ser 
entendida como uma narrativa coerente em relação 
aos acontecimentos de seu enredo?
O fato sobrenatural dessa lenda (a transformação de um indígena em
um pássaro) pode ser explicado levando-se em consideração ter sido 
realizado por um deus, ser que detém esse poder.
11 Tanto o texto “Entre leão e unicórnio” quanto o texto 
“Uirapuru” apresentam personagens femininas fortes. 
A rainha decidiu dar fim às viagens noturnas do rei, 
arquitetando um plano com sua dama de companhia. 
Cite uma atitude da índia que comprova que ela tam-
bém é uma mulher decidida.
A índia, além de cobrar do amado que contasse a seu pai 
sobre o namoro, salvou a vida do guerreiro ao avisá-lo de que 
o cacique mandara outros guerreiros à sua caça. Ela ordena ao
pássaro que fuja para bem longe.
 Leia o texto abaixo para responder às questões propostas a seguir.
Pinóquio
Assim que chegou em casa, Gepeto pegou as ferramentas e se pôs a fazer seu boneco.
— Que nome lhe darei? — perguntou a si mesmo. — Hum! Vou chamá-lo de Pinóquio. Éum nome 
que lhe trará felicidade. [...]
Quando encontrou um nome para o seu boneco, aí então começou a trabalhar com vontade. E logo 
fez os cabelos, depois a testa, em seguida os olhos.
Terminados os olhos, imaginem o espanto de Gepeto ao notar que se moviam e o olhavam fixamente.
Ao se ver encarado por aqueles dois olhos de pau, Gepeto levou aquilo a mal e disse em tom zangado:
— Diabo de olhos de pau, por que é que me encaram?
Ninguém respondeu.
Depois dos olhos, Gepeto fez o nariz; mas o nariz, assim que estava pronto, começou a 
crescer. E cresceu, cresceu, cresceu até que em poucos minutos se tornou um narigão que 
não tinha mais fim. O pobre homem se cansava de podá-lo; mas quanto mais o encurtava, 
mais comprido se tornava aquele nariz impertinente.
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Quando encontrou um nome para o seu boneco, aí então começou a trabalhar com vontade. E logo 
Terminados os olhos, imaginem o espanto de Gepeto ao notar que se moviam e o olhavam fixamente.
Ao se ver encarado por aqueles dois olhos de pau, Gepeto levou aquilo a mal e disse em tom zangado:
Depois dos olhos, Gepeto fez o nariz; mas o nariz, assim que estava pronto, começou a 
crescer. E cresceu, cresceu, cresceu até que em poucos minutos se tornou um narigão que 
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Ideário Lab/Arquivo da editora
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A boca não estava ainda bem pronta e já começou a rir e a zombar do velho.
— Acabe com essas risadas! — ordenou Gepeto irritado, mas foi o mesmo que ter falado com as paredes. — Acabe com 
essas risadas, já disse! — berrou ele.
A boca parou de rir, mas mostrou-lhe a língua.
Gepeto, para não estragar o serviço, fingiu não dar pela coisa e continuou a trabalhar. Depois da boca, fez o queixo, o pes-
coço, os ombros, o tronco, os braços e as mãos.
Mal terminara o trabalho, Gepeto sentiu sua peruca desgrudar-se da cabeça. Voltou-se e o que viu? Viu sua peruca amarela 
nas mãos do boneco.
— Pinóquio! Dê aqui minha peruca!
Mas, em vez de devolvê-la, Pinóquio a colocou na própria cabeça, ficando quase sufocado dentro dela.
Diante daquele ar zombeteiro e insolente, Gepeto sentiu-se mais triste e desgostoso do que nunca e, voltando-se para 
Pinóquio, disse-lhe:
— Oh, seu moleque! Você ainda nem está bem acabado e já começa a faltar com o respeito a seu pai? Faz mal, meu filho, 
faz muito mal, sabe? — disse e enxugou uma lágrima.
Faltava fazer as pernas e os pés. Quando Gepeto acabou os pés, recebeu um pontapé na ponta do nariz.
— Eu bem que mereço! — disse então para si mesmo. — Devia ter me lembrado disso antes. Agora é tarde.
COLLODI, Carlo. Pinóquio. Tradução de Monteiro Lobato. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004.
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1 Pinóquio é um boneco de madeira que tinha o sonho 
de tornar-se um menino de verdade. O nariz desse 
personagem malcomportado crescia quando contava 
alguma mentira. No trecho “E cresceu, 
cresceu, cresceu até que em poucos mi-
nutos se tornou um narigão que não 
tinha mais fim”, a repetição em 
“cresceu, cresceu, cresceu” pro-
duz um efeito de:
a) enumeração. c) ênfase.
b) duplo sentido. d) exagero.
2 Um recurso usado para convidar os leitores a participar 
da história é o estabelecimento de diálogos com o nar-
rador. Isso ocorre em:
a) “Acabe com essas risadas!”
b) “Terminados os olhos, imaginem o espanto de Gepeto 
ao notar que se moviam e o olhavam fixamente.”
c) “Você ainda nem está bem acabado e já começa a 
faltar com o respeito a seu pai?”
d) “Eu bem que mereço!”
3 No trecho “— Acabe com essas risadas! — ordenou 
Gepeto irritado, mas foi o mesmo que ter falado com 
as paredes”, a expressão destacada significa:
a) não ter com quem falar.
b) conversar com as imagens de um quadro.
c) falar sem ser ouvido.
d) enlouquecer e falar com seres sem vida.
4 A história de Pinóquio é um exemplo de narrativa fan-
tástica. No trecho lido, o primeiro momento em que 
nos deparamos com um fato extraordinário é:
a) “— Que nome lhe darei? — perguntou a si mesmo. 
— Hum! Vou chamá-lo de Pinóquio. É um nome que 
lhe trará felicidade.”
b) “Quando encontrou um nome para o seu boneco, aí 
então começou a trabalhar com vontade. E logo fez 
os cabelos, depois a testa, em seguida os olhos.”
c) “Ao se ver encarado por aqueles dois olhos de pau, 
Gepeto levou aquilo a mal”
d) “Terminados os olhos, imaginem o espanto de Gepeto 
ao notar que se moviam e o olhavam fixamente.”
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 »COLASANTI, Marina. Mais de cem histórias maravilhosas. 
São Paulo: Global, 2015.
Pelo título do livro, já sabemos o que vamos encontrar 
nele. São mais de cem histórias que podem nos 
transportar para mundos mágicos. Para começar a 
aventura, é só abrir na primeira página.
 »PETER PAN. Direção de Joe Wright. Produção: Berlanti. 
Estados Unidos: Warner Bros. Pictures, 2015. 1 DVD.
A história do menino que não queria crescer já foi 
adaptada algumas vezes para o cinema. A versão 
produzida em 2015 destaca-se pelos impressionantes 
efeitos visuais. Vale a pena embarcar nessa aventura rumo 
à Terra do Nunca.
alguma mentira. No trecho “E cresceu, 
cresceu, cresceu até que em poucos mi-
nutos se tornou um narigão que não 
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