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Gabarito8ano_História_Módulo6

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PRATICANDO O APRENDIZADO
1 Quais eram os grupos sociais mais insatisfeitos na época 
do Antigo Regime francês? 
Os grupos sociais que compunham o Terceiro Estado, ou seja, 
burguesia, camponeses e trabalhadores urbanos. 
2 O que a proclamação de uma Assembleia Nacional 
Constituinte representava para a organização política 
da França no século XVIII? 
A Assembleia Nacional Constituinte deveria elaborar uma Constituição 
para a França. Assim, o poder não seria exercido exclusivamente 
pelo monarca ou de acordo com seus interesses. A Constituição 
representaria restrições ao poder político do rei. 
3 O que era a Bastilha e qual o significado simbólico de 
sua queda, em 14 de julho de 1789? 
A Bastilha era uma prisão localizada em Paris, que se tornou símbolo 
da opressão do poder absolutista dos monarcas. Sua queda 
significou simbolicamente a derrubada do absolutismo francês. 
4 O que foi a Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão? 
Foi um documento elaborado com base em ideias iluministas e que 
deveria servir de base para a nova Constituição francesa. Seus 
princípios mais importantes eram: igualdade perante a lei, liberdades 
individuais, direito à propriedade privada e resistência à opressão.
APLICANDO O CONHECIMENTO
Observe a charge, leia o texto e responda às questões 
1 a 3. 
Em 2013, o aumento da passagem de ônibus em 20 
centavos, em São Paulo, foi o estopim para uma série de 
manifestações populares por todo o Brasil. As pessoas 
expressavam sua insatisfação dizendo “Não é só pelos 
vinte centavos”. A charge ironiza e faz referência à fa-
mosa frase atribuída à rainha Maria Antonieta – “Se não 
têm pão, que comam brioches” –, símbolo do descaso 
real em relação às condições precárias da população às 
vésperas da Revolução Francesa. Assim como no Brasil, 
em que o aumento do preço da passagem não era o úni-
co motivo da insatisfação e da revolta contra o governo, 
na França, a falta do pão e a fome não foram os únicos 
motivos para a derrubada do absolutismo francês. 
1 Explique o contexto francês que resultou na crise de 
abastecimento no final do século XVIII. 
O contexto era de condições climáticas desfavoráveis, resultando em 
más colheitas e, consequentemente, em uma crise agrícola. 
2 Comente outros motivos para a crise econômica francesa. 
Gastos excessivos com guerras e com o luxo dos grupos privilegiados 
provocaram a falência do Estado francês. O endividamento, por sua 
vez, resultou em tratados econômicos desvantajosos para a 
economia francesa. A concorrência de produtos estrangeiros, em 
particular ingleses, e as regras mercantilistas dificultaram o 
desenvolvimento manufatureiro e comercial do país, contribuindo 
para a difícil situação econômica que se instalou naquele Estado. 
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3 Relacione o quadro político francês à eclosão da Revo-
lução, em 1789. 
O quadro político era de instabilidade. O poder real, até então 
baseado no direito divino, perdeu legitimidade. A incompetência 
administrativa, o descaso com os menos favorecidos, a corrupção dos 
funcionários do Estado, a repressão e o autoritarismo do absolutismo 
resultaram no descrédito da família real. 
4 De acordo com a charge, responda à questão a seguir.
Gravura de 1789 representando os três Estados na França pré-revolucionária. 
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 Relacione a situação social da França à eclosão do pro-
cesso revolucionário que derrubou o Antigo Regime 
francês. 
A charge faz alusão à situação do Terceiro Estado, sobre o qual 
recaíam impostos abusivos. 
5 Comente a charge a seguir, relacionando-a ao início da 
Revolução Francesa. 
O despertar 
do Terceiro 
Estado. Charge 
de 1789. 
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A Revolução Francesa foi resultado do levante dos diferentes grupos 
do Terceiro Estado contra a opressão do Antigo Regime. A ideia 
presente na charge está associada a episódios como: a formação da 
Assembleia Nacional Constituinte, pelos deputados do Terceiro 
Estado, para pôr fim ao absolutismo monárquico; a mobilização 
popular em Paris que resultou na Queda da Bastilha e na manutenção 
da Assembleia Nacional Constituinte como representante do povo; e 
a grande mobilização camponesa, o Grande Medo. 
6 Explique como os artigos da Declaração dos Direitos do 
Homem e do Cidadão representam uma ruptura com o 
Antigo Regime. 
[...]
Art. 1º Os homens nascem e são livres e iguais em di-
reitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na 
utilidade comum. 
[...]
Art. 10º Ninguém pode ser molestado por suas opi-
niões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua ma-
nifestação não perturbe a ordem pública estabelecida 
pela lei. 
[...]
DECLARAÇÃO dos Direitos do Homem e do Cidadão. Biblioteca Virtual de Direitos 
Humanos. USP. Disponível em: <www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-
anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3% 
B5esat%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html>. 
Acesso em: 2 jul. 2019.
O artigo 1o, ao defender que “Os homens nascem livres e iguais em 
direitos”, faz um contraponto com a sociedade estamental da França 
pré-revolucionária, marcada pela diferenciação social e pelos privilégios. 
O artigo 10o defende o direito de opinião, fazendo um contraponto 
com a ausência desse tipo de liberdade no regime absolutista, em que 
opiniões contrárias ao poder estabelecido poderiam resultar em 
prisões arbitrárias. 
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1 A crise agrícola e, consequentemente, a falta de alimen-
tos, às vésperas da Revolução Francesa de 1789, de-
sencadeou uma crise econômica e social, tendo como 
desdobramentos: 
a) A diminuição dos impostos dos camponeses, como 
prova do esforço do Estado na criação de medidas 
que pudessem minimizar os impactos negativos 
sobre os menos favorecidos. 
b) A renúncia de Luís XVI, diante de sua incapacida-
de de criar medidas eficazes para solucionar os 
problemas. 
c) O aumento do custo de vida, da miséria e da agitação 
popular, no campo e nas cidades. 
d) A criação pelo Estado de uma lei que determinava 
o tabelamento dos preços dos alimentos. 
e) A diminuição da exploração dos camponeses, que, 
em um contexto de fome e miséria, receberam um 
pedaço de terra por parte dos nobres adeptos ao 
Iluminismo. 
2 Em 1789, a França vivia um modo de organização 
da sociedade que foi denominado, posteriormente, 
Antigo Regime. A sociedade era de essência aris-
tocrática, tendo como fundamento o privilégio do 
nascimento e da riqueza proprietária. Porém, essa 
estrutura tradicional encontrava-se minada pelas 
transformações sociais e econômicas que exigiam 
mudanças na estrutura da organização europeia. Em 
relação à situação social da França pré-revolucioná-
ria, assinale a alternativa correta. 
a) A França era estruturada em uma sociedade esta-
mental, dividida em três Estados, sendo o Primeiro 
e o Segundo Estado privilegiados, compostos da no-
breza e da burguesia. 
b) Apesar da divisão da sociedade em estamentos, a 
Igreja, por meio do seu poder e influência, conseguia 
garantir a ausência de conflitos entre os distintos 
grupos sociais. 
c) Os camponeses, que faziam parte do Terceiro Esta-
do, pagavam pesadíssimos impostos para manter o 
Estado e a Igreja. 
DESENVOLVENDO HABILIDADES
d) Apesar de a sociedade ser extremamente desigual 
e hierarquizada, as amplas possibilidades de mobi-
lidade social contribuíram para conter as agitações 
populares. 
e) O único problema da França pré-revolucionária, re-lacionado a todos os outros, era o grande poder que 
a Igreja católica possuía junto ao Estado. 
3 Um grupo social que ganhou importância econômica 
ao longo do século XVIII foi a burguesia. Em relação às 
principais críticas feitas por esse grupo à sociedade fran-
cesa do Antigo Regime, assinale a alternativa correta. 
a) Os burgueses, interessados em lucrar com a obten-
ção de monopólios comerciais, criticam a política 
econômica liberal adotada pelo regime absolutista 
francês. 
b) A burguesia passou a criticar o regime político fran-
cês por ter permitido a participação de lideranças 
camponesas na elaboração da Constituição proposta 
por Luís XVI. 
c) Os burgueses estavam insatisfeitos com as regras 
mercantilistas impostas pelo Estado absolutista e 
que dificultavam o desenvolvimento de suas práticas 
econômicas. 
d) A burguesia criticava a injusta arrecadação tributária, 
desejando pagar a mesma quantidade de impostos 
que o clero pagava. 
e) As críticas burguesas se limitavam à esfera econômi-
ca, pois politicamente a burguesia já havia alcançado 
cargos de importância e prestígio. 
4 Leia o texto a seguir e assinale a resposta correta. 
A estrutura fiscal e administrativa do reino era tre-
mendamente obsoleta, a tentativa de remediar a situa-
ção fracassou. Então a França envolveu-se na guerra de 
independência americana. A vitória contra a Inglaterra 
foi obtida ao custo da bancarrota final, e assim a revolu-
ção americana pôde proclamar-se a causa direta da Re-
volução Francesa.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2008. p. 89.
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das alternativas 
sinalizadas com asterisco.
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Ao ajudar os americanos a derrotar a maior rival da 
França (a Inglaterra), o Estado francês: 
a) saiu da guerra como a principal potência euro-
peia, mesmo tendo arcado com excessivos gastos 
militares.
b) conseguiu retomar o crescimento econômico, pois 
investiu na produção para atender às necessidades 
das pessoas envolvidas no conflito e, com isso, gerou 
uma quantidade elevada de empregos. 
c) caiu em grande contradição, pois, como a Indepen-
dência americana tinha uma forte ideologia iluminis-
ta, o envolvimento do Estado francês naquela guerra 
contribuiu para a perda de sua legitimidade. 
d) conseguiu pagar suas dívidas, pois recebeu emprés-
timos dos norte-americanos como retribuição pela 
ajuda prestada. 
e) não conseguiu apoio para a Convocação dos Estados 
Gerais, inviabilizando as circunstâncias para que a 
Revolução pudesse triunfar. 
5 Os artigos a seguir foram extraídos da Declaração dos 
Direitos do Homem e do Cidadão, elaborada no con-
texto revolucionário francês, em 1789. De acordo com 
a leitura dos artigos e de seus conhecimentos, assinale 
a alternativa correta a respeito desta declaração. 
[...]
Art. 2º A finalidade de toda associação política é a 
conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do 
homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a 
segurança e a resistência à opressão. 
Art. 3º O princípio de toda a soberania reside, essencial-
mente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo 
pode exercer autoridade que dela não emane expressamente. 
[...]
Art. 11º A livre comunicação das ideias e das opiniões 
é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo cida-
dão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, 
respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos 
termos previstos na lei. [...]
DECLARAÇÃO dos Direitos do Homem e do Cidadão. Biblioteca Virtual de 
Direitos Humanos. USP. Disponível em: <www.direitoshumanos.usp.br/index.php/
Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-
Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-
cidadao-1789.html>. Acesso em: 2 jul. 2019.
a) Ao estar em sintonia com as ideias da filosofia ilu-
minista, deveria servir de base para a elaboração da 
Constituição francesa. 
b) Deu continuidade às ideias de liberdade e igualdade, 
surgidas na Idade Média e retomadas pela filosofia 
iluminista. 
c) Estabeleceu que o direito à propriedade não deveria 
interferir na proposta de igualdade social entre os 
indivíduos. 
d) Determinou como condição para o exercício do po-
der absoluto do monarca a garantia da livre comu-
nicação das ideias e das opiniões dos indivíduos. 
e) Apesar de defender tipos diferentes de liberdade, 
não garantia a liberdade de imprensa, pois poderia 
estimular a difusão de ideias contrárias ao Iluminismo. 
6 Com base no texto a seguir, que trata da Declaração dos 
Direitos do Homem e do Cidadão, elaborada pela alta 
burguesia revolucionária francesa, e em seus conheci-
mentos sobre o tema, assinale a alternativa relacionada 
à afirmação do autor: 
Este documento é um manifesto contra a sociedade 
hierárquica de privilégios nobres, mas não um manifesto 
a favor de uma sociedade democrática e igualitária.
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções. Rio de Janeiro: 
Companhia das Letras, 2008. p. 91.
a) A Revolução Francesa foi conduzida, exclusivamen-
te, pela burguesia, que, no poder, agiu apenas de 
acordo com seus interesses. 
b) Apesar das propostas de distribuição de riquezas e 
justiça social, a burguesia não conseguiu implemen-
tá-las por conta da reação dos grupos privilegiados. 
c) As principais críticas da burguesia em relação à mo-
narquia absolutista diziam respeito à sociedade hie-
rarquizada, pois a burguesia não possuía um projeto 
político definido e visava sua ascensão ao poder. 
d) Apesar da elaboração da Declaração dos Direitos 
do Homem e do Cidadão pela burguesia, seu afas-
tamento em relação ao poder político inviabilizou 
que as demandas sociais do documento fossem 
garantidas. 
e) O estabelecimento da igualdade perante a lei não 
significava interferir na desigualdade de riquezas, 
o que ficou evidente com a defesa da propriedade 
privada.
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