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Prévia do material em texto

MARIA DA SILVA LIMA
	Curso
	309.060002 - MET.PRAT.ENS.PORT.ANOS INICIAIS E F - 309306A07 - (PRESENCIAIS_FMU) - 202110.FMU-91594.06
	Teste
	Atividade Avaliativa - A2
	Iniciado
	15/06/21 18:33
	Enviado
	15/06/21 21:45
	Status
	Completada
	Comentários
	Muito bom!!
	Resultado da tentativa
	9 em 9 pontos  
	Tempo decorrido
	3 horas, 12 minutos
	Instruções
	Garanta um ambiente tranquilo para fazer a sua prova;
Confira seus dados de acesso e a quantidade das questões previstas. Em caso de qualquer divergência, comunique ao docente para que tome as providências cabíveis;
Todo o teste deve ser realizado na plataforma;
Esta atividade avaliativa é composta por seis questões de múltipla-escolha e duas questões dissertativas; seu valor é de 9 (nove) pontos;
Nas questões dissertativas, formule respostas completas: retome o enunciado, cite a fala de autores estudados para fortalecer seus argumentos, exemplifique sua resposta e deixe claro qual é seu posicionamento;
Ainda nas questões dissertativas, preste atenção à formatação do seu texto: organize-o de modo coerente e coeso, reveja a pontuação e escreva de modo claro;
Leia as questões com atenção e revise a sua avaliação antes de enviá-la.
 
Ótima atividade!
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas corretas
· Pergunta 1
3 em 3 pontos
	
	
	
	Neste semestre, conhecemos algumas estratégias de ensino que contribuirão para o ensino de Língua Portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Escolha uma dessas estratégias, descreva brevemente como ela funciona e explique por que essa prática será relevante na sua atuação em sala de aula.
 
Opção 01 – O Hospital de Palavras;
Opção 02 – A dinâmica “Escrever errado de propósito”;
Opção 03 – Criar regras de forma coletiva;
Opção 04 – Revisão individual ou coletiva de textos escritos.
	
	
	
	
		Resposta Correta:
	 
Espera-se que o aluno reconheça a relevância de pelo menos uma das dinâmicas trabalhadas ao longo do semestre:
1.    Hospital de palavras: MORAIS (2005) sugere que se crie um cartaz, na sala de aula, com as palavras que foram escritas de forma equivocada pelos alunos. A cada aula, ou a cada semana, busca-se formular, juntos aos alunos, regras que auxiliassem a compreensão da escrita correta. Esse processo demanda reflexão e provocações por parte do professor, que deve construir a regra a partir da fala dos alunos, para que seja de fácil acesso. Não se trata de decorar as regras, mas sim compreendê-las.
2.    Dinâmica: “Escrever errado de propósito”: nesse caso, o professor estimula para que os alunos escrevam de forma equivocada de propósito, para que expliquem, com as suas palavras, o que erraram e porquê. Veja que, nesse caso, a noção de “erro” não carrega preconceitos e é tratada com naturalidade pelos alunos e pelo professor.
3.    Criar regras de forma coletiva: por meio do diálogo com os pares, trata-se de formular as regras de forma coletiva, cuidando para que as dúvidas se esclareçam e para que se pense, junto, em como resolver a questão. Resolve-se uma dificuldade por vez a partir das provocações do professor.
4.    Revisão individual e coletiva de textos: nesse caso, os alunos são convidados a pensar em sua escrita de forma prática, ou seja, analisando suas hipóteses. Assim, trocam ideias sobre vocabulário, grafia, pertinência, coesão e coerência, o que promove maiores reflexões sobre a língua e, ainda, estimula o trabalho em grupo.
 
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Outros pontos bastante relevantes que estudamos neste semestre foram pontuação e acentuação. Parte da aprendizagem em análise linguística, elas contribuem para que o aluno escreva cada vez melhor, por meio de diferentes gêneros textuais. Sobre a pontuação e a acentuação, selecione a resposta correta:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
a. Enquanto a pontuação segue regras e pode ser trabalhada por meio da reflexão, a acentuação precisa ser memorizada, visto que não há razões para que algumas palavras tenham acento e outras não. Apesar de ser possível refletir sobre tonicidade, acentuar as palavras ocorre de forma irregular.
	
	b. 
b. Pontuação e acentuação são aspectos notacionais irregulares em Língua Portuguesa. Dessa forma, a melhor maneira de trabalha-los é por meio do uso do dicionário. Assim, as crianças conseguem identificar divisão silábica e tonicidade das palavras, início do trabalho com tais irregularidades.
	
	c. 
c. Enquanto a acentuação segue regras e pode ser trabalhada por meio de reflexões sobre a língua, a pontuação precisa ser decorada, visto que não há porquês claros relacionados ao uso de ponto final, vírgula ou ponto de interrogação, por exemplo.
	
	d. 
d. Tanto a pontuação como a acentuação podem ser trabalhadas por meio de reflexões, já que seguem regras da língua. Dessa forma, é possível questionar os alunos sobre por que, como e de que maneira ambas aparecem nos textos, criando, de forma coletiva, uma consciência sobre seu uso.
	
	e. 
e. Em Língua Portuguesa, a acentuação e a pontuação são temas trabalhados apenas a partir do Ensino Fundamental II. Dessa forma, professores especializados, formados em Letras, podem preparar atividades de fixação adequadas à memorização dessas regularidades.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Ao longo de nossas aulas, temos estudado que, desde a década de 80, no Brasil, o ensino de Língua Portuguesa vem passando por mudanças: surgem, ainda hoje, novos métodos de ensino, baseados, normalmente, em estudos de Linguística Textual, Linguística da Enunciação, Sociolinguística, Alfabetização, Letramento, etc. Apesar das críticas feitas, há anos, ao ensino tradicional, ele não está totalmente superado; a intenção de documentos como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), porém, é incorporar, ao ensino da língua, uma aprendizagem significativa.
Como afirma o documento supracitado, é objetivo do ensino de Língua Portuguesa:
Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. (BRASIL, 2018, p. 65)
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. 
Pensando nisso, leia as proposições abaixo:
III. I. Dolz e Schneuwly (2004), assim como outros teóricos que tratam de texto/discurso, acreditam que é por meio da leitura de diferentes gêneros textuais que o ensino da Língua Portuguesa deve ser planejado; por isso, sugerem o trabalho da língua pautado em sequências didáticas.
III. II. A sistematização de atividades de linguagem é necessária no contexto escolar. Por isso, deve-se oportunizar, às crianças, atividades de memorização que possam ajuda-las a decorar palavras, frases e estratégias de leitura e escrita. Dessa forma, o ato de ler e escrever se torna, aos poucos, proficiente.
III. III. Apesar de todo o esforço em transformar a aprendizagem em Língua Portuguesa, ainda hoje livros e materiais didáticos costumam partir de atividades descontextualizadas. Por isso, o professor deve ter a consciência de que esses materiais não são um manual a ser seguido o tempo todo, mas sim podem servir de orientação para suas práticas.
III. IV. Entende-se, hoje, que cada criança é única, e tem direito de aprender de forma significativa, não só por meio de atividades de fixação, mas também através de reflexões, atividades lúdicas, trabalhos em grupo, entre outros.
Estão corretas as proposições:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
c. I, II e IV.
	
	b. 
c. I, II e III.
	
	c. 
c. II e III.
	
	d. 
c. I e IV.
	
	e. 
c. I, III e IV.
	
	
	
1. Pergunta 4
3 em 3 pontos
	
	
	
	Para responder à questão, leia o texto abaixo:
O que ensinar em Língua Portuguesa
 
Beatriz Santomauro
 
Nos anos 1980, Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, autoras do livro Psicogênese da Língua Escrita, apresentaram resultados de suas pesquisas sobre a alfabetização, mostrando que o aluno constrói hipótesessobre a escrita e também aprende ao reorganizar os dados que têm em sua mente. Em seguida, as pesquisas de didática da leitura e escrita produziram conhecimentos sobre o ensino e a aprendizagem desses conteúdos.
Hoje, a tendência propõe que certas atividades sejam feitas diariamente com os alunos de todos os anos para desenvolver habilidades leitoras e escritoras. Entre elas, estão a leitura e escrita feita pelos próprios estudantes e pelo professor para a turma (enquanto eles não compreendem o sistema de escrita), as práticas de comunicação oral para aprender os gêneros do discurso e as atividades de análise e reflexão sobre a língua.
Dessa forma, pode-se notar que a partir dos anos 1980, o ensino não é mais visto como uma sucessão de etapas, e sim um processo contínuo. "O aluno precisa entrar em contato com dificuldades progressivas do conteúdo. Desse modo, desenvolve competências e habilidades diferentes ao longo dos anos", diz Maria Teresa Tedesco, professora do Colégio de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
As situações didáticas essenciais para o Ensino Fundamental passaram a ser: ler e ouvir a leitura do docente, escrever, produzir textos oralmente para um educador escriba (quando o aluno ainda não compreende o sistema) e fazer atividades para desenvolver a linguagem oral, além de enfrentar situações de análise e reflexão sobre a língua e a sistematização de suas características e normas.
.
SANTOMAURO, Beatriz. O que ensinar em Língua Portuguesa. Nova escola: 2009. Texto completo disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/303/o-que-ensinar-em-lingua-portuguesa. Acesso em: 27 de maio de 2021.
 
Pensando nisso, escreva um pequeno texto sobre o tema: 
Como proporcionar uma aprendizagem significativa em Língua Portuguesa?
                                 
Em sua resposta, você poderá mencionar as práticas de linguagem, o uso de sequências didáticas, dicas de práticas lúdicas (jogos, brincadeiras e dinâmicas trabalhadas ao longo do semestre), dentre outras estratégias que julgue pertinentes. Justifique sua resposta.
	
	
	
	
		Resposta Correta:
	 
Espera-se que o aluno tenha compreendido que a aprendizagem significativa, em Língua Portuguesa, está diretamente relacionada ao desenvolvimento de sequências didáticas que priorizem o seguinte planejamento:
4. A leitura de textos – Gêneros textuais;
4. Conhecimentos prévios (Intuição linguística);
4. Análise Linguística (reflexões sobre a língua);
4. Exercícios de fixação.
Para oportunizar cada vez mais essa aprendizagem, o professor deve incluir, em suas aulas, escritas coletivas de textos, bem como jogos, brincadeiras e práticas lúdicas de aprendizagem. O aluno deve compreender que a língua é um instrumento de poder, e conhecer suas variações lhe confere um lugar de fala ainda maior. Sequências Didáticas orientam essa aprendizagem, pois preveem autoavaliações constantes do professor em relação à sua própria didática:
Deveria ter ficado claro nas entrelinhas que as sugestões se resumem a uma única grande ideia: fazer com que o ensino do português deixe de ser visto tomo a transmissão de conteúdos prontos, e passe a ser uma tarefa de construção de conhecimentos por parte dos alunos, uma tarefa em que o professor deixa de ser a única fonte autorizada de informações, motivações e sanções. O ensino deveria subordinar-se à aprendizagem. (POSSENTI, 1996, p. 96)
	
	
	
1. Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Uma estratégia defendida por Artur Morais (2005) se refere à realização de Mapeamentos Ortográficos ao longo do ano letivo. Para ele, ao mapear os erros de sua turma, é possível, ao professor, identificar dificuldades individuais e coletivas, bem como esclarecer quais são as urgências de sua turma – O que eles já sabem? O que eles ainda não sabem? Qual conteúdo exigirá mais tempo de aula? Pensando nisso, observe a seguinte situação:
            Fabiana é professora de uma turma de 4º ano. Depois de realizar a contação da história “A Pequena Sereia”, de Hans Christian Andersen, ela pediu para que seus alunos escrevessem a narrativa de acordo com o que lembrassem. Posteriormente, corrigiu essas atividades, não para atribuir nota, mas sim para ter um diagnóstico de sua turma. Vejam o que ela encontrou:
.
Sobre o mapeamento ortográfico da turma de Fabiana, selecione a resposta correta:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
e. A partir desse mapeamento, Fabiana já poderá ter mais clareza sobre quais são as dificuldades de seus alunos. Nesse sentido, ela saberá, desde o início do ano letivo, quais são os melhores alunos, e, também, terá certeza de quais alunos são os mais fracos. Assim, evitará desgastes desnecessários e já saberá o que esperar de cada um, construindo avaliações que estejam de acordo com esse público.
	
	b. 
e. Para Fabiana, realizar esse mapeamento não foi uma ideia de grande relevância, pois seus alunos têm dificuldades em todos os temas. Logo, ela pode abandonar essa estratégia, já que precisará ensinar todos os conteúdos com o mesmo grau de preocupação ao longo do ano letivo.
	
	c. 
e. Apesar de haver muitas ocorrências para o uso de AM/ÃO em verbos, Fabiana não precisará se preocupar com esses equívocos, pois este é um tema trabalhado apenas no Ensino Fundamental II. Seu foco deverá ser, portanto, os Verbos no Infinitivo.
	
	d. 
e. Embora o número de equívocos para o uso do Verbo no Infinitivo seja expressivo, Fabiana deverá atentar para o fato de que quatro dessas ocorrências se referem a um único aluno: Eduardo. Para tanto, ela deverá conversar com o discente, compreender melhor a natureza dessas confusões e auxiliá-lo nesse processo por meio de duplas produtivas, jogos, brincadeiras, atividades extras, etc.
	
	e. 
e. Pode-se notar que a turma de Fabiana precisará de maiores intervenções no que se refere ao uso de S/SS, uma vez que foi a regularidade com maior número de ocorrências.
	
	
	
1. Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Ao estudar gramática, baseamo-nos principalmente em um livro de Sírio Possenti, chamado “Por que (não) ensinar gramática na escola”. Nesta obra, o autor defende que:
(...) crianças com alguns anos de idade utilizam o tempo todo formas que sequer imaginamos, mas que veríamos claramente que conhecem, se examinássemos sua fala com cuidado. Perguntam, afirmam, exclamam, negam, produzem períodos complexos e consideram significativamente o contexto sempre que lhes parecer relevante ou tiverem oportunidade. Como aprenderam? Ouvindo, dizendo e sendo corrigidas quando utilizam formas que os adultos não aceitam. Sendo corrigidas: isto é importante. No processo de aquisição fora da escola existe correção. Mas não existe reprovação, humilhação, castigo, exercícios de fixação e de recuperação etc. (POSSENTI, 1996, p.47).
 
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, ALB. Mercado de Letras, 1996, 96 p., Coleção Leituras do Brasil.
 
 
Pensando nisso, leia as proposições abaixo:
 
PROPOSIÇÃO I
 
Aprender a língua por meio de práticas significativas é um passo importante para escrever e ler de forma adequada. Para isso, a criança deve ser convidada a pensar sobre suas hipóteses.
 
PROPOSIÇÃO II
 
Nota-se que a prática de corrigir textos, sejam orais ou escritos, é relevante, mas nem por isso deve causar preocupações aos alunos. Ou seja, deve ser um processo natural, em que a palavra “erro” não ganha tom pejorativo.
 
Sobre as proposições, selecione a resposta correta:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
f. A proposição 01 e a proposição 02 são, ambas, falsas, visto que a visão de Sírio Possenti não se adequa à concepção de língua presente em documentos oficiais como a BNCC. Apesar de ser uma boa teoria, não se aplica na prática.
	
	b. 
f. Ambas a proposições são verdadeiras, visto que entendem a linguagem como um instrumento comunicativo de prestígio. Dessa forma, é na escola que a criança aprenderá a seguir as normas ortográficas e gramaticais, desenvolvendo, assim, uma língua culta e, portanto, superior às outras variantes.
	
	c. 
f. Ambas as proposições sãofalsas, visto que a concepção de linguagem dos documentos oficiais difere da apresentada por Sírio Possenti: não se trata de uma língua a ser aprendida, mas sim ensinada a partir de suas regularidades e irregularidades.
	
	d. 
f. Ambas as proposições são verdadeiras, visto que compreendem a linguagem como um instrumento capaz de se adequar a diferentes situações comunicativas. Assim, ao chegar à escola, a criança será convidada a refletir sobre suas hipóteses e identificar inadequações de forma reflexiva e natural.
	
	e. 
f. A proposição 01 é verdadeira, porém a proposição 02 é falsa, visto que normalmente os professores não têm tempo de realizar as correções juntos aos alunos. Por conta disso, essa revisão se torna uma possibilidade, mas não algo relevante.
	
	
	
1. Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Outro tema bastante discutido em nossas aulas refere-se ao ensino de ortografia em sala de aula. Como vimos, Artur Morais (2005) defende que essa aprendizagem pode e deve ser significativa, visto que nosso aluno é extremamente capaz de refletir sobre a sua própria escrita:
 (...) a ortografia é uma convenção, uma invenção histórica necessária para suprir limitações da notação alfabética e que constitui em si um objeto de conhecimento, o que, em nossa concepção, exige que seja ensinada de modo sistemático na escola, mas também por reflexões. Para desenvolver um ensino de tipo reflexivo, julgamos necessário que o professor saiba identificar as regularidades e os casos irregulares de nossa norma, de modo a poder planejar atividades e sequências didáticas diferentes: mais adequadas à compreensão e descoberta de regras ou mais adequadas à memorização. Em ambos os casos, porém, parece-nos essencial que o aprendiz seja ajudado a tomar consciência das peculiaridades do objeto que está aprendendo. Isto é, que ele seja levado a dar-se conta tanto da existência das regularidades como da ausência delas (MORAIS, 2005, p. 27).
 
MORAIS, A. Ortografia na sala de aula, 1ª ed., Belo Horizonte, Autêntica. 2008.
 
 
Partindo desse pressuposto, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
g. Existem algumas estratégias de ensino que podem ser utilizadas para que existam planos de aulas cada vez mais significativos e contextualizados em Língua Portuguesa: “Hospital de palavras”, “Escrever errado de propósito” e “Ditado de pseudopalavras” são algumas delas.
	
	b. 
g. O ensino das irregularidades da língua pode ser realizado por meio do uso do dicionário, como é o caso de palavras como: “sexta/cesta”, “caçar/cassar”, etc. Essa é uma forma de contribuir para que o discente aprenda a pesquisar e quebrar preconceitos quanto ao uso deste material.
	
	c. 
g. Artur Morais não nega a importância das atividades de fixação, mas propõe que elas sejam contextualizadas, de modo a provocar o aluno a pensar sobre sua escrita de modo mais consciente. Dessa forma, elas tornam-se uma etapa de um trabalho muito mais abrangente e significativo.
	
	d. 
g. Ao mencionar as irregularidades da língua, Artur Morais afirma que o professor deve basear as atividades em metodologias tradicionais. Não é necessário que pedagogos se preocupem com estratégias diferenciadas, já que esse trabalho é feito por especialistas no Ensino Fundamental II.
	
	e. 
g. O ensino das regularidades da língua pode ser realizado por meio de reflexões: para Artur Morais (2005), trata-se de oportunizar, ao aluno, a elaboração de um olhar crítico sobre a escrita, analisando-a linguisticamente.
	
	
	
1. Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Sobre o ensino de Gramática em sala de aula, responda a seguinte questão.
Imagine a seguinte situação: você é coordenador/a de uma escola e sabe como é importante que professores troquem experiências entre si. Por isso, seus colegas de trabalho realizam, quinzenalmente, uma reunião pedagógica. Nela, conversam sobre as principais dificuldades de seus alunos, bem como pensam em novos projetos e propostas de intervenção.
Naquela semana, os professores do 4º ano tinham trabalhado concordância verbal, ou seja, seus alunos precisaram escrever sentenças em que sujeito e verbo concordassem entre si:
 
Prof. 1 – Gente, como os alunos de vocês foram nas atividades dos verbos? Eles souberam usar o plural e o singular?
Prof. 2 – Nossa, bem mais ou menos, viu? Parece que eles não sabem de nada... Escreveram “Eles correu”, “Nós corre”... Pelo amor de Deus!
Prof. 3 – Não é que eles “não sabem de nada”, às vezes foi essa a forma como eles aprenderam pela fala, com a família, não é?
Prof. 1 – Com certeza, são as variações da nossa língua. Não dá pra dizer que falar assim é errado... Talvez seja inadequado em alguns contextos, só isso. O que a gente poderia fazer?
Prof. 2 – Eu faria listas de exercícios, tabelas com as conjugações, só assim eles vão aprender! Eu tive de decorar tudo isso, eles também precisam...
Prof. 1 – Decorar? Será que é o melhor jeito?
Prof. 3 – Eu sou contra decorar... E essas listas de exercícios a gente podia deixar pra fazer no final, como um complemento... Por que, antes disso, a gente não faz um jogo, uma brincadeira, um exercício de reflexão?
Prof. 1 – Eu concordo!! Assim eles vão aprender a pensar sobre a língua. Afinal, não dá pra dizer que é errado falar dessa forma... Muita gente diz “Nós vai” e consegue se comunicar.
Prof. 2: Sim, é verdade, eles conseguem mesmo. Mas o correto é “Nós vamos”....
Prof. 3 – Correto? Não é melhor falar “adequado” ou “inadequado”?
Prof. 1 – Com certeza! Você não se lembra daquela palestra que tivemos sobre Preconceito Linguístico?
Prof. 3 – É mesmo! Aquela palestra foi muito importante! Vamos elaborar um jogo reflexivo sobre concordância verbal?
Prof. 2 – Ok, vamos!
 
Sobre a conversa realizada entre os professores, selecione a resposta correta:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
h. Uma vez que a Língua Portuguesa é composta por regras e irregularidades, é necessário que as professoras cheguem a um consenso e escolham o mesmo método de ensino para realizar suas atividades em todas as salas. Mais do que ficar analisando a escrita de seus alunos individualmente, precisam buscar teorias e aplicar atividades de fixação, para que as turmas deixem de cometer tais erros.
	
	b. 
.     Uma fala como “Nossa, bem mais ou menos, viu? Parece que eles não sabem de nada... Escreveram “Eles correu”, “Nós corre”... Pelo amor de Deus!”, deve ser evitada no meio educacional, pois evidencia um preconceito linguístico, quando se julga alguém a partir de suas experiências e bagagens culturais e sociais.
	
	c. 
.    Quando a Professora 03 diz: “Correto? Não é melhor falar “adequado” ou “inadequado”?”, ela está se colocando contra os estudos de linguística e aprendizagem significativa. Como nossa língua segue normas, elas estabelecem erros e acertos, ou seja, escritas corretas e incorretas, e essa visão sobre a língua deve ser ensinada aos alunos de forma sistematizada.
	
	d. 
h. A fala do Professor 02 “Eu faria listas de exercícios, tabelas com as conjugações, só assim eles vão aprender! Eu tive de decorar tudo isso, eles também precisam...”, assemelha-se à visão Sociointeracionista de linguagem, em que se prioriza a memorização. Nesse caso, trata-se da Gramática Descritiva.
	
	e. 
h. Na fala “Eu sou contra decorar... E essas listas de exercícios a gente podia deixar pra fazer no final, como um complemento... Por que, antes disso, a gente não faz um jogo, uma brincadeira, um exercício de reflexão?”, a ideia de incluir jogos e brincadeiras na aprendizagem é interessante, porém acaba por tratar a língua como algo lúdico, o que não é real. A criança deve compreender que a Língua Portuguesa é séria e segue regras, de forma que práticas lúdicas não sejam recomendadas.
	
	
	
Sábado, 14 de Agosto de 2021 20h17min48s BRT