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FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DE ENSINO DE 
HISTÓRIA (2021PER3) 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
A principal aprendizagem deste desafio está em o futuro professor compreender o 
processo interdisciplinar como essencial para ampliar os conceitos e conhecimentos entre 
os profissionais da escola. É importante também saber que existem etapas para se chegar 
a determinados objetivos, como: anotar as primeiras ideias, sensibilizar, preparar, planejar 
e definir a execução da estratégia. No contexto da escola, podem trabalhar diferentes 
conceitos, dentro da sua disciplina e das demais. 
 
1. A que a palavra categorias se refere? 
 
A. 
a) Classificação das transformações ao longo de sua existência biológica. 
B. 
b) As permanências biológicas ao longo do tempo. 
C. 
c) Classificação de ideias, que podem ser organizadas de diferentes modos, de acordo 
com o tema que se pretende evidenciar. 
Esta é a resposta que contempla o que foi perguntado, pois o termo categorias se refere à 
classificação de ideias, que podem ser organizadas de diferentes modos, de acordo com o 
tema a ser pesquisado. 
D. 
d) Classificação das diferentes ações realizadas apenas pelo homem atual. 
E. 
e) Classificação de ideias e ações de personagens históricos apenas na atualidade. 
2. Para o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar, o que é necessário? 
 
A. 
a) Reconhecer a superioridade da disciplina de História perante as outras disciplinas. 
B. 
b) Reconhecer as diferenças entre as áreas de conhecimento. 
C. 
c) Reconhecer apenas as semelhanças que existem entre as diferentes áreas do 
conhecimento. 
D. 
d) Reconhecer que a interdisciplinaridade não deve ocorrer no espaço escolar. 
E. 
e) Reconhecer as diferenças e semelhanças entre as áreas de conhecimento. 
Para que o trabalho interdisciplinar se efetive na prática, é necessário que as diferenças e 
semelhanças entre as áreas de conhecimento sejam reconhecidas. 
3. A escola, para o professor, além de um espaço de trabalho, deve se configurar de 
que forma? 
 
A. 
a) Como um espaço de reprodução e repetição de conhecimentos. 
B. 
b) Como um espaço onde a interdisciplinaridade seja praticada em disciplinas da mesma 
área de conhecimento. 
C. 
c) Como um espaço onde a formação pedagógica seja constante. 
A escola, para o professor, deve ser um espaço onde a formação pedagógica seja 
contante. 
D. 
d) Como um espaço onde os conteúdos não sejam adaptados às realidades da escola. 
E. 
e) Como um espaço de formação pedagógica isolada. 
4. O planejamento coletivo deve ter que objetivo? 
 
A. 
a) Impedir troca de experiências nos planejamentos dos professores, a fim de evitar 
"colas". 
B. 
b) Identificar e contextualizar o aprendizado que circula na escola a partir de trocas de 
experiências apenas entre os educandos e os professores. 
C. 
c) Compreender os diferentes aprendizados que circulam na escola a partir de trocas de 
experiências entre os professores. 
D. 
d) Contemplar os diferentes saberes que circulam na escola a partir de trocas de 
experiências entre professores e disciplinas. 
O planejamento coletivo deve contemplar os diferentes saberes que circulam na escola, a 
partir de trocas de experiências entre professores e disciplinas. 
E. 
e) Contemplar os diferentes aprendizados que circulam na escola a partir de trocas de 
experiências entre as disciplinas e os educandos. 
5. Por que muitos de nossos educandos apresentam resistência a novos métodos 
de ensino-aprendizagem? 
 
A. 
a) Porque se acostumaram a inovar, pois são alunos mais críticos. 
B. b) Porque se acostumaram a repetir e reproduzir informações. 
A resistência de nossos alunos a novos métodos de ensino-aprendizagem está 
relacionada ao fato de que se acostumaram a repetir e reproduzir informações. 
C. 
c) Porque se acostumaram a não realizar as tarefas solicitadas em sala de aula. 
D. 
d) Porque se acostumaram a aceitar os novos métodos de ensino-aprendizagem. 
E. 
e) Porque se acostumaram a inovar e reproduzir informações. 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
Com este desafio, você deve demonstrar, por meio da formulação da atividade e suas 
várias etapas, que o PCN é um instrumento teórico que pode instrumentalizar o professor 
na compreensão do modo como organiza o conteúdo a ser trabalhado com seus alunos. 
As explicações para todas as ações e escolhas na elaboração da atividade de sala de aula 
devem conter as indicações apresentadas no texto do PCN, a fim de que exista um 
entrelaçamento entre o que é proposto no PCN para os anos iniciais e o entendimento de 
sua aplicação em sala de aula por meio das atividades pedagógicas. 
 
1. Com base na leitura do PCN para os anos iniciais do ensino fundamental, é 
correto afirmar que as propostas curriculares para o ensino de história foram 
formuladas a fim de: 
 
A. 
Estimular a dependência do aluno em relação ao professor no processo de aprendizagem. 
B. 
Garantir uma formação conteudista que privilegia a reprodução repetitiva das informações. 
C. 
Estimular a participação do aluno como sujeito ativo no processo de aprendizagem a partir 
da relação entre o seu cotidiano e os principais conceitos históricos. 
As propostas curriculares atuais para o ensino de história valorizam as experiências 
cotidianas dos alunos, que devem ser integradas ao processo de aprendizagem. 
D. 
Desvincular os conceitos fundamentais de história da realidade do estudante. 
E. 
Incentivar o culto à personalidade dos grandes heróis. 
2. As propostas curriculares para o ensino de história dos anos iniciais têm como 
orientação introduzir as seguintes noções e conceitos históricos: 
 
A. 
Datas comemorativas, artesanato e cultura. 
B. 
Moda, entretenimento e tempo e espaço históricos. 
C. 
Cultura, culinária e organização social e trabalho. 
D. 
Ação política, tempo e espaço histórico e festas cívicas. 
E. 
Cultura, organização social e trabalho, tempo e espaço históricos. 
São conceitos e noções históricas. 
3. Uma atividade de sala de aula que proponha o relato de pais ou avós sobre suas 
experiências antes do nascimento do aluno permite a construção do conceito de 
geração que está relacionado: 
 
A. 
Ao tempo do calendário. 
B. 
Ao tempo histórico. 
O tempo histórico é construído por referências culturais transmitidas ou interrompidas e 
que caracterizam os modos de ser e de viver dos indivíduos no tempo. 
C. 
Ao tempo do relógio. 
D. 
Ao tempo presente. 
E. 
Ao tempo futuro. 
4. Indique quais noções e conceitos históricos são apresentados a partir das 
seguintes questões: 
"Nossa escola foi inaugurada em que ano? Quantos alunos estudam aqui? Onde 
estudavam as crianças quando esta escola não existia?" 
 
A. 
Cultura, tempo e espaço históricos. 
B. 
Organização social e trabalho. 
C. 
Ação política e tempo histórico. 
D. 
Fato , tempo e espaço históricos. 
Todos são conceitos históricos e estão relacionados às questões apresentadas no 
enunciado. 
E. 
Educação e espaço histórico. 
5. Assinale qual é a principal teoria pedagógica norteadora das formulações 
didáticas-metodológicas que embasam o PCN dos anos iniciais do ensino 
fundamental e que preconiza a produção do conhecimento a partir da realidade do 
educando. 
A. 
Construtivismo. 
Na abordagem construtivista, o aluno é incentivado a buscar respostas a partir de seus 
próprios conhecimentos e de sua interação com a realidade e com os colegas. Esta 
formulação propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a 
experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do 
raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo relações 
entre os objetos ou temas de estudo e os conceitos correspondentes, construindo as 
características do mundo social. 
B. 
Positivismo. 
O positivismo, elaborado por Augusto Comte no século XIX, defende a ideia de que o 
conhecimento científico é a única formade acesso ao conhecimento verdadeiro e este 
deve ser comprovado por meio de métodos científicos válidos. No campo da história, 
apenas documentos oficiais serviriam de prova válida para determinar quais seriam os 
acontecimentos históricos. De acordo com esta teoria, apenas a história política, 
personificada pelos líderes nacionais, representaria de maneira correta a trajetória da 
humanidade. O positivismo, como teoria da história, foi o responsável pela apresentação 
dos fatos históricos de maneira descritiva, encadeados linear e cronologicamente, listando 
as principais personalidades oficiais relacionadas aos eventos. 
C. 
Comportamentalismo. 
Na teoria comportamentalista, a aprendizagem é caracterizada como mudança de 
comportamento por meio de reforços imediatos e contínuos para atingir a resposta 
desejada (exercícios de fixação ou questionários). Entretanto, os estímulos são 
condicionados pelo ambiente, que exerce grande influência sobre o indivíduo. 
D. 
Materialismo histórico. 
Concepção teórica, formulado por Karl Marx no século XIX, segundo a qual as sociedades 
são interpretadas a partir da produção material da existência, ou seja, os modos de 
produção econômicos determinam as mudanças sociais que se configuram no conceito de 
lutas de classes. 
E. 
Estruturalismo. 
O estruturalismo, como teoria aplicada à história, produziu o historicismo, segundo o qual a 
interpretação da realidade acontece a partir de uma concepção de desenvolvimento e 
progresso, percebendo a história em termos de evolução, em que o objetivo é identificar 
padrões, ciclos, leis ou tendências que emergem destes desenvolvimentos históricos. 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
Neste desafio, o professor deverá identificar os aspectos que orientaram a seleção e a 
organização dos conteúdos de História, no Brasil, ao longo do tempo, especialmente após 
a Proclamação da República, século XX, Golpe de 1964, Redemocratização e PCNs. 
Depois, deverá se aprofundar no estudo das diferentes teorias que fundamentam tais 
ações, como, por exemplo, a teoria marxista e a teoria tradicional, e a sua influência em 
nossa prática docente. 
 
1. A partir do século XX, surgem mudanças significativas na seleção e na 
organização dos conteúdos de História, que são temáticas relacionadas a: 
A. 
ciências, esportes, medicina auxiliando na produção de conhecimento teórico. 
B. 
negros, indígenas, pardos e a própria estrutura do conhecimento histórico, como fontes, 
documentos e temporalidade. 
C. 
mulheres, crianças, religiosidades e a própria estrutura do conhecimento histórico, como 
fontes, documentos e temporalidade. 
Resposta correta. A partir do século XX, a História passou a valorizar a história das 
realidades, e não somente a história dos vencedores. 
D. 
homossexuais, heterossexuais, homofóbicos e a própria estrutura do conhecimento 
histórico, como fontes, documentos e temporalidade. 
E. 
mulheres, crianças, religiosidades e a própria estrutura do conhecimento histórico 
iconográfico. 
2. A defesa do princípio democrático na educação surge com um aumento dos 
espaços de participação da sociedade nas definições e na implementação de 
políticas. O que é necessário para que esse princípio se efetive realmente? 
A. 
Permanência na organização das escolas e dos atores envolvidos. 
B. 
Mudanças nas organizações fora das escolas. 
C. 
Concentração de poder nas mãos da equipe diretiva. 
D. 
Mudanças na organização das escolas e também nos atores envolvidos no processo. 
Resposta correta. Princípios democráticos mexem com toda a estrutura de uma escola e 
dos personagens envolvidos, caso contrário, não será democrático. 
E. 
Separação política da educação. 
3. Na produção de materiais didáticos, a teoria marxista modificou a estrutura dos 
manuais da seguinte forma: 
 
A. 
passou a organizar os conteúdos a serem ensinados nas escolas a partir de questões 
ambientais. 
B. 
passou a organizar os conteúdos a serem ensinados nas escolas a partir de questões 
inter-raciais. 
C. 
passou a organizar os conteúdos a serem ensinados nas escolas a partir de questões 
econômicas. 
Resposta correta. A grande preocupação dos marxistas se dá no âmbito econômico, 
tentando legitimar a luta de classes. 
D. 
passou a organizar os conteúdos a serem ensinados nas escolas a partir de questões 
científicas. 
E. 
passou a organizar os conteúdos a serem ensinados nas escolas a partir de questões 
políticas. 
4. O golpe militar de 1964, que instaurou uma ditadura em nosso país, alterou 
drasticamente a educação. O governo criou a disciplina de Estudos Sociais. Quais 
temas essa disciplina abordava? 
 
A. 
Questões sobre civismo e a pátria brasileira voltaram com força total, sendo trabalhadas 
nas disciplinas de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira. 
Resposta correta. O país iniciou uma campanha em defesa do Golpe Militar, impondo nas 
escolas uma positividade que não existia. 
B. 
Questões sobre direitos dos cidadãos, respeito às diferentes opiniões e prática de um país 
livre, sendo trabalhadas nas disciplinas de Educação Moral e Cívica e Organização e 
Política Brasileira. 
C. 
Questões sobre direitos dos cidadãos, respeito às diferentes opiniões e práticas de um 
país livre, sendo trabalhadas nas disciplinas de História e Geografia. 
D. 
Questões sobre civismo e a pátria brasileira voltaram com força total, sendo trabalhadas 
nas disciplinas de História e Geografia. 
E. 
Questões sobre repúdio à pátria e a ser brasileiro, sendo trabalhados na disciplinas de 
Educação Moral e Cívica e Organização e Política Brasileira. 
5. No chamado período de redemocratização do país, surge um movimento de 
reformulação na forma de ensinar História, em que: 
 
A. 
professor, escola e aluno passam a ser pensados apenas como um lugar de disseminação 
de informações já produzidas. 
B. 
professor e aluno passam a ser pensados como sujeitos do conhecimento, e a escola, 
como um espaço de produção de conhecimento. 
Resposta correta. Após a redemocratização, o discurso em relação à escola, ao professor 
e aos alunos pretende modificar as possibilidades para os diferentes sujeitos. 
C. 
o professor passa a ser o único detentor do conhecimento. 
D. 
o professor passa a ser pensado como sujeito do conhecimento, e a escola, como um 
espaço de produção de conhecimento, deixando a figura do aluno de lado. 
E. 
a escola passa a ser o único espaço de produção de conhecimento. 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
 
Buscando realizar sua parte na comemoração do Dia do Folclore, após dar aos alunos três 
opções folclóricas do Norte do país, você escolheu uma apresentação da dança do 
carimbó (obviamente adaptada para a idade e capacidade das crianças) em conjunto com 
a turma . 
 
Para isso, vocês pesquisaram textos, assistiram a vídeos, aprenderam os passos e a 
história da dança e escolheram a música a ser dançada. Ensaiaram durante 15 dias para 
que ficasse perfeito. Em combinação com os pais, escolheram tecidos e prepararam as 
roupas e adereços. 
 
 
 
1. Na educação básica, a BNCC divide a aprendizagem de maneiras diferentes, 
conforme a etapa escolar. A aprendizagem é dividida por campos de experiência 
durante: 
 
A. 
toda a educação básica 
B. 
a educação infantil, dos 4 aos 6 anos, no período pré-escolar. 
C. 
a educação infantil, dos 5 aos 6 anos, no período pré-escolar. 
D. 
a educação infantil e o ensino fundamental. 
E. 
 a educação infantil, de zero a 5 anos e 11 meses. 
Os campos de experiências são divisões pertencentes à educação infantil, de zero a 5 
anos e 11 meses. No ensino fundamental, as divisões se dão por unidades temáticas. A 
educação básica inclui educação infantil, ensino fundamental e médio. 
2. A História é algo inerente ao ser humano e, como tal, tem uma função social. No 
entendimento de Marc Baldó, é função social da História: 
 
A. 
manter e designar a comemoração de grandes eventos nas datasdo ano em que 
aconteceram para que todos apenas decorem o que ocorreu. 
B. 
disseminar a ideologia governamental de modo que todos se tornem autômatos. 
C. 
proporcionar aos cidadãos elementos de crítica e reflexão sobre o presente, com base em 
uma perspectiva histórica. 
Para Baldó, a função social da História é dar aos cidadãos elementos de crítica e reflexão 
sobre o presente. A História pode e tem sido utilizada por governos como modo de 
doutrinação e dominação. Da mesma maneira, há movimentos políticos que se apropriam 
de fatos históricos e, por vezes, manipulam as narrativas a fim de ascender ao poder, 
porém essa não é sua função social. Tanto a História quanto a Sociologia têm função 
social. Rememorar e comemorar eventos não é função da História, ela os registra. 
D. 
ela não tem função social, é uma disciplina ligada apenas à memorização de nomes de 
grandes figuras, fatos e datas cívicas. Quem tem função social é a Sociologia. 
E. 
auxiliar os movimentos políticos na sua ascensão ao poder. 
3. Identidades culturais podem variar no tempo conforme o entendimento que o 
homem tem de si mesmo, de seu tempo e de seu meio. Para facilitar o entendimento 
sobre esse fenômeno, as classificações identitárias iluminista, sociológica e pós-
moderna foram elaboradas por: 
 
A. 
Stuart Mills. 
B. 
Ennes e Marcon. 
C. 
Marc Baldó. 
D. 
Stuart Hall. 
Stuart Hall é o autor dessa classificação, que está presente no livro A identidade cultural 
na pós-modernidade. 
Ennes e Marcon: processos identitários. 
Baldó: função social da História. 
Aróstegui: investigação da natureza da História. 
Esses autores foram citados no texto. 
Stuart Mill, filósofo e economista britânico que viveu no século XIX, não foi citado. 
E. 
Júlio Aróstegui. 
4. Desde a Antiguidade, o filósofo Aristóteles já afirmava, na obra Política, “que o homem é 
por natureza um animal social”. Segundo o entendimento de Aróstegui, a investigação da 
natureza da História é igualmente da natureza: 
 
A. 
da sociedade, porque ser ou ter história é algo que caracteriza todo ser humano, e ele é 
um ser social. 
Segundo Aróstegui: "Dado que ser ou ter história é algo que caracteriza todo ser humano, 
todo ser social, a investigação sobre a natureza da História é, igualmente, sobre a 
natureza da sociedade‖. Não depende da escrita, pois a narrativa histórica se constrói a 
partir de vestígios que o homem deixou através do tempo e nos espaços por onde passou. 
Esses vestígios podem ser resíduos de fogueiras, ossadas, sambaquis, etc. Alterações 
bioquímicas ocorrem com todos os seres vivos. Interferem, mas não são responsáveis 
pelas ações dos homens. As religiões têm história e influenciam os homens, e, embora 
sejam encontradas formas religiosas em todas as culturas, as ideias sobre Deus são muito 
diferenciadas, havendo homens sem religião ou descrentes dele historicamente. A 
legalidade surge da sociedade, e esta se constrói a partir do homem, que faz parte da 
História. 
B. 
 escrita, pois a História não existia antes da sua invenção. 
C. 
bioquímica, pois as reações bioquímicas são responsáveis pelas ações que os homens 
cometem na História. 
D. 
religiosa, pois não existe história que não seja permitida por Deus. 
E. 
legal, pois a História não existiria fora da letra da lei. 
5. Entre as diversas orientações psicopedagógicas da BNCC, encontram-se os 
chamados objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, que estão diretamente 
relacionados à divisão por faixa etária referente aos/à: 
A. 
anos iniciais , mas não aos finais do ensino fundamental. 
B. 
anos da educação infantil considerados como pré-escola (4 a 5 anos e 11 meses). 
C. 
educação infantil. 
Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão relacionados à divisão por faixa 
etária referente a todos os anos da educação infantil (zero a 5 anos e 11 meses), não 
incluindo a divisão por faixa etária tanto no ensino fundamental quanto no médio. 
D. 
educação básica. 
E. 
educação infantil e ao ensino fundamental. 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
a) Realizaria levantamento por meio de diálogo ou redação para sondar o que os alunos 
pensam sobre o assunto. 
b) Levantamento de fontes visuais (filmes, fotos e desenhos) e escritas (notícias de jornal 
de várias épocas, legislações, informações nos sites e nos órgãos públicos responsáveis 
pelos indígenas brasileiros), apresentando-as aos educandos, levando-os a comparar 
diferentes contextos em que as tribos e as etnias se encontram. Apresentação de 
diferentes condições de vida indígena pelas Américas: Bolívia, Peru, América do Norte. 
Comparação entre as imagens idealizadas dos indígenas ao longo do tempo com as 
imagens reais da diversidade cultural indígena (tribos, etnias, culturas, desenvolvimento 
tecnológico, escolas), finalizando com fotos de formaturas de indígenas. 
Exposição sobre a atuação política dos povos indígenas: do Cacique Juruna no 
Congresso a Sonia Guajajara, ex-candidata a Vice-Presidência do Brasil. Entrementes, as 
atuações dos grupos de indígenas no Congresso, inclusive em outros países, como a 
Bolívia, por exemplo. Falar brevemente sobre Evo Morales. 
Comparação sincrônica entre as diferentes condições tecnológicas e estruturais das 
comunidades indígenas, construindo com os alunos um exercício com critérios de 
observação. 
Explicação sobre indígenas assimilados e não assimilados. Há os que desejam vivenciar 
os benefícios do desenvolvimento tecnológico sem perda da cultura original e os que não 
desejam contato. 
Complementação das atividades, solicitando aos alunos uma composição de imagens e 
textos para a produção coletiva de uma albúm-livro sobre o assunto. 
Por fim, execução de um exercício comparativo entre as ideias iniciais, anteriores ao 
estudo sobre os indígenas, e as novas, apresentadas e discutidas em sala de aula. 
 
1. Conforme o entendimento de Jörn Rüsen, em sua obra Razão histórica: teoria da 
história: fundamentos da ciência histórica, o pensamento e a consciência histórica, 
operações mentais com as quais interpretam suas experiências da evolução 
temporal do mundo e de si mesmos, são inerentes: 
 
A. 
ao filósofo especificamente, posto que é trabalho dos filósofos pensar sobre a vida. 
B. 
ao filósofo e ao historiador, pois ambos refletem sobre a vida e a História. 
C. 
aos indivíduos de todas as espécies. 
D. 
a todos os seres humanos, independentemente de sua profissão. 
No entendimento de Rüsen, todos os seres humanos (e não apenas os historiadores). O 
pensamento e a consciência histórica são inerentes a todos os seres humanos enquanto 
parte da espécie humana. Dessa forma, considere que a profissão que exercem é 
secundária para essa questão. Outras espécies não são levadas em conta pelo autor. 
E. 
aos homens e aos mamíferos da mesma forma. 
2. Todos os vestígios das ações dos seres humanos podem vir a ser considerados 
fontes. Se todo vestígio pode ser fonte, o que, para Hinton, transforma um vestígio 
ou fonte em uma evidência? 
A. 
Ser escrito. 
B. 
Ter sido entendido pelas pessoas como verdade histórica. 
C. 
Ser parte do senso comum. 
D. 
Ser utilizado para responder a uma pergunta sobre o passado. 
Segundo Hinton o que transforma uma fonte ou vestígio em evidência é que seja usada 
para responder a uma pergunta sobre o passado. Evidências como sambaquis e objetos 
do cotidiano não precisam ser escritas. Entenda que o que faz parte do senso comum ou é 
entendido pelas pessoas como verdade não se torna necessariamente uma evidência, da 
mesma forma que a visibilidade não transforma algo em evidência histórica. 
E. 
Ser visível para todo mundo. 
3. A corrente histórica europeia surgida no séc. XX que conta com três gerações de 
historiadores e que inovou com relação ao uso de fontes e abordagens chama-se: 
A. 
Marxismo Cultural. 
B. 
Annales. 
Das correntes históricas estudadas, a única que surgiu no séc. XX foi a Escola de Annales. 
Saiba que o Históricismoé anterior ao século XIX , o Positivismo e o Materialismo 
Histórico surgiram no séc. XIX e o Marxismo Cultural não é uma corrente histórica. 
C. 
Materialismo Histórico. 
D. 
Historicismo. 
E. 
Positivismo. 
4. Quando as pessoas conversam com crianças e contam casos e acontecimentos 
de suas vidas e das vidas dos antepassados, estão praticando que tipo de narrativa 
histórica? 
A. 
Narrativa historicista. 
B. 
Narrativa marxista. 
C. 
Narrativa oral. 
Uma das formas de transmissão da história se dá oralmente por meio da contagem de 
histórias em família. As narrativas literárias ficcionais não têm compromisso com a 
Historia, e narrativas historicistas, marxistas e positivistas são termos indicativos das 
teorias históricas a partir das quais são constituídas. 
D. 
Narrativa positivista. 
E. 
Narrativa literária-ficicional. 
5. Segundo o entendimento de Nildo Silva Viana, o indíviduo se constitui com base 
em sua condição de unidade da espécie humana e de sua existência como ser 
social. Na visão do autor, tais fatos constitutivos afetam: 
A. 
a autonomia, tornando-a plena. 
B. 
a autonomia e a classe social. 
C. 
a autonomia, tornando-a relativa. 
Segundo Nildo Silva Viana, tais fatos constitutivos implicam na relatividade da autonomia 
humana, visto que esta é moldada por uma série de padrões sociais, culturais e mesmo 
biológicos. Estamento, classe social e status social são divisões moldadas pelas culturas 
e sociedades que podem impactar e limitar a autonomia do indivíduo contribuindo para 
torná-la relativa em oposição ao ideário de uma autonomia plena. 
D. 
o status social e os usos culturais de cada indivíduo. 
E. 
o estamento no qual os indivíduos serão inseridos. 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
O professor deve reconhecer a relevância de que só deverá trabalhar um tema em sala de 
aula, se for capaz de reconhecer a sua importância como saber histórico, compreendendo 
a dimensão da proposta educativa. Esperamos que este educando, proponha uma 
atividade significativa ao ponto de influenciar diretamente na vida de seus alunos, fazendo-
os críticos, conscientes de que existem direitos e deveres para com a sociedade em que 
vivem e que devem valorizar toda forma de cultura e princípios básicos, porém ter noção 
de que ao mesmo tempo em que esses valores devem ser respeitados, nossa sociedade, 
ainda é desigual. 
 
1. No que concerne à escolha dos conteúdos da disciplina História, o objetivo 
pensado para o aluno deve ser: 
A. 
Antes de tudo, conhecer a história global, pois necessita conhecer a história da maioria da 
população para entender a sua. 
B. 
Memorizar o maior número de informações possíveis e assim construir o aprendizado. 
C. 
Conhecer sua família, sua escola, seu bairro, sua cidade, com seus patrimônios históricos, 
e a influência das pessoas nessas esferas. 
Nos anos iniciais do ensino fundamental, o aluno precisa conhecer a sua própria realidade 
e compreender as suas vivências nas diferentes esferas públicas e privadas. 
D. 
Apenas ler e ouvir as informações, sem se manifestar, afinal é uma criança e não tem 
condições de pensar criticamente. 
E. 
Interessar-se somente por aquilo que o distraia, afinal, nos anos iniciais, o aluno ainda é 
uma criança que precisa aproveitar a fase das brincadeiras. 
2. Qual é o papel fundamental da disciplina História? 
 
A. 
Levar os alunos à reflexão e à construção de opiniões e argumentos próprios sobre as 
questões históricas. 
A partir da análise crítica sobre temáticas históricas, os discentes são capazes de 
desenvolver argumentos próprios sobre as questões históricas. 
B. 
Repetir o que aconteceu no passado para que o aluno adquira um pouco de cultura. 
C. 
Ensinar todas as datas comemorativas e os seus significados. 
D. 
Fazer com que o aluno entenda que a História já está pronta e não pode ser modificada. 
E. 
Fazer com que o aluno entenda que a História nada tem a ver com o seu modo de vida. 
3. O discente, ao ter consciência do seu tempo histórico, poderá assimilar que o seu 
papel diante das injustiças e demais questões sociais está em usufruir: 
 
A. 
Apenas da sua cultura, pois é a que realmente importa, já que as outras não fazem parte 
da sua origem. 
B. 
Dos seus direitos como cidadão, valorizando a sua participação na construção da 
cidadania. 
C. 
Dos seus deveres, posto que as crianças têm apenas deveres a cumprir e são muito 
jovens para ter algum direito. 
D. 
Dos seus direitos e deveres, ignorando qualquer forma de cultura que não seja a sua. 
E. 
Dos seus direitos e deveres, como cidadão, valorizando toda forma de cultura e princípios 
básicos, como exercer sua cidadania. 
Resposta correta. Ser um sujeito cidadão e familiarizar-se com o meio em que vive para 
lutar por seus direitos e exercer os seus deveres é o papel do aluno diante das injustiças e 
demais questões sociais. 
4. Para que se torne um crítico do seu tempo, com o entendimento do âmbito 
coletivo e dos conceitos históricos chaves, o aluno deverá: 
 
A. 
Ser capaz apenas de observar as diferentes associações de poder, na sua cidade e em 
outras localidades, nos seus diferentes tempos. 
B. 
Ser capaz de perceber que as diferentes associações de poder, na sua cidade, não 
interferem em seu cotidiano. 
C. 
Ser capaz de perceber que existem diferentes associações de poder, na sua cidade, mas 
que ele nada pode fazer para modificar tal cenário. 
D. 
Ser capaz de compreender as diferentes associações de poder, na sua cidade e em outras 
localidades, em diferentes tempos. 
Resposta correta. O aluno deve conhecer a dinâmica dos diferentes tipos de poder 
inseridos na sua comunidade ao longo do tempo. 
E. 
Ser capaz de compreender as diferentes associações de poder, em sua cidade, e em 
outras localidades, apenas no tempo presente. 
5. Quanto ao processo de aprendizagem,o professor deve entender que: 
 
A. 
O tempo de aprendizagem dos alunos deve ser igual; afinal, a quantidade de dias letivos 
deve ser a mesma para todos. 
B. 
O espaço e o tempo de aprendizagem de cada aluno, mobilizando-nos com desafios que 
vão gradativamente aumentando de dificuldade conforme o estímulo. 
Resposta correta. Devemos respeitar os tempos e modos de aprender e desafiar nossos 
alunos a aprender cada vez mais. 
C. 
Só devemos desafiar aqueles alunos que gostam da disciplina História. 
D. 
O espaço e o tempo de aprendizagem do aluno independem dos estímulos sugeridos em 
sala de aula. 
E. 
Não devemos desafiar os alunos, pois crianças não conseguem produzir sob pressão, 
mesmo que ocorra gradativamente. 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
1) Uma leitura atenta sobre a constituição do ensino da História na Europa e no Brasil, tal 
como apresentada nos PCN, faz o aluno reconhecer que os paradigmas historiográficos 
tradicionais têm uma orientação que enfatiza a História da Europa. É a partir desta que a 
história dos demais continentes é abordada, reforçando a questão do progresso das 
organizações sociais, econômicas e políticas ditadas por um modelo europeu único, como 
se, no limiar de cada data que assinala um fato histórico central para a história europeia, 
um novo modo de vida se inaugurasse automaticamente em todos os lugares. Não há 
problematização sobre permanências, nem preocupação com uma aproximação da vida 
comum das pessoas. A abordagem por meio dos eixos temáticos apresentada nos PCN 
incentiva a inserção da vida atual, seus problemas e contradições, num contexto histórico 
mais amplo das dificuldades vivenciadas por outras pessoas em outros lugares e em 
momentos do passado. Essa abordagem pretende romper com a noção de história linear e 
sucessiva, apontando para a multiplicidade de temporalidades coexistentes, resultantes 
das diferentes práticas e grupos sociais em interação. A abordagem temática permite que 
o professor escolha o ponto de partida de sua narrativa sobre a História e o contextualize 
com a demarcaçãotemporal e espacial, e não o contrário: partir de uma demarcação 
temporal e espacial, então construindo uma narrativa. 
2) A segunda questão pretende fazer com que o aluno reflita sobre o modo de apropriação 
do que é sugerido nos PCN. Partindo do ponto de apoio do conceito básico de História 
como o estudo "da vida das pessoas em certo tempo e lugar", pode-se concluir que, em 
qualquer período de tempo ou lugar, as questões de manutenção da existência humana 
são idênticas: como as pessoas vivem, trabalham, alimentam-se, divertem-se, celebram, 
morrem; enfim, este tipo de reflexão pretende despertar a apropriação da abordagem 
temática a fim de fazer os alunos se identificarem com as vidas das pessoas comuns que 
constituem a história, que agem e que sofrem os efeitos de decisões políticas. A resposta 
para essa questão também pode ser descritiva: em uma resposta desse tipo, espera-se 
que o aluno relacione o que entende como novos objetos e personagens de estudo ou 
exemplifique a abordagem da Nova História com questões da vida cotidiana. O importante 
é que ele demonstre o entendimento da relação entre a existência das pessoas comuns e 
a construção do saber histórico na escola. 
 
1. História é a denominação de um campo do conhecimento humano que é ao 
mesmo tempo seu objeto e sua representação. Como objeto, ela é o resultado da 
ação humana em um certo tempo e espaço. Como representação, ela é a elaboração 
narrativa organizada e explicativa dessas ações. Com base nessas considerações, 
pode-se afirmar que o saber histórico é: 
 
A. 
Um campo de pesquisa e produção de conhecimento histórico configurado por 
especialistas. 
Resposta correta. O saber histórico é o conjunto de interpretações produzidas pelos 
historiadores por meio da pesquisa histórica. É o resultado de uma elaboração mental 
construída a partir das fontes históricas, isto é, os documentos, objetos, imagens e 
depoimentos utilizados na escrita da História. 
B. 
Uma disciplina que qualquer pessoa pode lecionar desde que goste de História. 
C. 
A organização da História de maneira disciplinar. 
D. 
A divisão da história da humanidade em períodos ou idades. 
E. 
A construção do culto à personalidade dos grandes heróis. 
2. Dentre as abordagens teórico-metodológicas orientadoras das propostas 
curriculares para o ensino de História, qual pretende romper com os paradigmas 
tradicionais fundamentados na orientação cronológica preestabelecida? 
A. 
O materialismo histórico (ou marxista). 
O materialismo histórico dividiu os períodos históricos a partir dos modos de produção 
determinantes das relações sociais, caracterizadas pela luta de classes entre proletariado 
e burguesia. Ele enfatiza a evolução dos modos de produção, que acompanham uma 
cronologia linear. 
B. 
O positivismo. 
O positivismo, cuja concepção de história é cronológica linear e progressiva, enfatiza 
datas, nomes de personalidades políticas e fatos. Estes são analisados por meio de um 
esquema de causas e consequências. 
C. 
O ―saber histórico escolar‖. 
O saber histórico escolar não é uma abordagem teórica-metodológica. É a organização do 
saber histórico de maneira disciplinar. É um procedimento de apresentação sistematizada 
do conhecimento histórico produzido na Universidade para utilização no âmbito escolar. 
D. 
O ―saber histórico‖. 
O saber histórico é o conjunto de interpretações produzidas pelos historiadores por meio 
da pesquisa histórica. É o resultado de uma elaboração mental do conhecimento histórico 
construída por meio da análise das fontes históricas. 
E. 
A nova história cultural ou história crítica. 
Resposta correta. A nova história cultural ou história crítica não obedece a qualquer critério 
evolutivo ou hierárquico entre as sociedades. Essa abordagem encara a história como 
resultado da multiplicidade de práticas sociais, sendo o ponto de partida para a sua 
reflexão os temas relacionados ao cotidiano dos sujeitos históricos, seus problemas e 
contradições. Ela não pressupõe uma cronologia preestabelecida, tampouco critérios de 
evolução hierárquica, ao contrário: prioriza a diferença em detrimento do conceito de 
progresso. 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
A conclusão dessa tarefa com excelência está relacionada com a habilidade do educando 
em trabalhar determinados conceitos históricos de maneira significativa, aproveitando o 
conhecimento prévio de seus alunos. É possível que surja – e devem surgir — diferentes 
concepções sobre os conceitos de acordo com o conhecimento e curiosidade dos alunos. 
Uma aprendizagem é significativa quando há o desenvolvimento do aluno de uma forma 
que o conhecimento adquirido venha a agregar sentido a sua vida. Por exemplo, conhecer 
a história do seu país, aprender a respeitar as diferentes culturas, compreender a 
importância e o significado do tempo vivido, e os aspectos do conteúdo relacionados ao 
seu modo de vida. 
 
1. Entende-se por aprendizagem significativa: 
 
A. 
O aluno compreender que ele não tinha nenhum conhecimento capaz de contribuir para o 
seu aprendizado. 
B. 
Quando o professor consegue dar conta de passar toda a matéria para uma turma. 
C. 
Quando o aluno decorou todas as informações que o professor passou em aula. 
D. 
A aprendizagem que ocorre quando o conhecimento prévio do aluno é aproveitado e 
consegue-se associá-lo a um novo conteúdo. 
E. 
O conhecimento do professor; afinal, ele é o único detentor do saber. 
2. De acordo com a aprendizagem significativa, o ato de aprender está: 
 
A. 
Na finalidade proposta para determinado ensino-aprendizagem. 
B. 
Relacionado com quem somos e com tudo aquilo que queremos ser. 
O ato de aprender está diretamente com quem somos: só aprendemos significativamente 
quando temos interesse. 
C. 
Sendo construído a partir de uma única prática. 
D. 
Ligado à objetividade do conhecimento. 
E. 
Única e exclusivamente ligado à repetição. 
3. Selecionar conteúdos históricos deve ser uma tarefa: 
 
A. 
Que deixe o professor à vontade para escolher os assuntos mais fáceis de serem 
trabalhados. 
B. 
Pensada somente pelo professor mais antigo da escola. 
C. 
Pensada com todos os professores das diferentes áreas do conhecimento. 
D. 
Pensada e dialogada por todos os professores da área de exatas da escola. 
E. 
Pensada e dialogada por todos os professores da área de humanas da escola. 
Resposta correta. Selecionar os conteúdos de História deve ser uma tarefa debatida por 
todos os especialistas da área que trabalham com a disciplina. 
4. Os conceitos históricos são necessários para sintetizar: 
 
A. 
Que o entendimento do homem e suas ações é uma prática singular. 
B. 
Que a História deve ser trabalhada somente com conceitos. 
C. 
Ideias próximas de um entendimento coletivo, definidas para compreensão de um fato que 
leve ao entendimento das ações humanas. 
Conceituar em história, é fator crucial para impulsionar o processo de aprendizagem. 
D. 
Ideias soltas e individualizadas, pois cada um tem direito a criar o novo. 
E. 
Deixar claro que a História não muda, é sempre a mesma. 
5. Em qual alternativa define-se a função do conceito de memória: 
 
A. 
Memória não é um conceito histórico. 
B. 
Somente as lembranças são capazes de dar conta do conhecimento histórico. 
C. 
A memória torna possível a reconstrução de todas as lembranças de um tempo vivido. 
D. 
A memória torna possível a reconstrução de lembranças seletivas a respeito de um tempo 
vivido. 
Resposta correta. A memória, por remeter a fatos passados, é capaz de resgatar parte de 
nossa história, sendo fonte para construção do conhecimento histórico. 
E. 
Tornar possível a desconstrução de lembranças seletivas de um tempo vivido. 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
A resposta deve se guiar pelos dados gerais da sociedade brasileira, como os cortes nos 
campos da política e da economia, isto é, questões como baixa representativide negra na 
política, além de pessoasnegras terem menor escolaridade do que pessoas brancas. O 
fato de negros ocuparem poucos cargos de visibilidade é sintomático num país forjado no 
trabalho escravo. 
A estrutura racial da sociedade brasileira lega uma base de ausência de direitos e 
oportunidades para grupos historicamente explorados e privilégios para grupos 
historicamente dominadores. Quando se fala em direitos, fala-se de algo consolidado nos 
aparatos jurídicos, sociais e políticos do país. Assim, a mão de obra escrava africana, que 
sucedeu a indígena, deu condições para que exploradores e seus descendentes tivessem 
uma distinção social nas áreas da política, da economia, do judiciário, etc. 
Ademais, a questão que norteia as diferenças entre brancos e negros explicita que não 
existe racismo reverso. 
 
1. "O que era novo sobre a abordagem historicista era sua generalização de que a 
atmosfera e a mentalidade das eras passadas tinham que ser também reconstruídas, 
pois só assim o registro formal dos eventos teria qualquer significado" (TOSH, 2011, 
p. 22). 
O historicismo (ou método rankeano) é a gênese do método historiográfico 
contemporâneo. Sobre esse método, assinale a alternativa correta. 
 
A. Enfatiza a história dos conflitos políticos e econômicos. 
 
B. Abre-se a outras disciplinas, como sociologia e antropologia. 
 
C. Tem um olhar que se estende a grupos sociais marginalizados. 
 
D. Endossa uma perspectiva de materialismo dialético. 
 
E. Valoriza a história dos grandes nomes, como reis e elites. 
 
Embora tenha a questão política e econômica, o ideário de natureza positivista aplicado 
por Ranke se insere na perspectiva da formação dos Estados Nacionalistas do século 
XIX, enfatizando a história de vencedores e de grandes figuras. Isso expressa uma 
história de "cima para baixo", ou seja, o historicismo se caracteriza por contar grandes 
feitos de grandes momentos numa linearidade. 
O modelo rankeano faz da história uma disciplina fechada, não se abrindo a outras 
disciplinas, como sociologia e antropologia, algo que só será modificado com a Revista 
dos Annales. 
 
A perspectiva de materialismo dialético é de natureza marxista, e não positivista. 
 
2. Ao ler um texto na aula de história para uma turma do quarto ano do ensino 
fundamental, a professora destacou, com os alunos, todas as palavras e expressões 
que tivessem relação com tempo. 
Assim, ao terminar a leitura, tinham em destaque: "nas primeiras décadas do século 
XVII"; "nos séculos seguintes"; "durante dois séculos ou mais"; "até o século XVIII"; 
"no Sete de Setembro". 
Considerando as orientações atuais para o trabalho com história, é correto afirmar 
que: 
A. o principal objetivo dessa atividade é garantir a rápida memorização das datas em que 
os fatos históricos ocorreram. 
O ensino positivista entende a história por uma relação de causa e efeito, como se a 
linearidade fosse um caminho da história. A atividade desenvolvida caracteriza um 
trabalho com marcas temporais, cujo principal objetivo é garantir a rápida memorização 
das datas em que os fatos históricos ocorreram, o que na verdade explicita um ensino de 
ordenação. 
O ensino de matriz linear não expressa criticidade, na verdade entende que fases iniciais 
do processo são sinônimo de atraso. 
 
Ainda que haja o elemento da explicação gramatical, o vínculo que se destaca é 
a linearidade entre um começo e um fim. Além disso, não há uma concepção de 
tempo desenvolvida e definida rigorosamente pela história. 
 
Noção de tempo muito desenvolvida é uma ideia abstrata para sintetizar o que é tempo e 
o que é algo bem desenvolvido. Ademais, a criticidade histórica se constitui por 
"reviravoltas" sobre certezas históricas que desmoronam. 
 
A relação causa/efeito (ou começo e consequência) é uma compreensão ordenada da 
história que não expõe uma criticidade efetiva. 
 
Embora a relação da história com outras ciências seja basilar, o que constitui essa 
forma de ensino é uma maneira de não ser transversal. 
 
B. 
a atividade desenvolvida caracteriza um trabalho com marcas temporais que ampliam a 
noção e o conceito de tempo, como sucessão, ordenação, permanência, passado e 
presente. 
C. 
tal atividade não se justifica no quarto ano, pois nessa faixa etária os alunos já têm a 
noção de tempo muito bem desenvolvida. 
D. 
a atividade só pretende atender à necessidade de integrar o conteúdo de história com 
outras áreas de conhecimento, como a língua portuguesa, com base na análise linguística 
das expressões destacadas. 
E. 
esse modelo pretende associar a criticidade dos alunos em refletir a respeito da 
linearidade da história. 
3. A partir do momento em que a história, como prática crítica, permeia o ambiente 
do ensino, o questionamento não será mais "para o que serve a história", mas "para 
quem serve a história". Dos escombros e dos apagões do tempo emergirão as 
histórias alternativas, paralelas, silenciadas e confrontadoras. Isso é ensinar 
história. 
O que expressa essa sentença? 
A. 
A possibilidade de os retornos à história serem descontruídos pela prática do ensino. 
B. 
A possibilidade de os retornos à história serem repensados pela prática do ensino. 
C. 
A possibilidade de os retornos à história serem uma prática da própria história. 
"A história se repete como farsa e tragédia", já afirmou Marx no século XIX. Assim, essa 
sentença implica dizer que a história não é linear, e os retornos que a história faz não 
levam a uma desconstrução, mas à construção de novos saberes. 
 
Embora não seja a prática do ensino da história fazer o retorno à história (pois a própria 
história exerce isso), ela se materializa ao educando no processo de aprendizagem. E 
a ideia de ensino e de retorno não se relaciona com uma concepção escatológica do 
ensino, como se o futuro ou o amanhã fossem o caminho melhor. 
 
Não é a prática do ensino que constitui esse novo olhar da história, mas é efetivamente 
a maneira como a história pode ter múltiplas formas de resgate que interfere na maneira 
de ensinar. A pesquisa da história, somada ao fato de o espaço da pluralidade ser uma 
prática da história, é o que pode mudar seu ensino. 
 
A relação ensino-pesquisa nem sempre se combina, mas há uma relação direta, ainda 
que tímida, na utilização de questões históricas resgatadas. A história e o ensino não se 
constituem por um olhar linear, visto que o ato de ensinar, bem como o de pesquisar, 
implica lidar com a subjetividade humana, que necessariamente não progride nem evolui 
mentalmente. 
D. 
A possibilidade de os retornos à história serem dispensáveis pela prática do ensino. 
E. 
A possibilidade de o futuro legar melhores concepções de ensino de história. 
4. Como mediador, o papel do educador é transformar informação em conhecimento, 
noção em prática. É uma maneira de permitir a compreensão do real e levar o aluno 
à formação da concretude. No contexto da internet, urge a necessidade de canalizar 
o que de fato é útil entre o que é disseminado. 
Assim, para que essa práxis ocorra, o mediador precisa incutir o criticismo mediante 
o ensino da análise dos fatos. Sem noções reflexivas, o indivíduo não consegue 
dissociar as várias formas do real e, consequentemente, falhará no seu 
discernimento. 
A respeito da questão abordada, assinale a alternativa que melhor compreende a 
questão das fake news em tempo de produção do conhecimento histórico. 
A. 
Enfrentar fake news é um fenômeno inédito na sociedade do presente. 
B. 
O fenômeno das fake news expressa que a internet livre somente causa mazelas. 
C. 
As fake news comportam um grau de verdade e por isso devem ser consideradas. 
D. 
As fake news se constituem à margem do campo do real, fenômeno que explica que a 
história está sempre certa. 
E. 
As fake news, embora combatidas, expressam verdades intuitivas de setores da sociedade 
deslocados do saber acadêmico-científico. 
As fake news se abastecem de (e também abastecem) formas de saberes intuitivos ou 
sem formação acadêmica, jáque se distanciam de compromisso com a verdade, 
dialética e criticidade. 
 
A existência de fake news, embora não com esse nome, não é um fenômeno do tempo 
presente, mas histórico e que não tem grau de verdade, sendo apenas alterações ou 
interpretações da realidade. Expressam as mazelas que a internet causa, porém 
o ambiente virtual também possibilita ganhos positivos. 
 
Embora as fake news causem mazelas que ameaçam a democracia e colocam em risco a 
vida das pessoas, a internet livre é uma necessidade para pensar na democracia de 
informação e de opinião. Contudo, liberdade não implica ausência de responsabilidade, 
algo que pode estar atrelado a uma internet livre. 
 
As fake news não estão à margem do real. Embora mintam ou distorçam informações, elas 
respondem a intuições e achismos de pessoas e grupos que têm uma narrativa tida 
como pueril. 
 
Ao mesmo tempo, nem sempre a história está certa, visto que é feita por sujeitos 
subjetivos, dotados de pensamentos e construções. A históriaé uma disciplina da ciência 
e, tal como todas as demais ciências, é incapaz de explicar toda a realidade. 
5. Sobre a estrutura e infraestrutura no ensino, veja as afirmações a seguir: 
I. O conceito de estrutura implica a existência de uma base que legitima e 
desfavorece sujeitos. 
II. O conceito de estrutura na educação implica a variação linguística de cada rede 
de ensino no mundo. 
III. A ideia de infraestrutura na educação implica que a escola é total responsável 
pelo processo de transformação social. 
IV. A ideia de infraestutura implica que quem tem poder sobre ela determina a 
superestrutura, por exemplo a escola. 
Está correto o que se afirma em: 
A. 
apenas II e IV. 
B. 
apenas I e II. 
C. 
apenas II e III. 
D. 
apenas I e III. 
E. 
apenas I e IV. 
O sentido de estrutura implica uma questão de base, formação da sociedade, 
que legitima e desfavorece sujeitos, ao passo que a infraestrutura implica 
uma questão materialista de que quem tem poder sobre a economia determina a 
sociedade, por exemplo a escola. 
O conceito de estrutura no capítulo em questão não se relaciona com a ideia de 
linguística, ao passo que a escola não determina as mudanças sociais, pois pertence 
ao campo da superestrutura. 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
Por meio do diálogo, devo deixar claro para os alunos e responsáveis que em momento 
algum foi questionada a fé de cada um ou foi pedido para que eles mudassem ou 
frequentassem outra religião. 
Devo lembrar que, como professor, o meu trabalho e o da escola está respaldado pela 
legislação vigente, que torna obrigatório o ensino de história e cultura das populações 
indígenas e africanas. 
Explicar que o Brasil é um país de maioria negra, chegaram aqui escravizados e tanto a 
sua cultura quanto os seus credos são partes integrantes da sociedade. 
Devo mostrar também que o ensino de história, desde o 6º ano, aborda conteúdo de 
outras religiões, pois elas são um elemento importante dentro de diversos povos ao longo 
do tempo. 
Finalmente, destaco que, caso ainda assim se recusem a fazer a atividade, terão que arcar 
com as mesmas consequências de qualquer aluno que não entrega uma atividade. 
 
1. Muito se fala acerca da necessidade de se desenvolver no aluno o respeito ao 
patrimônio histórico. Maria Lima e outros profissionais da área colocam como chave 
o desenvolvimento da "consciência histórica" (LIMA, 2014, p. 53). 
O desenvolvimento dessa consciência envolve: 
A. 
o desenvolvimento no aluno da noção de que ele é um agente da história e deve ter um 
olhar crítico sobre ela. 
Para que o aluno desenvolva o respeito pelo patrimônio histórico, é um ponto-chave que 
ele desenvolva a consciência histórica, isto é, que ele é um agente da história e deve 
sempre ter um olhar crítico sobre ela. Colocar-se em uma posição passiva ou acrítica não 
contribui para que ele se conscientize de que o patrimônio histórico é parte da história dele 
também, pois não desenvolve qualquer elo de identidade ou senso de responsabilidade 
para com a sua preservação. 
B. 
o desenvolvimento no aluno da noção de que ele é um ser passivo na história e deve ter 
um olhar crítico sobre ela. 
C. 
o desenvolvimento no aluno da noção de que ele é um agente da história e deve ter um 
olhar acrítico sobre ela. 
D. 
o desenvolvimento no aluno da noção de que ele é um ser passivo na história e deve ter 
um olhar acrítico sobre ela. 
E. 
o desenvolvimento no aluno da noção de que ele não é um agente da história, mas deve 
ter um olhar crítico sobre ela. 
2. Uma ferramenta importante para se desenvolver a consciência histórica e auxiliar os alunos 
a compreenderem a realidade que os cercam seria o uso de metodologias ativas e de temas 
transversais. 
Assinale a alternativa que apresenta o motivo correto de se conjugar esses dois itens. 
A. 
A primeira ajudaria o aluno a sair de um papel passivo para se colocar em um papel ativo, 
e a segunda o ajudaria a enxergar os limites entre diferentes áreas do conhecimento em 
um mesmo tema. 
B. 
A primeira ajudaria o aluno a sair de um papel ativo para se colocar em um papel passivo, 
e a segunda o ajudaria a enxergar ligações entre diferentes áreas do conhecimento em um 
mesmo tema. 
C. 
A primeira ajudaria o aluno a sair de um papel passivo para se colocar em um papel ativo, 
e a segunda o ajudaria a enxergar ligações entre diferentes áreas do conhecimento em um 
mesmo tema. 
A grande importância de se conjugar metodologias ativas com temas transversais é fazer o 
aluno assumir um papel ativo e fazê-lo enxergar ligações entre diferentes áreas do 
conhecimento. Com isso ele desenvolve a capacidade de relacionar diferentes conteúdos, 
além de desenvolver autonomia no aprendizado, competências que são extremamente 
necessárias para que ele tenha uma visão de mundo mais ampla e consiga se adaptar a 
diversas situações. O contrário pode torná-lo alguém extremamente limitado e passivo, 
fadado a repetir ideias sem questioná-las, além de um profissional automatizado. 
D. 
A primeira ajudaria o aluno a sair de um papel ativo para se colocar em um papel passivo, 
e a segunda o ajudaria a enxergar os limites entre diferentes áreas do conhecimento em 
um mesmo tema. 
E. 
A primeira ajudaria o aluno a sair de um papel de protagonista para se colocar em um 
papel espectador, e a segunda o ajudaria a enxergar ligações entre diferentes áreas do 
conhecimento em um mesmo tema. 
3. Acerca de se trabalhar com temas ligados ao respeito à diversidade religiosa e 
sexual, um dos principais problemas é lidar com a postura de alunos e responsáveis 
que discordam desses temas. 
Ao se encarar esse tipo de postura, o professor deve: 
A. 
evitar causar polêmica e desistir do tema, pois sala de aula não é espaço para discussões 
polêmicas. 
B. 
de forma educada, explicar aos alunos e responsáveis os seus motivos, as leis que o 
amparam e as consequências que eles encararão caso não façam o trabalho. 
Dada a importância desses assuntos, os PCNs, as DCNs e a LDB determinam a sua 
obrigatoriedade em sala de aula. Sendo assim, o docente deve deixar bem claro que há 
leis que o amparam e as consequências que os estudantes enfrentarão, porém sempre de 
maneira educada e dialogando com os alunos e responsáveis. Em situações como essa, o 
medo de se posicionar e de causar polêmica, ou oferecer trabalhos alternativos, ou ainda 
acionar outras instâncias pode levar à reprodução de preconceitos e comportamentos 
intolerantes. 
C. 
de forma educada, explicar aos alunos e responsáveis os seus motivos, caso eles insistam 
em propor um trabalho alternativo que não julguem ofensivos às suas crenças e aos seus 
valores. 
D. 
manter de forma inflexível sua posição, acionando o sindicato e as demais instâncias 
legais possíveis. 
E. 
evitar ao máximo o conflito, deixando essa decisão nas mãos da direção e acatando sua 
decisão. 
4. Os PCNs e os DCNs destacam a importância da história regional como forma dese desenvolver uma identidade cultural nos alunos e o respeito ao patrimônio 
histórico. 
Sobre esse assunto, a posição do docente deve ser: 
A. 
priorizar o assunto e pontualmente inserir temas relacionados à história local. 
B. 
ignorar o currículo básico e privilegiar conteúdos relativos à realidade local. 
C. 
tentar relacionar o conteúdo da história global e de uma história local. 
Trabalhar a história local é uma obrigação legal e pode ser uma excelente ferramenta para 
não apenas ajudar os alunos a criarem uma identidade cultural e um elo de identificação 
com a disciplina: o ideal é sempre buscar relacionar os conteúdos mais gerais com a 
história local. Ignorar o currículo básico ou a história local torna o trabalho do professor 
incompleto, o que não contribuirá para que o aluno aprenda a contribuir relações entre a 
história da sua região e contextos maiores. Deixar a decisão para os alunos e 
responsáveis ou para a direção representará tanto a perda da autonomia pedagógica do 
professor quanto uma preocupação desnecessária para a direção da escola. 
D. 
consultar a direção sobre qual dos dois priorizar. 
E. 
consultar os alunos e responsáveis sobre qual trabalhar. 
5. O calendário letivo sempre conta com datas comemorativas que devem ser 
trabalhadas. No entanto, a respeito delas há um currículo que deve ser trabalhado. 
Sendo assim, a postura do docente deve ser: 
A. 
utilizar as datas como ponto de partida, sem prejudicar o currículo. 
Apesar de as datas representarem boas oportunidades para criar, elas não devem 
representar uma dificuldade para se trabalhar o currículo mínimo. Então, não basta 
equilibrar o uso das datas e do currículo. Na medida do possível, o ideal é que as datas 
sirvam como ponto de partida para se trabalhar o currículo. Ignorar ou privilegiar as datas 
para trabalhar o currículo ou vice-versa não contribuirá para criar um elo de identificação 
do aluno com o currículo nem o ajudará a aprender a relacionar seu dia a dia com o 
currículo apresentado. 
B. 
buscar um equilíbrio entre usar as datas e trabalhar o currículo. 
C. 
condensar o currículo e privilegiar as datas. 
D. 
ignorar as datas e trabalhar somente o currículo. 
E. 
ignorar o currículo e trabalhar sempre que tiver uma data relevante. 
Desafio 
Padrão de resposta esperado 
O aluno deve retomar elementos importantes destacados no material, como a própria ideia 
de que no tempo não existe passado, presente e futuro, existindo apenas o tempo. 
Nesse caso, o aluno deve considerar que as ações de hoje encabeçam todas essas 
divisões que o homem criou para se colocar no tempo. Ademais, ele deve mencionar que 
o "passado" foi presente em seu momento de concepção, pode falar da transversalidade e 
da multidisciplinaridade aplicadas à história e, por fim, pode citar a questão da 
incorporação de novas leituras ou de leituras paralelas e alternativas ao ensino de história. 
 
1. É equivocado restringir a história como o estudo do ontem, pois a análise do 
passado é aproximada e, portanto, incompleta. Além disso, “todos os fatos do 
passado, foram, entre uns e outros fatos do presente” (BLOCH, 2001, p. 73). A ideia 
de que os fatos do passado foram fatos do presente expressa: 
 
A. 
uma concepção da ideia de tempo para além dos cortes de passado, presente e futuro. 
A historiografia presente não considera mais a visão do passado como único objeto do 
saber histórico, visto que as divisões do tempo são criações do homem para se situar. 
A concepção positivista concebe a história em uma visão teleológica em direção a um 
fim. O ensino pode não compreender o tempo como um todo, mas ele "tateia" o tempo, por 
meio de hipóteses e evidências. A concepção de um passado idealizado é fruto das 
perspectivas teleológicas distintas, como a religião e o próprio Positivismo. O estudo de 
história é decorrente das ações dos homens no tempo. 
B. 
uma afirmação que vai ao encontro de uma perspectiva linear de tempo, algo 
característico de um modelo positivista de tempo. 
C. 
sinteticamente, que o ensino de história é incapaz de compreender as evidências do 
tempo. 
D. 
um viés romântico de um passado ideal a ser encontrado. 
E. 
um sentimento de ausência das ações do homem no tempo. 
2. Uma das possibilidades da transmissão da aprendizagem da história se dá pela 
transversalidade ou interdisciplinaridade. O diagrama de Venn, ao ser colocado 
como um potencial recurso para o ensino de história, acaba concordando com 
concepções da história apregoadas pela/pelos: 
 
A. 
positivistas. 
B. 
pós-modernos. 
C. 
micro-história. 
D. 
história cultural. 
E. 
escola dos Annales. 
A Escola de Annales incentiva a utilização de outras disciplinas e ciências para se 
pensar historicamente. 
Os positivistas concebem história como relação de causa e efeito. Os pós-modernos 
superam noções de valores intrínsecos entre eventos históricos. A micro-história parte do 
particular ao geral/universal, não garantindo nenhuma relação entre fenômenos históricos 
em comum. A história cultural é um corte de visão teórica da história, não um modelo de 
conceber história. 
3. Dar nomes a períodos históricos ou criar conceitos para a realidade de um dado 
momento histórico é uma prática da história. Essa forma de lidar com a história é 
uma maneira de deixar o ensino mais apreensível. No entanto, alguns conceitos 
podem ser impregnados de visões distorcidas dos homens em seu tempo história, 
como foi o caso da ideia de "séculos das luzes", criado na Idade Moderna, que 
objetivava: 
A. 
estabelecer um marco do conhecimento europeu a partir da incorporação dos valores 
religiosos. 
B. 
fronteirizar com a chamada "Idade das trevas", conceito criado para a Idade Antiga. 
C. 
impor uma visão pejorativa à denominada Idade Média e sua predominância da força da 
Igreja. 
Herdeiros de um olhar do Renascimento, taxativo em relação ao medievo, os iluministas 
afirmavam ser a razão e a ciência a verdadeira fonte do conhecimento, impondo uma visão 
pejorativa da Idade Média. 
Os iluministas queriam romper com a hegemonia dos valores tradicionais da sociedade 
europeia. O conceito de "século das trevas" se aplicava a uma visão torpe da Idade 
Média. Embora aberta a perspectivas universais no campo do ensino, a laicidade comum 
ao Iluminismo se propunha a separar o conhecimento científico do conhecimento de viés 
religioso. O conceito de Santo Agostinho era de uma iluminação divina, mas nada disso 
tinha relação com a ideia do "século das luzes". 
D. 
estabelecer que o verdadeiro conhecimento histórico se constituía a partir de uma 
perspectiva aberta a outras disciplinas, como o ensino religioso. 
E. 
expressar o princípio de Santo Agostinho da teoria da iluminação divina, na qual Deus é a 
razão que leva o homem a Ele. 
4. Ao longo da história, intelectuais ou não criaram conceitos e expressões para 
explicar a realidade ou algum tipo de ilusão da realidade. No mundo digital, 
os memes são expressões dessa era e sua existência se assemelha a qual ideia? 
 
A. 
Nêmesis. 
B. 
Amnesis. 
C. 
Mimesis. 
A existência dos memes se assemelha à ideia de mimesis, que expressa uma realidade 
copiada. 
Nemesis é o nome de uma filha da divindade grega Nix. A amnesis é o verdadeiro 
conhecimento, ao contrário da mimesis. Entelequia expressa a noção de realidade e 
potência. Aletheia expressa uma concepção de verdade. 
D. 
Entelequia. 
E. 
Aletheia. 
5. A produção do conhecimento histórico é algo intrínseco à realidade, além de 
perpetuar uma identidade de construções aos sujeitos. Tal perspectiva pode ser 
pensada, ou não, pelas afirmações a seguir. 
I. A história, como mãe mestra, é a única ferramenta que o homem se compreende 
no mundo. 
II. O ensino de história ratifica uma visão teleológica que pode restringir a 
aprendizagem. 
III. O ensino de história deve se pautar pela linearidade das relações entre causa e 
efeito, em um viés positivista. 
IV. História e ensinode história nem sempre dialogam, visto que as aplicações de 
ambos podem variar no tempo, no espaço e nos sujeitos. 
Estão corretas as afirmativas: 
A. 
I e II, apenas. 
B. 
II e III, apenas. 
C. 
I e III, apenas. 
D. 
II e IV, apenas. 
Estão corretas apenas as afirmativas II e IV. 
O ensino de perspectiva linear ainda é uma realidade no ensino de história e nem sempre 
consegue dialogar com a história. No entanto, a história não é a única possibilidade de o 
homem se ver e compreender no mundo. Um ensino de matriz linear ignora contradições e 
marginalidades nas ações do homem no tempo. 
E. 
I e IV, apenas.

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