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30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 1/14 CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM CICLO 2 – APRENDIZAGEM: O PROCESSO DE APRENDER INTRODUÇÃO Chegamos em um momento histórico em que nunca se soube tanto sobre o cérebro. Talvez a demora em conhecer melhor o cérebro se deu devido a sua anatomia, suas estruturas são microscópicas e impossíveis de ver a olho nu. A consciência não é observada como processo físico, tornando a mente um processo subjetivo. Há uma estimativa que indica descobertas recentes sobre o nosso cérebro. Sabemos mais do nosso cérebro nos últimos 20 anos do que sabíamos desde os primórdios da Ciência. Esse movimento traz uma segurança interessante sobre como o cérebro funciona e sobre como aprendemos, e é sobre isso que discutiremos a seguir. Uma sequência de descobertas científicas demonstrou a plasticidade da aprendizagem. Neste ciclo, estudaremos a Prontidão para a aprendizagem – relação mente-cérebro, buscando compreender sobre o funcionamento cerebral e o processamento emocional, através das contribuições da Neurociência. A percepção de mundo e a forma como o cérebro trabalha são conhecimentos necessários para as pessoas envolvidas com a formação no desenvolvimento humano e a gestão de pessoas. Outro fator é com relação às emoções na relação com o cérebro e o comportamento motivador. Já se sabe que um cérebro emocionado aprende muito mais, consegue dar sentido para aquilo que aprende e, consequentemente, apresenta um comportamento baseado em motivação, principalmente a motivação intrínseca. Tudo isso comporta um estímulo para a memória e aprendizagem. Vamos conhecer sobre a memória de trabalho, tão necessária para que a aprendizagem ocorra de forma efetiva. Por fim, estudaremos sobre a cognição, planejamento, autorregulação dos processos mentais e do comportamento. A cognição é compreendida como a nossa capacidade de pensar sobre fenômenos que ocorrem na realidade. Fazendo parte desse processo, é preciso que o homem utilize sua inteligência para o planejamento de ações que facilitem sua melhor adaptação ao meio. Desta forma, é necessário, em alguns momentos, diante de situações de estresse, que esse mesmo homem desenvolva sua autorregulação emocional para o enfrentamento e resolução de problemas. E, assim, o comportamento passará a apresentar atitudes e ações que vão contribuir para seu bem-estar geral. PRONTIDÃO PARA A APRENDIZAGEM – RELAÇÃO MENTE-CÉREBRO https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 2/14 CÉREBRO E O PROCESSAMENTO EMOCIONAL Para compreender melhor esse assunto, vamos entender o que é a Neurociência? Neurociência é o termo dado à área científica que se dedica a estudar o sistema nervoso, seu funcionamento, a estrutura, seu desenvolvimento e eventuais alterações que sofra. O objetivo das neurociências é a compreensão de como o fluxo de sinais elétricos e químicos através de circuitos neurais origina a mente nos aspectos de como percebemos, agimos, pensamos, aprendemos e nos lembramos (KANDEL et al., 2014, p. 15-16). E, ainda: Para estudar como percebemos, agimos, pensamos, aprendemos e lembramos, devemos desenvolver novas abordagens e esquemas conceituais para compreendermos o comportamento de sistemas que vão de células nervosas individuais ao substrato da cognição. (KANDEL et al., 2014, p. 15-16). Tais campos acabam por fascinar cada vez mais pessoas pela possibilidade de compreensão dos mecanismos das emoções, compreensão do cérebro, da memória e aprendizagem, do processamento emocional, da cognição, planejamento e autorregulação dos processos mentais e do comportamento. Nesse sentido, cada vez mais profissionais de diversas áreas, como psicólogos, professores, filósofos, gestores de pessoas, administradores, legisladores, entre outros profissionais, se apropriam da imensa massa de dados empíricos sobre o cérebro, os genes, circuitos e conhecimentos sobre a aprendizagem. Ouça, agora, atentamente o áudio sobre esse tema: Nosso intuito é trazer para você conhecimento relevante e, portanto, prático. Pois nada adianta, para nós, conhecimento que não pode ser aplicado. No entanto, veremos que muitos de nós, provavelmente, temos um déficit no quesito conhecimento biológico humano, e isso se torna um problema, já que, ao sermos responsáveis por contribuir na gestão de pessoas ou mesmo cuidar da nossa aprendizagem e de outros, é preciso compreender o funcionamento fisiológico. Se o fizermos, poderemos entender como aprendemos, e como melhorar os diversos tipos de aprendizagens. 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 3/14 Pesquisas mostram que uma formação educacional adequada protege as pessoas das informações neurocientíficas incorretas. Por exemplo, universitários cursando psicologia, por ter disciplinas correlatas com neurociência na grade curricular, demonstraram menos fascínio por ‘neurobobagens’ quando comparados com universitários de outros cursos (LINDELL; KIDD, 2013 apud EKUNI, 2016). Assim, se for possível despertar interesse do público geral em conhecer mais sobre a neurociência, esperamos que esses equívocos diminuam. (EKUNI et al., 2016, p. 125). De acordo com Straub (2014, p. 52), “[...] o cérebro é o órgão mais poderoso do nosso sistema, pesa cerca de 1.400 g, supõe-se que tenha 40 bilhões de neurônios. Acredita-se que essa massa seja o centro de controle de nosso sistema nervoso, e onde se localizam nossas memórias”. Zolnerkevic (2014) diz ocorrerem trilhões de conexões entre os bilhões de neurônios, e cada neurônio saudável recebe até 10 sinapses de outros neurônios. Enquanto você lê essa frase, quatrilhões de sinais viajam pela sua cabeça, trocando sinais elétricos e substâncias químicas que o mantêm ativo, carregando, assim, uma quantidade de informações, e o sistema nervoso faz essa informação circular. Tais informações são o que denominamos de “mente”, que engloba tanto o que acontece em nossa consciência, como também inclui outros fatores não tão conscientes, como os sinais que controlam as reações de estresse, a capacidade de andar de bicicleta, tendências de personalidade, entre outros. O homem enxerga o mundo e, por meio de seu aparelho perceptual, faz a interpretação dos fenômenos que nele ocorrem, através de seus sentidos e da sua memória. Lent (2018, p. 2) afirma: A percepção do mundo que nos cerca e de certos aspectos do meio orgânico interno depende da atividade dos sistemas sensoriais, os quais continuamente alimentam o sistema nervoso central com uma grande variedade de informações sobre eles. Além disso, esses sistemas também informam o sistema nervoso central sobre muitos outros aspectos do meio orgânico interno que são usados para diversos ajustes do funcionamento do organismo sem necessariamente chegar ao nível consciente. [...] O sistema nervoso possibilita aos animais uma forma de interação com o meio ambiente muito mais intensa, rápida e versátil do que a que se observa nos fungos e vegetais. [...] O sistema nervoso recolhe constantemente um conjunto de informações sobre o estado do meio ambiente em que o animal está inserido, assim como do meio interno do próprio organismo. O cérebro trabalha como um sistema completo, desta forma, interage com outros sistemas do corpo e, consequentemente, com o mundo. A mente e o cérebro têm uma interação tão profunda que fica mais fácil compreendê-los como um sistema único e codependente. Embora grandes evoluções tenham ocorrido no cérebro desde os primórdios do homem da caverna, ele mantém em si seus padrões de origem, que muitasvezes “brigam” com outras partes mais evoluídas. Nesse sentido, podemos utilizar uma das formas de que diversos autores lançam mão para explicar o cérebro, chamada de cérebro trino. O neurocientista Paul McLean desenvolveu uma teoria do cérebro trino em 1940, que postula a existência de três cérebros diferentes unidos numa mesma estrutura que foram se desenvolvendo durante as distintas etapas da evolução humana. 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 4/14 O cérebro reptliano formado pela medula espinhal e pelas bases do prosencéfalo. Parte arcaica, responsável por promover reflexos simples, manter nossos instintos e emoções básicas, geralmente relacionados à sobrevivência. O cérebro de mamíferos inferiores, composto pelos elementos do cérebro emocional, límbico (hipocampo, amígdala cerebral, tálamo, hipotálamo, giro do cíngulo) responsável pelas emoções. O cérebro racional que é a parte mais evoluída, composta pelo neocórtex. Responsável pela capacidade de metacognição, é o que nos faz singulares, únicos entre os seres humanos (LENT, 2018, p. 56, grifo nosso). Segundo a teoria de McLean, há partes do nosso cérebro responsáveis por agir, sentir e pensar, criando “um sistema de funcionamento que tem fluxo de baixo para cima”, ou seja, um comportamento mais impulsivo, que não pensa em consequências. É direcionado pelo impulso do agir, antes mesmo da emoção ou sentir se fazer consciente (LENT, 2018, p. 56, grifo nosso). Para a Neurociência atual, a ideia de cérebro trino não é mais aceita, pois “a evolução não ocorre de forma linear, mas em ramificações arbóreas, e cada ramo segue seu próprio caminho evolutivo” (DALGALARRONDO, 2011, p. 6). ONDE ESTE TIPO DE COMPORTAMENTO É COMUM? Encontramos esse tipo de comportamento em todos os transtornos e desordens que causam uma hiperatividade da região amigdalal, transtornos relacionados ao estresse, ansiedade, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e em alguns casos de trauma psicológico. O excesso de ativação da resposta de luta e fuga causa essa hiperatividade na região amigdalal e inibe a comunicação do sistema límbico com o neocórtex. Isso quer dizer que, mesmo que a pessoa entenda, racionalmente, que seu comportamento impulsivo não faz sentido no campo racional, ela é incapaz de controlar. Não só a Psicologia, mas tantas outras ciências nasceram com esse propósito, de sanar o sofrimento. A própria Medicina começou com o conceito de saúde como mera ausência de doença e hoje tem se desenvolvido tanto em termos de prevenção e promoção de saúde. Em grande parte, nosso sistema de sobrevivência assim é por todos os erros das nossas gerações anteriores que, de certa forma, ficam marcados em nosso sistema biológico como parte dos nossos instintos. O cérebro evoluiu para nos ajudar a sobreviver, mas, se analisarmos o contexto das doenças e transtornos mentais, veremos que o sofrimento também é criado a partir do cérebro. Respostas emocionais, como ansiedade, estresse e angústia, são basicamente processos fisiológicos que servem para nos avisar que há perigo ou ameaça. O ser humano é o único ser vivo que se preocupa com o futuro, sofre com o passado e culpa-se pelo presente, e quem cria toda essa rede de sofrimento é o próprio cérebro – que elabora estratégias de “fugir” do sofrimento através de recursos que são totalmente irrelevantes para as nossas necessidades contemporâneas. O QUE FAZER ENTÃO? Se o cérebro é a “causa” do sofrimento, pode também ser a cura, na medida em que pudermos desenvolver aspectos positivos em nosso cérebro. As descobertas da Neurociência em muito contribuíram para que melhor compreendêssemos os processos de aprendizagem – o que possibilita nos mover em torno da melhora e da própria aprendizagem em si. 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 5/14 EMOÇÕES, CÉREBRO E COMPORTAMENTO MOTIVADOR Uma das descobertas da Neurociência refere-se ao processo de emoção. Cientistas descobriram que “as emoções têm um fator importante para o processo de aprendizado”: um cérebro que se emociona aprende mais e melhor. Grandes avanços também foram encontrados em termos do funcionamento da atenção, incluindo o fato de que “as estruturas cerebrais responsáveis pelos mecanismos de atenção têm ligação direta com estruturas de regulação emocional” (ESPERIDIAO-ANTONIO, 2008, p. 57). Existem vários autores e conceitos diferentes de emoção. Do ponto de vista biológico, a “emoção pode ser definida como um conjunto de reações químicas e neurais subjacentes a organização de certas respostas comportamentais básicas e necessárias a sobrevivência dos animais” (LENT, 2018, p. 254). As emoções podem afetar a aprendizagem, pois a ansiedade e o estresse prolongados têm um efeito contrário, negativo. Ao contrário do que as emoções negativas podem fazer, as emoções positivas têm um papel de extrema importância no que diz respeito a um ciclo de emoção, motivação. Sabe-se que as emoções atuam como um sinalizador interno, e ocorrem “colorindo” os pensamentos. As emoções básicas são medo, amor, raiva, tristeza, ansiedade. Estas assinalam algo importante ou significativo na vida do indivíduo e se manifestam por meio de alterações fisiológicas do organismo, em conjunto com recursos cognitivos do sujeito, como a atenção e a percepção, podendo preparar o organismo para “luta-fuga”. Os estudos sobre a motivação também são importantes nesta área da Neurociência, que destaca os tipos de motivação entre extrínseca e intrínseca e norteia seu funcionamento e atuação. Nesse sentido, a motivação extrínseca é aquela que nos move em direção a algo (como estudar) porque alguém ou algo fora nos leva a isso (meus pais, o mercado de trabalho, eu vejo que é necessário), ou porque temos um objetivo a curto prazo (uma prova, um concurso). Funciona a curto prazo, mas logo se esvai. A motivação intrínseca é aquela que surge de dentro do sujeito e que traz a sensação de que “eu faço porque é divertido”. Esse tipo de motivação funciona a longo prazo. O cérebro predispõe a absorver mais conteúdo quando está envolvido emocionalmente. Outro aspecto importante da Neurociência e aprendizagem diz respeito à neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se modificar mediante as adaptações sinápticas, criando traços impossíveis de serem modificados. Atualmente, sabemos que o cérebro se modifica sempre, de acordo com a interação do sujeito com seu ambiente. Veja, no quadro a seguir, o que sabemos sobre como melhorar nossa aprendizagem: Quadro 1 Variáveis que estimulam a aprendizagem. APRENDIZAGEM Um cérebro emocionado aprende mais e melhor – é importante que o conteúdo ensinado tenha um teor emotivo. Para melhorar a apreensão do conhecimento, é preciso fazer uma ligação entre o conteúdo ensinado e conteúdos já absorvidos. Quando utilizamos exemplos da “vida real” de quem está aprendendo, a compreensão é facilitada. Há formas de “transformar” motivação extrínseca em motivação intrínseca, porém esse caminho é individual. O sentimento que nutrimos por quem ensina pode facilitar ou atrapalhar o processo de aprendizagem (mais uma vez, o cérebro aprende mais quando emocionado). Fonte: desenvolvido pelo autor. 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 6/14 Utilizando uma metáfora para o fenômeno da atenção, segundo Cosenza e Guerra (2011, p. 42): [...] uma janela aberta para o mundo, na qual dispomos de uma lanterna que utilizamos para iluminar os aspectos que mais nos interessam. E também, essa lanterna ilumina nossos processos interiores quando focalizamos nossos pensamentos, resolvemosproblemas ou tomamos decisões conscientes. Os estudos sobre a atenção, que faz parte do processo de aprendizagem, indicam a existência de dois sistemas que a regulam: o primeiro, o circuito orientador, que permite o desligamento do foco de atenção de um alvo específico para outro ponto. No exemplo usado, é como se o foco da lanterna iluminasse outro ponto; em segundo, o circuito executivo, que permite a atenção prolongada, ao mesmo tempo em que são suprimidos os estímulos distraidores. Sabemos que a função mais importante da atenção executiva é a relacionada à autorregulação, que mostra a capacidade de regular a atenção aos processos cognitivos e emocionais, e contribui para a aprendizagem. O cérebro possui uma motivação intrínseca para aprender, mas isso só acontece se houver disposição da pessoa para reconhecer o conhecimento como algo significativo. A Neurociência, nos últimos tempos, tem ajudado a compreender como o cérebro funciona, mostrando as possibilidades de o cérebro se modificar conforme sua relação com o ambiente, a diversidade, os estímulos que o meio pode gerar ao longo da vida, salientando inclusive o papel significativo dos estados emocionais. Se ocorre um estímulo importante contendo um valor emocional, esse estímulo é captado, passa a mobilizar a atenção seletiva para regiões corticais específicas, onde é processado, tornando-se consciente. Tais informações são enviadas para a amígdala cerebral, cuja forma lembra duas amêndoas. “A amígdala costuma ser incluída em um conjunto de estruturas encefálicas conhecido como sistema límbico, ao qual se atribui o controle das emoções e dos processos motivacionais” (COSENZA; GUERRA, 2011, p. 77). A amígdala é uma estrutura que exerce ligação essencial entre as áreas do córtex cerebral, recebendo informações de todos os sistemas sensoriais. Tem um papel importante nas emoções e comportamento humano. Age como um coordenador, que dispara comandos no corpo humano que podem ocasionar modificações viscerais, como taquicardia, sudorese, dilatação da pupila, e tem influência nas emoções de medo ou raiva, o que pode influenciar no estado de humor. Cosenza e Guerra (2011, p. 78) exemplificam: Imaginemos a situação em que a professora chega à sala de aula com uma pilha de provas e anuncia uma avaliação inesperada. Certamente a amígdala cerebral dos seus alunos entrará em ação, provocando o aparecimento das respostas e sentimentos acima mencionados. A amígdala é importante ainda na aprendizagem das reações de medo e na identificação das expressões faciais a ele relacionadas. Pessoas ou animais em que a amígdala foi lesada geralmente não identificam os sinais de perigo emitidos pelos seus semelhantes e têm dificuldade de reagir adequadamente a situações ameaçadoras. Vamos, agora, ao estudo sobre a memória e a aprendizagem? MEMÓRIA E APRENDIZAGEM 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 7/14 Poderíamos dizer que a memória é a aquisição ou a aprendizagem, já que só podemos comunicar aquilo que aprendemos. Faz parte da memória um processo que indica a formação, a conservação e a evocação. A evocação representa lembrar algo que foi aprendido. Nossa personalidade é composta por memórias, o que nos torna indivíduos. Faz parte de nosso convívio social a comunicação entre indivíduos, e, desta forma, compartilhamos nossas memórias e a própria história da civilização. Para Cosenza e Guerra (2011, p. 52): Já sabemos que uma informação relevante, para se tornar consciente, tem que ultrapassar inicialmente o filtro da atenção. Admite-se que a primeira impressão em nossa consciência se faz por meio de uma memória sensorial, ou memória imediata, que tem a duração de alguns segundos e corresponde apenas à ativação dos sistemas sensoriais relacionados a ela. Se a informação for considerada relevante, poderá ser mantida; do contrário, será descartada. [...] identificada a relevância, a informação será mantida na consciência por um tempo maior, por meio de um sistema de repetição, que pode ser feito por recursos verbais ou por meio da imaginação visual. A repetição feita pela pessoa apresenta uma capacidade limitada de itens que podem ser mantidos no processamento da informação, que pode ocorrer dentro de um intervalo de dois segundos. A memória sensorial e a de repetição são essenciais para a memória operacional. Para melhorar a performance em um nível mais alto de ativação, caracterizado pela ativação de informações já presentes, é necessária a habilidade de memorizar eventos ou situações futuras, exigindo o “lembrar de lembrar”. Mas a aprendizagem definitiva só acontecerá com a formação e estabilização de novas conexões sinápticas, o que leva certo tempo e esforço individual. Respeitar os momentos de repouso e lazer é importante como forma de higiene mental, e, para isso, é necessário apagar as mensagens da mente e deixar o ambiente propício para novas ocupações ou para retomar tarefas antigas com maior criatividade. Izquierdo (2018, p. 13) aponta que existem dois tipos de memória, aquela que é imediata, que serve para gerenciar a realidade; e a memória de trabalho. A primeira ajuda a nos posicionar no mundo, a identificarmos o tempo e o espaço onde estamos. Já a memória de trabalho usamos quando nos referimos a um número de telefone, fazemos a compreensão de um parágrafo ou texto, podendo ser medida por meio da memória imediata. A partir da memória mantida por certo tempo, “esse conteúdo pode ou não ser mantido para a memória de longa duração, composta pela memória declarativa ou procedural”. As memórias declarativas são aquelas sobre as quais podemos falar, as episódicas, que são os fatos, as coisas que nos acontecem, ou mesmo a semântica, que são todas as palavras que conhecemos em nossa língua. E a memória procedural é a relacionada com atividades e tarefas. A região do cérebro hipocampo está relacionada a nossa memória emocional. A atenção é um dos pilares da memória. É o hipocampo que vai escolher quais são as coisas que devem ser guardadas ou não. Temos como exemplo um caso famoso do paciente HM ou Henry Molaison: https://www.youtube.com/watch?v=SbsJh-W-lDc https://www.youtube.com/watch?v=uP3_jIOpR5s 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 8/14 Aos 9 anos de idade, Molaison sofrera um traumatismo craniano em um acidente de bicicleta que o levou a ter inúmeras e incapacitantes crises epilépticas, intratáveis com medicação. Em 1953, aos 27 anos, foi submetido a uma cirurgia experimental no cérebro, que lhe removeu ambos os hipocampos e regiões adjacentes, responsáveis pela geração das crises (PEREIRA, 2009). Para melhor compreensão sobre os assuntos tratados, assista ao vídeo a seguir: Os indivíduos precisam ser formados para navegar em ambientes complexos, com relações complexas entre as coisas. O hipocampo é muito importante para a aprendizagem, tem a ver com novas memórias, novos conhecimentos. Descobriu-se que, sem emoção, não há aprendizado. Ao nos sentarmos em uma bicicleta, o cérebro decide que a coisa certa é pedalar, e não recitar um poema, por exemplo, se não quisermos cair. Ao perceber algo potencialmente perigoso, a memória de trabalho o compara com nossas memórias declarativas de outras coisas perigosas e procura as capacidades motoras mais úteis entre as memórias procedurais, em geral, aquela que nos manda fugir, sobretudo quando a circunstância ou o adversário for maior ou mais forte. Emoção é dar valor, compreender o valor que aquilo tem para si e para o entorno. Na Educação, é preciso ensinar a pessoa a se desenvolver, a elaborar a qualidade do seu pensamento, ter pensamentos que a desenvolva. Por isso, a prova, no contexto acadêmico, não deve ser vista como punição, mas sim um incentivo ao aprendizado.Quando é trabalhada a construção de redes neuronais dentro de um cérebro, é preciso estar atento à emocionalidade do indivíduo. É preciso mostrar ao indivíduo a trilha do valor, onde ele precisa colocar o valor no conhecimento, para que não coloque valor naquilo que é relevante emocionalmente para ele, como no videogame, por exemplo. A competência é fruto das conexões que você consegue articular quando o problema é apresentado, é a capacidade de responder rápido e com excelência. Também podemos notar o conceito de hierarquia. Um neurônio tem a possibilidade de receber informações através dos dendritos e leva essas informações para outros neurônios através do axônio. Quando esses neurônios estão em grande quantidade, como no córtex cerebral (que é a estrutura que reveste todo nosso cérebro, uma capa de quatro milímetros, onde existem aproximadamente 20 bilhões de neurônios), acontece o palco das interações, composta por circunvoluções capazes de criar áreas. Dessa forma, todas as construções de conhecimentos pelo homem seguiram uma estrutura hierárquica. Sabemos, atualmente, que todo tecido nervoso possui uma plasticidade característica do tecido, que mostra a capacidade de alterar, de modo prolongado, a sua função e sua forma. Dessa forma, foi observada a neuroplasticidade, a qual deriva dos fenômenos que ocorrem no desenvolvimento do organismo humano desde a fase de embrião até a maturidade. Assim, os exemplos de neuroplasticidade passam desde a neurogênese, que acontece em algumas regiões do cérebro influenciada por fenômenos ambientais; a regeneração bem-sucedida de “axônios 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 9/14 periféricos submetidos a lesões, e a regeneração malsucedida dos axônios do sistema nervoso central” (LENT, 2018, p. 112). A plasticidade é considerada a base funcional da memória. Dessa forma, a neuroplasticidade é definida como a propriedade do sistema nervoso de alterar a sua função ou a sua estrutura em resposta às influências ambientais que o atingem. Isto é, qualquer alteração sofrida pelo cérebro, pode levar a mudanças de posição de setores funcionais com o redirecionamento de circuitos neurais, ambos foram detectados em animais, e por neuroimagem em seres humanos. Por outro lado, um simples fato novo que presenciamos pode resultar em alterações sinápticas moleculares capazes de possibilitar a memorização daquele fato por um longo tempo durante a vida. Em ambos os casos, bem como nas numerosas possibilidades intermediárias, trata-se de neuroplasticidade (LENT, 2018, p. 112). E a Neurociência vem contribuir com conhecimentos relevantes sobre aprendizagem. Sabe-se que a aprendizagem precisa fundamentalmente de experiência, de vivência e tentativa e erro. A partir da experiência, o cérebro vai se modificando, se esculpindo conforme é usado, conforme a pessoa se expõe a novas experiências. Existe uma necessidade de aplicação prática desse conhecimento em empresas, escolas e em toda área que lida com pessoas que se preocupam como aprender melhor. Atualmente, pergunta-se quais os fatores que mais influenciam no aprendizado. Além da experiência prática, que busca dispor de métodos adequados, sabendo que não existe um método perfeito para tudo e lembrando que cada indivíduo tem sua singularidade, suas idiossincrasias, suas facilidades particulares, que muitas vezes vai precisar de um método diferente, é preciso dedicar atenção para aquilo que se está fazendo. Somando-se a isso, um outro fator que faz a diferença é a motivação do indivíduo. É necessário que a pessoa tenha interesse por aquilo que está fazendo; se não houver interesse, o indivíduo pode até praticar, mas a aprendizagem não vai ocorrer. O envolvimento dos alunos em contexto escolar, ou mesmo colaboradores em contextos de empresas, está ligado à motivação. “As atuais teorias cognitivas da motivação já apontam que para se conseguir o envolvimento” dos estudantes ou colaboradores “é necessária a motivação intrínseca, além das formas de autorregulação da motivação extrínseca” (RIBEIRO, 2011, p. 1, grifo nosso). Há necessidade de motivação nos aspectos internos e externos ao sujeito, isto é, na dimensão afetiva. “A cognição e afetividade estão interligadas, e constituem uma unidade funcional, holística e sistêmica” do sujeito (DAMÁSIO, 1995 apud RIBEIRO, 2011, p. 1). Assista, agora, mais alguns vídeos sobre os demais assuntos tratados neste tópico. Por que esquecemos? Um guia sobre a memória. Miguel Nicolelis – Cérebro humano: um escultor da realidade. https://www.youtube.com/watch?v=E7Iu13QJ2I0 https://www.youtube.com/watch?v=P3TZbKpFtUY&feature=emb_rel_end 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 10/14 COGNIÇÃO, PLANEJAMENTO, AUTORREGULAÇÃO DOS PROCESSOS MENTAIS E DO COMPORTAMENTO Se pensarmos no conhecimento como “utilitarista”, não avançamos na nossa capacidade de raciocínio. O que buscamos construir é nossa capacidade de pensar, de planejar, de raciocinar, desenvolvendo a capacidade de autorregulação emocional e do comportamento saudável, e não o conhecimento apenas para usar. É preciso construir pensamentos e não conteúdo. O que nos move é a motivação de fato, é se expor a problemas diferentes, se experimentar, se dar a chance de desafios, isso leva a um poder de modificação. Sabemos que partes do cérebro têm funções diferentes, ficamos bem treinados naquilo que fazemos. Se jogamos xadrez, desenvolveremos o raciocínio estratégico, a inteligência espacial. A motivação precisa de uma quantidade adequada de desafios. Fácil demais não motiva, e difícil demais também não motiva. Quanto mais prática possuímos, mais melhoramos nosso aprendizado. Por exemplo, Mikhail Nikolaévich Baryshnikov é citado ao lado de Vaslav Nijinsk e Rodolf Nureyv como um dos maiores bailarinos da história. Seu trabalho foi extasiante diante de constantes treinamentos, a ponto de muitas vezes machucar o dedão do pé na sapatilha. O bailarino, que antes treinava muito para atingir o auge da sua performance, em movimentos detalhadamente programados e, muitas vezes, repetidos, usaria, a partir dos estudos somáticos, seu corpo como o experimento para a verificação científica desses estudos, que criam ou relatam movimentações decorrentes deles. Assim, o bailarino começou a pluralizar a perspectiva de observação de seu corpo, como experiência e como transformação que esses estudos somáticos causam nele e, ao mesmo tempo, como o observador dessa experiência que foi incorporada por meio de um movimento específico (ITAVO, 2020, p. 13). Estabelecer mudanças vai fazer a diferença. A rotina pode nos ajudar a mudar hábitos importantes na vida. Esse conhecimento é contribuição da Neurociência. Nosso cérebro prefere vícios imediatos do que virtudes imediatas. É preciso mudar e pensar agora sobre o nosso “eu de agora” com o “eu do futuro”. O homem busca a saúde, a estabilidade financeira e a felicidade, e isso requisita, necessariamente, mudanças construídas ao longo de um tempo. Portanto, quanto mais dedicação temos, mais motivação vamos ter, e mais horas de prática são adquiridas e acumuladas. Tal comportamento se torna um ciclo. A oportunidade vai contar nesse processo. Não havendo a oportunidade de experimentar no livro, na dança, no musical, na construção de algo, no trabalho com gestão, não há oportunidade de o cérebro descobrir que ele gosta daquilo. Abrir as oportunidades tanto para crianças quanto para adultos é a oportunidade que se pode dar para essas pessoas. Cada pessoa deve descobrir qual método se adapta melhor. O cérebro consegue trabalhar com seis a oito informações ao mesmo tempo. É possível mudar o método diante das necessidades. A grande porta para o aprendizado é a atenção. Só é possível prestaratenção em uma coisa de cada vez, o cérebro tem um único fluxo de pensamentos, por onde passam milhões de pensamentos, mas um apenas por vez. A atenção é um filtro que o cérebro usa para decidir qual informação será processada de maneira dedicada a cada instante. As outras informações que são eliminadas nesse processo não ganham acesso à memória de trabalho. A base da memória de trabalho são os neurônios do córtex pré-frontal. Esses neurônios tanto mantêm vivas as representações mentais de informações que já sumiram de vista, como um número de telefone, ou uma fórmula de matemática, quanto tornam possível a evocação de eventos que ficaram fixados na memória. 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 11/14 Importante ressaltar que a memória de trabalho só existe para aquilo que está no foco da atenção. Se algum barulho ou outro estímulo acontece nesse momento, aquilo que estava no foco da atenção se perde, sai também da memória de trabalho, e o sujeito não consegue mais processar o objeto de estudo com a mesma dedicação, com essa exclusividade pelo cérebro. Então, a atenção é o grande filtro que leva o conhecimento a ser processado e levado para a memória de trabalho, sendo ali associado a outras informações, e nesse ponto ganha acesso a outros sistemas de memória mais duradouros. Figura 1 Fatores que vão influenciar na aprendizagem. Fonte: acervo pessoal do autor. Se o sujeito não presta atenção ao que está fazendo, esse conteúdo não terá acesso à memória de trabalho, e também não terá acesso a outros sistemas de memória de longo prazo. O resultado é que, se a pessoa não presta atenção ao que está fazendo, essa informação não terá acesso à memória de trabalho e, consequentemente, não terá acesso a outros sistemas mais duradouros de memória. Dessa forma, o cérebro não guarda nenhum registro dessa ação e, portanto, não aprende aquela informação nova. A atenção é foco. Ela precisa que utilizemos um ou mais dos cinco sentidos para ter sucesso na aprendizagem. Por exemplo, uma pessoa procura a chave que não lembra onde deixou. Vai precisar usar sua visão na atenção em foco e procurar, aguardando o cérebro identificar aquela representação mental da chave que o sujeito está procurando. A atenção traz a possibilidade de processarmos com detalhes a informação que se quer registrar e aprender. Veja os vídeos selecionados para aprofundamento sobre os assuntos deste tópico: Suzana Herculano-Houzel – 25/03/2013. Miguel Nicolelis: A consolidação da memória. Pesquisas revelam a importância do sono para o aprendizado. Sidarta Ribeiro: Sono, Memória e Aprendizagem (Diálogo Plural #156). da realidade. Após você conhecer sobre o conteúdo da Neurociência e a aprendizagem, agora, caminhamos para verificar as diferentes abordagens psicológicas que vão trabalhar com a aprendizagem no mundo adulto. As pessoas se preocupam em aprender, mas como aprender da forma correta? Veremos no próximo ciclo. Até lá! https://www.youtube.com/watch?v=VVMHrWallRc&t=2446s https://www.fronteiras.com/videos/a-consolidacao-da-memoria https://www.youtube.com/watch?v=HYYKpxFrbtw https://www.youtube.com/watch?v=XRGzUYFui4I https://www.youtube.com/watch?v=P3TZbKpFtUY&feature=emb_rel_end 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 12/14 Na disciplina Conhecimento e Aprendizagem você não terá que realizar atividades e postá- las no Portfólio, mas terá como proposta um Fórum que fomentará as discussões relacionadas às questões online. Sua avaliação na Sala de Aula Virtual será apenas formativa e comporá a nota final da disciplina. Portanto, é fundamental que realize os dois blocos de questões on-line propostas. QUESTÕES ON-LINE Neste disciplina você deverá realizar dois blocos de questões on-line em cada Ciclo de Aprendizagem. Responda as Questões on-line disponibilizadas na Sala de Aula Virtual. PONTUAÇÃO Ciclo 1.1 - de 0 a 0,75 ponto. Ciclo 1.2 - de 0 a 0,75 ponto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, F. A. H. Neurociências e Educação: uma articulação necessária na formação docente. Trabalho, Educação e Saúde, v. 8, n. 3, noviembre, 2010, pp. 537-550 Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio Rio de Janeiro, Brasil. Disponível em: <https://www.redalyc.org/comocitar.oa? id=406757007013>. Acesso em: 12 out. 2020. CASA DO SABER. Por que esquecemos? Um guia sobre a memória. 2019. [vídeo]. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=E7Iu13QJ2I0>. Acesso em: 23 jan. 2021. COSENZA, R.; GUERRA, L. B. Neurociência e Educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011. DALGALARRONDO, P. Evolução do cérebro: sistema nervoso, psicologia e psicopatologia sob a perspectiva evolucionista. Porto Alegre: Artmed, 2014. [e-book]. Disponível em: <encurtador.com.br/pqVY2>. Acesso em: 14 jan. 2021. EKUNI, R. et al. Conhecendo o cérebro: divulgando e despertando interesse na neurociência. Rev. Ciênc. Ext. v. 12, n. 2, p. 125-140, 2016. ESPERIDIAO-ANTONIO, V. et al. Neurobiologia das emoções. Rev. psiquiatr. clín., São Paulo, v. 35, n. 2, p. 55-65, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 60832008000200003&lng=en&nrm=iso>. Accesso em: 12 out. 2020. FRONTEIRAS DO SABER. Miguel Nicolelis – Cérebro humano: um escultor da realidade. [vídeo]. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=P3TZbKpFtUY&feature=emb_rel_end>. Acesso em: 30/05/2021 Ciclo 2 – Aprendizagem: o Processo de Aprender – Conhecimento e Aprendizagem https://mdm.claretiano.edu.br/conapr-p01894-2021-01-pos-ead/2019/11/01/ciclo-2-aprendizagem-o-processo-de-aprender/ 13/14 23 jan. 2021. ITAVO, C. V. O lado surpreendente da queda: minha experiência com o contato improvisação. 2020. 180 f. Dissertação (Mestrado em Performances Culturais) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2020. Disponível em: <https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tede/10699/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20- %20Camila%20Vinhas%20Itavo%20-%202020.pdf>. Accesso em: 13 jan. 2020. IZQUIERDO, I. Memória. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. [Minha Biblioteca]. KANDEL, E. R. et al. Princípios de neurociências. Tradução de Ana Lúcia Severo Rodrigues et al. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. [Minha Biblioteca]. LANCEUFRJ. Pesquisas revelam a importância do sono para o aprendizado. 2015. [vídeo]. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=HYYKpxFrbtw>. 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