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1. Ref.: 6048010 Em virtude de viagem, Adriano solicitou de Sérgio que guardasse, durante o período em que estivesse viajando, alguns pertences seus, entre os quais um automóvel, uma motocicleta e um computador. Convencionaram um valor fixo que seria pago por Adriano pela guarda dos bens. Dez dias depois, aproximadamente, Priscila, irmã de Adriano, esteve na residência de Sérgio e exigiu a entrega do computador, pois este lhe pertencia. Diante da negativa de Sérgio em entregar o computador, Priscila tentou usar de violência para pegar o bem. Pode-se afirmar que, neste caso: Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de manutenção de posse; Sérgio nada pode fazer, pois é mero detentor do bem. Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de reintegração de posse; Sérgio somente pode solucionar a questão, ajuizando uma ação de interdito proibitório; Sérgio pode fazer uso da autodefesa da posse, pois é possuidor do bem; Respondido em 28/04/2022 09:31:07 2. Ref.: 6099541 Maria lhe procura como advogado(a) relatando que parte de seu terreno foi ocupada por algumas pessoas, em desespero lhe pergunta qual seria a medida judicial capaz de resguardar seus direitos. Neste caso a ação que você promoveria seria: Reinvidicatória Imissão na posse Interdito proibitório Manutenção da posse Reintegração de posse Respondido em 28/04/2022 09:31:19 3. Ref.: 6048108 Considerando o instituto da posse no Código Civil, é correta a afirmação: Terá direito a indenização, independentemente de ter agido de boa-fé, aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio Contra o terceiro que recebeu a coisa esbulhada, ainda que não soubesse que o era, pode o possuidor intentar ação de esbulho ou de indenização. O possuidor de boa-fé não tem direito de retenção. Aquele que edifica em terreno próprio com materiais alheios responde por perdas e danos, ainda que tenha agido de boa-fé. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, abrangendo, inclusive, o direito de retenção pelo seu valor. Respondido em 28/04/2022 09:31:41 4. Ref.: 6048116 Com relação à posse é certo que: A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal anula a indireta, de quem aquela foi havida. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, não poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, devendo estes serem praticados sempre em conjunto. A posse do imóvel não faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele estiverem, tendo em vista que são posses distintas, com efeitos distintos. O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; mas ao sucessor singular é vedado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Respondido em 28/04/2022 09:31:51 5. Ref.: 6103002 Gabriel adquiriu, mediante o pagamento de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), a posse que era exercida, sem título, por Bruno sobre imóvel de propriedade da União. Enquanto Gabriel refletia sobre o uso do bem, o imóvel veio a ser ocupado por Diego, que assumiu sua posse, por julgar estar o bem abandonado. Sessenta dias após ter ciência, por terceiros, do exercício da posse por Diego, Gabriel retorna ao imóvel e constata, pessoalmente, o esbulho. Inconformado, a Gabriel caberá: pleitear indenização da União, por força de responsabilidade civil por conduta omissiva. assumir o prejuízo, visto que o imóvel não poderia ser cedido. ajuizar ação judicial própria em face de Diego para reaver a posse. reaver indenização do cedente pela perda da posse. valer-se do desforço possessório e retirar, por conta própria, Diego do imóvel. Respondido em 28/04/2022 09:32:09 6. Ref.: 6047999 Segundo o Código Civil brasileiro, a posse direta de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, anula a indireta, de quem aquela foi havida, bem como de terceiros ocupantes ou detentores, não havendo meio de defesa da posse em razão de sua anulação. anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. não anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas não pode o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. Respondido em 28/04/2022 09:33:07 7. Ref.: 6048112 Assinale a alternativa correta sobre os institutos da posse e da detenção. Considera-se detentor aquele que exerce a posse direta sobre determinado bem. Não se admite a aquisição da posse por meio de terceiro, sem mandato, ainda que com posterior ratificação. O possuidor esbulhado não poderá restituir-se por sua própria força, em razão da vedação da autotutela. O possuidor com justo título tem por si, em regra, a presunção de boa-fé. Denomina-se posse de boa-fé aquela que não for violenta, clandestina ou precária. Respondido em 28/04/2022 09:33:18 8. Ref.: 6099599 Manuel é caseiro na fazenda de Hiago, estabelecendo uma relação de dependência para com este. Considerando que Manuel conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas, podemos afirmar que Manuel é: possuidor clandestino. detentor. possuidor indireto possuidor direto. proprietário. Respondido em 28/04/2022 09:33:25 9. Ref.: 6099377 Com relação aos princípios fundamentais dos direitos reais, assinale a alternativa incorreta: Princípio da tipicidade: os direitos reais existem de acordo com os tipos legais. São definidos e enumerados determinados tipos pela norma, e só a estes correspondem os direitos reais, sendo, pois, seus modelos. Somente os direitos constituídos e configurados à luz dos tipos rígidos (modelos) consagrados no texto positivo é que poderão ser tidos como reais. Estes tipos são previstos pela lei de forma taxativa. a)Princípio da publicidade ou da visibilidade: os direitos reais sobre imóveis só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis, os sobre móveis, só depois da tradição. Princípio do absolutismo: os direitos reais apresentam caráter absoluto, erga omnes, pois valem contra todas as pessoas. Em relação a eles a coletividade possui dever negativo ou omissivo, devendo respeitá-los na forma da lei. Princípio da publicidade: como nos direitos reais a coletividade participa do pólo passivo da relação, cabendo-lhe o dever negativo, natural que o conhecimento da existência e titularidade daquele direito lhe seja acessível. Princípio da perpetuidade: o direito real acompanha a coisa, aderindo-a, independentemente de onde se encontre e de quem a possua. A perpetuidade é o poder que se acha investido o titular do direito real de o fazer prevalecer em todos os lugares. Respondido em 28/04/2022 09:33:54 10. Ref.: 6099376 A respeito das diferenças entre os direitos reais e os obrigacionais, aponte a opção que não esteja correta: Os direitos reais dizem respeito a um poder jurídico, direto e imediato, de uma pessoa sobre uma coisa, submetendo-se ao respeito de todos. Os direitos obrigacionais veiculam relações pessoais, uma relação intersubjetiva entre credor e devedor. Nos direitos reais há um jus in rem (direito sobre uma coisa), nos obrigacionais há um jus ad rem (direito contra uma pessoa). O objeto do direito real é a coisa, enquanto o do obrigacionalé a prestação. Os direitos obrigacionais são absolutos (erga omnes), enquanto os reais são relativos (subjetivos ou inter partes). Respondido em 28/04/2022 09:34:08