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calculo da pena

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“Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 
59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias 
atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de 
aumento. 
Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de 
diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só 
aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que 
mais aumente ou diminua. 
 
→ O Código Penal adotou o critério trifásico para a fixação da 
pena, ou seja, o juiz, ao apreciar o caso concreto, quando for 
decidir a pena a ser imposta ao réu, deverá passar por 03 
(três) fases: 
▪ a primeira, em que se incumbirá de fixar a 
pena-base; 
▪ a segunda, em que fará a apuração das 
circunstâncias atenuantes e agravantes; 
▪ a terceira e última fase, que se encarregará da 
aplicação das causas de aumento e diminuição da 
pena para que, ao final, chegue ao total de pena 
que deverá ser cumprida pelo réu. 
 
1: CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS OU INOMINADAS 
A primeira fase se destinará a fixação da pena-base, onde o juiz, em 
face do caso concreto, analisará as características do crime e as 
aplicará, não podendo fugir do mínimo e do máximo de pena cominada 
pela lei àquele tipo penal. 
As circunstâncias judiciais se refletem também na concessão do 
sursis e na suspensão condicional do processo, posto que a lei 
preceitua que tais benefícios somente serão concedidos se estas 
circunstâncias assim o permitirem, ou seja, quando estas forem 
favoráveis ao acusado. 
• Artigo 59 
• Não pode passar da metade ( 13anos na pena-base) 
 
→ SÃO CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS: 
a) Culpabilidade: é o grau de reprovação da conduta em face das 
características pessoais do agente e do crime; 
b) Antecedentes: são as boas e as más condutas da vida do agente; 
até 05 (cinco) anos após o término do cumprimento da pena 
ocorrerá a reincidência e, após esse lapso, as condenações por este 
havidas serão tidas como maus antecedentes; 
c) Conduta social: é a conduta do agente no meio em que vive (família, 
trabalho, etc.); 
 
 
 
 
 
d) Personalidade: são as características pessoais do agente, a sua 
índole e periculosidade. Nada mais é que o perfil psicológico e moral; 
e) Motivos do crime: são os fatores que levaram o agente a praticar 
o delito, sendo certo que se o motivo constituir agravante ou 
atenuante, qualificadora, causa de aumento ou diminuição não será 
analisada nesta fase, sob pena de configuração do bis in idem; 
f) Circunstâncias do crime: refere-se à maior ou menor gravidade do 
delito em razão do modus operandi (instrumentos do crime, tempo de 
sua duração, objeto material, local da infração, etc.); 
g) Consequências do crime: é a intensidade da lesão produzida no bem 
jurídico protegido em decorrência da prática delituosa; 
h) Comportamento da vítima: é analisado se a vítima de alguma forma 
estimulou ou influenciou negativamente a conduta do agente, caso em 
que a pena será abrandada. 
▪ De regra, o cálculo da pena deve iniciar próximo do mínimo 
e excepcionalmente, quando as circunstâncias revelarem 
especial gravidade, se justifica a fixação da pena-base 
distanciada do mínimo legal. 
 
2: CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES 
Além das circunstâncias judiciais, são previstas pela lei vigente as 
circunstâncias atenuantes, que são aquelas que permitirão ao 
magistrado reduzir a pena-base já fixada na fase anterior, e as 
circunstâncias agravantes, as quais, ao contrário das atenuantes, 
permitirão ao juiz aumentar a pena-base, ressaltando que nessa fase 
o magistrado não poderá ultrapassar os limites do mínimo e do 
máximo legal. 
Importante registrar que as circunstâncias agravantes somente 
serão aplicadas quando não constituem elementar do crime ou os 
qualifiquem. A partir desse momento o juiz vai fixar a pena provisória. 
• Pode passar da metade, mas não além (não pode passar de 20) 
 
→ CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES: 
• Artigo 65 e 66 
• Permitiram ao magistrado reduzir a pena – base já 
fixada na fase anterior 
 
a) ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior 
de 70 (setenta) anos, na data da sentença de 1° grau; 
b) o desconhecimento da lei: não ocorre a isenção da pena, mas seu 
abrandamento; 
Cálculo da pena 
c) ter o agente cometido o crime por motivo de relevante valor social 
ou moral: valor moral é o que se refere aos sentimentos relevantes 
do próprio agente e valor social é o que interessa ao grupo social, à 
coletividade; 
d) ter o agente procurado, por sua espontânea vontade e com 
eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as 
consequências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano: não se 
confunde com o instituto do arrependimento eficaz (artigo 15 do CP), 
nesse caso ocorre a consumação e, posteriormente, o agente evita 
ou diminui suas consequências; 
e) ter o agente cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou 
em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob influência 
de violenta emoção, provocada por ato injusto da vitima: observa-se 
as regras do artigo 22 do CP (coação irresistível e ordem 
hierárquica); 
f) ter o agente confessado espontaneamente, perante a autoridade, 
a autoria do crime: se o agente confessa perante a autoridade 
policial, porém se retrata em juízo tal atenuante não é aplicada; 
g) ter o agente cometido o crime sob influência de multidão em 
tumulto, se não o provocou: é aplicada desde que o tumulto não tenha 
sido provocado por ele mesmo. 
 
De acordo com o artigo 66, do CP: 
“A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância 
relevante, anterior ou posterior ao crime, embora não prevista 
expressamente em lei", razão pela qual pode-se concluir que o rol das 
atenuantes do artigo 65 é exemplificativo. 
 
→ CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES: 
• Do artigo 61 a 66 
• Permitirão ao juiz aumentar a pena – base 
• Ressaltando que nessa fase o magistrado não poderá 
ultrapassar os limites do mínimo e máximo legal. 
• As circunstâncias agravantes somente serão 
aplicadas quando não constituem elementos do crime 
(componentes objetivos ou subjetivos do tipo penal 
incriminador básico) ou as qualifiquem (torne mais 
grave. A partir desse momento o juiz vai fixar a pena 
provisória. 
 
a) reincidência: dispõe o artigo 63, do CP, que: 
“Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, 
depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no 
estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.” 
b) ter o agente cometido o crime por motivo fútil ou torpe: motivo 
fútil é aquele de pouca importância e motivo torpe é aquele vil, 
repugnante; 
 
c) ter o agente cometido o crime para facilitar ou assegurar a 
execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: 
importante dizer que nessa circunstância tem que existir conexão 
entre os dois crimes; 
d) ter o agente cometido o crime à traição, por emboscada, ou 
mediante dissimulação, ou outro recurso que dificultou ou tornou 
impossível a defesado ofendido: essa circunstância será aplicada 
quando a vítima for pega de surpresa; a traição ocorre quando o 
agente usa de confiança nele depositada pela vitima para praticar o 
delito; a emboscada é a tocaia, ocorre quando o agente aguarda 
escondido para praticar o delito e, por fim, a dissimulação ocorre 
quando o agente utiliza-se de artifícios para aproximar-se da vítima; 
e) ter o agente cometido o crime com emprego de veneno, fogo, 
explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que podia 
resultar perigo comum: essa circunstância se refere ao meio 
empregado para a prática delituosa; tortura ou meio cruel é aquele 
que causa imenso sofrimento físico e moral à vítima; meio insidioso é 
aquele que usa de fraude ou armadilha e, por fim,perigo comum é o 
que coloca em risco um número indeterminado de pessoas; 
f) ter o agente cometido o crime contra ascendente, descendente, 
irmão ou cônjuge: abrange qualquer forma de parentesco, 
independente de ser legítimo, ilegítimo, consanguíneo ou civil; 
g) ter o agente cometido o crime com abuso de autoridade ou 
prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de 
hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei 
específica: o abuso de autoridade refere-se a relações privadas; 
relações domésticas são as existentes entre os membros de uma 
família; e coabitação significa que tanto autor quanto vítima residem 
sob o mesmo teto; 
h) ter o agente cometido o crime com abuso de poder ou violação de 
dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão: o abuso de 
poder se dá quando o crime é praticado por agente público, não se 
aplicando se o delito constituir em crime de abuso de autoridade; as 
demais hipóteses referem-se quando o agente utilizar-se de sua 
profissão para praticar o crime (atividade exercida por alguém como 
meio de vida); 
i) ter o agente cometido o crime contra criança, contra maior de 60 
(sessenta) anos, ou contra enfermo ou mulher grávida: são pessoas 
mais vulneráveis, por isso ganham maior proteção da lei; criança é o 
que possu idade inferior a 12 (doze) anos da idade; 
j) ter o agente cometido o crime quando o ofendido estava sob 
imediata proteção da autoridade: aumenta-se a pena pela audácia do 
agente em nã respeitar à autoridade; 
k) ter o agente cometido o crime em ocasião de incêndio, naufrágio, 
inundação ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça particular 
do ofendido: se dá pela insensibilidade do agente que se aproveita de 
uma situação de desgraça, pública ou particular, para praticar o 
delito; 
l) ter o agente cometido o crime em estado de embriaguez 
preordenada: ocorre quando o agente se embriaga para ter coragem 
para praticar o delito. 
 
→ CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES NO CONCURSO DE 
PESSOAS: 
referindo-se ao concurso de pessoas, o artigo 62, do CP, dispõe que 
a pena será agravada em relação ao agente que: 
a) promove, organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos 
demais agentes: pune-se aquele que promove ou comanda a prátic 
delituosa, incluindo o mentor intelectual do crime; 
b) coage ou induz outrem à execução material do crime: existe o 
emprego de coação ou grave ameaça a fim de fazer com que uma 
outra pessoa pratique determinado delito; 
c) instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua 
autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade 
pessoal: instigar é reforçar uma idéia já existente, enquanto 
determinar é uma ordem; a autoridade referida nesta circunstância 
pode ser pública ou particular; as condições ou qualidades pessoais 
que tornam a pessoa não-punível pode ser a menoridade, a doença 
mental, etc.; 
d) executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de 
recompensa: a paga é o pagamento anterior a execução do delito, 
enquanto a recompensa é o pagamento após a execução. 
 
→ CONCURSO DE CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E 
AGRAVANTES: 
havendo o concurso entre as circunstâncias agravantes e as 
atenuantes o magistrado não deverá compensar uma pela outra e 
sim ponderar-se pelas circunstâncias preponderantes que, segundo o 
legislador, são aquelas que resultam dos motivos determinantes do 
crime, da personalidade do agente e da reincidência. Observe-se que 
o código exemplifica como preponderante as circunstâncias 
subjetivas. 
 
3: CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO 
As causas de aumento e diminuição podem tanto estar previstas na 
Parte Geral do Código Penal (ex.: a tentativa, prevista no artigo 14, 
inciso II, que poderá diminuir a pena de um a dois terços) quanto na 
Parte Especial (ex.: no crime de aborto a pena será aplicada em 
dobro se ocorrer a morte da gestante - artigo 127). 
Elas são causas que permitem ao magistrado diminuir aquém do 
mínimo legal, bem como aumentar além do máximo legal. Aqui o juiz vai 
fixar a pena definitiva. 
Art. 68 -A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 
deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias 
atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de 
aumento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de 
diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só 
aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que 
mais aumente ou diminua. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
Com relação as qualificadoras é possível que o juiz reconheça duas ou 
mais em um mesmo crime e, segundo a doutrina, a primeira deverá 
servir como qualificadora e as demais como agravantes genéricas, 
senão vejamos: um indivíduo pratica homicídio qualificado mediante 
promessa de recompensa com o emprego de veneno - o juiz irá 
considerar a promessa de recompensa como qualificadora (artigo 121, 
§ 2°, I do CP) e o emprego de veneno como agravante genérica 
(artigo 61, II, "d" do CP) ou vice-versa. 
 
DIFERENÇA ENTRE AS CAUSAS DE AUMENTO, 
DIMINUIÇÃO, AGRAVANTE E ATENUANTE . 
→ Em relação à colocação no código penal 
• As agravantes e as atenuantes genéricas 
localizam-se somente na parte geral 
• As majorantes e as minorantes situam-se tanto 
na parte geral quan1to na parte especial 
 
→ Em relação ao ‘’quantum’’ de variação 
• As agravantes e as atenuantes não fixam a 
quantidade de aumento ou de diminuição, 
deixando-a ao ‘’prudente arbítrio’’ do julgador 
• As majorantes e as minorantes, por sua vez, 
estabelecem, em quantidade fixa ou variável, o 
quantum de variação da pena. 
 
→ Em relação ao limite de incidência 
• As atenuantes e as agravantes não podem 
conduzir a pena para fordos limites, mínimo e 
máximo, previstos no tipo penal infringido. 
• As minorantes podem reduzir a pena para 
aquém do mínimocominado ao tipo penal violado. 
• As majorantes, segundo uma corrente 
majoritária, podem elevar a pena para além do 
máximo cominado no tipo penal infringido, 
enquanto para outra corrente minoritária, as 
majorantes não podem ultrapassar aquele limite. 
 
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
súmula número 231 
a incidência da circunstância atenuante ao pode conduzir a redução 
da pena abaixo do mínimo legal 
 
Súmula número 718 
A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não 
constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do 
que o permitido segundo a pena aplicada. 
 
Súmula número 719 
A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena 
 
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO 
→ Artigo 43 até 48 
‘’Art. 43. As penas restritivas de direitos são: 
I - prestação pecuniária; 
II - perda de bens e valores; 
 III - limitação de fim de semana. 
 IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; 
 V - interdição temporária de direitos; 
 VI - limitação de fim de semana.’’ 
 
MULTA 
→ Artigo 49 até artigo 52 
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo 
penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. 
Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e 
sessenta) dias-multa 
 
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO 
→ Artigo 53 até artigo 58 
Art. 53 - As penas privativas de liberdade têm seus limites 
estabelecidos na sanção correspondente a cada tipo legal de crime 
 
 REGIME ESPECIAL 
Art. 37 - As mulheres cumprem pena em estabelecimento próprio, 
observando-se os deveres e direitos inerentes àsua condição 
pessoal, bem como, no que couber, o disposto neste 
Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
TRABALHO DO PRESO 
Art. 39 - O trabalho do preso será sempre remunerado, sendo-lhe 
garantidos os benefícios da Previdência Social. 
 
 SUPERVENIÊNCIA DE DOENÇA MENTAL 
Art. 41 - O condenado a quem sobrevém doença mental deve ser 
recolhido a hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, 
a outro estabelecimento adequado. (Redação dada pela Lei 
nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
DETRAÇÃO 
Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida 
de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no 
estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer 
dos estabelecimentos referidos no artigo anterior. (Redação dada pela 
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
RECLUSÃO OU DETENÇÃO 
• Até 1 ano: 
→ multa ou uma pena restritiva de direito 
 
• Superior a 1 ano e até 4 anos: 
→ regime aberto 
→ 1 pena de restrição de direito + 1 multa ou 2 penas de 
restrição de direito 
Art 36: O regime aberto baseia-se na autodisciplina e senso de 
responsabilidade do condenado. 
 § 1º - O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, 
trabalhar, freqüentar curso ou exercer outra atividade autorizada, 
permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga. 
§ 2º -O condenado será transferido do regime aberto, se praticar fato 
definido como crime doloso, se frustrar os fins da execução ou se, podendo 
não pagar a multa cumulativamente aplicada 
 
• 4 á 8 anos de pena 
→ regime semiaberto 
Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao 
condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-
aberto. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o 
período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento 
similar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a freqüência a 
cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou 
superior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
• 8 ou + anos de penas 
→ regime fechado 
→ penitenciária 
Art. 34 - O condenado será submetido, no início do 
cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação 
para individualização da execução. 
 § 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a 
isolamento durante o repouso noturno. 
 § 2º - O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na 
conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, 
desde que compatíveis com a execução da pena. 
 § 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em 
serviços ou obras públicas. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art41
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art41
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art34
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art34

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