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A1- METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE PORTUGUÊS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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1- Como sugere o adjetivo didático, que qualifica e define um certo tipo de obra, o livro didático é instrumento
específico e importantíssimo de ensino e de aprendizagem formal. Muito embora não seja o único material de
que professores e alunos vão valer-se no processo de ensino e aprendizagem, ele pode ser decisivo para a
qualidade do aprendizado resultante das atividades escolares.
LAJOLO, Marisa. LIVRO DIDÁTICO: um (quase) manual de usuário. Disponível em
http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/view/2061/2030. Acessado em 5 de agosto de 2019, às
19h26.
Leia as assertivas abaixo.
I. O centro da aprendizagem da língua portuguesa deve ser o livro didático, pois apresenta regras
gramaticais, as maiores responsáveis pela desenvoltura linguística do estudante.
II. O uso do livro didático deve ser sistemático, definindo o que se deve e como será o processo de
aprendizagem, estando o professor e seu planejamento a seu serviço.
III. O livro didático deve ser um aliado ao trabalho pedagógico do professor, ou seja, ele será um dos suportes
de apoio no processo de aprendizagem da língua portuguesa.
IV. Os textos literários dos livros didáticos servem para, somente, analisarmos as questões gramaticais e as
atividades interpretativas são realizadas com textos retirados do dia a dia.
V. Os recursos visuais do livro didático, que devem ser claros e eficientes, influenciam na compreensão e
envolvimento que o estudante terá com este material.
É correto apenas o que se afirma em:
A. I e II.
B. II e III.
C. IV e V.
D. I, III, e IV.
E. III e V.
2- Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino
Fundamental em todo o País. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema
educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e
professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a
produção pedagógica atual. [...] O conjunto das proposições aqui expressas responde à necessidade de
referenciais a partir dos quais o sistema educacional do País se organize, a fim de garantir que, respeitadas
as diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas que atravessam uma sociedade múltipla,
estratificada e complexa, a educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania,
tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseado nos princípios
democráticos. Essa igualdade implica necessariamente o acesso à totalidade dos bens públicos, entre os
quais o conjunto dos conhecimentos socialmente relevantes.
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF, 1997.
Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf. Acessado em 6 de agosto de 2019, às
17h36.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais norteiam, portanto, a construção dos currículos escolares.
Leia as sentenças abaixo sobre os PCN’s.
I. Os PCN’s preveem uma abordagem contextualizada dos conteúdos e a Língua Portuguesa é uma disciplina
que pode apoiar na aprendizagem de outras, através de seus conhecimentos sobre interpretação textual,
pois, quanto mais se analisa textos, mas conteúdo se adquire.
II. Os PCN’s de Língua Portuguesa são divididos em blocos: língua oral, língua escrita, análise e reflexão
sobre a língua, os quais terão seus direcionamentos a partir da proposta pedagógica do professor, quem pode
relacioná-los e/ou inter-relacioná-los ou não.
III. Uma das metas dos PCN’S ao Ensino Fundamental é a de que os estudantes compreendam o que é
cidadania e a Língua Portuguesa pode apoiar nisso proporcionando a eles a ampliação de seus
conhecimentos linguísticos, através da interpretação e das regras gramaticais.
IV. O documento destinado à Língua Portuguesa, nos PCN’s, serve para que os professores de todo o
território nacional tenham uma referência, utilizem-no como fonte de consulta e que proporcione momentos de
reflexão ao planejarem suas aulas e participarem de reuniões.
V. Um dos apontamentos que os PCN’s fazem é sobre o fracasso escolar quanto as habilidades de escrita e
de leitura, o qual aponta uma séria necessidade de revisar as metodologias e reestruturação da disciplina
Língua Portuguesa.
É correto o que se afirma em
A. I, II e III.
B. I, III e IV.
C. III, IV e V.
D. I, II, III, IV e V.
E. II, III e V.
3- O fonema, ele mesmo não tem significado, mas tem o poder de mudar o significado de uma palavra. Assim
é que se tem vala, fala, sala, mala, rala, tala, cala, pala, bala com a simples troca de um elemento de
diferenciação. [...] Tomemos as palavras pranto e prato. Verificamos que entre elas a única diferença fonética
está no som nasal que ocorre no contexto pr...to. Como se trata de dois signos, podemos dizer que a
diferença entre [a] e [ã] é uma diferença significativa.
CARDOSO, Denise Porto. Fonologia da Língua Portuguesa. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe,
CESAD, 2009, p. 10.
A Gramática possui cinco divisões categóricas e cada uma delas possui um objeto de estudo.
Após a leitura do texto acima, conclui-se que os objetos de estudos apresentados referem-se às categorias
A. Sintaxe, ao apresentar a os elementos das palavras, e semântica, ao apresentar a mudança de
significados.
B. Fonética, quando estuda sobre os sons das palavras, e fonológica, ao tratar sobre os fonemas.
C. Morfologia, por apresentar as estruturas mínimas que compõem as palavras, e fonologia, por
estudá-las em seus fragmentos.
D. Semântica, quando apresenta o significado dos sons, e fonética, por analisá-los em suas estruturas.
E. Fonética, ao tratar sobre os fonemas, e fonologia, por apresentar um estudo sobre a diferença dos
sons das palavras.
4- A educação no Brasil sempre foi atravessada por uma série de questões, sobretudo
sócio-econômico-políticas, até democratizar-se e passar a ser um direito de todos os cidadãos e um dever do
estado brasileiro oferecer um ensino de qualidade e gratuito para todos, a partir de meados do século XX. Por
razões igualmente políticas, o ensino aprendizagem de língua materna - Língua Portuguesa, nem sempre
teve um espaço definido na educação brasileira. Até alcançar o status de disciplina e inserir-se no currículo
oficial, o português passou por uma construção que envolveu, entre outros fatores, mudanças de
nomenclatura e de objetivos de ensino, possuindo, contemporaneamente, um valor incontestável no atual
cenário educacional.
SOUZA, G. da S. de; PEREIRA, M. H. de M. Os Lugares que o Ensino de Língua Portuguesa Ocupa nas Três
Versões da LDB. Disponível em http://periodicos.uesb.br/index.php/cmp/article/viewFile/6899/pdf_591.
Acessado em 6 de agosto de 2019, às 10h.
Somente em 1996 é que a obrigatoriedade do ensino de Língua Portuguesa, como disciplina escolar, foi
incluída na Lei nº 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Sobre a obrigatoriedade da inserção da disciplina Língua Portuguesa nos currículos escolares é possível
afirmar que
A. o caráter democrático construído a partir do ensino obrigatório da Língua portuguesa é em relação aos
conhecimentos gramaticais, os quais basta aprendê-los para emancipar-se.
B. inserir a obrigatoriedade da disciplina de Língua Portuguesa não é de extrema relevância, visto que os
indivíduos desenvolvem suas habilidades linguísticas desde cedo.
C. a maior relevância da inserção da disciplina Língua Portuguesa, pela Lei nº 9.394/ 96, foi a separação
das áreas de conhecimento nos currículos escolares.
D. a Língua Portuguesa e a Matemática foram as únicas disciplinas obrigatoriamente inseridas pela LDB,
porque são elas que direcionam e preparam o estudante para o mundo do trabalho.
E. o ensino obrigatório da Língua Portuguesa, a partir da LDB de 1996, tem reflexos do processo de
redemocratização do Brasil, o qual é antagônico às ideologias separatistas instauradas.5- Como o desenvolvimento dos antagonismos de classe marcha de par com o desenvolvimento da indústria
não distinguem tampouco as condições materiais da emancipação do proletariado e põem-se à procura de
uma ciência social, de leis sociais, que permitam criar essas condições. A atividade social substitui sua
própria imaginação pessoal; as condições históricas da emancipação, condições fantasistas; à organização
gradual e espontânea do proletariado em classe, uma organização da sociedade pré-fabricada por eles. A
história futura do mundo se resume, para eles, na propaganda e na prática de seus planos de organização
social.
MARX, K; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Disponível em
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000042.pdf. Acessado em 5 de agosto de 2019, às 20h47.
Historicamente, as classes dominantes são quem escrevem e prescrevem a rota social da vida. Na educação,
os processos de aprendizagem foram, também, definidos por elas.
Sobre a linguagem como elemento emancipatório dos sujeitos, é correto afirmar.
A. Aprimorar a leitura e a escrita não emancipa sujeitos, pois eles necessitam conhecer o que as classes
dominantes definiram ser primordial para o desenvolvimento da linguagem, logo, devem dominar as
regras gramaticais, para poderem ter as mesmas chances no mercado de trabalho.
B. O professor deve exercer o seu papel de cidadão e revelar ao seu aluno que a linguagem é interativa,
constrói pensamentos, tem função social. Reduzir o ensino da língua portuguesa em estudos
gramaticais é retirar-lhes o direito de emancipação.
C. Lutar pelos ideais sociais, políticos e ideológicos nos quais se acredita com mais ênfase, coesão e
coerência está dissociado de uma educação linguística ideal, que espera-se ter na aula de Língua
Portuguesa, que tem única preocupação em ensinar a Gramática.
D. A emancipação do sujeito que se pretende ter a partir dos estudos gramaticais da língua portuguesa é
referente à sua autonomia nas atividades escolares. O estudante deve ser o protagonista de seu
processo de aprendizagem, intermediando suas relações de fala.
6- O significado das palavras está nos dicionários, mas é o sentido que realmente esclarece e ilumina. Captar
o sentido do texto requer interpretação. Consultar o dicionário (incluindo os dicionários de filosofia) está ao
alcance de todos, mas fazer a interpretação (estabelecer o melhor “preço” “entre” nós e as palavras) já não é
tão simples. O jogo da interpretação é fundamental para descobrirmos o sentido que uma palavra adquire
dentro do texto e do contexto.
PERISSÉ, G. Estudo Introdutório - a Língua em Todos os Sentidos. In: LAUAND, Jean. Revelando a
Linguagem - 50 estudos na Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Factash Editora, 2016. Disonível em
http://www2.fe.usp.br/~cemoroc/RevelandoaLingPort.pdf. Acessado em 2 de agosto de 2019, às 16h.
Leia as assertivas abaixo.
I. A linguagem é aprendida em sala de aula, principalmente, para desenvolver as competências de
memorização e compreensão das regras pelas quais a Gramática é composta.
II. Saber utilizar corretamente as regras gramaticais tem relevância para a efetivação do ato comunicativo,
visto que o falante já as utiliza de maneira inconsciente.
III. Dominar as regras gramaticais, primeiramente, de maneira dissociada do texto, é imprescindível para uma
compreensão global da língua portuguesa.
IV. O ensino da gramática de maneira contextualizada é um ato político, pois o estudante é estimulado a
desenvolver seu senso crítico acerca das relações sociais que o permeia.
V. Desde o início da civilização, a linguagem foi instaurada na sociedade como uma forma de universalização
do ato comunicativo, surgindo, assim, as primeiras regras gramaticais.
A. I e III.
B. IV e V.
C. I e II.
D. II e IV.
E. II e IV.
7- Lidar com dificuldades na aquisição da linguagem escrita aproxima-nos de uma série de problemas da
educação, em um sentido mais amplo. O número de alunos em escolas, em escolas públicas com
“dificuldades” de aprendizagem da escrita apresenta-se tão grande que nos leva a um questionamento: todas
essas crianças são portadoras de distúrbios de aprendizagem, configurando uma espécie de epidemia, ou a
maioria delas sofre as conseqüências de métodos e propostas que não condizem com sua realidade?
DIAS, D. G.; SANTOS, S. F. dos; OLIVEIRA, M. C. de; CARVALHO, L. A. de. O Ensino e Aprendizagem da
Ortografia. Disponível: https://www.seer.perspectivasonline.com.br/index.php/revista_antiga/article/.../265.
Acessado em 11 de agosto de 2019, às 22h15.
Sobre o ensino da ortografia, analise as assertivas abaixo.
I. O professor não necessita pensar sobre estratégias para o ensino da ortografia, porque os estudantes
aprendem estas regras a partir das correções de seus textos.
II. Para que algumas regras envolvendo as sílabas complexas sejam aprendidas, o estudo da etimologia das
palavras é de extrema relevância.
III. Estudar as regras ortográficas é importante desde o início de sua vida escolar, no ensino fundamental,
visto que ele poderá aprimorar a estrutura de suas construções textuais.
IV. Apontar os erros ortográficos é importante para que o aluno repense sobre o processo de formação das
palavras e reforce que a aprendizagem não tem relação com a memorização.
V. Os erros de ortografia analisados pela Gramática Normativa são um exemplo da dominação das classes
dominantes para delimitar o certo e errado, o que exclui as minorias sociais.
É correto apenas o que se afirma em
A. II, III, IV e V.
B. III, IV e V.
C. I, II, III e V.
D. II, IV e V.
E. I, II, III e IV.
8- “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”
É difícil encontrar alguém que não concorde com a declaração acima. Ela vive na ponta da língua da grande
maioria dos professores de português e está formulada em muitos compêndios gramaticais, como a já citada
Gramática de Cipro e Infante, cujas primeiríssimas palavras são: “A Gramática é instrumento fundamental
para o domínio do padrão culto da língua”.
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 49ª ed. São Paulo: Loyola, 1997, p. 63.
A língua é dinâmica e flexível, composta por inúmeras expressões, palavras, culturas, significados. Marque a
alternativa correta.
A. A variação linguística nos currículos escolares é um assunto muito novo e os professores devem
aterem-se à apresentação dos erros e acertos que ocorrem quando o indivíduo utiliza termos,
expressões e construções linguísticas construídas em seu meio social e cultural.
B. Para introduzir os ensinamentos sobre os aspectos formais da língua portuguesa é necessário que o
professor compreenda que ela é composta por muitas variantes e que o conhecimento linguístico de
seus estudantes deve ser respeitado e ampliado, conforme as situações de uso.
C. As variações linguísticas não devem ser trazidas à tona às salas de aula, pois enaltecem o erro e
impossibilitam os estudantes de ampliarem os seus conhecimentos relacionados à língua portuguesa
e terem contato direto com outras culturas, visto que dificultará a comunicação.
D. A diversidade linguística apresentada pelos estudantes de todo o país deve ser respeitada fora do
ambiente escolar, visto que as instituições de ensino devem cumprir a sua obrigação de apresentar
conteúdos formais, como o ensino das regras gramaticais.
E. O professor deve apresentar as possibilidades corretas quanto às variações linguísticas que os
estudantes apresentam, pois o costume de falar errado torna-se um vício, o qual impede que o ensino
da Gramática normativa seja eficiente e significativo.
9- A linguagem pertence, em todo caso, à vizinhança mais próxima do humano. A linguagem encontra-se por
toda parte. Não é, portanto, de admirar que, tão logo o homem faça uma ideia do que se acha ao seu redor,
ele encontre imediatamente também a linguagem, de maneira a determiná-la numa perspectiva condizente
com o que a partir dela se mostra. O pensamento busca elaborar uma representação universal da linguagem.
O universal, o que vale para toda e qualquer coisa, chama-se essência.Prevalece a opinião de que o traço
fundamental do pensamento é representar de maneira universal o que possui validade universal. Lidar, de
maneira pensante, com a linguagem significaria, nesse sentido fornecer uma representação da essência da
linguagem, distinguindo-a com pertinência de outras representações.
HEIDEGGER, Martín. A caminho da linguagem. Trad. Márcia Sá Cavalcante Schback. Rio de Janeiro: Vozes,
2003, p. 7.
Leia as assertivas abaixo.
I. O domínio das regras da língua portuguesa é um instrumento de poder.
II. Tem uma boa expressão linguística somente aquele que domina as regras gramaticais.
III. A maneira como se utiliza a língua pode definir as ideologias sociais do falante.
IV. Variações linguísticas geográficas podem ser objetos de estudo escolar.
V. A introdução de neologismos ao dicionário confirma o caráter móvel da língua.
É correto apenas o que se afirma em
A. I, II, III e V.
B. I, III, IV e V.
C. I, III e IV.
D. I, II, IV e V.
E. II, III, IV e V.
10- Entender a linguagem como interação social é um aspecto positivo do documento norteador da BNCC,
todavia, é necessário garantir que na prática escolar e no trabalho diário, essa concepção seja de fato
aplicada ao ensino. Associado à concepção de linguagem mediante a interação verbal, o ensino de língua
portuguesa está centrada na leitura, reflexão e produção de diversos gêneros textuais, [...].
SOUZA, D. F. S. de; BAPTISTA, F. B. O Ensino de Língua Portuguesa e a Base Nacional Comum Curricular:
Tensões e Divergências. Disponível em <https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/download/12623/10570>
Acessado em 8 Ago. 2019.
Sobre as competências apresentadas pela BNCC, é correta afirmar.
A. Para que as dez competências propostas pela BNCC sejam efetivadas, torna-se necessário eliminar a
introdução de abordagens sociolinguísticas durante as aulas de Língua Portuguesa, pois o erro é
desconsiderado, é aceito como forma de construção histórica e social e isso pode induzir o estudante
a utilizar a linguagem inadequadamente.
B. As dez competências gerais apresentadas pela BNCC referem-se à promoção de aspectos
igualitários, que preparam os estudantes globalmente. A Língua Portuguesa pode apoiar nesse
processo apresentando textos diversificados, preparando os estudantes para compreendê-los e
analisá-los criticamente, estabelecendo relações com a história e com as suas realidades.
C. A sexta competência apresentada pela BNCC disserta sobre argumentação. Os estudos sobre análise
do discurso, propostos por Mikhail Bakhtin, devem ser levados para a sala de aula e discutidos pelos
estudantes, pois o entrelaçamento entre os saberes teóricos com a prática são imprescindíveis para a
construção de uma aprendizagem significativa.
D. A Língua Portuguesa deve preocupar-se em desenvolver as habilidades linguísticas dos estudantes,
apresentando textos diversificados e analisando-os a partir dos conhecimentos gramaticais. A
orientação da BNCC, para que as competências gerais sejam inseridas nos currículos, é a de que o
ensino das regras da Gramática Normativa seja priorizado.
E. Para formar estudantes integralmente, protagonistas e ativos na sociedade, que reconheçam o seu
papel social, é necessário propor nas aulas de Língua Portuguesa um estudo sistemático das regras
gramaticais. A partir disso, os sujeitos emancipar-se-ão em relação à sua construção linguística e
poderão utilizar estas habilidades para apoiarem no desenvolvimento de seu meio.

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