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RESUMÃO P2 DE PSICOPATOLOGIA (DEPRESSÃO, BIPOLAR E PERSONALIDADE)

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Resumão Psicopatologia 
Psicopatologia da Depressão 
Humor: estado afetivo subjetivo – refere-se ao 
estado emocional do indivíduo; é o que a pessoa 
sente, seus sentimentos. 
Afeto: é a expressão da emoção – é o tom 
emocional do paciente. A exposição de suas 
emoções; é o que a pessoa expressa; a relação 
estabelecida entre o indivíduo e uma outra 
pessoa. Ex: palavras, risos, choro, gestos, mímica 
facial. 
Transtornos do Humor 
Estado de ânimo normal: corresponde a uma 
situação de relativa harmonia da pessoa consigo 
mesma e com seu ambiente, caracterizada por 
reações de alegria ou tristeza mensuradas sem 
que uma ou outra emoção interfira com seu 
funcionamento habitual. 
O transtorno acontece quando há alterações na 
regulação do humor, comportamento e afeto. 
Transtornos do Humor: Alteração de humor 
caracterizada por uma síndrome maníaca ou 
depressiva, que não pode ser atribuída a um outro 
transtorno mental. 
Unipolares: Transtorno Depressivo Maior; 
Transtorno Distímico 
Bipolares: Transtorno Bipolar I; Transtorno 
Bipolar II; Transtorno Ciclotímico. 
Modelos Explicativos: 
 
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS 
• Transtorno disruptivo da desregulação do 
humor 
• Transtorno depressivo maior 
• Transtorno depressivo persistente 
• Transtorno disfórico pré-menstrual 
• Transtorno depressivo induzido por 
substâncias/medicamentos 
• Transtorno depressivo não especificado 
Caracterizados por: 
➢ Humor triste, vazio ou irritável 
➢ Alterações somáticas e cognitivas que 
alteram significativamente a capacidade 
funcional do indivíduo. 
Depressão: 
É uma condição médica séria. Quando sem 
diagnóstico e tratamento adequado incapacitam 
para a vida social e familiar, e causa um sofrimento 
importante para os indivíduos. É uma doença 
crônica frequentemente persistente e 
incapacitante; 
Epidemiologia: 
• prevalência da depressão maior em nosso 
meio foi estimada de 16,8% e distimia de 
4,3%; 
• acomete 2x mais mulheres que homens, 
principalmente na idade fértil; 
• Idade média de início em adultos – 27,2 
anos em países em desenvolvimento e 28,9 
em países desenvolvidos. 
Etiologia: Complexa interação de fatores 
biológicos, psicológicos (personalidade e 
relacionamentos pessoais), ambientais (dieta, 
álcool, ritmos biológicos) e genéticos. 
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR 
Episódios distintos de pelo menos 2 semanas de 
duração envolvendo alterações nítidas de afeto, 
na cognição e nas funções neurocognitivas, e 
remissões interepisódicas. 
RESUMÃO PSICOPATOLOGIA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
Critérios diagnósticos (DSM V) 
A- presença de 5 (ou mais) dos seguintes 
sintomas por pelo menos 2 semanas, 
representando mudança no 
funcionamento anterior, pelo menos um 
dos sintomas é humor deprimido ou perda 
de interesse ou prazer. 
• Humor deprimido na maior parte do dia, 
quase todos os dias 
• Diminuição do interesse ou prazer 
• Perda ou ganho significativo de peso 
• Insônia ou hipersonia 
• Agitação ou retardo psicomotor 
• Fadiga ou perda de energia 
• Sensação de inutilidade ou culpa 
• Dificuldade para pensar e se concentrar 
B- Os sintomas causam sofrimento 
clinicamente significativo ou prejuízo no 
funcionamento social, profissional ou em 
outras áreas importantes da vida do 
indivíduo. 
C- O episódio não é atribuível aos efeitos 
fisiológicos de substâncias ou outra 
condição médica. 
D- A ocorrência do episódio depressivo maior 
não é mais bem explicada por transtorno 
esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno 
esquizofreniforme, delirante ou outro 
transtorno psicótico. 
E- Nunca houve um episódio maníaco ou um 
episódio hipomaniaco. Kraepelin – 
utilizou o termo demência precoce 
diferenciando da Psicose maníaco 
depressiva. 
 
Características diagnósticas: 
➢ Humor: 
• deprimido, triste, desesperançado, 
desencorajado ou na “fossa”. 
• Pode ser negada no início por falas como: 
“me sinto vazio”, “sem sentimentos” 
• Podem haver queixas somáticas com 
irritabilidade aumentada. 
➢ Perda de interesse ou prazer (anedonia): 
• Pessoa “não se importa mais”, falta de 
prazer com qualquer atividade 
anteriormente prazerosa; 
• Pode haver retraimento social; 
• Redução de interesse ou desejo sexual. 
➢ Apetite: 
• Pode haver aumento de apetite, 
principalmente uma avidez por certos 
alimentos como doces; 
• Ou também pode ocorrer perda de apetite; 
• Podendo haver perda ou ganho de peso 
significativo. 
➢ Sono: 
• Aumento de sono, com episódios 
prolongados de sono noturno ou diurno. 
• Perda de sono caracterizando insônia 
intermediária ou terminal. 
➢ Alterações psicomotoras: 
• Observáveis por outros! 
• Agitação: andar sem parar, agitar as mãos, 
puxar ou esfregar a pele roupas. 
• Retardo: discurso e pensamento 
lentificados, fala diminuída, volume e 
quantidade, variedade de conteúdos; 
movimentos corporais lentificados. 
➢ Diminuição de energia, cansaço e fadiga. 
• Fadiga persistente sem esforço físico; 
• Diminuição na eficiência em realizar 
tarefas; 
• Lavar e vestis pela manhã é algo exaustivo. 
➢ Sentimento de desvalia ou culpa 
(autorrecriminação). 
• Avaliações negativas e irrealistas do 
próprio valor, preocupações cheias de 
RESUMÃO PSICOPATOLOGIA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
culpa ou ruminações acerca de pequenos 
fracassos do passado. 
➢ Prejuízo na capacidade de pensar, 
concentrar-se e tomar decisões. 
• Dificuldades de memória; atividades 
acadêmicas e profissionais incapazes de 
funcionar de forma adequada. 
➢ Pensamentos sobre morte, ideação 
suicida ou tentativas de suicídio. 
• Pensamentos de um desejo passivo de não 
acordar pela manhã, ou uma crença de que 
os outros estariam melhor se o indivíduo 
estivesse morto; 
• Pensamentos transitórios, porém, 
recorrentes, sobre cometer suicídio ou 
planos específicos para se matar; 
• As pessoas mais gravemente suicidas 
podem ter colocado seus negócios em 
ordem (pagar contas, testamento), 
adquirido materiais necessários (corda, 
arma de fogo) e podem ter estabelecido 
um local e momento para consumarem o 
suicídio. 
Suicídio: 
Maior prioridade: potencial para o suicídio; 
Homens: tentativas mais perigosas como 
enforcamento, armas de fogo, lugares altos, 
afogamentos. 
Mulheres: oversodes de medicações, veneno, 
pulso cortado. 
Aspectos importantes: 
• Qualquer ato suicida ou ameaça de suicídio 
deve ser levado a sério. 
• 20% dos indivíduos que tentam o suicídio 
repetem a tentativa em um ano. 
• Todos os gestos ou tentativas de suicídio 
devem ser tratados. 
• Cerca de 10% de todas as tentativas de 
suicídio são fatais. 
 
Especificadores de Gravidade/Psicótico/de 
Remissão para Episódio Depressivo Maior 
 
Grave com Características Psicóticas: presença de 
delírios ou alucinações. Com maior frequência, o 
conteúdo dos delírios ou alucinações é coerente 
com os temas depressivos 
• características psicóticas congruentes com 
o humor incluem delírios de culpa ( de ser 
responsável pela doença de um ente 
querido); 
• características psicóticas incongruentes 
com o humor delírios de irradiação de 
pensamentos ( os outros podem ouvir os 
pensamentos do indivíduo). 
Remissão Completa: exige um período de pelo 
menos 2 meses durante os quais não existem 
sintomas significativos de depressão. 
Remissão Parcial: 1) alguns sintomas de um 
Episódio Depressivo Maior ainda estão presentes, 
RESUMÃO PSICOPATOLOGIA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
porém não mais são satisfeitos todos os critérios, 
ou; 
2) não mais existem quaisquer sintomas 
significativos de um Episódio Depressivo Maior, 
mas o período de remissão ainda não chegou a 
dois meses. 
DISTÚRBIO DISTÍMICO 
Forma mais crônica da depressão, perturbação do 
humor continua por pelo menos dois anos no 
adulto e um ano na criança. 
Tratamento: 
• Psicoterapia 
• Farmacoterapia 
•ECT 
Eletroconculsoterapia: 
É indicada quando: 
• antidepressivos não surtem efeito; 
• em quadros depressivos com sintomas 
psicóticos; 
• existe risco de suicídio ou sofrimento 
intenso; 
• não é possível o uso de 
antidepressivos. 
Psicopatologia do Transtorno Bipolar 
Alegria: Todas as pessoas, independentemente da 
idade, podem e devem se sentir felizes ao longo da 
vida, principalmente quando recebem uma boa 
notícia (formatura, viagem, se casam), porém ... 
Essa alegria tem “medidas”. 
Transtorno Bipolar 
Epidemiologia: 
• Prevalência de 1,8% a 2,7%. 
• 20% cometem suicídio. 
• 3 vezes mais divórcios. 
• Diagnóstico correto – média de 9 anos. 
• Idade de início: 10 a 30 anos (pico aos 15-
19). 
• Sexta maior causa de incapacitação no 
mundo (OMS). 
O transtorno bipolar é caracterizado pela 
instabilidade do humor. 
 
Transtorno Bipolar I 
Critérios diagnósticos: 
➢ Episódio maníaco: 
O episódio maníaco pode ter sido antecedido ou 
seguido por episódios hipomaníacos ou 
depressivos maiores. 
Sintomas maníacos (eufóricos): 
A. Um período distinto de humor anormal e 
persistentemente elevado, expansivo ou 
irritável e aumento anormal e persistente da 
atividade dirigida a objetivos ou da energia, 
com duração mínima de uma semana e 
presente na maior parte do dia, quase todos 
os dias (ou qualquer duração, se a 
hospitalização se fizer necessária). 
B. Durante o período de perturbação do humor 
e aumento da energia ou atividade, três (ou 
mais) dos seguintes sintomas (quatro se o 
humor é apenas irritável) estão presentes em 
grau significativo e representam uma 
mudança notável do comportamento 
habitual: 
1. Autoestima inflada ou grandiosidade (acha 
que tem muitos dons ou poderes 
especiais); 
2. Diminuição da necessidade de sono (ex. 
sente-se descansado com apenas três 
horas de sono); 
3. Mais loquaz (falador) do que o habitual (ou 
pressão por falar) 
4. Fuga de ideias ou pensamentos 
excessivos, acelerados, tagarelice (“cabeça 
cheia de pensamentos”); 
RESUMÃO PSICOPATOLOGIA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
5. Impaciência, irritabilidade (“pavio curto”); 
6. Distratibilidade: falta de atenção e 
concentração; 
7. Aumento da atividade física e mental 
(inquietação, agitação psicomotora) e/ou 
agressividade; 
8. Envolvimento excessivo em atividades com 
elevado potencial para consequências 
dolorosas como: gastos excessivos podem 
promover graves prejuízos nas finanças 
pessoais e familiares; indiscrições sexuais 
ou investimentos financeiros; 
9. Confiança e otimismo exagerados ou 
excessos em atividades prazerosas (pode 
correr riscos); 
10. Comportamento social inadequado 
(excessivamente exagerado); 
11. Aumento do desejo e da atividade sexual. 
C. A perturbação do humor é 
suficientemente grave a ponto de causar 
prejuízo acentuado no funcionamento 
social ou profissional ou para necessitar 
de hospitalização a fim de prevenir dano a 
si mesmo ou a outras pessoas, ou existem 
características psicóticas. 
D. A perturbação do humor não é atribuível 
aos efeitos fisiológicos de uma substância 
(p.ex: droga de abuso, medicamento, 
outro tratamento) ou a outra condição 
médica. 
Nota: Um episódio maníaco completo que surge 
durante tratamento antidepressivo (exemplo: 
medicamento, eletroconvulsoterapia), mas que 
persiste em um nível de sinais e sintomas além do 
efeito fisiológico desse tratamento é evidência 
suficiente para um episódio maníaco. 
Critérios diagnósticos para Episódio 
Hipomaníaco: 
A. Um período distinto de humor anormal e 
persistentemente elevado, expansivo ou irritável 
e aumento anormal e persistente da atividade ou 
energia com duração mínima de quatro dias 
consecutivos e presente na maior parte do 
dia, quase todos os dias. 
B. Durante o período de perturbação do humor e 
aumento de energia e atividade, três (ou mais) 
dos sintomas do critério B para episódio Maníaco 
(quatro se o humor é apenas irritável) persistem, 
representam uma mudança notável em relação 
ao comportamento habitual e estão presentes 
em grau significativo. 
C. O episódio está associado a uma mudança 
clara no funcionamento que não é característica 
do indivíduo quando assintomático. 
 
D. A perturbação do humor e a mudança no 
funcionamento são observáveis por outras 
pessoas. 
 
E. O episódio não é suficientemente grave a 
ponto de causar prejuízo acentuado no 
funcionamento social ou profissional ou para 
necessitar de hospitalização. Existindo 
características psicóticas, por definição, o 
episódio é maníaco. 
F. O episódio não é atribuível a aos efeitos 
fisiológicos de uma substância (exemplo: droga 
de abuso, medicamento, outro tratamento). 
Nota: Um episódio hipomaníaco completo que 
surge durante tratamento antidepressivo 
(exemplo: medicamento, eletroconvulsoterapia), 
mas que persiste em um nível de sinais e sintomas 
além do efeito fisiológico desse tratamento, é 
evidência suficiente para um diagnóstico de 
episódio hipomaníaco. Recomenda-se, porém, 
cautela para que 1 ou 3 sintomas (principalmente 
aumento da irritabilidade, nervosismo ou agitação 
após uso de antidepressivo) não sejam 
considerados suficientes para o diagnóstico de 
episódio hipomaníaco nem necessariamente 
indicativos de uma diátese bipolar. 
Nota: Os Critérios A-F representam um episódio 
hipomaníaco. Esses episódios são comuns no 
transtorno bipolar tipo I, embora não 
necessariamente para o diagnóstico desse 
transtorno. 
RESUMÃO PSICOPATOLOGIA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
Os sintomas da hipomania são os mesmos da 
mania, porém mais brandos, menos intensos, com 
duração mínima de 4 dias (“pequena mania”). Ela 
pode passar despercebida tanto para o paciente, 
como para os familiares. 
 
Medicamentos que podem causar mania: 
• Alprazolam (Ansiedade) 
• Amantadina (Parkinson) 
• Aminofilina 
• Anfetaminas 
• Antidepressivos 
• Antipsicóticos atípicos 
• Buspirona (Ansiedade) 
• Captopril (Hipertensão) 
• Cimetidina (Úlcera) 
• Corticosteróides 
• Clonazepam (Ansiedade) 
• Digoxina (Insuf. cardíaca) 
• Dissulfiram (Alcoolismo) 
• Estrógenos 
• Fenilefrina (Gripe) 
• Ginseng 
• Indometacina (Inflamação) 
• Levodopa (Parkinson) 
• Midazolam (Hipnótico) 
• Propranolol 
• Reserpina (Hipertensão) 
• Tramadol (Analgésico). 
Critérios diagnósticos (DSM V) 
Transtorno Bipolar tipo I: Um ou mais episódios 
maníacos geralmente antecedidos ou seguidos 
por episódios depressivos maiores (TDM). 
Transtorno Bipolar tipo II: Um ou mais episódios 
depressivos maiores (TDM) e pelo menos um 
episódio hipomaníaco. 
Transtorno Ciclotímico: Perturbação crônica e 
flutuante do humor com numerosos períodos de 
sintomas hipomaníacos e depressivos, por pelo 
menos 2 anos, mas não atende aos critérios de 
mania, hipomania ou depressão grave 
Portanto, quando se fala em depressão unipolar 
pensar somente em depressão (não tem 
hipomania ou mania). No transtrono bipolar tem 
depressão (que também pode ser chamada de 
bipolar) e também tem hipomania e mania. 
DEPRESSÃO UNIPOLAR 
• Menor número de episódios; 
• Início mais gradual; 
• Manos lentificação psicomotora; às vezes 
agitação; 
• Mais ansiedade, irritabilidade, queixas 
físicas; 
• Insônia (intermediária e terminal) 
• Risco menor de suicídio; 
• Sintomas psicóticos com menor 
frequência; 
• Menor número de remissão espontânea; 
• Antidepressivos são mais eficientes. 
• O lítio é menos eficiente; 
• História familiar de depressão. 
DEPRESSÃO BIPOLAR 
• Maior número de episódios; 
• Início agudo; 
• Aumento da lentificação psicomotora; 
• Maior labilidade de humor durante o 
episódio; 
• Hipersonia (piora pela manhã); 
• Risco maior de suicídio; 
• Probabilidade maior de sintomas 
psicóticos; 
• Mais remissões espontâneas; 
• Antidepressivos são menos eficientes; 
• O lítio émais eficiente; 
• História familiar de mania e depressão. 
Psicopatologia do Transtorno de 
Personalidade 
Personalidade: É um conjunto de características 
que as pessoas apresentam com relação aos seus 
comportamentos, emoções e sentimentos 
os momentos de interação com o próximo e o 
meio. 
RESUMÃO PSICOPATOLOGIA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
Formação da personalidade: se forma a partir de 
fatores como envolvimento na comunidade, 
ideologia política, saúde física e psicológica; 
atividade criminosa, escolha, satisfação e 
desempenho profissionais; espiritualidade e 
identidade, qualidade das relações familiares 
amorosas e com colegas. 
Transtorno de personalidade: definido por um 
padrão persistente de experiência interna e 
comportamento que se desvia acentuadamente 
das expectativas da cultura do indivíduo, é difuso 
e inflexível, começa na adolescência ou início da 
fase adulta, é estável ao longo do tempo e leva a 
sofrimento ou prejuízo”. 
Transtornos de Personalidade no DSM 
De acordo com o DSM-­­5, os transtornos de 
personalidade são principalmente problemas 
com: autoidentidade, relacionamentos 
interpessoais. 
Autoidentidade: Problemas de autoidentidade 
podem se manifestar como uma autoimagem 
instável (as pessoas flutuam entre verem-­­se 
como bondosas ou cruéis) ou como 
inconsistências nos valores, objetivos e aparência. 
Relacionamentos interpessoais: Questões 
interpessoais normalmente se manifestam como 
não conseguir desenvolver ou manter relações 
íntimas e/ou insensibilidade com outros (incapaz 
de criar empatia). 
 
 
 
Critérios Diagnósticos para um Transtorno da 
Personalidade, de acordo com o DSM-5: 
A) Um padrão persistente de vivência íntima ou 
comportamento que se desvia acentuadamente 
das expectativas da cultura do indivíduo. Este 
padrão manifesta-­­se em duas (ou mais) das 
seguintes áreas: 
1. cognição 
2. afetividade 
3. funcionamento interpessoal 
4. controle dos impulsos 
B) O padrão persistente é inflexível e abrange uma 
ampla faixa de situações pessoais e sociais. 
C) O padrão persistente provoca sofrimento 
clinicamente significativo ou prejuízo no 
funcionamento social, ocupacional ou em outras 
áreas importantes da vida do indivíduo. 
D) O padrão é estável e de longa duração, 
podendo seu início remontar à adolescência ou 
começo da idade adulta. 
E) O padrão persistente não é melhor explicado 
como uma manifestação ou consequência de 
outro transtorno mental. 
F) O padrão persistente não é decorrente dos 
efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou 
de uma condição médica geral. 
Os traços de personalidade representam padrões 
de pensamento, percepção, reação e 
relacionamento que permanecem relativamente 
estáveis ao longo do tempo. Os transtornos de 
personalidade existem quando esses traços se 
tornam tão pronunciados, rígidos e mal-­­
adaptativos que prejudicam o trabalho e/ou 
funcionamento interpessoal. 
As desordens da personalidade podem ser 
consideradas entre os transtornos mentais mais 
complicados de diagnosticar e tratar. É observado 
que pacientes com TP tendem a ser atendidos em 
períodos de crise ou em decorrência de sintomas 
de depressão, ansiedade e problemas 
relacionados ao uso de substâncias psicoativas. 
Os transtornos de personalidade podem ser 
divididos em grupos: 
• Grupo A- Indivíduos excêntricos e 
esquisitos: paranóide, esquizotípica e 
esquizóide. 
• Grupo B- Indivíduos dramáticos e 
emotivos: borderline, histriônicos, 
narcisistas e antissocial. 
RESUMÃO PSICOPATOLOGIA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
• Grupo C- Indivíduos ansiosos e 
medrosos: dependentes, obsessivos-
compulsivos, esquiva. 
De acordo com o CID-10 os transtornos de 
personalidade são: 
➢ F60 
• F60.0 – Personalidade paranoica 
• F60.1-­­Personalidade 
esquizóide/esquizotípica 
• F60.2 – Personalidade dissocial (antissocial, 
psicopática, sociopática) 
• F60.3-­­ Transtorno de personalidade com 
instabilidade emocional (borderline) 
• F60.4-­­ Personalidade Histriônica 
• F60.5-­­ Anascástica/Obsessivo compulsivo 
• F60.6-­­ Esquiva/ansiosa 
• F60.7 -­­ Dependente 
➢ F65 – Transtorno da preferência sexual 
• F65.0 -­­ Fetichismo 
• F65.4 – Pedofilia 
• F65.5 -­­ Sadomasoquismo 
GRUPO A: indivíduos excêntricos e esquisitos 
Transtorno de Personalidade Paranoide: 
Desconfiança e suspeitas em relação aos outros, 
de modo que as intenções são interpretadas 
como maldosas, que se manifesta no início da 
idade adulta e está presente em uma variedade 
de contextos 
1) suspeita, sem fundamento suficiente, de estar 
sendo explorado, maltratado ou enganado por 
terceiros. 
2) preocupa-se com dúvidas infundadas acerca da 
lealdade ou confiabilidade de amigos ou colegas. 
3) reluta em confiar nos outros por um medo 
infundado de que essas informações possam ser 
maldosamente usadas contra si 
4) Interpreta significados ocultos, de caráter 
humilhante ou ameaçador em observações ou 
acontecimentos benignos 
5) Guarda rancores persistentes, ou seja, é 
implacável com insultos, injúrias ou deslizes. 
6) Percebe ataques a seu caráter ou reputação que 
não são visíveis pelos outros e reage rapidamente 
com raiva ou contra-ataque. 
7) Tem suspeitas recorrentes, sem justificativa, 
quanto à fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual. 
Transtorno de Personalidade Esquizoide: 
Distanciamento das relações sociais e uma faixa 
restrita de expressão emocional em contextos 
interpessoais, que se manifesta no início da idade 
adulta e está presente em uma variedade de 
contexto. 
1) não deseja nem gosta de relacionamentos 
íntimos, incluindo fazer parte de uma família 
2) quase sempre opta por atividades solitárias. 
3) manifesta pouco, se algum, interesse em ter 
experiências sexuais com um parceiro 
4) tem prazer em poucas atividades 
5) não tem amigos íntimos ou confidentes, outros 
que não parentes em primeiro grau 
6) mostra-se indiferente a elogios ou críticas 
7) demonstra frieza emocional, distanciamento ou 
embotamento afetivo 
Transtorno de Personalidade Esquizotípico: 
Déficits sociais e interpessoais, marcado por 
desconforto agudo e reduzida capacidade para 
relacionamentos íntimos, além de distorções 
cognitivas ou perceptivas e comportamento 
excêntrico. 
1) ideias de referência excluindo delírios de 
referência 
2) crenças bizarras ou pensamento mágico que 
influenciam o comportamento e não estão de 
acordo com as normas da subcultura do indivíduo 
3) experiências perceptivas incomuns, incluindo 
ilusões somáticas 
4) pensamento e discurso bizarros 
5) desconfiança ou ideação paranoide 
RESUMÃO PSICOPATOLOGIA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
6) afeto inadequado ou constrito 
7) aparência ou comportamento esquisito, 
peculiar ou excêntrico 
8) não tem amigos íntimos ou confidentes, exceto 
parentes em primeiro grau 
9) ansiedade social excessiva que não diminui com 
a familiaridade e tende a estar associada com 
temores paranoides, em vez de julgamentos 
negativos acerca de si próprio 
GRUPO B: indivíduos dramáticos e emotivos 
Transtorno de Personalidade Antissocial 
(Sociopatia): 
Desrespeito e violação dos direitos alheios, que 
ocorre desde os 15 anos. 
1) incapacidade de adequar-se às normas sociais 
com relação a comportamentos lícitos, indicada 
pela execução repetida de atos que constituem 
motivo de detenção 
2) propensão para enganar, indicada por mentir 
repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os 
outros para obter vantagens pessoais ou prazer 
3) impulsividade ou fracasso em fazer planos para 
o futuro 
4) irritabilidade e agressividade, indicadas por 
repetidas lutas corporais ou agressões físicas 
5) desrespeito irresponsável pela segurança 
própria ou alheia 
6) irresponsabilidade consistente, indicada por um 
repetido fracasso em manter um comportamento 
laboral consistente ou de honrar obrigaçõesfinanceiras 
7) ausência de remorso, indicada por indiferença 
ou racionalização por ter ferido, maltratado ou 
roubado alguém 
Transtorno de Personalidade Borderline: 
Border= fronteira, limite e line= linha (sintomas 
psicóticos transitórios) 
Instabilidade dos relacionamentos interpessoais, 
da autoimagem e dos afetos e acentuada 
impulsividade, que se manifesta no início da 
idade adulta e está presente em uma variedade 
de contextos. 
1) esforços frenéticos no sentido de evitar um 
abandono real ou imaginário 
2) Um padrão de relacionamentos interpessoais 
instáveis e intensos, caracterizado pela alternância 
entre extremos de idealização e desvalorização 
3) Perturbação da identidade: instabilidade 
acentuada e resistente da autoimagem ou do 
sentimento de self 
4) Impulsividade em pelo menos duas áreas 
potencialmente prejudiciais à própria pessoa: 
gastos, sexo, abuso, dirigir, comer 
5) Recorrência de comportamento, gestos ou 
ameaças suicidas ou de comportamento 
automutilante 
6) Instabilidade afetiva devido a uma acentuada 
reatividade do humor 
7) Sentimentos crônicos de vazio 
8) Raiva inadequada e intensa ou dificuldade em 
controlar a raiva 
9) Ideação paranoide transitória e relacionada ao 
estresse 
Transtorno de Personalidade Histriônico: 
Excessiva emotividade e busca de atenção, que se 
manifesta no início da idade adulta e está 
presente em uma variedade de contextos 
1) desconforto em situações nas quais não é o 
centro das atenções 
2) a interação com os outros frequentemente se 
caracteriza por um comportamento inadequado, 
sexualmente provocante ou sedutor 
3) mudanças rápidas e superficialidade na 
expressão das emoções 
4) constante utilização da aparência física para 
chamar a atenção sobre si próprio 
RESUMÃO PSICOPATOLOGIA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
5) estilo de discurso excessivamente 
impressionista e carente de detalhes 
6) dramaticidade, teatralidade e expressão 
emocional exagerada 
7) sugestionabilidade, ou seja, é facilmente 
influenciado pelos outros ou pelas circunstâncias 
8) considerar os relacionamentos mais íntimos do 
que realmente são 
Transtorno de Personalidade Narcísico: 
Grandiosidade em fantasia ou comportamento, 
necessidade de admiração e falta de empatia, 
que se manifesta no início da idade adulta e está 
presente em uma variedade de contextos. 
1) sentimento grandioso acerca da própria 
importância (p. ex., exagera realizações e talentos, 
espera ser reconhecido como superior sem 
realizações à altura) 
2) preocupação com fantasias de ilimitado 
sucesso, poder, inteligência, beleza ou amor ideal 
3) crença de ser ¨especial¨ e único e de que 
somente pode ser compreendido ou deve 
associar-se a outras pessoas ou instituições 
especiais ou de condição elevada 
4) Exigência de admiração excessiva 
5) Presunção, ou seja, possui expectativas 
irracionais de receber um tratamento 
especialmente favorável ou obediência 
automática às suas expectativas 
6) É explorador em relacionamentos interpessoais, 
isto é, tira vantagem de outros para atingir seus 
próprios objetivos 
7) Ausência de empatia: reluta em reconhecer ou 
identificar-se com os sentimentos e necessidades 
alheias 
8) Frequentemente sente inveja de outras pessoas 
ou acredita ser alvo da inveja alheia 
9) Comportamentos e atitudes arrogantes e 
insolentes 
 
GRUPO C: indivíduos ansiosos e medrosos 
Preocupação com organização, perfeccionismo e 
controle mental e interpessoal, à custa de 
flexibilidade, abertura e eficiência, que se 
manifesta no início da idade adulta e está 
presente em uma variedade de contextos 
1) preocupação tão extensa com detalhes, regras, 
listas, ordem, organização ou horários, que o alvo 
principal da atividade é perdido 
2) perfeccionismo que interfere na conclusão de 
tarefas 
3) devotamento excessivo ao trabalho e à 
produtividade, em detrimento de atividades de 
lazer e amizades 
4) excessiva conscienciosidade, escrúpulos e 
inflexibilidade em questões de moralidade, ética 
ou valores 
5) incapacidade de desfazer-se de objetos usados 
ou inúteis, mesmo quando não têm valor 
sentimental 
6) relutância em delegar tarefas ou trabalhar em 
conjunto com outras pessoas, a menos que estas 
se submetam a seu modo exato de fazer as coisas 
7) adoção de um estilo miserável quanto à gastos 
pessoais e com outras pessoas; o dinheiro é visto 
como algo que deve ser reservado para 
catástrofes futuras 
8) rigidez e teimosia 
Transtorno de Personalidade Esquiva: 
Inibição social, sentimentos de inadequação e 
hipersensibilidade à avaliação negativa, que se 
manifesta no início da idade adulta e está 
presente em uma variedade de contextos 
1) evita atividades ocupacionais que envolvam 
contato interpessoal significativo por medo de 
críticas, desaprovação ou rejeição 
2) reluta a envolver-se, a menos que tenha certeza 
da estima da pessoa 
RESUMÃO PSICOPATOLOGIA RAFAELA FIDELIS – RESUMOS PSICOLOGIA 
 
3) mostra-se reservado em relacionamentos 
íntimos, em razão do medo de passar vergonha ou 
ser ridicularizado 
4) preocupação com críticas ou rejeição em 
situações sociais 
5) inibição em novas situações interpessoais, em 
virtude de sentimentos de inadequação 
6) vê a si mesmo como socialmente inepto, sem 
atrativos pessoais, ou inferior 
7) extraordinariamente reticente em assumir 
riscos pessoais ou envolver-se em quaisquer novas 
atividades, porque estas poderiam provocar 
vergonha 
Transtorno de Personalidade Dependente: 
Necessidade global e excessiva de ser cuidado, 
que leva a um comportamento submisso e 
aderente e a temores de separação, que se 
manifesta no início da idade adulta e está 
presente em uma variedade de contextos 
1) dificuldade em tomar decisões do dia-a-dia sem 
uma quantidade excessiva de conselhos e 
reasseguramento da parte de outras pessoas 
2) necessidade de que os outros assumam a 
responsabilidade pelas principais áreas de sua vida 
3) dificuldade em expressar discordância de 
outros, pelo medo de perder apoio ou aprovação 
4) Dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas 
por conta própria em vista de uma falta de 
autoconfiança em seu 
julgamento ou capacidades, não por falta de 
motivação ou energia 
5) Vai a extremos para obter carinho e apoio, a 
ponto de oferecer-se para fazer coisas 
desagradáveis 
6) Sente desconforto ou desamparo quando só, 
em razão de temores exagerados de ser incapaz de 
cuidar de si próprio 
7) Busca urgentemente um novo relacionamento 
como fonte de carinho e amparo, quando um 
relacionamento íntimo é rompido 
8) Preocupação irrealista com temores de ser 
abandonado à própria sorte

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