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DIREITOS DO CONSUMIDOR - SIMULADO ESTÁCIO

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21/03/2023, 14:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/7
 
Meus
Simulados
Teste seu conhecimento acumulado
Disc.: DIREITOS DO CONSUMIDOR   
Aluno(a): ROBERTO DA SILVA JUNIOR 202202218189
Acertos: 8,0 de 10,0 21/03/2023
Acerto: 1,0  / 1,0
(FUNDEP/2019 - Adaptada) No julgamento do REsp 1.558.086/SP, o Ministro Humberto Martins emitiu o juízo
seguinte: "É abusivo o marketing (publicidade ou promoção de venda) de alimentos dirigido, direta ou
indiretamente, às crianças. A decisão de compra e consumo de gêneros alimentícios, sobretudo em época de
crise de obesidade, deve residir com os pais. Daí a ilegalidade, por abusivas, de campanhas publicitárias de fundo
comercial que utilizem ou manipulem o universo lúdico infantil."
No que diz respeito a esse juízo, analise os itens a seguir e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta
corretamente os fundamentos legais da decisão.
I. É abusiva, dentre outras, a publicidade que se aproveite da de�ciência de julgamento e experiência da criança
ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou
segurança.
II. É direito básico do consumidor a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais
coercitivos ou desleais, bem como contra práticas abusivas no fornecimento de produtos e serviços.
III. É vedado ao fornecedor de produtos e serviços prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor,
tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços.
IV. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao
fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos.
Apenas os itens II e IV estão corretos.
Apenas os itens II e III estão corretos.
 Apenas os itens I, II e III estão corretos.
Apenas os itens I e IV estão corretos.
Apenas os itens I, II e IV estão corretos.
Respondido em 21/03/2023 13:57:31
Explicação:
O único item que não apresenta um fundamento legal da decisão é o item IV já que não estamos diante de um caso de
venda casada nem limites quantitativos para a venda.
Acerto: 0,0  / 1,0
 Questão1
a
 Questão2
a
https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
javascript:voltar();
roberto.junior
Caixa de texto
roberto.junior
Caixa de texto
21/03/2023, 14:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/7
(FUNDEP/2019 - Adaptada) O �scal de defesa do consumidor, para executar as tarefas de �scalização do
cumprimento do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, deve ter pleno conhecimento dos direitos
básicos do consumidor.
Entre tais direitos, estão incluído(a)s: 
I. a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como
contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.
II. a modi�cação das cláusulas contratuais escritas que estabeleçam prestações onerosas ou sua revisão em
razão de fatos concomitantes que as tornem excessivamente desproporcionais.
III. a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
IV. o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais
e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos
necessitados.
 Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
Apenas os itens II e III estão corretos.
Apenas os itens I, II e IV estão corretos.
Apenas os itens II e IV estão corretos.
 Apenas os itens I e IV estão corretos.
Respondido em 21/03/2023 13:59:02
Explicação:
A proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra
práticas e cláusulas abusivas não fazem parte do rol de direitos básicos dos consumidores. Os itens II, III e IV estão
previstos no art. 6o do CDC.
Acerto: 1,0  / 1,0
"Não podemos mais ser um país de superendividados! A Lei 14.181/2021 modi�ca esta situação e reforça os
deveres de boa-fé e de lealdade na oferta e concessão do crédito ao consumidor. E para os milhões de
consumidores que, especialmente em virtude da crise �nanceira causada pela Covid-19 e da massi�cação e
assédio no crédito em nosso país, já caíram em estado de superendividamento, a lei que atualiza o CDC traz
também instrumentos e medidas extrajudiciais e judiciais para o chamado tratamento do superendividamento
do consumidor pessoal natural de boa-fé, com um plano de pagamento, ou conciliatório ou judicial e
compulsório, em caso de inexitosa a conciliação em bloco com todos os seus credores" (BENJAMIN, Antonio.
Apresentação. In: BENJAMIN, Antonio et al. Comentários à Lei 14.181/2021: a atualização do CDC em matéria
de superendividamento. São Paulo: Thomson Reuters, 2021, p. 7).
A partir do texto acima, e da disciplina da Lei nº 14.181/2021, indique a alternativa que indica corretamente as
dívidas sujeitas à repactuação por superendividamento.
 E) Dívidas de serviço de prestação continuada.
Dívidas contraídas pelo consumidor, ainda que dolosamente.
Dívidas �scais.
Dívidas administrativas de natureza não �scal.
Dívidas alimentares.
Respondido em 21/03/2023 14:17:58
Explicação:
O art. 54-A, §§ 2º e 3º do CDC estabelece o alcance das dívidas de consumo que estarão sujeitas às regras do
superendividamento. Entre as dívidas que poderão ser renegociadas estão aquelas relativas a serviços de prestação
 Questão3
a
21/03/2023, 14:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/7
continuada (plano de saúde, telefonia móvel, entre outros). As dívidas alimentares não são consideradas dívida de
consumo. Dívidas administrativas (tributárias ou não tributárias, a exemplo de multas administrativas) também não
são de consumo e, portanto, não estão sujeitas à renegociação. Por �m, a dívida contraída de forma dolosa pelo
consumidor (com intenção de não pagar), é hipótese expressamente afastada da cobertura legal (art. 54-A, §3º do
CDC).
Acerto: 1,0  / 1,0
Não havendo êxito na fase conciliatória do superendividamento, o consumidor pedirá ao juízo competente a
instauração do processo de superendividamento, no qual ocorrerá a repactuação compulsória das dívidas, com
a participação de todos os credores. Assinale a alternativa que indica corretamente a forma de convocação dos
credores ao feito e o prazo que terão para responder ao pedido do consumidor.
Citação, com prazo de resposta de 20 (vinte) dias.
Intimação, com prazo de resposta de 15 (quinze) dias.
Intimação, com prazo de resposta de 30 (trinta) dias.
Intimação, com prazo de resposta de 5 (cinco) dias.
 Citação, com prazo de resposta de 15 (quinze) dias.
Respondido em 21/03/2023 13:49:14
Explicação:
Não havendo acordo entre o consumidor endividado e seus credores no âmbito da audiência de conciliação prevista
no art. 104-A do CDC, dá-se início à fase judicial, em que o plano elaborado será imposto aos credores. No entanto,
apesar da natureza compulsória do plano, o credor tem o direito de participar do processo. Segundo o art. 104-B, §2º
do CDC, será citado para juntar documentos e apresentar razões pelas quais não aderiu ao plano voluntário. A forma
de comunicação é, portanto, a citação e o prazo para manifestação, 15 (quinze) dias. As demais ou falam em intimação,
ou indicam prazo maior ou menor que o estabelecido na lei, por isso equivocadas.
Acerto: 1,0  / 1,0
(FGV/2022) A Promotoria de Justiça de Goiânia (GO) com atribuição para tutela coletiva apurou a
comercialização de alimento, em todo o Estado de Goiás e o Distrito Federal, sem a rotulagem obrigatória de
ingredientes alergênicos prevista na Resolução da Diretoria Colegiada nº 26/2015 da Anvisa. Apurou-se, ainda,
a prévia existência de ação civil pública com pedido de condenação do fornecedor a retirar o referido alimento
de circulação até que regularizada a sua rotulagem, ajuizada pela Associação de Informação de Alergênicos
peranteJuízo da Justiça do Distrito Federal e Territórios em Brasília (DF).
Nessa situação, é correto a�rmar que
 caso seja julgada procedente a ação civil pública ajuizada pela associação, a e�cácia subjetiva da
sentença alcançará os sujeitos residentes em todos os territórios de comercialização do produto,
inclusive o Estado de Goiás, motivo pelo qual é dispensada a identi�cação dos associados na petição
inicial.
tendo em vista o descumprimento de norma editada pela Anvisa, con�gura-se o interesse de entidade
autárquica federal, de modo que a atribuição para o ajuizamento de ação civil pública com pedido de
condenação do fornecedor a retirar o produto de circulação é do Ministério Público Federal, vedada a
atuação do Ministério Público do Estado de Goiás.
é da competência do Juízo estadual de Goiânia (GO) julgar a ação civil pública ajuizada pelo Ministério
Público do Estado de Goiás com pedido de condenação do fornecedor a retirar o alimento de circulação,
pois a eventual sentença de procedência fará coisa julgada nos limites da competência territorial do
órgão prolator.
o Ministério Público do Estado de Goiás e o Ministério Público Federal poderiam, em litisconsórcio,
ajuizar ação civil pública perante a Justiça Estadual de Goiânia (GO) com pedido de condenação do
 Questão4
a
 Questão5
a
21/03/2023, 14:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/7
fornecedor ao pagamento de danos morais coletivos em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos
do Estado de Goiás e a retirar o produto de circulação.
é da competência do Juízo estadual de Goiânia (GO) julgar a ação civil pública ajuizada pelo Ministério
Público do Estado de Goiás com pedido de condenação do fornecedor a retirar o alimento de circulação,
pois a eventual coisa julgada da ação ajuizada pela associação somente alcançará os seus �liados
residentes em Brasília (DF), que o fossem em momento anterior ou até a data da propositura da
demanda, constantes da relação juntada à petição inicial.
Respondido em 21/03/2023 13:47:55
Explicação:
O Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade do artigo 16 da Lei 7.347/1985 ante a violação ao
necessário tratamento isonômico de todos perante a Justiça, bem como ao Princípio da E�ciência na prestação da
atividade jurisdicional. Assim, a sentença proferida em ação coletiva não �ca mais restrita ao órgão prolator da
decisão judicial. Lembre-se, também, que na hipótese do Ministério Público atuar, para a jurisprudência majoritária, o
processo deve tramitar na Justiça Federal.
Acerto: 1,0  / 1,0
(Vunesp/2014 - Adaptada) Um importante debate no âmbito da Ação Civil Pública diz respeito ao pagamento de
honorários. Sobre o tema, é possível a�rmar que  o adiantamento de honorários periciais relativos à prova
requerida pelo Ministério Público autor será
dispensado pelo Juiz, devendo o perito exercer seu ofício gratuitamente.
imposto ao Ministério Público autor, que deverá se utilizar de recursos do fundo ao qual são revertidas
as indenizações provenientes de ações civis públicas.
imposto ao réu, porquanto o autor da ação civil pública é isento do pagamento de honorários periciais.
 imposto à Fazenda Pública à qual se achar vinculado o Ministério Público autor.
dispensado pelo Juiz, devendo o perito ser remunerado somente após o trânsito em julgado, caso
procedente a demanda.
Respondido em 21/03/2023 14:09:22
Explicação:
O Superior Tribunal de Justiça �rmou o entendimento de, realmente, "não é possível se exigir do Ministério Público o
adiantamento de honorários periciais em ações civis públicas. Ocorre que a referida isenção conferida ao Ministério
Público em relação ao adiantamento dos honorários periciais não pode obrigar que o perito exerça seu ofício
gratuitamente, tampouco transferir ao réu o encargo de �nanciar ações contra ele movidas. Dessa forma, considera-
se aplicável, por analogia, a Súmula n. 232 desta Corte Superior ('A Fazenda Pública, quando parte no processo, �ca
sujeita à exigência do depósito prévio dos honorários do perito'), a determinar que a Fazenda Pública ao qual se acha
vinculado o Parquet arque com tais despesas. (REsp n. 1.478.173/RS, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda
Turma, julgado em 5/11/2019, DJe de 11/9/2020.)".
Acerto: 1,0  / 1,0
(TRF - 3ª REGIÃO/2013 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo no
país. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
Os pro�ssionais liberais não podem ser considerados fornecedores segundo a disciplina do Código de
Defesa do Consumidor.
A prestação de serviço público con�gura relação de consumo mesmo quando tal serviço prestado
diretamente pelo Estado e custeado exclusivamente por meio de receitas tributárias, sem cobrança de
tarifas.
 Questão6
a
 Questão7
a
21/03/2023, 14:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/7
 Não só os participantes da relação contratual de consumo, mas todos aqueles que sofrerem danos
decorrentes da prestação de serviço ou da colocação do produto no mercado gozarão da proteção do
CDC.
Por não possuírem personalidade jurídica, os entes despersonalizados não podem ser considerados
fornecedores sob a ótica do CDC, mesmo que desenvolvam atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.
Para que se con�gure a �gura do "fornecedor", exige-se, principalmente, a constatação de habitualidade
e pro�ssionalismo. Por tal razão, estará con�gurado o conceito de fornecedor, ainda que o comerciante
haja fora de sua atividade-�m.
Respondido em 21/03/2023 14:12:51
Explicação:
O art. 17 do CDC prevê que todos aqueles que são vitimizados por danos decorrentes de defeitos em produto ou
serviços fornecidos no âmbito de relações de consumo ("acidentes de consumo") serão considerados consumidores
equiparados, mesmo que não tenham efetivamente celebrado qualquer contrato para adquirir ou utilizar serviços. O
intuito do dispositivo é justamente permitir que essas vítimas tenham acesso à proteção do CDC, para que possam ser
indenizadas, por meio de reparação de danos que poderão reclamar diretamente em face dos fornecedores dos
produtos ou serviços de foram vítimas. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de
serviços. A habitualidade é necessária para a con�guração da relação de consumo. Sendo assim, o comerciante fora de
sua atividade-�m não encaixa no requisito da habitualidade.  Também podem ser fornecedores os pro�ssionais
liberais, como os médicos, apesar das diferenças de tratamento dadas pelo CDC a esses sujeitos, principalmente em
casos de possível responsabilização por defeitos em seus serviços. Se forem eles consumidores, não há que se falar em
responsabilidade subjetiva.
Acerto: 0,0  / 1,0
(PUC-PR/2015 - Adaptada) - Com o objetivo de implementar um programa de �scalização dos direitos do
consumidor, o diretor do órgão de proteção e defesa do consumidor (PROCON) de certo Estado quer saber
como enquadrar algumas relações econômicas dentro do regime jurídico consumerista instituído pela Lei
federal n. 8.078/90. Considerando a legislação consumerista vigente e a jurisprudência atual do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), assinale a a�rmativa CORRETA a respeito das relações de consumo.
 A jurisprudência do STJ tem aplicado a teoria maximalista, para vedar a incidência do Código de Defesa
do Consumidor nas hipóteses em que a parte (pessoa física ou jurídica) não é tecnicamente a
destinatária �nal do produto ou serviço, mesmo que esteja em situação de vulnerabilidade ou
hipossu�ciência.
A relação entre concessionária de serviço público e usuário �nal, para o fornecimento de serviços
públicos essenciais, tais como energia elétrica,água e esgoto, não pode ser considerada relação de
consumo, pois se trata de serviços públicos remunerados de forma singular.
Basta que instituição �nanceira �gure em um dos polos da relação jurídica como fornecedora de
empréstimos �nanceiros para que essa relação seja caracterizada como relação de consumo, não
importando se no outro polo da relação existe ou não sujeito quali�cável como consumidor.
A relação entre paciente e hospital público, �nanciado por receitas tributárias e sem remuneração
direta do serviço de saúde prestado pelo hospital, é considerada relação de consumo.
 Mesmo que existam outras normas regendo esses setores, as relações jurídicas entre entidades de
previdência privada abertas e seus participantes ou entre planos de saúde que não são administrados
em regime de autogestão podem ser consideradas relações de consumo, aplicando-se o CDC.
Respondido em 21/03/2023 14:13:40
Explicação:
O artigo 7º do CDC esclarece que os direitos previstos no Código de Defesa do Consumidor não excluem direitos
decorrentes de tratados ou convenções internacionais, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos
pelas autoridades administrativas competentes, nem mesmo a aplicação de princípios gerais do direito, analogia,
 Questão8
a
21/03/2023, 14:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 6/7
costumes e equidade. Por isso, a jurisprudência entende que o CDC incide em diversas atividades nas quais se
con�guram relações de consumo, ainda que haja leis especí�cas que disciplinem alguns detalhes daquele setor,
trazendo direitos e deveres que se somam aos previstos no CDC. Inclusive, a 2ª Seção do STJ editou as Súmulas nº 563
e nº 608, consolidando a sujeição das relações de consumo estabelecidas entre participantes de entidades de
previdência aberta e essas entidades e das relações de consumo entre planos de saúde e seus bene�ciários - excluídas
as operadoras sob modalidade de autogestão. Além disso, o Superior Tribunal de Justiça adota a teoria �nalista
mitigada ou aprofundada, que permite que pessoas jurídicas sejam consideradas consumidoras para �m de incidência
do CDC, quando for reconhecida vulnerabilidade da pessoa jurídica que consome produto ou serviço em face daquela
que fornece. Na relação entre paciente e hospital público, diz o STJ que "o referido serviço, em face das próprias
características, normalmente é prestado pelo Estado de maneira universal, o que impede a sua individualização, bem
como a mensuração de remuneração especí�ca, afastando a possibilidade da incidência das regras de competência
contidas na legislação especí�ca. 5. Recurso especial desprovido" (STJ - REsp. 493.181-SP - 1ª Turma - j. 15.12.2005
- rel. Min. Denise Arruda, DJU 01.02.2006, p. 431). É paci�cado que a relação entre concessionária de serviço público
e usuário �nal, para o fornecimento de serviços públicos essenciais, tais como energia elétrica, água e esgoto
compreendem uma relação de consumo.
Acerto: 1,0  / 1,0
(FCC/2014 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor prevê o instituto da desconsideração da
personalidade jurídica. Nas obrigações decorrentes do CDC, são solidariamente responsáveis as sociedades: 
 consorciadas, apenas.
integrantes de grupos societários e as controladas.
integrantes de grupos societários, apenas.
controladas, apenas.
integrantes de grupos societários e as consorciadas.
Respondido em 21/03/2023 13:35:46
Explicação:
Por determinação expressa legal do art. 28, § 3º, do CDC, as sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis
pelas obrigações decorrentes deste código.
Acerto: 1,0  / 1,0
(FCC/2016 - Adaptada) - A desconsideração da personalidade jurídica representa uma exceção à
individualização patrimonial da pessoa jurídica para para que se possa atingir o patrimônio das pessoas dos
sócios. Sobre o tema, analise os itens abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente
hipóteses autorizadoras da desconsideração da personalidade jurídica expressamente previstas no Código de
Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90).
I. Excesso de poder.
II. Violação dos estatutos ou contrato social.
III. Abuso de direito.
IV. Falência.
V. Confusão patrimonial.
Estão certos apenas os itens:
I, III, IV e V.
II, IV e V.
I, II e V.
IV e V.
 I, II, III e IV.
Respondido em 21/03/2023 13:40:59
 Questão9
a
 Questão10
a
21/03/2023, 14:18 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 7/7
Explicação:
Segundo o art. 28 do CDC, O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento
do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos
ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência,
encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.A confusão patrimonial, para o
CDC, que adotou a teoria menor, não é elemento necessário, apesar de aspecto importante para comprovação disso.

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