Prévia do material em texto
RELATÓRIO DE PRÁTICA Giovanni Parize Gama - 28294704 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: Imunologia Clínica DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Giovanni Parize Gama MATRÍCULA: 28294704 CURSO: Biomedicina POLO: UNG - Centro PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): ORIENTAÇÕES GERAIS: • O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e • concisa; • O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; • Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); • Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; • Espaçamento entre linhas: simples; • Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). TEMA DE AULA: TIPAGEM SANGUÍNEA E TESTE RÁPIDO RELATÓRIO: 1. TIPAGEM SANGUÍNEA A. Qual a diferença entre tipagem direta e tipagem reversa? O que cada uma dessas técnicas investiga? B. Descreva o que foi visualizado C. Adicione uma ou mais fotos foto do resultado do teste realizado na aula que represente a diferença entre a metodologia direta e indireta. D. Como devemos atribuir o laudo para o paciente RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ O exame de tipagem sanguínea é utilizado para determinar o tipo sanguíneo e o fator Rh do paciente, sendo um exame simples e rápido, que utiliza pouca amostra de sangue. O exame pode ser feito por tipagem direta (Beth-Vicent, testando a suspensão eritrócita, determinando a presença ou ausência de antígenos ABO na membrana das hemácias, tendo o resultado a partir da aglutinação) ou tipagem reversa (prova de Simonin, utilizando-se o soro, ou plasma, em que é analisada a presença ou ausência de anticorpos ABO – anti-A e anti-B –, onde o anticorpo B é produzido pelo sangue tipo A, o anticorpo A pelo sangue tipo B, e ambos pelo tipo O). O teste feito em aula foi o de tipagem direta, com antígenos A, B e D, este último para determinar o fator Rh, onde o tipo A aglutina com o antígeno A, o tipo B aglutina com o B, o AB com ambos e o O não aglutina com nenhum, além de o antígeno D aglutinar quando o fator Rh for positivo. O laudo deve ser atribuído informando qual foi o método de testagem utilizado, bem como os resultados para os reagentes do método de testagem, apresentando, por fim, a tipagem sanguínea e o fator Rh do sangue do paciente. Como foi feita somente a tipagem direta, apresenta-se fotos do método apresentado em aula, e a tipagem reversa foi obtida da internet. Tipagem direta (em aula) Tipagem reversa (internet) FONTES GARCIA, Laís. Conceitos Básicos em Imunohematologia. Hospital de Clínicas. Porto Alegre, RS. Disponível em: RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ <https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/carga20180626/25162613-conceitos- basicos-em-imunohematologia-lais-garcia-hospital-de-clinicas-de-porto-alegre.pdf>. Acesso em: 5 de março de 2023. Imunohematologia. Control Lab. Agosto de 2005. Disponível em: <https://so.controllab.com/pdf/instrucao_tc_ih.pdf>. Acesso em: 5 de março de 2023. Tipagem Sanguínea: direta e reversa. Meu Artigo. Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/saude/tipagem-sanguinea-direta- reversa.htm>. Acesso em: 5 de março de 2023. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ 2. TESTE RÁPIDO A. Qual o princípio do teste rápido? como é realizada a leitura? B. Essa metodologia pesquisa qual tipo de molécula? C. Adicione uma foto do resultado do teste realizado na aula D. Como devemos atribuir o laudo para o paciente E. Associe os aspectos de sensibilidade e especificidade para esse tipo de teste RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ Os testes rápidos são recomendados para testes presenciais, com execução, leitura e interpretação feitas em até 30 minutos, baseando-se na detecção qualitativa de anticorpos (com antígenos imobilizados) ou antígenos (com anticorpos imobilizados, geralmente sendo proteínas sintéticas) que reagem com o que se deseja ser testado. Sua leitura é feita com base na observância geralmente de “tiras”, onde há uma de controle (positiva) e analisar se surge ou não uma segunda (se surgir, indica positivo; caso contrário, negativo). É importante também levar em conta a sensibilidade (capacidade de identificar os resultados verdadeiramente positivos contra os falsos positivos) e a especificidade (capacidade de identificar os resultados realmente negativos dos falsos negativos) dos testes rápidos. Quanto maior a sensibilidade, maior a chance de o resultado positivo ser verdadeiro, bem como quanto maior a especificidade, maior a chance de o resultado negativo ser verdadeiro. O laudo deve ser feito com a orientação de que o teste rápido reagiu ou não com a amostra de sangue, fluído ou plasma utilizado para a testagem (a depender do fabricante e as orientações na bula). É importante sempre orientar o paciente a realizar o teste de padrão ouro para o teste rápido feito. O teste rápido utilizado em aula foi para HIV, onde o fabricante permite a utilização de plasma, sendo o resultado negativo, conforme foto abaixo. FONTES Guia para a utilização dos testes rápidos de anticorpos. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Disponível em: RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ <https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202004/16161242-guia-utilizacao-teste- rapidos-final-3.pdf>. Acesso em: 5 de março de 2023. Sensibilidade, especificidade e confiabilidade dos testes POC. Celer. 10 de dezembro de 2020. Disponível em: <https://celer.ind.br/sensibilidade-especificidade- e-confiabilidade-dos-testes- poc/#:~:text=A%20especificidade%20e%20a%20sensibilidade,informando%20a%20 acurácia%20dos%20testes.>. Acesso em: 5 de março de 2023. Testes Rápidos - Aula 6. TeleLab (Gov.br). Disponível em: <https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22168/mod_resource/content/2/HIV %20-%20Manual%20Aula%206%20%281%29.pdf>. Acesso em: 5 de março de 2023. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ TEMA DE AULA: AGLUTINAÇÃO RELATÓRIO: 3. ANTI-ESTREPTOLISINA O, FATOR REUMATOÍDE E PROTEÍNA C REATIVA A. Descreva cada uma das metodologias, apontando as principais diferenças entre elas. B. Aponte as aplicações de cada um dos testes C. Adicione pelo menos uma foto dos resultados de uma das técnicas práticas na aula D. Considerando esse tipo de metodologia, o teste aplicado segue os preceitos de especificidade ou sensibilidade? Por quê? RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ A metodologia de PCR (proteína C reativa) é uma proteína de fase aguda, em que a concentração sérica aumenta ou diminuir por volta de 25% no processo de inflamação, sendo produzida no fígado e atuando com o sistema imunológico, sendo uma constatação da presença direta de uma proteína de fase aguda. Está associada a diversas patologias infecciosas ou inflamatórias. O Fator Reumatóide (FR) se dá por autoanticorpos produzidos por doenças autoimunes, reagindo a antígenos da IgG, in vivo, podendo ser das classes IgA, IgM (com detecção sorológica com maior periodicidade) ou IgG. É sintetizado por pessoas saudáves durante uma resposta imunológica secundária para eliminação de complexos imunes (regulando a resposta imunológica), sendo comumente encontrado em soro de pacientes que têm artrite reumatóide, mas também encontrado em testes positivadospara diversas doenças autoimunes, infecções e inflamatórias, bem como infecções parasitárias. O exame é feito a partir de uma amostra de sangue em que é feito o teste do látex, waaler-rose ou testes automáticos. Quanto à anti-estreptolisina O, este é um anticorpo dado como resposta à toxina liberada pelo Streptococus β hemolíticos, com fim de evidenciar infecções recentes estreptococos do grupo O. Sua pesquisa é feita para chegar ao diagnóstico de doenças como febre reumática. Como os testes têm seus resultados baseados na quantidade de fatores que causam a reação para obtenção do resultado, que se baseiam no momento de infecção, nível da infecção, tempo decorrido etc., os testes baseiam-se nos preceitos de sensibilidade e especificidade, devendo as análise e diagnóstico levar em conta a história clínica. FONTES FINOTTI, L. T. Fator reumatóide positivo: um guia prático. Disponível em: <https://www.drleandrofinotti.com.br/artigo/fator-reumatoide-positivo-um-guia- pratico/88>. Acesso em: 5 de março de 2023. LEITE, J. A.; GATTI, L. L. Importância das Provas Imunológicas, PCR (Proteína C Reativa), F.R. (Fator Reumatóide) e ASLO (Anti-Estreptolisina O) no Diagnóstico e Acompanhamento de Doenças Inflamatórias. Disponível em: RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ <https://cic.unifio.edu.br/anaisCIC/anais2015/pdf/bio001.pdf>. Acesso em: 5 de março de 2023. LEMOS, Marcela. Fator reumatoide: o que é, como é feito e como entender o resultado. Tua Saúde. Novembro de 2022. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/fator-reumatoide/>. Acesso em: 5 de março de 2023. Exame laboratorial de Antiestreptolisina O. Gov.br. 11 de março de 2020. Disponível em: <https://www.gov.br/pt-br/servicos-estaduais/exame-laboratorial-de- antiestreptolisina-o>. Acesso em: 5 de março de 2023. Especificidade e sensibilidade: Qual a importância desses fatores no diagnóstico do COVID-19?. Fleury Lab. Disponível em: <https://fleurylab.com.br/vocesabia/especificidade-e-sensibilidade-qual-a- importancia-desses-fatores-no-diagnostico-do-covid-19/>. Acesso em: 5 de março de 2023. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ 4. VDRL Descreva a metodologia e suas principais características Quais as principais diferenças entre está técnica e as outras de aglutinação praticadas na aula Porque o efeito pró-zona pode ocorrer? E como você como analista clínico pode solucionar essa interferência? RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ENSINO DIGITAL RELATÓRIO 02 DATA: ______/______/______ O VDRL (Veneral Disease Research Laboratory - Pesquisa Laboratorial de Doenças Venéreas) é utilizado para identificar a sífilis. Ele é importante para orientar a forma de tratamento e acompanhar a cura do paciente para a doença, bem como reduzir a contaminação de fetos durante o parto de mães que têm a doença, sendo um exame importante no pré-natal. O exame é feito por pesquisa de anticorpos por uma combinação de antígenos (cardiolipina, colesterol e lecitina), não pesquisando diretamente a Treponema pallidum em si, sendo esta sua principal diferença entre os outros testes de aglutinação. Apesar de ser um teste considerado padrão ouro, O falso positivo pode ocorrer, mas é preciso avaliar os motivos (podendo indicar doenças como hepatite e tuberculose). O efeito prozona pode ocorrer, que é quando há excesso de anticorpos na amostragem testada, resultando em um falso negativo, pois é dificuldade em ocorrer a aglutinação. Para solucionar esse problema, deve-se ir diluindo o soro a cada teste, sendo titulado até seu ponto final. FONTES Diagnóstico de Sífilis - Aula 2. TeleLab (Gov.br). Disponível em: <https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22193/mod_resource/content/1/Sífili s%20- %20Manual%20Aula%202.pdf#:~:text=O%20fenômeno%20de%20prozona&text=Es se%20fenômeno%20decorre%20da%20relação,elevada%20quantidade%20de%20a nticorpos%20presentes.>. Acesso em: 5 de março de 2023. SÍFILIS - VDRL. Laboratório Dr. Belizario. Disponível em: <https://www.laboratoriobelizario.com.br/exame/sifilis-vdrl>. Acesso em: 5 de março de 2023. VDRL. Rede D'or. Disponível em: <https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e- procedimentos/analises-clinicas/vdrl>. Acesso em: 5 de março de 2023. VDRL: o que é e para o que serve?. Laboraótio Unidos. Disponível em: <https://www.unidos.com.br/vdrl-o-que-e-e-para-o-que-serve/>. Acesso em: 5 de março de 2023.