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PSA 2023_2 UNIP CORRIGIDA


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Prévia do material em texto

Autor: Ronaldo Fonseca 
PSA 2023_2 UNIP CORRIGIDA 
 
 
 
Pergunta 1 
Leia a tirinha a seguir. 
 
 Disponível em <https://www.listasliterarias.com/2022/04/10-melhores-tirinhas-do-
armandinho.html>. Acesso em 17 ago. 2023. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O objetivo da tirinha é criticar as leituras fantasiosas, que provocam excesso de imaginação 
nas crianças. 
II. A tirinha transmite a mensagem de que a leitura pode levar a questionar a realidade e a 
tentar transformá-la. 
III. Na tirinha, fica evidente que o garoto não tem maturidade para compreender o livro e, por 
isso, é necessária a orientação de uma pessoa adulta. 
É correto o que se afirma apenas em 
 
 
Resposta Selecionada: d. II. 
 
 
 
Pergunta 2 
 
 
 
 
 
Leia a charge a seguir. 
 
 Disponível em <https://blogdoaftm.com.br/charge-redes-sociais-3/>. Acesso em 13 jul. 
2023. 
 
 
 
A situação abordada na charge explicita uma contradição entre 
 
Resposta Selecionada: c. segurança e redes sociais. 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 3 
Leia o texto a seguir, publicado em 15 de junho de 2023 na revista Superinteressante. 
 Ritalina não melhora a performance de estudantes em 
provas, mostra estudo 
No começo do ano, muitas farmácias passaram por uma escassez de remédios para 
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), principalmente ritalina. Em 
uma nota, a Novartis, empresa responsável pelo medicamento, culpou a alta demanda já 
no fim de 2022. 
O período coincide com a época de grandes vestibulares do país. Isso significa que, 
impulsionados por tendências estrangeiras, estudantes podem ter contribuído para a falta 
do remédio. O uso da ritalina e de outros comprimidos para TDAH tornou-se popular em 
faculdades e escolas americanas, onde alunos sem essa condição compram as pílulas 
com a promessa de aprimorar a concentração e atenção em provas e durante o estudo – 
sendo até vendidos como “smart drugs” ou “drogas inteligentes”. 
Só que elas não dão nada de “smart” para você. Um estudo publicado pela revista 
Science analisou três psicoestimulantes populares: metilfenidato (ritalina), dexanfetamina 
e modafinil. Os dois primeiros são receitados para TDAH e, o último, para narcolepsia, um 
distúrbio do sono. 
Os pesquisadores fizeram quarenta voluntários executarem quatro vezes a mesma tarefa. 
A cada vez, eles tomavam uma das pílulas (também houve uma rodada com placebo). O 
teste era simples, os participantes deveriam escolher entre diversos itens e colocá-los em 
uma mochila – virtualmente. Cada um dos objetos tinha pesos e valores diferentes, e o 
 
 
objetivo era maximizar o valor agregado da mochila, mas sem ultrapassar determinado 
peso. 
Quando tomaram um dos remédios, os participantes se dedicavam mais à tarefa – 
mexiam mais os objetos, tentavam mais combinações e demoravam mais para dar a 
resposta final. Contudo, sua performance era pior do que quando tomavam o placebo. 
Apesar de se esforçarem mais, seu desempenho piorava com os medicamentos. 
“Nossas descobertas sugerem que as ‘drogas inteligentes’ aumentam a motivação, mas a 
redução na qualidade do esforço, crucial para resolver problemas complexos, anula esse 
efeito”, escrevem os pesquisadores em seu artigo. 
A sensação de eficiência pode ser uma confusão com o ânimo de trabalhar. Quem toma 
esses remédios sem necessidade talvez acredite que se sentir motivado e alerta seja o 
mesmo que desempenhar um bom trabalho. 
Os pesquisadores notam também que os remédios são importantes para pessoas com 
TDAH – eles ajudam quem precisa, mas quem não precisa pode se atrapalhar. Melhor 
deixar a medicação para os pacientes de verdade. 
Disponível em <https://super.abril.com.br/ciencia/ritalina-nao-melhora-a-performance-de-
estudantes-em-provas-mostra-estudo/>. Acesso em 04 jul. 2023 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Os estudantes que tomaram o placebo tiveram piora no desempenho, o que comprovou 
a eficácia dos remédios considerados inteligentes. 
II. A motivação para o estudo e para o trabalho equivale a um bom desempenho, segundo 
os pesquisadores. 
III. O estudo concluiu que as "drogas inteligentes" não melhoraram o desempenho dos 
voluntários em tarefas complexas, embora tenham aumentado a sua motivação. 
É correto apenas o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: d. III. 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 4 
Leia o texto de autoria de Marcelo Soares, publicado em fevereiro de 2007, e a tirinha do 
personagem Hagar, de autoria de Dik Browne. 
 A praga do juridiquês 
 Por que não facilitar a vida do leitor que não é advogado? 
Imagine, por um instante, que o amigo leitor viva no Amazonas. Acorda pela manhã, serve 
uma bela xícara de café e abre o jornal A Crítica. Depara-se com esse parágrafo de abertura 
numa notícia: 
“O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) decidiu pelo improvimento dos 
embargos de declaração interpostos pela prefeita do município de Barcelos (a 396 quilômetros 
de Manaus), Alberta Maria Oliveira de Deus. O relator do processo, juiz federal Antônio 
Francisco do Nascimento, considerou-os meramente protelatórios e, por isso, além de aplicar 
multa de quatro salários mínimos a Alberta e à vice-prefeita, Rosely Fonseca Chaves, por 
litigância de má-fé, em julgamento do Processo 15/2006, pediu que o Tribunal Superior 
Eleitoral (TSE) fosse comunicado da decisão para tornar sem efeito uma Ação Cautelar que 
tramita naquela Corte em que foi concedida liminar mantendo as duas políticas nos cargos”. 
Caso o amigo não devolva o café à xícara, que é coisa muito feia, pode ponderar a forma 
como a Madame Natasha do mestre Elio Gaspari traduziria a notícia: a prefeita tentou enrolar 
para não ser cassada, perdeu e ainda por cima levou uma multa. 
É tão difícil assim facilitar a vida do leitor que não é bacharel em Direito, mas tem o direito de 
saber quando um político se ferra? 
Por que esse tipo de aberração aparece impressa num jornal, num tempo em que até 
entidades de classe de juízes buscam combater os excessos do preciosismo jurídico? 
Pela minha observação, isso acontece nos casos a seguir. 
1) Cópia do release na íntegra. Muitas vezes, e especialmente no interior do Brasil, as 
assessorias de imprensa do Judiciário são ocupadas por funcionários que conhecem a fundo o 
vocabulário jurídico, mas muitas vezes não lembram de traduzi-lo para o português antes de 
passar a notícia adiante. Às vezes, na pressa, o repórter tasca na página do jeito que veio e 
pronto. Acho que não é release na íntegra, porque a notícia está assinada. 
 
 
2) Disposição de esconder a notícia. É quando se enterra propositalmente a notícia embaixo 
de camadas de jargão ou de detalhes irrelevantes ao fato principal. Acontece com uma 
frequência muito menor do que as teorias da conspiração supõem – mas acontece. Não me 
parece ser o caso, visto que o jornal é um dos principais do estado e a notícia se refere a uma 
cidade pequena. Mas vá saber. 
3) Insegurança do repórter. Esse me parece o mais provável. Todo especialista em uma área – 
destaco aqui os do Direito, mas médicos, hackers, leitores de gibi, saudosistas de Jornada nas 
Estrelas e fãs de metal melódico também fazem isso – espera que uma notícia sobre sua área 
de especialidade seja escrita da maneira mais precisa possível. Isso é um objetivo 
imensamente louvável. Ocorre que há preciosistas que não consideram uma matéria precisa 
se ela não reproduzir letra por letra o jargão específico da área – que, por natureza, só é 
compreendido por quem é “do ramo”. 
Existe um meio termo: o repórter fazer todas as perguntas necessárias para entender do que 
se trata e escrever a notícia em bom português, com precisão suficiente para explicara 
situação da melhor maneira possível sem resvalar no jargão. 
Disponível em <https://www.conjur.com.br/2007-fev-
21/nao_facilitar_vida_leitor_nao_advogado>. Acesso em 31 jul. 2023 (com adaptações). 
 
 
 BROWNE, D. O melhor de Hagar, o horrível. Porto Alegre: 
L&PM, 1997. p.76. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A tirinha, ao mostrar de maneira irônica a dificuldade de compreender a linguagem de um 
advogado, cheia de jargões, opõe-se à crítica feita pelo artigo sobre a elaboração de notícias 
na área jurídica. 
II. O texto e a tirinha mostram como uma informação apresentada sem clareza, com termos 
específicos e redação complexa, poderia ser expressa de maneira mais direta e compreensível 
a todos. 
III. No artigo, a crítica sobre a dificuldade de jornalistas e assessores de imprensa em redigir 
 
notícias mais compreensíveis sobre a área jurídica é amplificada pelo fato de que até mesmo 
entidades de classe de juízes buscam combater os excessos do preciosismo jurídico. 
IV. O artigo aponta como a causa mais provável para o uso da linguagem específica e de 
jargões na notícia a insegurança do repórter associada ao desejo de precisão das 
informações. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: a. II, III e IV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 5 
Leia o texto a seguir. 
 Sites de apostas abrem mercado de bilhões para fintechs 
 Alavancadas pelo Pix, plataformas devem transacionar R$ 84 bilhões neste ano 
 Por André Ítalo Rocha – 27 nov. 2022 
Quem assistiu à partida entre Flamengo e Bragantino, pela série A do Brasileirão, na semana 
passada, não passou ileso aos anúncios de pelo menos seis sites de apostas esportivas 
durante a transmissão: Betano, Bet Nacional, 1Xbet, Mr. Jack Bet, PixBet e Pari Match – seja 
nas placas de publicidade luminosa na lateral, em tapetes estendidos ao lado das traves ou 
nas próprias camisas dos clubes. Isso sem contar nas que anunciaram no intervalo do jogo, 
como a SportingBet. 
Se a profusão de nomes nesse mercado chama atenção para uma demanda em alta entre os 
fãs de esportes e até despertou os políticos para a possibilidade de uma regulação, há outro 
segmento que tem se beneficiado desse “boom” de maneira mais discreta: os bancos e as 
fintechs que fazem a ponte para que os sites tenham o Pix como ferramenta para receber as 
apostas e pagar os prêmios. 
Antes de o Pix existir, os sites de apostas – praticamente todos com sede no exterior – ficavam 
 
 
restritos aos cartões de crédito, que frequentemente tinham os pagamentos cancelados 
porque as operadoras consideravam as transações suspeitas. Outra alternativa era fazer uma 
transferência internacional por conta corrente, cuja aprovação poderia levar horas. O trâmite é 
tão lento que era comum o usuário desistir de apostar, já que as partidas têm data e hora para 
acontecer. 
"O mercado de sites de apostas cresceu cinco vezes ao longo dos últimos quatro anos no 
Brasil e o Pix é o principal responsável por isso", afirma André Gelfi, presidente do Instituto 
Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), associação que reúne 13 sites que operam no Brasil. 
A estimativa do IBJR é que o mercado brasileiro some R$5,8 bilhões em faturamento em 2023, 
com R$84 bilhões em movimentação de apostas, valor próximo do que a PagSeguro, por 
exemplo, transaciona em pagamentos em um trimestre. Segundo Gelfi, mais de 90% do que 
se movimenta hoje é feito via Pix. Não por acaso, tem site que põe o Pix no nome, como a 
PixBet. 
Para disponibilizar o Pix aos sites de apostas, os bancos e as fintechs cobram uma comissão, 
que pode variar conforme o porte do cliente e o volume transacionado. A Pay4Fun, por 
exemplo, uma instituição de pagamentos focada em atender clientes do mercado de 
entretenimento, trabalha no Brasil com alguns dos principais players globais, como Bet365 e 
Betano, e cobra taxas que variam de 2% a 4% para os depósitos dos usuários e de 1,5% a 3% 
para o resgate dos prêmios. Só no ano passado, a companhia registrou 4,95 milhões de 
transações com Pix. 
(...) 
Se o Brasil avançar na regulação dos sites – um debate impulsionado pelos esquemas de 
manipulação envolvendo jogadores –, é possível que uma parte desse mercado de 
pagamentos não consiga mais operar. Uma das discussões em Brasília envolve a exigência de 
que as instituições tenham algum tipo de autorização do Banco Central para atuar. "Isso traria 
segurança para o mercado e deixaria os sites mais confortáveis porque o BC seria um selo de 
qualidade", afirma Gelfi, do IBJR. 
Marcello Reis, chefe da área comercial da Anspacepay, acredita que a regulação seria bem-
vinda porque a experiência mundial mostra que regras bem definidas ampliam a demanda, ao 
deixar a clientela mais segura para fazer apostas. "Isso pode garantir o crescimento do 
mercado nos próximos anos", avalia. 
 
Disponível em <https://pipelinevalor.globo.com/mercado/noticia/sites-de-apostas-abrem-
mercado-de-bilhoes-para-fintechs.ghtml>. Acesso em 28 jun. 2023 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A regulação dos sites de apostas vem sendo cogitada como uma forma de impedir 
esquemas de manipulação envolvendo jogadores. 
II. Os bancos e as fintechs que fazem a ponte para que os sites tenham o Pix têm se 
beneficiado com o crescimento do mercado de apostas no Brasil, que, segundo estimativas, 
deve movimentar R$ 84 bilhões em 2023. 
III. Antes de o Pix existir, era impossível realizar apostas on-line, pois os sites têm sede no 
exterior e não aceitam transações em reais. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. I e II, apenas. 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 6 
Leia o texto de Carol Queiroz, de 18 de abril de 2023, e a charge a seguir. 
A evasão escolar é uma tragédia silenciosa que amplifica desigualdades sociais e impacta a 
economia brasileira, segundo a pesquisa “Combate à evasão no Ensino Médio: desafios e 
oportunidades”, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan SESI), em 
parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 
Os dados coletados no estudo mostram que a evasão escolar atinge mais de 500.000 jovens 
acima de 16 anos por ano. 
No Brasil, apenas 60,3% completam o ciclo escolar até os 24 anos. Entre os mais pobres, o 
número dos que concluem o ensino médio é de 46% contra 94% dos estudantes mais ricos. 
O estudo, que reuniu mais de 100 experiências nacionais e internacionais de combate a esse 
problema, mostra que a estimativa é que cada aluno que deixa de terminar o ensino médio 
gera um prejuízo de 395 mil reais para si e para a sociedade. 
 
 
Se o Brasil tivesse índices como os do Chile, onde a taxa de conclusão de jovens no ensino 
médio fica em torno de 93%, o ganho anual na economia seria de R$135 bilhões. 
Distorção idade-série, baixo aprendizado, desigualdade social e econômica, falta de orientação 
sobre carreiras e, como consequência, um baixo engajamento dos alunos com os estudos são 
alguns dos principais obstáculos a serem vencidos na luta contra a evasão de jovens do 
Ensino Médio brasileiro – caracterizado pela baixa qualidade do ensino e elevadas taxas de 
reprovação e evasão. 
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/evasao-escolar-no-ensino-medio-atinge-
meio-milhao-de-jovens-por-ano- aponta-estudo/>. Acesso em 20 jul. 2023. 
 
 Disponível em <https://www.todamateria.com.br/evasao-escolar/>. Acesso em 20 
jul. 2023. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. No Brasil, a evasão escolar também revela as desigualdades sociais, pois menos de 50% 
dos mais pobres concluem o ensino médio até os 24 anos. 
II. De acordo com o estudo, o custo de um aluno para terminar o ensino médio no Brasil é de 
R$395 mil.III. O texto e a charge não apresentam relação, uma vez que o texto aborda a questão da 
evasão escolar, e a charge critica a baixa qualidade do ensino e a falta de domínio do 
vocabulário por parte dos estudantes. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: a. I, apenas. 
 
 
 
 
 
• Pergunta 7 
 
Leia o texto a seguir. 
Duas das principais referências que o mundo tem do Brasil são a música e o futebol. Embora pouco se 
diga, a capoeira está na raiz de ambas. Esse caldeirão cultural fervilhante de ginga e sons espalha-se 
 
por todo o planeta, é visível nas ruas, nos shows, nos estádios, mas, mesmo no nosso país, não é 
completamente compreendido. É uma história complexa, perdida nos escaninhos da tortuosa memória 
brasileira que por séculos tentou sonegar a devida importância de suas origens básicas africanas ou 
indígenas, e os reflexos desse conflito identitário permanecem até os dias atuais. 
A partir de 1532, milhões de africanos foram arrancados de suas nações e trazidos para o Brasil, dando 
início ao maior processo de migração forçada da história. Ao longo dos séculos, os escravizados 
deixaram impressas suas marcas na cultura brasileira. Uma das mais importantes e influentes dessas 
raízes foi a capoeira. 
A origem da palavra é do tupi: ka’a (“mato”) e pûera (“que foi”). Embora seja controvertida a razão da 
utilização do termo, a tese mais aceita é de que a vegetação derrubada ao redor das fazendas 
favorecia a fuga dos escravos, pois, se tentassem fugir pela mata fechada, ficariam embrenhados no 
cipoal. Seja como for, as primeiras referências a uma forma de luta própria dos escravos remontam ao 
Quilombo de Palmares e vieram dos soldados portugueses (“Dragões”) que relataram, por volta de 
1690, ser necessário “mais de um Dragão” para capturar um negro desarmado, pois estes defendiam-
se com uma “estranha técnica de esquivas e pontapés”. Por isso, o Quilombo de Palmares é apontado 
como um dos prováveis berços da capoeira, o que é questionável (há sérios estudos que apontam 
Sergipe como matriz); mas sabe-se, com certeza, de sua origem no antigo ritual N’Golo, ou “Dança das 
Zebras”, praticada na África Austral, atual território de Angola, onde os jovens formavam rodas e 
disputavam um misto de luta e dança com base na observação das disputas das zebras machos pelas 
fêmeas, com coices e cabeçadas. 
As primeiras imagens que se têm, porém, são completamente reveladoras. Em 1824, o inglês August 
Earle pintou Negros Lutando e, em 1835, o germânico Johann Moritz Rugendas registrou a cena 
definitiva no quadro Roda de Capoeira, no qual se veem claramente os rudimentos da técnica da luta e 
o uso de instrumentos musicais acompanhados de palmas. 
 
 
 Roda de Capoeira, de Johann Moritz Rugendas (1835). 
 
As rodas de capoeira eram praticadas com música não apenas por sua origem na antiga dança das 
zebras. Os donos de escravos permitiam que dançassem para evitar que ficassem deprimidos (banzo), 
e ali eles aproveitavam para treinar luta. Entre os toques mais antigos de berimbau há um, por exemplo, 
 
chamado de “cavalaria”, que avisava da aproximação do feitor e de outros vigilantes – nesse momento, 
as mulheres abriam suas saias como asas para impedir a visão do que ocorria e os capoeiristas 
passavam a dançarinos. Puxavam as mulheres para o centro da roda e seguiam em danças de 
umbigadas, escapando dos castigos por serem flagrados praticando técnicas de combate. 
Foi provavelmente dessas rodas que nasceu o chamado “samba do Recôncavo baiano”. Das 
percussões e cantorias que acompanhavam a capoeira, consolidou-se o principal tronco musical 
brasileiro, do qual derivaram o samba e o coco. Aliás, a música de capoeira, que os brancos incluíam 
no que chamavam genericamente de “batuques”, antecede o chorinho em 50 anos e o samba em 
quase um século. 
Não à toa, Vinícius de Moraes cantava que “o samba nasceu lá na Bahia, e se hoje ele é branco na 
poesia, é negro demais no coração”. Foi ao ter contato com esse universo que ele e o violonista Baden 
Powell criaram a célebre série dos “afro-sambas”. Mas, muito antes, essa cultura já havia sido 
transposta para os morros do Rio de Janeiro, em um movimento conhecido como Pequena África. No 
início do século 19, era prática corrente promover encontros musicais nas casas das “tias” baianas 
Yalorixás. A mais conhecida foi Hilária de Almeida, a Tia Ciata, até hoje uma referência sobre o 
surgimento do maxixe, logo samba. Na casa dela, gerou-se o primeiro samba registrado em disco, Pelo 
Telefone (1917), com autoria assumida por Ernesto dos Santos (Donga), sobre o que ainda restam 
controvérsias – cogita-se que tenha sido obra coletiva e de “roda”. 
Disponível em<https://www.revistaprosaversoearte.com/por-que-a-capoeira-e-a-arte-mae-da-cultura-
brasileira-e-da-identidade-
nacional/?fbclid=IwAR2_pZYcPPcyjCl4xW22_HAP1YS16QcLUi6aB7EvGfcYPtzPLmtIGIcVGig>. Acesso 
em 26 jul. 2023 (com adaptações). 
 Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. No Brasil, a herança cultural dos povos africanos foi, historicamente, valorizada pelas classes 
dominantes e, por isso, ela permaneceu e se desenvolveu. 
II. A música que acompanha os movimentos da capoeira está na origem do samba, que é uma das 
referências da cultura brasileira. 
III. A capoeira, retratada em quadros no século XIX, também se desenvolveu, no Brasil, como uma 
técnica de combate. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: c. II e III, apenas. 
 
 
 
 
• Pergunta 8 
 
Leia a análise da pesquisa conduzida pelo Instituto Cactus sobre saúde mental, divulgada em agosto de 
2023, e a tirinha. 
Autoestima baixa e ansiedade: saúde mental de jovens é pior que de outros grupos, aponta estudo 
(...) Os jovens brasileiros com idades entre 16 e 24 anos estão entre os mais afetados por problemas de 
saúde mental, resultando em consequências como baixa autoestima, isolamento social e até conflitos 
familiares. 
(...) De acordo com Luciana Barrancos, gerente executiva do Instituto Cactus, no caso do recorte 
específico de dados sobre jovens, o objetivo do levantamento é permitir identificar comportamentos, 
hábitos e preocupações associados à saúde mental, que são singulares desse grupo, colaborando para a 
criação de soluções de acordo com as necessidades. 
As descobertas do estudo 
Os dados mais recentes apontam que questões relacionadas a uma má saúde mental afetaram 
diretamente a vida dos adolescentes e jovens adultos entrevistados. 
A maioria (78%) relatou ter se sentido feio ou pouco atraente ao menos uma vez nas últimas duas 
semanas anteriores à data da coleta. Destes, a maioria (73%) também relatou se sentir pouco inteligente, 
e quase metade (45%) afirmou não ter saído com amigos no período. 
O estudo avalia que as percepções estão associadas a questões importantes de saúde mental, já que 
aqueles que reportaram baixa autoestima também demonstraram baixo interesse e prazer nas atividades 
do dia a dia (80%), sensação de cansaço e falta de energia (90%). Além disso, uma parcela indicou ter 
brigado com seus familiares no período (70%). 
Os jovens entrevistados também fazem mais uso de psicoterapia do que a média dos outros grupos 
(7,6% contra 5,1%) e utilizam menos medicamentos de uso contínuo (9,4% contra 16,6%). A pesquisa 
não avaliou se uma parcela maior precisaria da intervenção medicamentosa. 
BBC NEWS BRASIL. Autoestima baixa e ansiedade: saúde mental de jovens é pior que de outros grupos, 
aponta estudo. 
 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/articles/crg7lg4r6g5o>. Acesso em 4 ago. 2023 (com 
adaptações). 
 
 Disponível 
em <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=62&evento=6>. Acesso 
em 15 ago. 2023. 
Com base na leitura, avalieas afirmativas. 
I. A baixa autoestima, retratada na tirinha, e a falta de estímulo para a execução de tarefas cotidianas 
são, segundo o estudo, problemas que afetam jovens brasileiros de 16 a 24 anos. 
II. O estudo atribui os problemas mentais dos jovens, como ansiedade, ao pouco uso de medicamentos e 
à sua substituição por psicoterapia. 
III. A tirinha e o estudo apontam como solução para a insegurança dos jovens o espelhamento positivo, 
especialmente dos amigos e dos familiares. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: a. I. 
 
 
 
 
• Pergunta 9 
 
Leia o texto a seguir. 
Os direitos do cidadão não são direitos naturais, são direitos criados e devem 
necessariamente estar especificados em determinado ordenamento jurídico. Já os 
Direitos Humanos são universais no sentido de que aquilo que é considerado um direito 
humano no Brasil também deverá sê-lo com o mesmo nível de exigência, de 
respeitabilidade e de garantia em qualquer país do mundo, porque eles não se referem a 
um membro de uma sociedade política, a um membro de um Estado; eles se referem à 
pessoa humana na sua universalidade. Por isso, são chamados de direitos naturais, 
porque dizem respeito à dignidade da natureza humana. São naturais, também, porque 
existem antes de qualquer lei e não precisam ser especificados em uma lei para serem 
exigidos, reconhecidos, protegidos e promovidos. 
 
 
BENEVIDES, M. V. Cidadania e Direitos Humanos In: Instituto de Estudos Avançados da 
Universidade de São Paulo. São Paulo, 2012. Disponível 
em <http://egpbf.mec.gov.br/modulos/mod-2/capitulo2-1.html>. Acesso em 05 jul. 2023 
(com adaptações). 
 Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Os direitos humanos não se prendem aos limites de um país, pois são universais. 
II. Os direitos do cidadão são definidos pelo aparato jurídico e, por isso, dependem do 
Estado. 
III. Os direitos naturais são aqueles que se referem exclusivamente ao direito do cidadão 
à vida. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. I e II, apenas. 
 
 
 
 
 
• Pergunta 10 
 
Leia os textos a seguir. 
 OMS diz que aspartame é “possivelmente 
cancerígeno”, mas seguro em “ingestão diária aceitável” 
 CNN Brasil. Atualizado em 
13 jul. 2023. 
O adoçante aspartame é um possível “cancerígeno”, mas continua seguro para consumo 
em níveis já acordados, declararam dois grupos ligados à Organização Mundial de Saúde 
(OMS). 
As decisões são resultado de dois painéis de especialistas da OMS: um deles sinaliza se 
há alguma evidência de que uma substância é um perigo potencial; o outro avalia quanto 
de risco real essa substância representa. 
O aspartame é um dos adoçantes mais populares no mundo, usado em produtos como 
refrigerantes dietéticos da Coca-Cola® e algumas gomas de mascar. 
Entretanto, em uma coletiva de imprensa antes do anúncio, o chefe de nutrição da OMS, 
 
 
Francesco Branca, sugeriu que os consumidores, se possível, não utilizem nem 
aspartame nem outro tipo de adoçante. 
“Se os consumidores depararem com a decisão de tomar refrigerante com adoçante ou 
com açúcar, acho que deveria haver uma terceira opção a ser considerada – que é beber 
água em vez disso”, disse Branca. 
Em sua primeira declaração sobre o aditivo, a Agência Internacional de Pesquisa sobre 
Câncer (IARC), com sede em Lyon, na França, pontuou que o aspartame é um “possível 
carcinógeno”. 
Essa classificação significa que há evidências limitadas de que uma substância pode 
causar câncer. 
Ela não leva em consideração quanto uma pessoa precisaria consumir para estar em 
risco, o que é levado em consideração por um painel separado, o Comitê Conjunto de 
Aditivos Alimentares (JECFA) da OMS e da Organização para a Alimentação e a 
Agricultura (FAO), com sede em Genebra. 
Depois de realizar sua própria revisão abrangente, o JECFA disse que não tinha 
evidências convincentes dos danos causados pelo aspartame e continuou a recomendar 
que as pessoas mantenham seus níveis de consumo de aspartame abaixo de 40mg/kg 
por dia. 
 
Potencial de algo causar câncer, segundo a Organização Mundial da Saúde. 
Aspartame foi incluído em grupo de substâncias ‘possivelmente cancerígenas’. 
 
 
Agência Nacional de Pesquisa sobre Câncer, braço da Organização Mundial da Saúde 
(OMS). 
Disponível em <https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2023/07/13/aspartame-o-que-
significa-a-classificacao-de-possivelmente-cancerigeno-pela-oms-veja-
infografico.ghtml>. Acesso em 14 jul. 2023. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. As evidências científicas indicam que as substâncias incluídas nos grupos 2A e 2B, 
grupo do aspartame, têm os mesmos efeitos nos organismos e estão associadas ao 
 
desenvolvimento de câncer. 
II. De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde, cigarro e álcool 
estão relacionados ao desenvolvimento de câncer em humanos. 
III. Seguindo o limite máximo de segurança relacionado ao consumo do aspartame, 
segundo a OMS, uma pessoa com 50 quilos pode consumir abaixo de 2g da substância 
por dia. 
É correto apenas o que se afirma em 
Resposta Selecionada: e. II e III. 
 
 
 
 
 
• Pergunta 11 
 
Leia o texto de Secoli et al. (2010) sobre a análise de custo-efetividade (ACE) e analise o 
exemplo a seguir. 
A ACE é uma metodologia de síntese em que os custos são confrontados com desfechos 
clínicos. O objetivo da ACE é avaliar o impacto de distintas alternativas, que visem identificá-
las com melhores efeitos do tratamento, geralmente, em troca de menor custo. Portanto, uma 
característica importante é que os estudos de ACE são sempre comparativos e explícitos e se 
destinam a selecionar a melhor opção para atingir a eficiência. 
Nesse tipo de análise, os custos são medidos em unidades monetárias e os desfechos em 
unidades clínicas, tais como mortalidade ou hospitalizações evitadas - uma vantagem 
importante, tendo em vista que esses desfechos, frequentemente, são de uso corrente pelos 
clínicos. Os resultados da ACE são expressos por um quociente, em que o numerador é o 
custo e o denominador a efetividade (custo/efetividade). Desse modo, a ACE é expressa em 
termos do custo por unidade clínica de sucesso. Por exemplo, custo por anos de vida ganhos, 
ou por mortes evitadas, ou por dias sem dor, ou por ausência de complicação, ou ainda por 
hospitalizações evitadas. 
(...) A finalidade das análises de ACE é identificar a alternativa custo-efetiva. 
 
Exemplo 
 
 
Alternativas Custo (R$) Efetividade (Dias sem sintoma) 
Terapia A 2.000 5 
Terapia B 6.000 3 
Terapia C 4.800 6 
Terapia D 3.000 4 
 
Disponível em SECOLI. et al. Avaliação de Tecnologia em Saúde. A análise de custo-
efetividade. Arq. Gastroenterol. v. 47, n. 4, 2010 (com adaptações). Disponível 
em <https://www.scielo.br/j/ag/a/XMCBx7ybCbs7FYBxrcvwYCS/?format=pdf&lang=pt>. Acesso 
em 03 set. 2023. 
 
Considerando as informações e o exemplo apresentados, avalie as afirmativas. 
I. A terapia A é custo-efetiva em relação às demais, já que exige menor gasto para obter um 
dia sem sintoma, e pode ser chamada de alternativa dominada. 
II. A terapia B é a menos recomendável, já que tem a pior relação custo-efetividade, pois 
implica maior gasto para obter um dia sem sintoma, e pode ser chamada de alternativa 
dominante. 
III. As terapias C e D são custo-efetivas em relação à terapia B, mas não em relação à terapia 
A, para a qual os resultados da análise apontam ser a terapia de escolha, caso não existam 
interferências de outros fatores. 
 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: d. III. 
 
 
 
 
 
 
• Pergunta 12 
 
Leia o caso clínico e as informações a seguir. 
JBS, 62 anos, foi hospitalizado em uma unidade de terapia intensiva após intensa rigidez e dor muscularcom incapacidade de locomoção. Na 
 
triagem hematológica e bioquímica de rotina, apresentou o que segue. 
• Hemograma normal. 
• Creatinina de 1,7mg/ dL (normal < 1,3). 
• Alanina aminotransferase 55U/L (normal < 41). 
• Soro creatinoquinase (CK) sérica 1991U/L (normal < 190). 
• Proteinúria. 
Na análise do prontuário desse paciente, verificou-se que ele tinha hipertensão arterial, tratada por mais de 10 anos com: 
• Losartana 100mg/dia; 
• Hidroclorotiazida 25mg/dia. 
Cerca de 10 dias antes da hospitalização o paciente recebeu o diagnóstico de hiperlipidemia e a prescrição de rosuvastatina 40mg/dia, via oral. 
Após internação, a estatina foi suspensa, verificando-se melhora do quadro clínico do paciente. 
Na avaliação de causalidade pelo Algoritmo de Naranjo, obteve-se pontuação 7 para rabdomiólise e 6 para dano hepático e dano renal. 
Martins, A.C., Giordani, F., Guaraldo, L., Rozenfeld, S. Eventos adversos a medicamentos – Parte I (com adaptações). Disponível em 
<https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handLe/icict/18758/Eventos_Adversos_a_Medicamentos_aula_1.pdf?sequence=5&isAllowed=y>. Acesso 
em 15 set. 2023. 
O algoritmo de Naranjo é uma das ferramentas disponíveis para a avaliação da probabilidade de reação adversa a medicamentos (RAM), 
baseada em questionário que pode fornecer, segundo a pontuação final, os seguintes resultados: 
• definitiva ou provada (maior ou igual a 9); 
• provável (entre 5 e 8); 
• possível (entre 1 e 4); 
• duvidosa (menor ou igual a zero). 
Considerando os dados apresentadas e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas. 
I. O caso clínico mostra evidências da interação entre a rosuvastatina e os dois fármacos dos quais o paciente faz uso crônico para tratar a 
hipertensão arterial, caracterizando a possível reação adversa a medicamentos, indicada pelo resultado do algoritmo de Naranjo. 
II. Os resultados de creatinina e de proteinúria são sugestivos do dano renal e os resultados de aspartato aminotransferase e de alanina 
aminotransferase indicam o dano hepático, enquanto a CK aumentada em dez vezes e os sinais/sintomas clínicos do paciente mostram a 
rabdomiólise. 
III. O caso clínico evidencia 3 RAMs em função ao uso da rosuvastatina (rabdomiólise, dano renal e dano hepático), todos registrados na 
literatura para o fármaco. O risco de ocorrência dessas reações aumentou em função da idade do paciente. 
É correto o que se afirma apenas em 
 
Resposta Selecionada: b. II e III. 
 
 
 
 
• Pergunta 13 
 
O Fator de Proteção Solar (FPS) é estabelecido por meio de testes, e seu cálculo envolve 
a relação entre a Dose Mínima Eritematosa (DME) na pele protegida com determinado 
fotoprotetor e a DME na pele sem esse fotoprotetor. Essas definições estão previstas em 
legislação, como na RDC Nº 629, de 10 de março de 2022, que trata de protetores 
solares e produtos multifuncionais em cosméticos. Vejamos. 
 
3) DEFINIÇÕES 
Para os fins do presente Regulamento Técnico, entende-se por: 
(...) 
3.4. Dose Mínima Eritematosa (DME): dose mínima de radiação ultravioleta requerida 
para produzir a primeira reação eritematosa perceptível com bordas claramente definidas, 
observadas entre 16 e 24 horas após a exposição à radiação ultravioleta, de acordo com 
a metodologia adotada. 
(...) 
3.6. Fator de Proteção Solar (FPS): valor obtido pela razão entre a dose mínima 
eritematosa em uma pele protegida por um protetor solar (DMEp) e a dose mínima 
eritematosa na mesma pele quando desprotegida (DMEnp). 
 
FPS= DMEp/DMEnp 
 
Entre as exigências previstas nessa RDC, encontramos que a determinação do FPS deve 
ser realizada seguindo unicamente métodos in vivo. Em relação à rotulagem dos 
produtos, essa norma prevê, por exemplo, o que lemos a seguir. 
 
 
 
Art. 15. A rotulagem dos protetores solares deverá conter as seguintes advertências e 
instruções de uso: 
I. é necessária a reaplicação do produto para manter a sua efetividade; 
II. ajuda a prevenir as queimaduras solares; 
III. para crianças menores de 6 (seis) meses, consulte um médico; 
IV. este produto não oferece nenhuma proteção contra insolação; 
V. evite exposição prolongada das crianças ao sol; 
VI. aplique abundantemente antes da exposição ao sol; 
VII. reaplique sempre, após sudorese intensa, nadar ou banhar-se, secar-se com toalha e 
durante a exposição ao sol; 
VIII. se a quantidade aplicada não for adequada, o nível de proteção será 
significativamente reduzido. 
 
Considerando as informações apresentadas e os fundamentos do tema, avalie as 
afirmativas. 
I. Para que o nível de proteção não seja significativamente reduzido, a quantidade 
aplicada pelo usuário não pode ser menor do que aquela utilizada nos testes in vivo para 
a determinação do FPS. 
II. Após usar adequadamente e na quantidade correta um protetor solar com FPS 30, uma 
pessoa que leva 5 minutos para apresentar eritema sem protetor levaria, teoricamente, 
em torno de 150 minutos para desenvolvê-lo. O FPS multiplicaria por 30 o tempo em que 
poderia ficar exposta ao sol. 
III. O tempo de exposição para o desenvolvimento de eritema não é, necessariamente, o 
mesmo para todos os indivíduos que usam um produto com FPS 30, ainda que ele seja 
usado adequadamente e na quantidade correta. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. I, II e III. 
 
 
 
 
 
 
• Pergunta 14 
 
Leia o texto e o infográfico a seguir. 
Segundo medicamento contra o Alzheimer pode ser aprovado ainda neste ano nos 
EUA 
Pacientes que tomaram o medicamento no estudo tiveram progressão da doença 35% 
mais lenta do que aqueles que receberam placebo. 
 
Meg Tirrell, da CNN, 17/07/2023. 
A aprovação total neste mês do medicamento Leqembi, para tratamento do Alzheimer, 
marcou uma mudança histórica no tratamento da doença: pela primeira vez, os médicos 
têm uma medicação para prescrever que comprovadamente retarda a perda de memória 
e da capacidade de realizar tarefas diárias. 
Um segundo medicamento pode se juntar ao lecanemab –cujo nome comercial é 
Leqembi– no mercado até o fim do ano: o donanemab, da Eli Lilly. 
A fabricante afirmou em um comunicado à imprensa que concluiu a submissão do 
medicamento à Food and Drug Administration (FDA) dos EUA –órgão semelhante à 
Anvisa no Brasil– e espera uma ação regulatória até o fim do ano. 
Estima-se que mais de 6 milhões de norte-americanos tenham Alzheimer, com cerca de 1 
milhão estimado nos estágios sintomáticos iniciais, em que essas drogas mostraram 
benefícios. 
(...) Tanto o Leqembi quanto o donanemab funcionam eliminando os acúmulos de uma 
proteína no cérebro chamada amiloide, uma marca registrada da doença de Alzheimer. 
(...) Lilly avaliou pacientes em grupos com base em seus níveis de outra proteína 
associada ao Alzheimer, chamada tau, e a redução de 35% na progressão da doença foi 
observada naqueles com níveis baixos a médios, considerados em estágios menos 
avançados da doença do que aqueles com níveis mais altos. Quando aqueles com níveis 
mais altos foram incluídos, o benefício foi de 22% em relação ao placebo. 
 
 
(...) Para o chefe de pesquisa da Lilly, Daniel Skovronsky, os resultados do estudo 
donanemab respondem a algumas questões-chave e indicam maneiras de alcançar 
maiores benefícios para os pacientes com Alzheimer. 
(...) Lilly está realizando um teste em pacientes que ainda não apresentam sintomas da 
doença de Alzheimer para ver se os resultados são mais fortes, e Skovronsky disse que 
esses resultados lhes dão mais confiança de que o estudo será bem-sucedido. 
(...) Leqembi também está em um estudo de prevenção em pessoas com risco elevado de 
Alzheimer. 
(...) As drogas são administradas por infusão intravenosa, sendo o Leqembi a cada duas 
semanas e donanemab a cada quatro. 
As maiores preocupações de segurança são o inchaço ou sangramentos no cérebro 
normalmente observados na ressonância magnética, conhecidos como anormalidades de 
imagemrelacionadas ao amiloide, ou ARIA. Donanemab teve uma taxa de ARIA de 
qualquer tipo de 37%, em comparação com 15% para pacientes com placebo. Enquanto 
Lilly disse que a maioria dos casos foi leve a moderada, alguns foram graves e houve três 
mortes de pacientes no grupo donanemab e um no placebo, considerado relacionado ao 
tratamento. 
No estudo de Fase 3 de Leqembi, 22% dos pacientes apresentaram ARIA de qualquer 
tipo, em comparação com 10% no placebo. Algumas mortes de pacientes também foram 
relatadas em estudos de extensão de Leqembi. 
Os pacientes também podem apresentar reações à infusão. 
E os remédios não são baratos: Leqembi custa US$26.500 por ano antes do seguro. 
(...) A Lilly não revelou qual será o preço do donanemab depois de aprovado, já que os 
fabricantes de medicamentos normalmente não comentam sobre os preços antes da 
aprovação. 
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/saude/segundo-medicamento-contra-o-
alzheimer-pode-ser-aprovado-ainda-neste- ano-nos-eua/>. Acesso em 31 ago. 2023. 
Disponível em <https://www.estadao.com.br/saude/alzheimer-remedio-da-eli-lilly-retarda-
avanco-da-doenca-mostra-estudo-nprm/>. Acesso em 31 ago. 2023. 
 
Considerando as informações apresentadas e os fundamentos do tema, avalie as 
afirmativas. 
I. Lecanemab e Donanemab são mAbs, ou seja, são anticorpos monoclonais, os quais 
são caracterizados pelas altas especificidade e afinidade pelo antígeno alvo. 
II. A fase 3 da pesquisa clínica, na qual 22% dos pacientes apresentaram ARIA com o uso 
de Leqembi, é caracterizada por estudos pós-comercialização, ou de Farmacovigilância, 
explorando as novas reações adversas e detectando as reações adversas raras. 
III. A doença de Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal, 
manifesta-se por deterioração cognitiva e da memória e comprometimento progressivo 
das atividades da vida diária, além de vários sintomas neuropsiquiátricos e alterações 
comportamentais. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: b. I e III, apenas. 
 
 
 
 
 
 
• Pergunta 15 
 
Conforme previsto no Regulamento Técnico da RDC Nº 67, de 8 de outubro de 2007 
(BRASIL, 2007), entre os itens que o farmacêutico responsável por uma farmácia que 
manipula medicamentos deve observar na avaliação da prescrição consta a “identificação 
da substância ativa segundo a DCB ou DCI, concentração/dosagem, forma farmacêutica, 
quantidades e respectivas unidades”. 
Considere que um farmacêutico magistral tenha recebido uma prescrição solicitando a 
preparação da fórmula a seguir. 
Insumo farmacêutico 
Concentração ou 
volume 
Hidróxido de alumínio 6,0% p/v 
 
 
CMC sódica (média viscosidade) 0,5% p/v 
Metilparabeno 0,18% (p/v) 
Propilparabeno 0,02% (p/v) 
Sacarina sódica 0,1% (p/v) 
Essência de menta (sol.alcoólica 
5%) 
3,0mL 
Água purificada q.s.p. 50,0mL 
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmativas. 
I. O produto deve ser preparado na forma farmacêutica suspensão, e a CMC sódica, cuja 
quantidade a ser pesada será 250,00mg, é o agente suspensor. 
II. Devem ser pesados 6,0g de hidróxido de alumínio, o insumo farmacêutico ativo da 
fórmula. 
III. A sacarina sódica é o edulcorante da fórmula, enquanto o metilparabeno e o 
propilparabeno são os conservantes. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: a. I e III. 
 
 
 
 
 
 
• Pergunta 16 
 
Para a identificação do barbatimão em cascas (ou Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville), na Farmacopeia Brasileira (6ª 
edição), estão previstas as descrições macroscópica e microscópica, além da Cromatografia em Camada Delgada com revelação 
com lâmpada UV a 254nm e, a seguir, a nebulização da placa com cloreto férrico a 1% (p/v) em álcool metílico. Já para a 
dosagem de seus taninos totais, são preconizadas a Espectrofotometria no Visível e a CLAE. 
 
A monografia exige, no mínimo, 8% de taninos totais, expressos em pirogalol, dos quais, no mínimo, 0,2 mg/g equivalem a ácido 
gálico e 0,3 mg/g correspondem a galocatequina, em relação à droga seca. As estruturas químicas desses compostos são 
mostradas a seguir. 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Informações sistematizadas da Relação Nacional de plantas medicinais de interesse ao 
SUS. Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, Fabaceae – Barbatimão. Brasília, 2021 (com adaptações). Disponível 
em <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/informacoes_sistematizadas_relacao_stryphnodendron_adstringens.pdf>. Acesso 
em 17 set. 2023. 
 
Considerando os dados apresentados e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas. 
I. A revelação com cloreto férrico na identificação por CCD é justificada pela presença de fenóis nas substâncias presentes no 
barbatimão. 
II. Entre as técnicas físico-químicas de controle de qualidade do barbatimão, encontra-se a Cromatografia de Camada Delgada 
(CCD), uma técnica barata e rápida que permite a análise qualitativa da droga vegetal. 
III. As técnicas propostas para a avaliação qualitativa e quantitativa previstas na monografia do barbatimão não permitem a 
constatação de contaminantes e adulterantes da droga vegetal vendida no mercado. 
IV. Para dosar os taninos totais do barbatimão, é utilizada a Espectrofotometria no Visível, um método separativo baseado na 
medida da área dos picos obtidos. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: a. I e II, apenas. 
 
 
 
 
 
• Pergunta 17 
 
Leia o texto a seguir, sobre o livro que deu origem à série da Netflix intitulada “Império da dor”, 
que estreou em agosto de 2023. 
 
Como baixa tolerância à dor causou epidemia nos EUA 
27 de janeiro 2022. 
Nas primeiras décadas do século 21, cerca de 500 mil americanos morreram por conta de 
overdose relacionada a algum opioide, seja de uso ilegal ou receitado por um médico, segundo o 
Centro para o Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês). 
No livro O Império da Dor, publicado em 2021, o jornalista americano Patrick Radden Keefe 
destaca que hoje os opioides "são a principal causa de mortes acidentais no país". 
"Eles ceifam mais vidas do que acidentes de trânsito e até mais do que ferimentos à bala", 
destaca. 
Radden Keefe, que participa do Hay Festival em Medellín e Cartagena, analisa em seu trabalho 
as origens dessa epidemia, que foi declarada uma emergência nacional de saúde pública. 
O jornalista investigativo da revista The New Yorker traça o início da crise até o surgimento do 
primeiro analgésico opioide de uso geral, OxyContin, em 1996. 
Seu trabalho se concentra na trama sombria por trás da criação e comercialização deste popular 
analgésico pela família Sackler, uma das dinastias mais ricas dos Estados Unidos. 
E revela como as estratégias agressivas de marketing usadas para promover o OxyContin - uma 
droga mais poderosa que a morfina e altamente viciante - levaram ao que o CDC chama de 
"primeira onda" da crise: a dos opioides prescritos. 
O vício em OxyContin e outros analgésicos opiáceos, como Vicodin e Percocet, levaram 
centenas de milhares de americanos a recorrer a outro opioide, desta vez ilegal: a heroína (a 
"segunda onda" da crise). 
Eventualmente, muitos viciados mudaram para opioides sintéticos, em particular a fentanila (a 
"terceira onda" que ainda está acontecendo, matando cerca de 136 pessoas por dia, de acordo 
com o CDC). 
(...) 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60162018>. Acesso em 28 ago. 
2023. 
Em relação à legislação sanitária brasileira, assim como outros opioides, a oxicodona e aqueles 
citados na matéria da BBC constam na Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998, que aprovou o 
Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. 
 
Conforme a RDC Nº 607, de 23 de fevereiro de 2022, que dispõe sobre a atualização do Anexo I 
da Portaria Nº 344/98, 
preparações medicamentosas na forma farmacêuticade comprimidos de liberação controlada à 
base de OXICODONA, contendo não mais que 40 miligramas dessa substância, por unidade 
posológica, ficam sujeitas a prescrição em RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL, em 2 (duas) vias 
e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO 
MÉDICA – SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA”. 
Disponível 
em <http://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/6401115/RDC_607_2022_.pdf/1fd03586- 7836-
4075-9f13-89bfac07c68f>. Acesso em 24 ago. 2023. 
As estruturas químicas de algumas substâncias de interesse para o tema, constantes da Portaria 
Nº 344/98, e seus respectivos status nessa norma são mostrados a seguir. 
 
 
MORFINA – LISTA A1. 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfina#/media/Ficheiro:Morfine.png>. Acesso em 24 
ago. 2023. 
 
 
CODEÍNA – LISTA A2. 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Code%C3%ADna#/media/Ficheiro:Codein_-
_Codeine.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. 
 
 
HEROÍNA – LISTA F1 (USO PROSCRITO NO BRASIL). 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hero%C3%ADna#/media/Ficheiro:Heroin_-
_Heroine.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfina#/media/Ficheiro:Morfine.png
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hero%C3%ADna#/media/Ficheiro:Heroin_-_Heroine.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hero%C3%ADna#/media/Ficheiro:Heroin_-_Heroine.svg
 
COCAÍNA – F1 (USO PROSCRITO NO BRASIL). 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna#/media/Ficheiro:Kokain_-
_Cocaine.svg>. Acesso em 24 ago. 2023. 
 
 
FENTANILA – LISTA A1. 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Fentanil#/media/Ficheiro:Fentanyl.svg>. Acesso em 
24 ago. 2023 
 
 
OXICODONA – LISTA A1. 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxicodona#/media/Ficheiro:Oxycodone.svg>. Acesso 
em 24 ago. 2023. 
 
 
NALOXONA – LISTA C1. 
Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Naloxona#/media/Ficheiro:Naloxone.svg>. Acesso 
em 24 ago. 2023. 
Com base na leitura do texto, nas informações das figuras e nos seus conhecimentos, assinale a 
alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
b. A oxicodona é mais potente do que a morfina e tem grande 
semelhança estrutural com a codeína, a qual pode ser obtida a partir da 
metilação da morfina. 
 
 
 
 
 
• Pergunta 18 
 
Um método analítico utilizando Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) foi desenvolvido e validado para a 
determinação simultânea dos teores de atenolol, furosemida, losartana e espironolactona associados em formulação 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna#/media/Ficheiro:Kokain_-_Cocaine.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coca%C3%ADna#/media/Ficheiro:Kokain_-_Cocaine.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxicodona#/media/Ficheiro:Oxycodone.svg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Naloxona#/media/Ficheiro:Naloxone.svg
 
magistral. 
As determinações foram efetuadas no comprimento de onda de 225nm, utilizando coluna C-18 e fase móvel constituída 
de metanol-água (75:25), pH 3,0. Os limites de quantificação (LQ) obtidos foram: 0,75µg/mL para atenolol, 0,45µg/mL 
para espironolactona, 0,30µg/mL para furosemida e 0,45µg/mL para losartana. 
As figuras a seguir foram obtidas durante os estudos de validação do método. 
 
 
Figura 1. Cromatograma da solução padrão contendo atenolol, furosemida, losartana e espironolactona. 
 
 
 
Figura 2. Cromatogramas da solução placebo contendo mistura dos excipientes da formulação magistral (A) e da solução 
da amostra da formulação magistral (B). 
 
ANDERSON, J. F. F. Desenvolvimento e validação de método analítico por CLAE para determinação quantitativa de anti-
hipertensivos e estudo de interação entre componentes da formulação. Programa de Pós-Graduação em Farmácia da 
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Dissertação de Mestrado (com adaptações). Disponível 
em <https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/2845/1/Juliana%20Fontes%20Fernandes%20Anderson.pdf>. Acesso 
em 17 set. 2023. 
 
Considerando os dados apresentados e os fundamentos do tema, avalie as afirmativas. 
I. Os limites de quantificação dos fármacos mostram que o método é preciso. 
II. A figura 1 evidencia a linearidade do método. 
III. A análise foi realizada pela técnica de CLAE de fase reversa. 
IV. A figura 2 mostra que o método é específico. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. III e IV, apenas. 
 
 
 
 
 
• Pergunta 19 
 
Saúde foi definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946, como um estado 
de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como ausência de doença ou 
enfermidade. Conforme o Artigo 196 da Constituição Federal (CF) de 1988, “a saúde é 
direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que 
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e 
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. A 
integralidade de atenção é uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde previstas no 
Artigo 198 da CF. 
Nesse contexto, a Portaria Nº 971, de 03 de maio de 2006, aprovou a Política Nacional de 
Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), 
considerando, entre outros, o parágrafo único do Artigo 3º da lei que criou o SUS (Lei Nº 
8080/90), que diz respeito às ações destinadas a garantir às pessoas e à coletividade 
condições de bem-estar físico, mental e social, como fatores determinantes e 
condicionantes da saúde. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções e a relação proposta 
entre elas. 
I. A homeopatia, a acupuntura, a fitoterapia e a astrologia são práticas integrativas e 
complementares previstas na Portaria Nº 971/2006, com base no conceito de Saúde da 
OMS e no princípio da integralidade do SUS. 
 PORQUE 
II. Conforme a Lei Nº 8080/90, ou Lei do SUS, a integralidade de assistência é entendida 
como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, 
individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do 
sistema. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma 
proposição verdadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
• Pergunta 20 
 
Leia o texto a seguir. 
As doenças de transmissão hídrica e alimentar (DTHA) são aquelas causadas pela 
ingestão de água e/ou alimentos contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTHA no 
mundo, e a maioria delas são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e 
parasitos intestinais oportunistas, além das intoxicações exógenas causadas pelo 
consumo de substâncias químicas presentes nos alimentos. 
A Vigilância Epidemiológica das doenças de transmissão hídrica e alimentar (VE-DTHA) é 
realizada a partir do monitoramento de casos e surtos e compreende a VE de algumas 
doenças de notificação compulsória como cólera, botulismo, febre tifoide, toxoplasmose 
adquirida na gestação e congênita, surtos DTHA e das de notificação em unidades 
sentinelas, como doenças diarreicas agudas, rotavírus e síndrome hemolítico-urêmica. 
Além dessas, há alguns eventos de saúde pública (ESPs) que se constituem ameaça à 
saúde pública e, devido à transmissibilidade por água/alimentos, à presença de sinais e 
sintomas gastrointestinais ou à transversalidade das ações de prevenção e controle, 
estão diretamente relacionadas com a VE-DTHA e devem ser monitorados em conjunto, 
como é o caso daqueles relacionados à doença de Chagas (transmissão oral), brucelose 
e intoxicação exógena. 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigilância epidemiológica das doenças de transmissão 
hídricae alimentar. Manual de treinamento. Brasília, 2021. Disponível 
em <https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-
transmitidas-por- alimentos-dta/manual_dtha_2021_web.pdf>. Acesso em 17 set. 2023. 
 
A respeito de aspectos que devem ser do conhecimento de profissionais de saúde 
visando a esse tipo de notificação, relacionados a algumas das doenças de que trata a 
VE-DTHA, avalie as afirmativas. 
I. A transmissão da Doença de Chagas por via oral ocorre quando há ingestão de 
 
 
alimentos in natura contaminados acidentalmente com o parasito. O diagnóstico da fase 
aguda da doença deve ser realizado por exame parasitológico direto. 
II. A febre tifoide, também conhecida como “doença das mãos sujas”, é causada 
pela Salmonella typhi, e sua ocorrência está relacionada às condições de saneamento 
básico inadequadas e aos hábitos de higiene precários. O diagnóstico laboratorial pode 
ser realizado por meio de exame de sangue, fezes, aspirado medular e urina (a indicação 
do melhor exame varia de acordo com a fase clínica), com isolamento e identificação das 
cepas de Salmonella spp. 
III. O botulismo resulta da ação de uma potente neurotoxina produzida pelo Clostridum 
botulinum (C. botulinum), cuja forma esporulada é amplamente distribuída na natureza, no 
solo e em sedimentos de lagos e mares. Pode ser encontrada em vegetais, mel, vísceras 
de crustáceos e no intestino de mamíferos e peixes. Para o diagnóstico laboratorial, os 
exames visam a identificar a presença de toxina botulínica ou de agente etiológico em 
material procedente dos casos e em alimentos suspeitos. 
IV. A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, com manifestações clínicas 
variadas e compõe as doenças diarreicas agudas (DDA). Seu diagnóstico laboratorial é 
realizado a partir do cultivo de amostras de fezes ou vômito. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: e. I, II, III e IV. 
 
 
 
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