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Exame Físico - Pele


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Centro Universitário Unifacvest
Disciplina: Saúde da Criança e do Adolescente I
Professora: Fabiana Medeiros Branco
Alunos: Andre Isaac Veloso do Rosario;
Andrey Victor Carvalho da Costa;
Eluzai Débora Farias da Silva;
Fabricio da Cruz Borges;
Francielli Soares Pael;
Grasiele Schemes Nascimento;
Maria Beatriz da Silva Borges;
Maria Eduarda Wunderlich Velho;
Roberta Aparecida Godoi Silva;
Rubiane Oliveira;
Sarha Pimentel.
Exame Físico: Pele
Exame Físico:
Cor: 
Achado normal: pele corada. 
Achados anormais: palidez, cianose, icterícia (exceto 
a icterícia fisiológica do recém-nascido, que se 
instala cerca de 24h após o parto desaparecendo na 
segunda semana), pele acinzentada ou marmórea, 
ausência de pigmentação (vitiligo). 
Textura: 
Achados normais: a pele deve ser lisa, macia e 
flexível. 
Achados anormais: pele áspera, seca, rugosa 
(devido banhos frequentes, exposição ao frio, 
hipovitaminose A, ou descamativa (observar 
descamação entre os artelhos pode ser micose; na 
planta dos pés; na região perianal e perineal, pode 
ocorrer após o exantema das fraldas); crianças 
obesas podem apresentar estrias no abdome e nas 
coxas. 
Temperatura: 
Achado normal: temperatura compatível com a 
temperatura ambiental. 
Achados anormais: hipertermia ou hipotermia 
localizadas ou generalizadas. 
Turgor: 
Achado normal: pele elástica. 
Achado anormal: elasticidade diminuída ou 
aumentada. Na presença de edemas, registrar se é 
generalizado ou localizado (citar a região), se é 
depressível ou não depressível. 
 
Umidade: 
Achados normais: presença de sudorese a partir de um mês 
de vida. 
Achados anormais: sudorese excessiva (que pode ser 
devido temperatura elevada, excesso de agasalho, pelo 
choro ou pelo ato de comer) ou ressecamento de pele.
Integridade:
Achado normal: Pele íntegra isenta de lesões ou sinais de 
inflamação. 
Achados anormais: presença de lesões, classificadas por 
Sigaude Verfssimo em primárias (mácula , mancha. pápula, 
vesícula, bolha, pústula. nódulo. tumor, cisto, petéquia, 
equimose ou hematoma) ou secundárias (escama, crosta, 
úlcera, fissura, escoriação, cicatriz, queloide, ou sinais de 
inflamação (rubor, calor, edema e dor).
Outros achados: xantomas, miliárias, manchas mongólicas, 
eritema tóxico, eritema, hemangiomas. 
Exame Físico:
Unhas: 
Achados normais: leitos ungueais rosados, 
unhas convexas, lisas e duras, mas flexíveis; 
bordas cobrindo a extremidade dos dedos. 
Achados anormais: cianose , leitos ungueais 
escurecidos (porfiria, traumatismos), unhas 
escavadas (onicomicose), onicofagia, celoniquia, 
paroníquia (infecção ao redor da unha), unhas 
em garra (característico da hanseníase), unhas 
quebradiças. 
Exame Físico:
Pêlos corporais: 
Achados normais: presença de lanugem no recém-
nascido, surgimento dos pelos secundários com a 
puberdade. Devem ter distribuição regular e serem 
isentos de sujidades e infestações (piolhos, 
lêndeas, carrapatos, fungos).
Achados anormais: hirsutismo, hipertricose, tufos 
de pêlos, pêlos acentuadamente frágeis ou 
Ásperos, aparecimento precoce ou retardado dos 
pêlos secundários. 
MMSS:
INSPEÇÃO: lesões de pele 
PALPAÇÃO: turgor da pele 
TORAX REGIÃO ANTERIOR E POSTERIOR: 
INSPEÇÃO: lesões de pele 
ABDÔME: 
INSPEÇÃO: lesões de pele 
PALPAÇÃO: Turgor e elasticidade da pele 
MMII: 
INSPEÇÃO: lesões de pele 
GENITALIA: 
INSPEÇÃO: lesões de pele 
Exame Físico:
• A definição da sequência do exame será determinada pela criança e não pelo enfermeiro. Não há 
um padrão único para se examinar a criança, sendo que deve-se sempre considerar que a melhor 
forma é a que for mais confortável e cômoda para a criança, seja no colo, sentada ou deitada.
• O exame físico inicia-se desde o momento da entrada da criança no consultório, pela observação 
de sua marcha, postura, atitude, coloração da pele e mucosas, fácies, padrão respiratório. 
• Inspeção geral da pele, anexos e subcutâneo: 
Cor: pigmentação (corada, hipercorada, hipocorada, pálida), cianose, icterícia, albinismo)
• Vasos sanguíneos: Pulsos, alterações vasculares (telangiectasias, hemangiomas, púrpura, 
petéquias e equimoses), erupções, dermografismo, xantomas, nódulos subcutâneos, turgor e 
elasticidade, escamação, estrias, cicatrizes, estado de hidratação (umidade das mucosas, turgor e 
elasticidade), edema.
• Temperatura, frequência cardíaca e frequência respiratória são sinais que podemos sentir e ver ao 
fazer o exame físico. A avaliação da perfusão periférica deverá ser menor ou igual a dois 
segundos.
• Realizar a palpação das cadeias de Linfonodos (presentes no pescoço, axila e virilha)
• Vamos verificar suturas, fontanelas, conformação anatômica do crânio, pálpebras (ptose, 
infecções), nas orelhas verificar anomalias, posição, secreção, sensibilidade, hiperemia, 
retração, abaulamento, 
• Nariz: forma, batimento de asas do nariz, aspectos da mucosa, secreções, epistaxe, 
septo nasal, pólipos, tumores, seios paranasais. 
• Boca verificar a palidez perioral, nos lábios paralisias, fissuras, vesículas e pústulas, cor, 
edema.
• Mucosa oral: aspecto, coloração, monilíase, enantema, petéquias, ulcerações. Língua: 
papilas, cor, aspecto (geográfica, escrotal, framboesa), tamanho (macroglossia), 
cicatrizes, “língua presa”, cisto, paralisia.
• Pescoço: tamanho, anomalias, esternocleidomastóideo, vasos, mobilidade e movimentos 
característicos.
• Assaduras, dermatites, lesões...
Exame Físico:
● Dermatite atópica; 
● Dermatite de contato;
● Dermatite seborreica;
● Dermatite de fraldas;
● Eritema tóxico;
● Hiperplasia sebácea;
● Lanugem;
● Miliária;
● Impetigo; 
● Icterícia;
● Pediculose;
● Escabiose;
● Cianose.
Principais alterações de 
pele da criança: 
Dermatite atópica:
É uma doença crônica, recorrente, que 
acomete cerca de 20 % dos pacientes na 
faixa etária pediátrica. Manifesta-se por 
pele seca e prurido em regiões típicas, 
que variam de acordo com a faixa etária. 
Nos bebês, surge geralmente a partir do 
terceiro mês de vida, no rosto, 
bochechas e couro cabeludo.
Cuidados de Enfermagem:
• Evitar banhos quentes com longa duração. O banho pode ser um momento 
prazeroso e relaxante, entretanto não deve ultrapassar 10 minutos; 
• Orientar que o sabonete seja líquido com pH ácido entre 5,0 e 6,0, ou sindet e 
deve ser utilizado em poucas quantidades nos minutos finais do banho; 
• O banho deve ser com água morna ou fria, evitando água quente; 
• Após o banho, secar a criança com toalha macia, sem fricciona-la sobre a pele; 
• Realizar aplicação do hidratante após o banho com a pele ainda úmida, 
independente se ela apresentar ou não lesão; 
• Orientar uso de roupas de algodão; 
• Orientar a não exposição aos fatores desencadeantes; 
• Orientar a criança e familiares cuidados para o alívio do prurido, pois coçar a pele 
aumenta o risco de colonização bacteriana; 
• Orientar aplicação de corticosteroide uma vez ao dia, conforme prescrição, longe 
das hidratações com cremes ou loções. 
Dermatite de contato:
É caracterizada por lesões avermelhadas, 
de início lento, localizadas nas áreas de 
contato com substâncias que podem 
induzir o quadro. Como a criança tem a 
pele delicada ela é mais suscetível e, por 
isso, é melhor evitar talcos perfumados, 
hidratantes e sabonetes.
Cuidados de Enfermagem:
Nos casos leves a moderados, medidas como o uso de cremes com 
corticosteroides ou a aplicação de compressas úmidas. Em casos graves, o médico 
pode prescrever corticosteroides orais para reduzir a inflamação, ou recomendar 
anti-histamínicos para aliviar a coceira intensa. 
• Tente identificar e evitar substâncias que irritam a pele ou causam uma reação 
alérgica; 
• Lave e enxágue a pele o mais rápido possível caso entre em contato com uma 
substância irritante. Use um sabonete neutro e, ao enxaguar a área, certifique-
se de que eliminou completamente o sabonete do corpo; 
• Use luvas de proteção durante as tarefasdomésticas. As luvas podem ajudá-lo 
a evitar o contato. Escolha produtos sem perfume para lavar roupas, toalhas e 
roupa de cama; 
• Use hidratante. Isso pode ajudar a restaurar a camada mais externa da pele. No 
entanto, certifique-se de que a fórmula não contém substâncias ou fragrâncias 
potencialmente irritantes.
Dermatite seborreica:
É um problema frequente nas primeiras 
semanas de vida. É erupção eritematosa 
coberta por escamas oleosas (amarelo-
acinzentadas). Acredita-se que é devida à 
colonização por Malassezia spp. Afeta couro 
cabeludo (crosta láctea), rosto, sobrancelhas, 
regiões retroauriculares, nariz, pré-esterno e 
pregas axilares e inguinais. Na área da fralda 
Costuma começar como intertrigo; 
posteriormente, o processo avança além das 
pregas inguinais. Não é pruriginosa.
Cuidados de Enfermagem:
• Lave a pele regularmente com água e sabão;
• Evite usar perfumes, cremes e sabonetes muito perfumados;
• Evite produtos que contenham álcool, pois eles podem fazer com 
que a doença se espalhe;
• Use roupas leves e de algodão. Isso ajuda a manter o ar circulando 
em torno da pele e reduz a irritação;
• Evite coçar, isso pode aumentar a irritação e seu risco de infecção;
• Se as pálpebras mostrarem sinais de vermelhidão ou descamação, 
lave-as com shampoo neutro e limpe as escamas com um cotonete;
• Fazer compressas mornas ou quentes também pode ajudar; 
• Evite o uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo; 
• Evite usar chapéus ou bonés; 
• Evite a ingestão de alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas; 
• Não tome banhos muito quentes; 
• Use roupas que não retenham o suor.
Dermatite de fraldas:
Popularmente chamada de assadura, afeta mais de 
50% dos bebês. O uso da fralda ocasiona aumento 
da temperatura e da umidade local, tornando a pele 
mais suscetível à irritação ocasionada pelo contato 
prolongado com a urina e as fezes. Frequentemente 
surge infecção secundária por fungos. O uso de pós 
(como maisena), óleos, sabões e pomadas irritantes 
sem indicação pediátrica, agravam o quadro. Nesse 
caso, o mais importante é a prevenção, com trocas 
frequentes de fraldas, escolha da fralda adequada 
(com maior capacidade de absorção) e controle das 
infecções secundárias, como o famoso “sapinho” 
(candidíase). 
Cuidados de Enfermagem:
A prevenção, sem dúvida, é o fator mais importante no tratamento da 
dermatite de fraldas. Deve-se, portanto: 
• Manter a pele seca e limpa; 
• Trocar com frequência as fraldas; 
• Limpar com água morna e sabão neutro, sem friccionar muito; 
• Evitar produtos irritantes, como sabões, detergentes, amaciantes, 
lenços umedecidos com álcool; 
• Deixar a pele exposta ao sol e sem fraldas para ventilar por alguns 
minutos ao dia; 
• Lavar as mãos antes e após as troca de fraldas; 
• Secar bem a região das dobras; 
• Remover as fezes; 
• Utilizar proteção de barreira (cremes à base de óxido de zinco, 
bepantol, amido); se fraldas de pano, lavá-las com sabão de coco ou 
glicerina e enxaguá-las em abundância.
Eritema tóxico:
É a alteração inflamatória mais comum 
ao nascimento. É caracterizada por 
pústulas amareladas (semelhantes a 
“espinhas”) que podem atingir todo o 
corpo, sendo mais comum nos 
primeiros dias de vida. Regride 
espontaneamente em alguns dias.
Cuidados de Enfermagem:
Dar banho uma vez por dia, evitando dar banho em excesso, pois a pele 
pode ficar irritada e ressecada; 
• Evitar mexer nas manchas vermelhas da pele; 
• Utilizar cremes hidratantes próprios para pele do bebê, sem perfume 
ou outras substâncias que possam irritar a pele.
Hiperplasia sebácea:
São pápulas (“bolinhas”) pequenas 
esbranquiçadas, localizadas principalmente 
no nariz, bochechas e lábio superior, que 
ocorrem por atividade excessiva das 
glândulas sebáceas. Há resolução 
espontânea em algumas semanas
Cuidados de Enfermagem:
• Higiene da pele: evitar o acúmulo de sebo e reduzir o risco de infecções;
• Produtos de cuidados com a pele: produtos suaves de cuidados com a pele, 
sem ingredientes irritantes, para a limpeza e hidratação da pele. Evitar 
produtos oleosos.
• Monitoramento: acompanhar o paciente para garantir que a condição não 
esteja se agravando e que os cuidados com a pele estejam adequado;
• Prevenção de complicações: ensinar os pais a identificar sinais de infecção ou 
complicações, como inflamação, e orientá-los a procurar atendimento médico 
se isso ocorrer.
Lanugem:
É caracterizada pela presença de pelos 
finos, não pigmentados, que recobrem, 
principalmente, as costas, ombros e face 
do bebê. Permanecem por algumas 
semanas, com substituição espontânea 
por pelo corporal definitivo.
Cuidados de Enfermagem:
• Higiene: Manter a pele do recém-nascido limpa e seca é essencial. Limpar delicadamente 
a pele com produtos adequados e secar com cuidado para evitar irritações.
• Proteção: Certifique-se de que o bebê esteja adequadamente vestido e protegido de 
mudanças bruscas de temperatura.
• Monitoramento: Em alguns casos, a presença excessiva de lanugem pode estar 
associada a condições médicas subjacentes, como síndrome de Down ou desordens 
genéticas. É importante monitorar o desenvolvimento do bebê e informar quaisquer 
preocupações ao médico.
• A quantidade e a persistência da lanugem podem variar de um bebê para outro, e a 
presença de lanugem geralmente diminui à medida que o bebê cresce. A assistência de 
enfermagem nesse contexto geralmente se concentra em observação, higiene e proteção.
Miliária:
É uma patologia frequente que normalmente 
aparece após a primeira semana de vida. 
Caracteriza a famosa “brotoeja”. Decorre da 
obstrução das glândulas do suor, além do 
aumento da transpiração por agasalhamento 
excessivo e ambientes quentes. É caracterizada 
por áreas vermelhas, com pequenas bolhas no 
centro. Essa erupção cutânea pode aparecer no 
rosto, pescoço, ombro, barriga ou peito.
Cuidados de Enfermagem:
• Diminuir a exposição da criança ao calor mantendo os ambientes arejados. 
Ambientes com ar condicionado podem ser excelentes aliados. 
• Evitar o excesso de roupas nas crianças pequenas, principalmente nos 
recém-nascidos, hábito comum entre mães com preocupação excessiva em 
agasalhar seus filhos. 
• Dar preferência a roupas de algodão que absorvem melhor o suor 
• Evitar aplicar produtos gordurosos ou espessos na pele, pois eles podem 
ajudam a obstruir os poros e causar brotoeja.
Impetigo: 
Infecção superficial da pele, benigna e contagiosa, 
mais frequente em crianças. Isola-se frequentemente 
Staphylococcus aureus ou S. pyogenes. Ocorre por 
Contato direto ou traumatismo mínimo. Existem 2 tipos: 
A. Impetigo crostoso. B. Impetigo bolhoso. O tipo 
bolhoso é mais comum em lactentes, com bolhas 
flácidas e superficiais, Que se rompem facilmente, 
deixando áreas desnudas e colarete escamoso. O tipo 
crostoso é mais encontrado em escolares, muito 
contagioso, periorificial, Principalmente no nariz e boca, 
com vesículas que se rompem facilmente e Deixam 
crostas melicéricas (característico do impetigo 
estreptocócico). 
Cuidados de Enfermagem:
• Isolamento da criança;
• Usar água morna e sabão suave para limpar as lesões;
• Evitar esfregar para prevenir danos a pele;
• Remoção das crostas com sabão antisséptico;
• Tratamento com antibiótico (creme ) para formas leves da 
infecção;
• Tratamento com antibiótico oral em casos mais graves;
• Manter roupas de cama, toalhas e roupas limpas e higienizadas;
• Trocar os curativos regularmente.
A icterícia é um dos problemas mais comuns nos 
recém-nascidos, sendo caracterizada pela coloração 
amarelada da pele, olhos e mucosa. Seu tratamento, 
se iniciado já nos primeiros sintomas, é eficaz. 
Entretanto, a demora no diagnóstico pode ocasionar 
danos irreversíveis, inclusive, cerebrais. Causada pelo 
excesso de uma substância produzida pelo fígado, a 
bilirrubina, que torna a pele amarelada e precisa ser 
dosadae é detectada por meio de bilirrubina no 
sangue. Entre as causas da icterícia também estão a 
Prematuridade, a oferta inadequada de leite materno, 
diabetes materna, predisposição genéticas e a 
incompatibilidade sanguínea entre mãe e filho, quando 
o fator RH é diferente.
Icterícia:
A fim de identificar com mais clareza o nível de icterícia em um 
recém-nascido, usa-se a avaliação das zonas de kramer, que 
consiste na digito pressão sobre a pele do bebê com o auxílio 
da luz natural. As zonas de kramer são classificadas da 
seguinte forma: 
1. cabeça e pescoço, concentração média de bilirrubina total 
de 6mg por Dl de sangue. Zona 
2. cabeça e pescoço até o umbigo, concentração média de 
bilirrubina total de 9mg por Dl de sangue. Zona 
3. cabeça, pescoço, umbigo até os joelhos, concentração 
média de bilirrubina total de 12mg por DL de sangue. Zona 
4. cabeça, pescoço, umbigo, joelhos até os tornozelos e 
antebraços, concentração média de bilirrubina total de 
15mg por DL de sangue. Zona
5. cabeça, pescoço, umbigo, joelhos, tornozelos e regiões 
palmar e plantar, concentração média de bilirrubina total de 
18mg por DL de sangue.
Cuidados de Enfermagem:
Proteger os olhos do RN com máscara de cor negra, faixa crepe ou gaze. 
• Mudança de decúbito;
• Observar a hidratação do RN;
• Verificar a temperatura;
• Colher amostras de sangue conforme prescrição 
• Observar cor, odor de fezes e urina;
• Interromper fototerapia durante procedimento, como banho e 
amamentação;
• Estimular aleitamento materno; 
• Aplicar fototerapia conforme os períodos e intervalos indicados 
• Observar o estado geral da criança. 
Escabiose: 
Também conhecida como escabiose, é uma 
doença contagiosa causada por um ácaro. A 
doença é caracterizada por erupções e coceira na 
pele. As erupções são lesões elevadas que 
ocorrem principalmente nas regiões próximas ao 
umbigo, axilas, entre os dedos das mãos, na 
genitália masculina e na aréola (parte escura da 
mama). A coceira é o principal sintoma e piora à 
noite. A transmissão ocorre por contato direto com 
pessoas contaminadas. A doença é transmissível 
enquanto não for tratada. 
Cuidados de Enfermagem:
• O paciente deve ser orientado a evitar contato direto, pele a pele, com pessoas e 
roupas que estejam contaminadas com o parasita. 
• Caso alguém já esteja contaminado com o parasita, na família, as roupas de uso 
pessoal, de cama e banho devem ser trocadas e lavadas diariamente com água 
quente (acima de 60ºC). 
• Caso não seja possível lavar as roupas com água quente é importante que sejam 
secadas ao sol e passadas. 
• Artigos não laváveis devem ficar por duas semanas em sacos plásticos vedados, 
para permitir a morte do ácaro, que pode ficar viável por uma semana, sobretudo em 
climas frios. 
• Uma vez detectado um paciente com escabiose, todos que com ele tenham contato 
direto devem ser examinados e tratados. Caso estejam infectados, devem também 
ser tratados. Desta forma, é interrompida a cadeia de transmissão da parasitose.
Pediculose: 
Pediculose da cabeça é a infestação dos 
cabelos pelo parasita Pediculus humanus. 
Os piolhos são insetos pequenos, sem 
asas, que se alimentam de sangue. A 
transmissão ocorre pelo contato direto ou 
pelo uso de bonés, chapéus, escovas de 
cabelo, pentes ou roupas de pessoas 
contaminadas.
Cuidados de Enfermagem:
Cuidados da enfermagem pediculose: 
• Deve-se fazer a retirada manual das lêndeas, com pente fino, a cada 2 a 3 dias, 
até a completar remoção de todos os ovos. Esse processo pode ser realizado 
no cabelo úmido com auxílio de um condicionador. 
• Outras orientações importantes: 
• As roupas utilizadas pelo paciente nos últimos 2 dias, roupas de cama e toalhas 
devem ser lavadas com água quente ou passadas com ferro. 
• Pentes e escovas utilizados pelo paciente devem ser mergulhados em água 
quente por 5 a 10 minutos. 
• Os familiares e contactantes próximos devem ser examinados e tratados caso 
apresentem piolhos vivos ou lêndeas até 1 cm do couro cabeludo. De 
preferência, realizar o tratamento ao mesmo tempo que o paciente. Indivíduos 
que dividem a mesma cama com o paciente devem ser sempre tratados 
profilaticamente, mesmo que não apresentem piolhos ou lêndeas.
• Orientar higiene.
• Orientar adesão do tratamento prescrito.
Cianose: 
Coloração azulada na pele, nos lábios e 
unhas. As causas são variadas e podem ser 
desde coágulos de sangue que bloqueiam a 
passagem sanguínea para um determinado 
membro ou então o fenômeno de Raynald, 
um transtorno no qual baixas temperaturas ou 
emoções fortes causam espasmos 
vasculares que bloqueiam a circulação para 
as mãos, pés, orelhas e nariz. 
Cuidados de Enfermagem:
• Realize uma avaliação cuidadosa do bebê, observando a cor da pele, dos lábios, 
das unhas e das mucosas para identificar a presença de cianose;
• A monitorização constante dos SSVV é essencial;
• Coloque o bebê em uma posição que facilite a respiração;
• Identifique a causa subjacente da cianose ;
• Em bebês mais novos, a amamentação pode ser uma maneira eficaz de fornecer 
oxigênio e melhorar a oxigenação. Encoraje a amamentação, se aplicável;
• Mantenha o bebê aquecido e confortável para evitar agravamento;
• Ofereça apoio e informações à família do bebê, uma vez que a cianose em bebês 
pode ser uma situação angustiante. 
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	Slide 6
	Slide 7: Principais alterações de pele da criança: 
	Slide 8: Dermatite atópica:
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	Slide 11
	Slide 12: Dermatite seborreica:
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