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ESTUDO DIRIGIDO DIABETES I E II


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FACULDADE ESTÁCIO DE MACAPÁ 
CURSO BACHARELADO DE ENFERMAGEM 
DISCIPLINA: BIOQUIMICA APLICADA 
PROFESSORA: CASSIA MARIANA BRONZON DA COSTA 
 
 
 
ACADÊMICA: KAROLAYNE BARBOSA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO SOBRE DIABETES TIPO I E II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ 
2022 
1. Defina diabetes mellitus (DM)? 
Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente 
da falta de insulina e/ou da incapacidade e/ou falta de insulina exercer adequadamente 
seus efeitos, caracterizando altas taxa de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma 
permanente. 
2. Quais são os 3 tipos de DM mais frequentes e quais são as principais 
diferenças? 
Existem três tipos principais de Diabetes Mellitus: Tipo 1, Tipo 2 e o Diabetes 
Gestacional. 
O Diabetes Tipo 1 (DM 1) é causado pela deficiência absoluta da produção de 
Insulina pelas células do Pâncreas, que são destruídas por um processo autoimune, 
desencadeado por fatores ambientais e por predisposição genética do indivíduo. Essa 
produção deficiente de Insulina é a principal responsável pelo aumento dos níveis de 
glicose (hiperglicemia). O DM 1 é muito mais comum na infância e na adolescência, apesar 
de poder ocorrer na idade adulta também. 
Já o Diabetes Tipo 2 (DM 2) é caracterizado principalmente pela resistência à 
Insulina e redução gradual da secreção de insulina pelo Pâncreas como causas da 
hiperglicemia. A resistência à Insulina é a grande diferença do DM 1 e do DM 2, e 
está fortemente associada a fatores como obesidade, sedentarismo, dieta (fatores 
ambientais) e história familiar de DM 2 (fatores genéticos). É a principal causa de 
Diabetes, sendo mais comum em adultos e idosos. Entretanto, os casos de DM 2 têm 
aumentado durante a infância devido à epidemia de obesidade nessa faixa etária. 
O Diabetes Gestacional se refere ao desenvolvimento de intolerância à glicose em 
mulheres, nas quais o Diabetes aparece ou foi detectado durante a gravidez. A resistência 
à Insulina durante a gravidez é causada pela secreção de hormônios diabetogênicos 
(capazes de causar o Diabates) pela placenta, nestes casos a secreção pancreática de 
Insulina passa a ser insuficiente para vencer a resistência e manter os níveis glicêmicos 
(Glicose no sangue) dentro da normalidade. A hiperglicemia durante a gravidez pode 
trazer consequências negativas ao feto, e o tratamento adequado tende a prevenir futuras 
complicações. 
3. Por que DM é problema de saúde pública? 
Especialmente o DM tipo 2 está aumentando nas populações em virtude do 
aumento nas taxas de obesidade, que é seu principal fator de risco. Além das 
elevadas incidências e prevalências, é muito debilitante para as pessoas 
devido à graves complicações crônicas e oneroso para a sociedade uma vez que 
incapacita os indivíduos para o trabalho, implica em muitos gastos com 
hospitalizações e tratamentos de suporte e encurta a vida. 
 
4. Como a resistência à insulina participa do DM tipo 2 e predispõe a doença 
cardiovascular aterosclerótica? 
 
Resistência à insulina significa que a pessoa possui insulina sendo 
produzida e está na circulação, mas não executa sua ação nos tecidos do 
corpo. A função deste hormônio é induzir a entrada de glicose (nosso 
“combustível”) para o interior das células. A situação de resistência à insulina 
ocorre principalmente quando há aumento das células adiposas do corpo, ou 
seja, a pessoa engorda! Esta mesma resistência à insulina também é 
responsável - em grande parte - pela elevação da pressão arterial e do 
distúrbio dos lípides sanguíneos. Logo, o DM tipo 2 não vem sozinho, havendo 
conjuntamente os demais fatores de risco cardiovascular, facilitando a 
instalação da aterosclerose. 
5. Explique o que é: 
Glicólise: Glicólise é uma sequência metabólica composta por um conjunto de dez reações 
catalisadas por enzimas livres no citosol, na qual a glicose é oxidada produzindo duas moléculas de 
piruvato, quatro moléculas de ATP e dois equivalentes reduzidos de NADH⁺, que serão introduzidos na 
cadeia respiratória ou na fermentação. 
 Glicogênese: Processo ativado pela insulina. Quando os níveis de glicose no 
plasma sanguíneo estão elevados, aí ocorre a síntese de glicogênio no fígado e nos 
músculos, onde as moléculas de glicose são adicionadas à cadeias de glicogênio. 
Glicogenólise: Gliconeogênese: Obtenção de glicose, a partir de outros substratos 
que não são carboidratos, tais como lactato, glicerol e aminoácidos. Quando não há 
glicose para obter-se ATP (energia) para a célula, o nosso organismo utiliza-se deste 
processo transformando outros substratos em glicose. Gliconeogênese: Processo ativado 
pelo hormônio do glucagon. Quando há falta de glicose no sangue, nosso organismo 
utiliza-se deste processo degradando, quebrando o glicogênio no fígado e nos músculos 
para obter-se ATP (energia). 
6. Como e onde ocorre a produção de insulina? 
Pâncreas 
7. É correto dizer que o excesso de carboidratos na alimentação se transforma em 
gordura? Exiplique. 
 Se as pessoas consomem mais carboidratos do que o necessário em certo 
momento, o corpo armazena uma parte desses carboidratos nas células 
(glicogênio) e converte o restante em gordura. 
8. Caracterize a diferença entre diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2 quanto a: patogenia, 
faixa etária mais frequente, fatores que podem desencadear a doença? 
A diferença do diabetes tipo 1 para o diabetes tipo 2 está no fato de que, 
no primeiro caso, ocorre redução ou falta de produção de insulina; já no 
segundo, o organismo desenvolve uma resistência à ação desse hormônio. O 
diabetes mellitus é uma doença que se caracteriza pelo aumento dos níveis de 
glicose no sangue. 
9. Por que antes os pacientes com diabetes tipo 1 eram chamados de 
insulinodependentes? Estes pacientes podem receber tratamento com hipoglicemiantes orais? 
Explique. 
Nesse tipo, o organismo não consegue produzir insulina devido a 
destruição das células do pâncreas (órgão que produz a insulina) por um 
mecanismo autoimune (o sistema imunológico enxerga erroneamente uma 
substância como nociva e a ataca). 
O sistema imunológico ataca as células do pâncreas (órgão no qual a 
insulina é produzida) e a produção de insulina fica comprometida. ³ 11) Para 
manter a glicose no sangue em valores adequados, as pessoas com diabetes tipo 1 
precisam de injeções diárias de insulina, por isso esse tipo era conhecido como 
diabetes insulino-depedente. 
10. O que significa um paciente em estado de pré-diabetes? 
Pré-diabetes acontece quando a glicose não é metabolizada, nem 
aproveitada o suficiente, de modo a acumular no sangue. O estado de 
normalidade da glicemia em jejum é de 70 mg/dl a 100 mg/ld. Uma pessoa é 
classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 
100 e 125 mg/dl. 
11. Em que condições uma gestante pode receber o diagnóstico de diabetes melitos 
gestacional? Isso significa que ela terá diabetes melitos após a gestação? 
O Diabetes Mellitus Gestacional é definido como qualquer grau de 
intolerância à glicose, cujo início ou detecção ocorre durante o período da gravidez. 
É considerado o problema metabólico mais comum durante a gestação e tem 
prevalência entre 3% e 25% nas gestantes, podendo ou não persistir após o parto. 
O Diabetes Mellitus Gestacional é definido como qualquer grau de intolerância à 
glicose, cujo início ou detecção ocorre durante o período da gravidez. É 
considerado o problema metabólico mais comum durante a gestação e tem 
prevalência entre 3% a 25% nas gestantes, podendo ou não persistir após o parto. 
12. O que são corpos cetonicos? Em que condições são gerados? Por que estes 
podem causar cetose e cetonuria? 
Corpos cetônicos são produtos da transformação de lipídios em glicose, 
apresentam grupo funcional cetona, são sintetizados na matriz mitocondrial dos 
hepatócitos (fígado) a partir de um excesso acetil-coAcausado pelo excesso de 
lipólise causado por uma baixa glicemia, ou seja, jejum prolongado que aumenta 
a lipólise

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