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Apendicite Aguda Acadêmica: Emily Tibães Apêndice é uma estrutura vestigial, com função de armazenamento da microbiota. Mede de 5-7 mm Causa mais comum? Fecalito Quadro clínico ● DOR mal localizada, com o tempo tende a localizar-se em fossa ilíaca direita ● Anorexia ● Náuseas e vômitos ● febre ● Leucocitose ● Desvio a esquerda Exame Físico ● Blumberg positivo ( descompressão da fossa ilíaca direita) ● Rovsing: dor em fossa ilíaca direita ao palpar a esquerda ( desloca gases para o lado oposto) ● Obturador ( dor à rotação interna da coxa) ● Psoas ( dor à hiperextensão da coxa) Alvarado >ou igual a 7 = cirúrgico ( apendicectomia) 4-6 = dúvida. Prosseguir com exame = USG, se normal (mas persiste dúvida,TC com contraste-é o melhor pois evidencia complicações. O USG tem alto valor preditivo positivo,mas baixo negativo ( um apêndice normal ou não visível não nega apendicite). No caso da gestante solicitar RM. < ou igual 3 = não sugere apendicite alterações no USG : aumento do espessamento, dilatado, alongado,não compressível. APÊNDICE alterado (não comprime),sinal do alvo x normal ( comprime) Fases da apendicite Manejo Apendicectomia por videolaparoscopia. Existem duas técnicas para realização da apendicectomia: a técnica aberta e a técnica videolaparoscópica. A técnica que deve ser priorizada é por meio do vídeo, pois garante menor agressão ao organismo e a resposta inflamatória do paciente, permitindo um retorno às atividades com menor prazo, menor dor no pós-operatório e melhor resultado estético. Ela garante uma vantagem frente à aberta também de pode ser realizada em caso de dúvida diagnóstica. 1) Ligadura do mesoapêndice 2) Ligadura da base do apêndice 3) ressecção 4) limpeza da cavidade, se necessário No procedimento aberto: A incisão deve ser realizada no ponto de maior dor do paciente ao exame físico, visto que pode ter alteração da posição anatômica do apêndice. Em quadros muito graves como peritonite difusa, pode ser feita incisão mediana. PASSO 1: Incisão da pele e do tecido subcutâneo; PASSO 2: Visualizar a aponeurose do músculo oblíquo externo e difusionar suas fibras; PASSO 3: Visualizar o músculo oblíquo interno e difusionar suas fibras; PASSO 4: Localizar abaixo a fáscia transversa e o peritônio (camada delgada, em contato com alças intestinais); PASSO 5: Tracionar o peritônio e a fáscia transversa; seccioná-los; PASSO 6: Visualização do ceco, com a tênia anterior levando ao apêndice, diferenciando-o do íleo terminal; Ele pode localizar-se no recesso retrocecal, fazendo necessária a abertura das pregas cecais, possibilitando movimentar o cólon e, por fim, determinar a localização do apêndice. PASSO 7: Passar o segmento analisado pela cicatriz operatória; PASSO 8: Expor o mesoapêndice; PASSO 9: Separar o mesoapêndice do apêndice na região entre ambos; PASSO 10: Clampear o mesoapêndice, e consequentemente, a artéria apendicular, garantindo que não haverá sangramento; PASSO 11: Clampear o apêndice em sua base, com cuidado para não deixar um coto (que pode recidivar como apêndice de coto) ou remover parte do ceco; PASSO 12: Ligadura da base do apêndice; Pode realizar uma ligadura adicional, minimizando o risco de extravasamento de material para a cavidade após o corte; PASSO 13: Secção do apêndice; Uso de ATB Não complicado: Profilaxia até 24 horas Complicadas: ATB 7 dias,além da profilaxia Exemplos para cobrir Gram negativa e anaeróbios AMOXICILINA + CLAVULANATO CEFTRIAXONA + METRONIDAZOL CIPROFLOXACINO + METRONIDAZOL
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