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ELETRO TERMOFOTOTERAPIA II Dra Priscilla F. Carvalho Gatti Fisioterapeuta Dermato Funcional 2023 Coordenadora Técnica Priscilla Gatti Cursos e Treinamentos Professora e Ministrante Fisioterapeuta Graduada em 1998, pela Universidade Bandeirante de São Paulo, Especialista Em R.P.G pela CBF Especialista em Dermato Funcional pela Instituição UNIFESP Especialista em Ozonioterapia - Nepuga Pós graduanda em Docência do ensino Superior Acadêmica em Biomedicina pela UNICID 23 anos de experiência clínica. Por 10 anos professora da Valmari dermocosméticos, responsável pelo desenvolvimento de cursos, treinamentos de equipe, palestrante; Docente de cursos técnicos das escolas 24 de maio e Facig. Docente Pós Graduação Universalis - direcionada para profissionais da área da saúde Coordenadora técnica, responsável e Docente – Priscilla Gatti Cursos e treinamentos Responsável técnica pelos atendimentos - Gatti Procedimentos Fisioterápicos Coordenadora técnica – Priscilla Gatti Cursos e Treinamentos Dra. Priscilla Gatti RECURSOS US de 1MHZ e 3 MHZ US de alta Potência Radiofrequência Criolipólise ABORDAREMOS....... ASPECTOS BIOFÍSICOS PROPRIEDADES EFEITOS FISIOLÓGICOS EFEITOS TERAPÊUTICOS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO PARÂMETROS E FREQUÊNCIA INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES NOSSA AULA ..... Evidência ciêntifica, associações de recursos Parâmetros e frequência aplicadas aos tratamentos Estéticos e Dermato funcionais. Faciais e corporais ULTRASSOM 1 MHZ 3 MHZ Terapia por ultrassom é um tratamento mediante vibrações mecânicas com uma frequência superior a 20.000 HZ. ULTRASSOM Frequência MHz é uma unidade de frequência, equivalente a um milhão de Hertz ou mil kilohertz (kHz). Se algo acontece com uma frequência de uma vez por segundo, este fenômeno tem a frequência de um Hertz. Sendo assim, uma frequência de um MHz significa que algo acontece um milhão de vezes por segundo. 1 Mhz = 1 milhão de Hz 1 mil Khz 1.000 Khz 3 Mhz = 3 milhões de hz 3 mil Khz 3.000 Khz Ultrassom Infrassom 20Hz som 20.000 hz Ultrassom Campo de som audível – entre 20 Hz e 20.000 Hz Ultrassom O ultrassom se enquadra nas ondas mecânicas ou elásticas que ao atingir os tecidos biológicos produzem 4 efeitos. Um efeito é consequência do outro Ultrassom Mecânico Térmico Químico Cavitação ONDAS SÔNICAS Ultrassom 20 a 50 khz 950 Khz 1 Mhz 3 Mhz Frequências - superficial, médio ou profundo Contínuo Pulsado Modo de emissão Dinâmico Focalizado ou estacionário Forma de emissão Químico Mecânico Térmico Cavitacional – Estável e Instável Efeitos Dosimetria W/cm2 - intensidade ( força) doses altas e doses baixas Tempo de tratamento Minutos - ERA Ultrassom e estética Ultrassom A intensidade das ondas diminuem a medida que penetram nas camadas teciduais Absorção tem relação a frequencia da onda que esta sendo emitida Quanto maior a frequência menor o comprimento de onda e maior a absorção Efeito piezo elétrico ou propriedade de piezoeletricidade Transdutor que transforma a energia inicial elétrica em energia mecânica Ultrassom ULTRA - SOM O aparelho de ultrassom terapêutico consiste em um console que recebe a corrente elétrica em seu circuito transformando a em oscilações elétricas de alta frequência. As oscilações são transmitidas ao transdutor (cabeçote) construído por um cristal piezoeléctrico. A transmissão das ondas ultrassônicas ocorrem a partir do recebimento da corrente elétrica pelo cristal, o que provoca uma mudança na frequência das oscilações elétricas e nas estruturas permitindo sua compressão ou expansão. As ondas o ultrassom podem ser classificadas em contínuas ou pulsadas O que determina o tipo de onda é a forma com que a corrente passa no cristal piezelétrico Ondas Ultrassônicas Ultrassom O ultrassom mesmo tendo suas ondas sonoras produzidas por meio de corrente elétrica não pode se enquadrar em recursos eletroterapicos e sim em recursos termoterapeuticos devido sua ação térmica. Os efeitos térmicos e não térmicos irão prevalecer de acordo com o regime de pulso aplicado. Continuo ou Pulsado Efeitos físicos do ultrassom Quando o US penetra no organismo exerce efeito nas células e nos tecidos mediante dois mecanismos físicos. TÉRMICOS : Quando existe a geração do calor Alivio da dor, Diminuição da rigidez articular e aumento do fluxo sanguíneo ATÉRMICOS: Sem geração de calor Cavitação, ondas estacionárias – ondas de choque DOSE W/CM Doses altas = cavitação instável ou colapsada Pelo menos 3 wats por centímetro quadrado Necrose e Apoptose Doses baixas = cavitação estável ou terapêutica 0,5 a 1,5 wats por centímetro quadrado Lipólise Potencia = Dose A dose poderá induzir Lipólise, Necrose ou apoptose O que estamos causando no tecido Dose = Potencia dividido pela era Transdutor de Ultrassom O tamanho da cerâmica geradora de ultrassom esta relacionado com o tempo de aplicabilidade O tamanho do transdutor é conhecido como ERA - área efetiva de emissão Sua medida será em cm² e esta informação virá no equipamento pelo fabricante Pode variar de 1cm² até 10cm² A energia sempre estará concentrada no centro do transdutor reduzindo conforme se afasta para as extremidades ERA TEMPO AREA Agentes de Acoplamento A transmissão da energia ultrassônica necessita de um meio para se propagar e se deslocar, isso não acontece no vazio. Deveremos usar o gel de ultrassom entre o transdutor e a pele O gel é uma substância que apresenta propriedades ótimas na condução da onda. O gel não pode ter bolhas de ar A onda sônica não é transmitida no ar Atenção na qualidade do gel Capacidade de absorção dos tecidos Fator importante para que a energia aplicada resulte em resposta terapêutica Tecidos com > quantidade proteica absorvem melhor as ondas sonoras do que aqueles com alto teor de água Os tecidos foram classificados de acordo com o coeficiente de absorção acústica Os melhores tecidos são aqueles com alto teor de colageno Ligamento Tendão Fáscia Capsula articular Tecido cicatricial Tecidos com maior conteúdo proteico absorve melhor que o tecido adiposo Capacidade de absorção dos tecidos Pele - Um papel importante na absorção das ondas do ultrassom Efeitos CAVITACIONAIS - observados em tecidos ricos em água A onda ultrassonica ao ser absorvida pela pele promovera uma grande mobilização das moléculas de água ali contidas.E dependendo da intensidade do ultrassom ocorrerá uma cavitação instável e uma necrose cutânea. Cavitação Estável e Instável Hidrolipoclasia Ultrassônica não Aspirativa Objetivo O objetivo da hidrolipoclasia é causar formação da cavitação instável tanto ao redor quanto no interior dos adipócitos. Favorecendo a sua destruição e a liberação da gordura adipocitária Hidrolipoclasia Ultrassônica não Aspirativa Emprega se emissão de Ultrassom de 3 Mhz com onda continua e doses intensas sobre o tecido adiposo após receber Solução soro fisiológico estéril ou solução hipotônica – agua destilada Técnica surgiu em meados de 90 Se notou um resultado satisfatório na redução do tecido adiposo Verificou se que através da administração de solução hipotônica no interior do adipócito acontecia sua implosão após a onda ultrassonica Ultrassom X Lipodistrofia Como a gordura apresenta baixo poder de absorçãodecorrente da homogeneidade do tecido, contraria alguns autores ,profissionais e literaturas e até algumas empresas, quando se diz que o ultrassom reduz medidas. Como o ultrassom atua pouco no tecido adiposo a capacidade de ação lipolítica é bem reduzida. Existem controvérsias Lipodistrofia Fonoforese O ultrassom apresenta um mecanismo de ação em que ocorre a lise devido o aumento de energia formando bolhas de ar que depois provocam a ruptura celular e consequentemente a saída lipídica para o espaço extracelular sendo encaminhada para o fígado e vias linfáticas. Existe controvérsias entre literaturas e profissionais Argumentos científicos A ação de lipólise em tratamento com ultrassom cabe ao agente ou ativo utilizado durante sua aplicação, sendo duvidoso o procedimento sem o uso de ativos lipolíticos nos casos de gordura Localizada Fonoforese ou iontoforese = aumento da veiculação das substâncias Cavitação A cavitação é um fenômeno físico baseado no processo de criar, aumentar e implodir cavidades de vapor e gases. O movimento de um corpo vibrando é transmitido às moléculas adjacentes, as quais, antes de retornarem à posição de equilíbrio, transmitem esse movimento para as moléculas que estão ao redor. Esse movimento periódico cria ciclos de compressão (pressão positiva) e expansão (vácuo – pressão negativa). Cavitação Estável e Instável A cavitação se trata de um fenômeno particular e importantíssimo produzido pelo ultrassom e que a partir dai outros efeitos poderão surgir. Cavitação é um processo mecânico no meio liquido onde haverá a formação de microbolhas nesse meio TODO ULTRASSOM É PASSÍVEL DE REALIZAR CAVITAÇÃO! A cavitação é um fenômeno físico, não o nome de uma tecnologia. * De acordo com as características técnicas do US, além das características do meio. Efeitos fisiológicos de ação Térmica Aumento da permeabilidade da membrana Aumento do fluxo sanguíneo Aumento da extensibilidade dos tecidos ricos em fibras colágenas Promoção do relaxamento e Hiperemia Estimulação de angiogenese – formação de novos vasos Ação Tixotrópica ( propriedade de liquefação da fibrose e remoção pelo sistema Linfático estado sólido em gel por esta propriedade grande indicação para fibroedemagelóide e fibrose pós cirúrgicas. A região tratada com ultrassom pode apresentar Vasodilatação - Consequente ao aumento do fluxo sanguíneo do metabolismo devido aumento do consumo de O2 e liberação de CO2 Temperatura Há diversos fatores que influenciam no aumento da temperatura do tecido Capacidade térmica do musculo é maior do que no tecido ósseo e adiposo devido sua constituição proteica Tecidos com maior vascularização tende a dissipar mais calor diminuindo rapidamente a temperatura local A profundidade real dos tecidos pode afetar o aumento da temperatura em uma area especifica O aquecimento moderado do gel pode melhorar o aquecimento tecidual Indicação Em função dos efeitos fisiológicos temos as seguintes indicações: Processos fibróticos Pós cirúrgicos plásticos corporais Fibroedemageloide Transtornos circulatórios Adiposidade localizada Tecidos de cicatrização Contra Indicações - Ultrassom Temos contra indicações e precauções Áreas isquêmicas Tromboflebites – risco de embolias Varizes Diretamente sobre endoproteses – pode sofre ação térmica Implantes metálicos – aumento da reflexão do feixe ultrassônico Úteros Gravídicos Tumores cancerígenos Infecções ativas – processos infecciosos – risco de disseminação Área cardíaca – alteração propriedades contrateis Olhos – devido a propriedade cavitacional do equipamento Gônadas sexuais Tecnologias ULTRASSOM DE BAIXA POTÊNCIA ULTRASSOM DE ALTA POTÊNCIA HIFU (ULTRASSOM FOCALIZADO) ULTRASSOM NA ESTÉTICA Terapias Combinadas Existem equipamentos conhecidos como terapia combinada Emitem 2 energias distintas simultaneamente o ultrassom e a corrente elétrica Cada energia terá sua função e em nenhum momento uma potencializa a outra Os equipamentos de terapia combinada são dotados de aplicadores com três transdutores com uma ERA que pode variar de 5cm até 8cm A ERA total corresponde à soma Das 3 ERAS Ultracavitação O ultrassom tem sido muito utilizado para redução do tecido adiposo, entretanto dependendo da intensidade de sua emissão pode comprometer outras estruturas como pele, vasos e inervações. Por esse motivo os fabricantes começaram a se preocupar em ondas que atingissem o tecido adiposo sem produzir lesões aos tecidos adjacentes Ultracavitação ou ultrassom de baixa frequência Frequências entre 20 e 50 khz Produzem vibrações na membrana adipocitária que somadas a produção de microbolhas terão o Poder de danifica – las causando a liberação de triglicerídeos no interstício adipocitario A intensidade liberada não passa de 1,5Wcm2 Ultracavitação A aplicabilidade deve ser com o acoplamento do transdutor no tecido em pinçamento, evitando assim a incidência de ondas ultrassônicas contra órgãos internos. ULTRASSOM CAVITACIONAL ALTA POTÊNCIA VELOX - Tonederm, HECCUS - Ibramed, MANTHUS- KLD, VIBRIA- HTM Características Frequência: 950KHz a 3MHz Potência: 45 a 57W Vantagem: Maior potência (3 W/cm2) Ótimo efeito para celulite, pós- cirúrgico, fibrose, fonoforese, etc ERA maior = menor tempo de aplicação. Preço inferior a ultracavitação Opção para Terapia Combinada Ultrassom Focalizado Ultrassom Focalizado Podemos diferenciar a forma de transmissão de energia ultrassônica em : Focado Não focado Na forma Não focada a energia decresce com a profundidade Quantidade de energia para atingir a gordura subcutânea, expõe a superfície da pele à intensidade máxima podendo ocasionar lesões; Pode ser concentrado numa região subcutânea previamente definida, induzindo aquecimento excessivo levando à necrose dos adipócitos na área de tratamento Ultrassom Focalizado Focado ou Focalizado Onda ultrassônica emitida pelo transdutor produz um acúmulo de energia sobre um pequeno ponto no interior do tecido adiposo. Para que isso ocorra é necessário que o emissor tenha um formato especial e que a aplicação seja estacionária; O transdutor deve permanecer parado por alguns segundos em um determinado ponto. Essa energia acumulada e localizada produz um estímulo suficiente para a desnaturação funcional de alguns adipócitos ocasionando sua destruição ( necrose coagulativa e morte) Ultrassom Focalizado O ultrassom focalizado identificado por alguns profissionais como HIFU Pode ter como alvo o tecido adiposo e o tecido cutâneo Para cada tecido existe um equipamento próprio No caso de tecido cutâneo a energia emitida é intensa e concentrada somente para a pele cujo objetivo será a estimulação de um novo colágeno. VAMOS ALMOÇAR RÁDIO FREQUÊNCIA Benefícios Principais benefícios Não Ablativo Não cirúrgico Sem restrições de fototipo Baixo custo Conforto no tratamento Resultados já nas primeiras sessões Radiofrequência nos Procedimentos Estéticos Usada há mais de quinze anos na estética. Porém conhecida para outros fins tem mais de 90 anos Considerada uma ferramenta indispensável nos tratamentos estéticos, atua de diferentes formas em vários tecidos biológicos. Efeitos térmicos moderados e intensos tem respostas incomparáveis para determinadas disfunções teciduais. Radiofrequência nos Procedimentos Estéticos Ação: Reverter o comprometimentotecidual promovendo o restabelecimento funcional e estético dos tecidos agredidos por traumas, cirurgias, agentes químicos além de alterações metabólicas como a hipertrofia adipocitária. Prof. Dr. Jones E. Agne 2016 Radiofrequência MHz é uma unidade de frequência, equivalente a um milhão de Hertz ou mil kilohertz (kHz). Se algo acontece com uma frequência de uma vez por segundo, este fenômeno tem a frequência de um Hertz. Sendo assim, uma frequência de um MHz significa que algo acontece um milhão de vezes por segundo. Radiofrequência A terapia por radiofrequência utiliza corrente elétrica com alta frequência acima de 250.000 hz. Radiofrequências com fins terapêuticos utilizam frequências entre 300.000 Hz(300 khz) até 1.000.000 de Hz (1mhz) A potência liberada tem a finalidade de elevar a temperatura tecidual a níveis que possam favorecer resposta fisiológicas perfeitamente controláveis e não ablativas. ABLATIVA NÃO ABLATIVA Classificação dos equipamentos Considerando a energia térmica produzida Tipos de Frequências Frequências altas São absorvidas na superfície de contato dos eletrodos produzindo muito calor na superfície. Frequências menores são mais eficientes quando deseja-se realizar aquecimento mais profundo Manoplas Aumento da temperatura no tecido cutâneo Epiderme e derme Indicada para flacidez de pele Facial e corporal Atinge temperaturas mais profundas Tecido adipocitario ou muscular A manopla monopolar necessita de uma placa de retorno A placa sera posicionada fora do local que sera tratado direto na pele sem necessidade de meio para acoplar Objetivo: Gerar um fluxo de corrente entre os dois eletrodos A placa fecha o circuito não promovendo aquecimento na sua proximidade A manopla monopolar ira gerar um aquecimento em tecidos mais profundos Posicionamento Placa de retorno Manoplas Homogeneidade da passagem de energia devido ao número par de eletrodos ativos. O aquecimento das manoplas Monopolares é mais profundo que bipolares, tripolares e multipolares Radiofrequência Radiofrequência (RF) É uma onda eletromagnética que no tecido biológico é convertida em calor. Capponi, 2007 Rotação dos dipolos = calor A Rádio Frequência, gera a quebra das cadeias de Hidrogênio da tripla hélice de colágeno, estimulando sua contração Imediata: Ativação do metabolismo celular, Ativação do sistema circulatório da região Retração das fibras de colágeno existentes (efeito lifting). Tardia: Estimulação fibroblástica com maior produção de colágeno e elastina: ação reafirmante. Ação da Radiofreqüência Efeitos Fisiológicos Vasodilatação e aumento da circulação sanguínea; Redução da viscosidade dos líquidos corporais (sangue e linfa); Alteração na extensibilidade dos tecidos ricos em colágeno; Aumento da atividade metabólica e enzimática; Estímulo na produção de colágeno e elastina; Estímulo do aporte de nutrientes e oxigênio; Efeito analgésico devido ao estímulo dos nervos aferentes. Efeito energético: Alimentando o tecido com energia eletromagnética, facilita reações químicas permitindo uma maior movimentação entre os íons através da membrana lipoprotéica e facilitando a transformação de ADP e ATP. Efeito térmico: Com a movimentação dos íons e seus atritos, provocado pela variação da frequência do campo eletromagnético, é gerada uma hipertermia local, que determina um aumento na circulação sanguínea e linfática, melhora dos aportes nutricionais e oxigenativos estimulando a atividade da respiração endocelular e a expulsão dos catabólitos tóxicos, entre eles os radicais livres. Neocolagênese: Por termocontração do colágeno, que induz o aquecimento nos tecidos biológicos, através do efeito rotacional das moléculas de água provocado pelo campo eletromagnético que provoca processo inflamatório, reparo e regeneração em resposta à lesão térmica imediata. Principais indicações A inicial desnaturação do colágeno dentro dos tecidos modificados termicamente é o que se pensa ser o mecanismo para sua imediata contração sendo que após existe a formação do novo colágeno contraindo o tecido dérmico e reduzindo as rugas e a flacidez. Rejuvenescimento facial; Olheiras e linhas de expressão; Cicatrizes de acne; Flacidez cutânea facial e corporal; Remodelamento corporal; Redução de celulite; Melhora na aparência das cicatrizes; Tratamento de estrias. Parâmetros a serem programados Intensidade Tempo Temperatura Tempo de Aplicação A sugestão é de 2 a 5 minutos por área de manopla EX: Se a área de aplicação for a região abdominal deve se contar quantas Manoplas encaixam nessa área corporal. Se couber 20 manoplas o tempo será no mínimo de 20 minutos e no máximo 50 Potência ou dose A máxima que o paciente tolerar sem desconforto até chegar na temperatura. Frequência Regiões mais superficiais frequências maiores 1.200 Khz e 2.400 Khz Estimulo de colágeno Regiões mais profundas frequências menores 650Khz Gordura Localizada Afecção X Temperatura Capacitiva Ondas curtas Gera calor de dentro para fora 13 a 40 MHZ frequencia Melhor para flacidez Rejuvenescimento de pele Celulite inflamatória Resistiva Gera calor de fora para dentro Fibroses Aderências Cicatrizes de acne Contra Indicações Absolutas Alteração de sensibilidade local. Peles sensibilizadas ou com telangiectasias; Portadores de marca-passo cardíaco; Neoplasias; Gestantes (no caso de gestação, salienta-se que não é indicado o uso do equipamento tanto em clientes que estejam gestando como por parte do profissional que aplica) Lúpus Eritematoso Sistêmico; Contra Indicações Absolutas Condições hemorrágicas ou probabilidade de esta ocorrer; A aplicação próximo ao tórax (região cardíaca),há risco de fibrilação cardíaca; Diabéticos; Sobre globo ocular. Recomenda-se cautela em aplicação periocular: respeitar o limite ósseo; Sobre a glândula tireoide (indica-se que na região do pescoço o limite mandibular deve ser respeitado). Lesões tuberculosas ativas; Contra Indicação Relativas Região de Pescoço (limite mandibular), Diu Toxina Botulínica (30 días) Implante dentario Implante de Ácido Preenchimento - Hialurônico Movimentos lentos e contínuos. Pressão do eletrodo uniforme e bom contato. Controle da temperatura no termómetro ou na manopla Meio de contato conforme o fabricante Modo de Aplicabilidade Facial Protocolo Corporal Número sugestivo de sessões - 10 a 12 sessões Semanal/ mesma área Manutenção 1 ou 2 aplicações mensal/bimestral conforme necessidade Tratamento completo: somente após 1 ano Protocolo Facial Número sugestivo de sessões - 6 a 8 sessões Intervalo quinzenal Manutenção 1 ou 2 aplicações mensal/bimestral conforme necessidade Tratamento completo – após 1 ano Resultados Resultados CRIOLIPÓLISE A criolipólise é um método não invasivo que promove a redução da gordura localizada através do resfriamento local. Técnica segura que não afeta os tecidos adjacentes ocasionando a redução definitiva da gordura, por meio da destruição dos adipócitos; Criolipólise Nas décadas de 1970 e 1980, dois estudos foram publicados: Um notava que as crianças que tomavam muito sorvete passavam a ter covinhas nas bochechas. Históricoda Criolipólise Conclusões dos estudos Paniculite por hipotermia (Popsicle panniculitis) A maior sensibilidade do tecido adiposo ao frio; A possibilidade de indução de CRIOLISE SELETIVA, com a destruição específica da camada de gordura subcutânea de forma não invasiva - CRIOLIPÓLISE A temperatura utilizada, precisaria ser mantida por um período de tempo mais longo, a fim de permitir o resfriamento da gordura subcutânea. Como a gordura é mais sensível ao congelamento, o adipócito sofre o mesmo processo de congelamento rápido (que gera cristais de gelo intracelulares) que se vê na criocirurgia, porém esse processo não atinge os demais tipos celulares. Destruição específica do tecido adiposo subcutâneo. Criólise seletiva ou Criolipolise O que é Criolipólise Técnica não invasiva Poucas contra indicações Eliminação definitiva e efetiva da gordura Resultados alcançados com uma sessão Comprovação científica e clínica Baixo risco Indicações A criolipólise não é um tratamento para sobrepeso ou obesidade. Ela é opção para pessoas que tenham gordura localizada em algumas regiões corporais, o famoso pneuzinho. O procedimento elimina até mesmo aquela gordura incapaz de ser combatida com dieta e exercícios físicos. A exposição do tecido adiposo a baixas temperaturas leva a cristalização dos lipídios encontrados dentro do citoplasma dos adipócitos, levando a inviabilidade dessas células as quais são destruídas gerando um processo inflamatório. Os danos provocados ao tecido adiposo são significativamente mais extensos com a diminuição da temperatura alcançada e com o aumento do tempo de exposição do tecido ao frio. Mecanismo de ação Processo de eliminação Pós - Crio A eliminação da lipídica se dá por resposta inflamatória Não ocorre metabolização Não gera aumento de triglicerídeos nem colesterol Não causa prejuízo ao fígado Não existe sobre carga renal Criolipólise e Eliminação Adipocitária CRIOLIPÓLISE E ELIMINAÇÃO DA GORDURA Estágio 1 Adipócitos Cristalizados Estágio 2 Adipócitos eliminados Estágio 3 Adipócitos restantes se condensam A sucção é importante pois: Concentra o frio Bloqueia o fluxo sanguíneo Faz a “prega” que aumenta a quantidade de tecido adiposo congelado A importância da sucção Áreas de Aplicabilidade Preparação para o Procedimento 1. Anamnese 2. Avaliação clínica 3. Perimetria 4. Consentimento assinado 5. Registro fotográfico da cliente 6. Documentação do procedimento 7. Orientações domiciliares F O T O IL U S T R A Ç Ã O A anamnese será a parte mais complicada e deve ser muito rigorosa e detalhada Feita a avaliação e estando tudo dentro da normalidade seguimos os procedimentos técnicos. PASSO A PASSO PROCEDIMENTO CRIO DE SUCÇÃO PASSO 1 - PERIMETRIA Método de obtenção das medidas corporais de um individuo. Principais tipos de medida: Peso e Altura Realizada para diagnóstico e acompanhamento da evolução do tratamento. PASSO 2 - ADIPOMETRIA A camada de gordura deve ter no mínimo 2cm. Essa aferição é feita através do uso do adipômetro. PASSO 3 – MARCAÇÃO DA ÁREA Demarcar as áreas com caneta ou lápis demográfico e pode-se utilizar a própria manopla do aparelho para auxiliar. Sempre respeitando a presença de cicatrizes e região umbilical que deverão estar sempre fora do manipulo. As cicatrizes devem ficar de 2 a 5 cm de distância do manipulo. PASSO 3 – MARCAÇÃO DA REGIÃO - TÉCNICAS TÉCNICA HASHTAG Utilizado em abdomens masculinos – não molda a cintura PASSO 3 – MARCAÇÃO DA REGIÃO - TÉCNICAS Sobreposição inteligente de ponteiras, ou técnica diamante Consiste em realizar várias regiões no mesmo dia e sobrepor as manoplas de modo que consiga sobrepor as partes finais das ponteiras Somente utilizar mantas com registro na Anvisa Nunca reutilizar mantas Não cortar mantas A manta tem a função de proteção da pele e evitar queimaduras. Nunca deixar a manta entrar na manopla do aparelho PASSO 4 – COLOCAÇÃO DA MANTA PROTETORA RETIRADA DO APARELHO PASSO 5 - MASSAGEM A massagem é importante para voltar a temperatura local, retornar a perfusão do tecido e trazer novamente a sensibilidade ao local. Alguns estudos, artigos científicos, mostram que áreas que receberam a massagem tiveram um resultado mais satisfatório. Tempo de - 2 minutos de massagem EQUIPAMENTOS - SUCÇÃO CRIOLIPÓLISE DE PLACAS Equipamentos A Técnica de Criolipólise de Placas A “nova criolipólise” a chamada Criolipólise de placas tem chamado a atenção dos profissionais de estética pela tecnologia inovadora de resfriamento localizado que combina bioativação celular, muscular e dérmica. A Técnica de Criolipólise de Placas Crio de placas não apresenta a sucção da criolipólise, assim, excelentes resultados são observados, como uma maior área de atuação corporal, sem hematomas e dor. um procedimento confortável e seguro pois não utiliza o sistema de vácuo. Apresenta ponteiras que trabalham com uma temperatura que pode ir até -8°C (ajustável) com variação de ± 2°C. CRIOLIPÓLISE DE PLACAS - Indicação Criolipólise de Placas é utilizada nos tratamentos corporais para: Celulite; Gordura localizada; Flacidez de pele nas seguintes regiões: interno de coxas; abdômen, flancos, zona lombar, culotes, braços, papada e glúteos. Contra Indicações Relativas e Absolutas Diabéticos Flacidez de pele Obesidade mórbida, peso e sobrepeso Abdominoplastia Crianças e adolescentes Pós parto Silicones Cicatrizes Hérnias Crioglobulinemia Deficiência do sistema imunológico Drenagem linfática após 72 horas Massagem modeladora - Protocolos Redutores Ultrassom modo pulsado Endermologia Corrente russa Tratamento Pós Crio Imediato O uso de agentes físicos que geram inflamação aguda associada à ação de criolipólise pode estimular a liberação de crioglobulinas. As crioglobulinas são anticorpos liberados na situação de excesso de inflamação aguda associada ao estímulo do resfriamento prolongado e que se modificam à sólidas ou gelatinosas em baixas temperaturas. Neste caso, causam bloqueio dos vasos sanguíneos e isquemia da pele, levando à necrose tecidual superficial. Portanto, combinar criolipólise com radiofrequência e carboxiterapia em alguns indivíduos mais sensíveis pode gerar efeitos adversos. (E nunca sabemos quem são estes indivíduos mais sensíveis). Queimaduras por Associação NÓDULOS TRANSITÓRIOS - intercorrências Nódulos transitórios: em alguns pacientes foi constatado o aparecimentos de nódulos muito semelhantes a fibrose. Isso ocorre muito provavelmente por um processo inflamatório exagerado. A regressão é espontânea, mas pode-se tratar como fibrose pós operatória. QUEIMADURAS Na maioria das vezes as queimaduras ocorrem por: Reutilização da manta, Manta de má qualidade Mal posicionamento da mesma. QUEIMADURAS - ATENÇÃO “ Tentativa de harmonização do corpo com o espírito e da emoção com o racional, para que a cliente se sinta em harmonia com sua própria imagem e com o universo que a cerca” (Pitanguy, 1983). GRATIDÃO BIBLIOGRAFIA BORGES,FS2 ed Dermato funcional modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas São Paulo, SP Phorte, GUIRRO, E.: GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato – Funcional. Fundamentos, Recursos e Patologias. São Paulo: Manole, 2004. KEDE, Maria P.V., SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2010. HARRIS, Maria I.N. de C. Pele:Estrutura, McARDLE, W., KATCH, Frank I., KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício. Energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1998. KEDE, Maria P.V., SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2010.
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