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Saúde da Criança Semiologia do Aparelho Excretor A anamnese voltada para o sistema genitourinário deve permear a análise dos sintomas gerais mais frequentes, como a dor abdominal, dor genital (pode ocorrer por infecções e em casos de abuso sexual), dor ao urinar (disúria) e dor testicular (pode indicar escroto agudo – emergência). Na avaliação de escroto agudo, deve-se procurar pelo sinal de Prehn (elevação testicular sem melhora da dor), realizando seu diagnóstico diferencial com torção do cordão espermático (dor dura menos que 12 horas, que acompanha náuseas e vômitos e ausência do reflexo cremastérico), torção do apêndice testicular (dor > 12 horas com sinal do ponto azul) e epididimite aguda. Ainda deve ser avaliado sobre a inapetência, astenia e baixo ganho ponderal, visto que o RN e lactentes possui imaturidade do sistema imune e, mesmo que há doença em curso, não surge febre (ausência da interleucina 1 iprogênica). Os sintomas mais específicos para esse aparelho também devem ser pesquisados, como polaciúria ou redução da frequência urinária, incontinência urinária (somente caracterizado após o controle – 2 a 3 anos), urgência miccional, noctúria, enurese noturna, hesitância, esforço miccional, jato fraco, manobras de retenção, sensação de esvaziamento incompleto, gotejamento pós-miccional, retenção urinária, jato em spray ou duplo (alteração anatômica da uretra), poliúria, oligúria e anúria. CONTROLE VESICAL Se inicia geralmente entre os 2 e 3 primeiros anos de vida, com o aparecimento de sinais de alarme que mostram o início para a capacidade de realizar o treinamento esfincteriano (como recusa da fralda, avisar que a fralda está suja, demonstrar interesse pelo vaso sanitário, tentar segurar o xixi, dentre outros). Com isso, deve-se optar pelo uso do penico ou vaso sanitário com redutor de assento. Após isso, deve-se acompanhar a criança até o penico (por exemplo), para que haja uma aproximação e reconhecimento por parte da criança. Isso é feito até o sucesso, sendo evoluído para o vaso sanitário com adaptador e, por fim, quando houver controle esfincteriano total, no vaso sanitário. EXAME FÍSICO Durante a inspeção, sempre procurar por alterações em sentido crânio-caudal e, sempre que possível, flagrar o jato urinário. Durante a palpação, pode-se realizar a palpação renal pelo método de Guyon ou de Giordano, palpar bexiga, testículos e o pênis (nunca forçar a abertura da glande). Pode-se ainda realizar o reflexo cremastérico. Saúde da Criança 2 ESCALA DE TANNER FIMOSE Consiste no excesso de prepúcio revestindo a glande, podendo se apresentar de 5 formas diferentes de acordo com a intensidade de exposição da glande. BALANOPOSTITE Consiste em uma infecção prepucial devido má higiene local. HIPOSPÁDIA Consiste na abertura da uretra em um local anormal. EXAME DA REGIÃO ANAL Deve-se realizar a inspeção completa da região anal em busca de alterações e quaisquer anomalias.
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