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Saúde da Criança – Síndrome do Cromossomo X Frágil Definida por uma falha na porção subterminal de um braço longo do cromossomo X de um indivíduo pela expansão da repetição das bases CGG (> 200), cursando com alterações físicas, comportamentais e déficits cognitivos. Essa expansão de repetições CGG causam a redução a produção da proteína FMRP (fragile X mental retardation protein). Essas mutações são transmitidas por portadores do gene (50 a 200 mutações). QUADRO CLÍNICO Em homens, observa-se mais frequência de retardo mental grave, além de atraso da fala, hiperatividade e característica de autismo (pouco contato visual, movimentos estereotipados, desvio do olhar). Pode ocorrer também, aumento do volume testicular, face alongada, fronte alta e proeminente, orelhas grandes e em abano, pele frouxa, queixo proeminente, prolapso da válvula mitral e dilatação do arco aórtico. DIAGNÓSTICO Quando o retardo mental for inespecífico, faz-se necessário o exame citogenético para confirmação da mutação e rastreio de genes portadores nos familiares de primeiro grau (auxilia no aconselhamento genético). No Brasil, devido a indisponibilidade dos exames no SUS, o rastreio do X frágil é clínico e pela puericultura de forma contínua na infância. TRATAMENTO Não se pode tratar a síndrome, apenas intervir em suas consequências, tais como promover um ambiente familiar de alta qualidade, melhorias do serviços educacionais e melhora da socialização.
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