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22_Filosofia_10 e 11

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FILOSOFIA /ÁREA DE INTEGRAÇÃO
10.º e 11.º anos /1.º e 2.º anos Formação
Bloco 22
Falácias Informais:
falsa relação causal, petição de princípio, boneco de palha e ad hominem.
Falsa relação causal 
Interpreta-se uma correlação, ou mera sucessão temporal, como relação causal: “Depois disto, logo por causa disto.” (post hoc ergo propter hoc)
Como denunciar a falsa relação causal:
1. Mostrar que a correlação é uma coincidência: o “efeito” teria ocorrido mesmo sem a alegada causa ocorrer; o efeito teve uma causa diferente da indicada.
OU
2. Mostrar que os fenómenos correlacionados têm uma causa comum.
 Exemplo 1
“O aumento de casos de autismo deve-se ao aumento das taxas de vacinação”.
O argumento ignora as mudanças no diagnóstico de autismo. Antes de 1990 havia subnotificação nos casos. Após 1996 muitos jovens foram enquadrados nas novas bases para o diagnóstico. Assim, os fenómenos correlacionados, podem não ter nenhuma relação causal e ser mera coincidência.
 Exemplo 2
“As estatísticas mostram que os casais que fazem amor com mais frequência têm casamentos mais duradouros (menor probabilidade de divórcio)”.
Não é necessariamente a frequência de relações sexuais que determina a longevidade do casamento: pode ser porque se amam (causa comum) que fazem amor com mais frequência e se divorciam menos.
Petição de princípio
A conclusão que se pretende justificar é assumida como verdadeira numa das premissas (nos casos mais subtis, a premissa é uma consequência da conclusão). Trata-se de um raciocínio circular em que se supõe como já estabelecido o que se pretende estabelecer.
Como denunciar a petição de princípio:
1. Mostrar que para aceitarmos as premissas já teríamos de aceitar a conclusão.
 Exemplo 1
“A Bíblia afirma que Deus existe e criou o mundo. O que a Bíblia afirma é verdadeiro pois foi escrito por (ou inspirado em) Deus e Deus não mentiria. Logo, Deus existe e criou o mundo.”
Temos de aceitar primeiro que Deus existe para aceitarmos que escreveu (ou inspirou) a Bíblia.
 Exemplo 2
“A Tuga fabrica os melhores automóveis pois tem os melhores engenheiros e tem os melhores engenheiros porque paga os melhores salários. E obviamente pode pagar melhores salários porque produz os melhores automóveis”.
Supõe-se como estabelecido o que se pretende estabelecer: a Tuga produz os melhores automóveis.
Espantalho (boneco de palha)
Distorce-se uma determinada posição para mais facilmente a refutar, por vezes com recurso a linguagem tendenciosa e ambígua: faz-se uma caricatura da posição do opositor (um espantalho) e conclui-se que o posição propriamente dita é igualmente inaceitável. 
Como denunciar o boneco de palha:
1. Mostrar que o argumento oposto foi deturpado, simplificado ou caricaturado, que os opositores têm razões sérias e argumentos mais fortes.
 Exemplo 1
“O que os defensores da eutanásia querem é muito claro. Querem matar as pessoas que estão muito doentes. Oponho-me, portanto, à eutanásia.
Concordemos ou não com a legalização da eutanásia, convém lembrar que os seus defensores não querem “matar”, mas ajudar a morrer. Mais: convém não simplificar e não misturar diferentes tipos de eutanásia (não voluntária, involuntária e voluntária). Quem defende umas, nomeadamente a voluntária, não defende necessariamente as outras.
 Exemplo 2
“O que os opositores às parcerias entre os setores público e privado da saúde querem é limitar as liberdades individuais e promover a ideia de estado socialista.”
Quem se opõe às parcerias não se opõe necessariamente à liberdade de cada um para escolher os serviços de saúde a que recorre. O que os move poderá ser, por exemplo, o receio de assistir ao desinvestimento no SNS, à fuga dos melhores profissionais para o setor privado e ao aumento do fosso entre uma saúde para ricos e outra para pobres.
Ad hominem (contra o homem)
Ataca-se uma pessoa - o carácter, a etnia, a religião, a nacionalidade, as circunstâncias - em vez de atacar os seus argumentos ou qualificações. Normalmente consiste em apontar à pessoa uma característica “reprovável” para desacreditar o seu argumento. Um argumento, portanto, centrado no ethos e não no logos.
Como denunciar a falácia ad hominem:
Identificar o ataque e mostrar que o carácter ou as circunstâncias da pessoa nada têm a ver com a verdade ou falsidade da proposição defendida.
 Exemplo 1
“O João afirma que viu o Pedro a cometer um crime. Ora, toda a gente sabe que o João acaba de sair da prisão. O mais certo é o João estar a mentir.”
O facto de o João ter estado preso nada tem a ver com a possibilidade de estar a mentir e de efetivamente ter assistido a um crime.
 Exemplo 2
“Defendes que devemos reduzir o consumo de carne vermelha e o uso do plástico por razões ambientais, mas continuas a ir de mota para a escola e a emitir CO2.”
O facto de ir de mota para a esola não torna menos válida a necessidade de reduzir o consumo de carne vermelha e o uso de plástico.
Cláudia Torres (EstudoEmCasa) (C() - DEVE LER-SE "ESCOLA"
Os Dez Mandamentos da Lógica
Não atacarás o carácter da pessoa, mas sim o seu argumento. (Ad hominem)
Não deturparás o argumento de outrem para mais facilmente o atacar. (Espantalho)
Não usarás uma pequena amostra para representar o todo. (Generalização abusiva)
Não defenderás a tua posição assumindo que uma das suas premissas é verdadeira. (Petição de princípio)
Não assumirás que porque algo ocorreu antes tem de ser a causa. (Falsa causa)
Não reduzirás o argumento a apenas duas possibilidades. (Falso dilema)
 Não defenderás que por causa da nossa ignorância, uma dada tese deve ser verdadeira ou falsa. (Apelo à ignorância)
Não farás o ónus da prova recair sobre aquele que contesta a alegação. (Inversão do ónus da prova)
Não assumirás que “isto” se segue “daquilo” quando não há entre estes qualquer conexão lógica. (Non sequitur)
Não assumirás que por uma premissa ser popular deve ser verdadeira. (Apelo à maioria)
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