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Faculdade Atenas Campus Passos Minifechamento 2 Plexos Cervical e Braquial Prof. Carlos Tostes Guerreiro Bases Morfofuncionais III – Ciclo 1 05/03/2021 Caso Clínico • Uma mulher de 32 anos de idade deu à luz, via parto vaginal, a uma criança grande (4.800 g), após alguma dificuldade no trabalho de parto. O diabetes, que se desenvolveu durante a gravidez, complicou a progressão do pré-natal. TOY et al., 2016. Caso Clínico • No parto, a cabeça do recém-nascido apareceu, mas os ombros estavam presos posteriormente a sínfise púbica, exigindo que o obstetra executasse manobras para liberar os ombros do recém-nascido e completar o parto. • Percebeu-se que o recém-nascido tinha choro bom e cor rósea, mas não estava movimentando o braço direito. TOY et al., 2016. Pontos-Chave • Uma mulher de 32 anos de idade deu à luz, via parto vaginal, a uma criança grande (4.800 g), após alguma dificuldade no trabalho de parto. O diabetes, que se desenvolveu durante a gravidez, complicou a progressão do pré-natal. TOY et al., 2016. Pontos-Chave • Uma mulher de 32 anos de idade deu à luz, via parto vaginal, a uma criança grande (4.800 g), após alguma dificuldade no trabalho de parto. O diabetes, que se desenvolveu durante a gravidez, complicou a progressão do pré-natal. TOY et al., 2016. Pontos-Chave • No parto, a cabeça do recém-nascido apareceu, mas os ombros estavam presos posteriormente a sínfise púbica, exigindo que o obstetra executasse manobras para liberar os ombros do recém-nascido e completar o parto. • Percebeu-se que o recém-nascido tinha choro bom e cor rósea, mas não estava movimentando o braço direito. TOY et al., 2016. Pontos-Chave • No parto, a cabeça do recém-nascido apareceu, mas os ombros estavam presos posteriormente a sínfise púbica, exigindo que o obstetra executasse manobras para liberar os ombros do recém-nascido e completar o parto. • Percebeu-se que o recém-nascido tinha choro bom e cor rósea, mas não estava movimentando o braço direito. TOY et al., 2016. Levantamento do problema • Um recém-nascido grande (4.800 g), de uma mãe diabética, nasceu após alguma dificuldade e não conseguia movimentar o braço direito. Ocorreu uma distocia do ombro (os ombros do recém-nascido ficaram presos após a passagem da cabeça). • Quais são os aspectos anatômicos necessários para a compreensão dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente? – Estruturas anatômicas provavelmente comprometidas? Nervos espinais STANDRING et al., 2010. Nervos espinais STANDRING et al., 2010. P le x o c er v ic a l - F o rm a çã o NETTER, 2019 P le x o c er v ic a l - F o rm a çã o NETTER, 2019 P le x o c er v ic a l - F o rm a çã o https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/42/Zwerchfellparese_links_-_Sniff-Test_-_001_-_kleiner.gif/220px- Zwerchfellparese_links_-_Sniff-Test_-_001_-_kleiner.gif Plexo braquial - Formação STANDRING et al., 2010. Referência Plexo braquial Relações anatômicas • Lateralmente a coluna vertebral cervical; • Entre os mm. escalenos anterior e médio e lateralmente ao m. ECOM; • Posterior à clavícula; • Acompanha a a. axilar sob o m. peitoral menor. SCHUNKE et al., 2013 ; MOORE & DALLEY, 2011. Plexo braquial • Os troncos ficam no trígono cervical lateral (posterior); divisões posterior a clavícula; • Os fascículos na axila 1ª e 2ª partes da artéria axilar; 3ª ramos terminais. MOORE & DALLEY, 2011; STANDRING et al., 2010. Plexo braquial STANDRING et al., 2010. Plexo braquial - supraclaviculares STANDRING et al., 2010. Referência • Raiz de C5; • Perfura o m. escaleno médio e trajeto descendente profundo; • Mm. Romboides e levantador da escápula. CHUNKE et al., 2013; MOORE & DALLEY,2011. Nervo dorsal da escápula Nervo torácico longo • Raízes de C5, C6 e C7; • Canal cervicoaxilar em trajeto descendente e posterior às raízes de C8 e T1; • M. serrátil anterior. CHUNKE et al., 2013; MOORE & DALLEY, 2011. Nervo supraescapular MOORE & DALLEY, 2011; STANDRING et al., 2010. • Tronco superior (C5-C6); • Trajeto lateral (trígono cervical posterior) incisura supraescapular fossa supraespinhal; • Curva-se ao redor da borda lateral da espinha da escápula. Nervo supraescapular MOORE & DALLEY, 2011. • M. supraespinhal; • M. infraespinhal; • Articulação do ombro; • Articulação acromioclavicular. Nervo para o subclávio MOORE & DALLEY, 2011; STANDRING et al., 2010. • Tronco superior (C5 e C6); • Posterior à clavícula e anterior à a. subclávia. M. subclávio e art. EC; Pode emitir raiz acessória para nervo frênico. Plexo braquial - Infraclaviculares STANDRING et al., 2010. Nervo peitoral lateral • Fascículo lateral (C5-C7) ; • Perfura a membrana costocoracoide face profunda dos mm. peitorais maior e menor; • M. peitoral maior; • Alça para n. peitoral menor. CHUNKE et al., 2013; MOORE & DALLEY, 2011. MOORE & DALLEY, 2011; STANDRING et al., 2010. • Fascículo lateral (C5-C7) ; • Perfura a membrana costocoracoide face profunda dos mm. peitorais maior e menor; • M. peitoral maior; • Alça para n. peitoral menor. Nervo peitoral lateral MOORE & DALLEY, 2011; STANDRING et al., 2010. • Fascículo medial (C8-T1) ; • Entre as a. e v. axilar, perfura o m. peitoral menor; • Lateral ao n. peitoral lateral; • M. peitoral menor. Nervo peitoral medial Nervo cutâneo medial do braço STANDRING et al., 2010. Nervo cutâneo medial do braço CHUNKE et al., 2013; MOORE & DALLEY, 2011. • Fascículo medial (C8-T1) ; • Menor nervo do plexo braquial, segue na face medial das veias axilar e braquial; • Pele face medial do braço epicôndilo medial do úmero e olecrano da ulna. Nervo cutâneo medial do antebraço STANDRING et al., 2010. Nervo cutâneo medial do antebraço CHUNKE et al., 2013; MOORE & DALLEY, 2011. • Fascículo medial (C8-T1) ; • Segue o n. ulnar e perfura a fáscia muscular com a v. basílica / em ramos anterior e posterior na tela subcutânea; • Pele face medial do antebraço até o punho. Nervo subescapular superior CHUNKE et al., 2013; MOORE & DALLEY, 2011. • Fascículo posterior (C6-C7) ; • Segue inferiormente até o m. subescapular; • Parte superior do m. subescapular. CHUNKE et al., 2013; MOORE & DALLEY, 2011. • Fascículo posterior (C6-C7) ; • Segue inferolateral profundamente à a. e v. subescapulares; • Parte inferior do m. subescapular e m. redondo maior. Nervo subescapular inferior CHUNKE et al., 2013; MOORE & DALLEY, 2011. • Fascículo posterior (C6-C8) ; • Origem entre os nn. Subesapulares superior e inferior e segue inferiormente ao longo da parede axilar até a parte apical do m. latíssimo do dorso, invervando-o. Nervo toracodorsal Nervo musculocutâneo NETTER, 2019; MOORE & DALLEY, 2011 • Ramo terminal do fascículo lateral (C5-C7) ; • Motor no braço – sensitivo no antebraço cutâneo lateral do antebraço; • Mm. coracobraquial, bíceps braquial e braquial; pele face lateral do antebraço. Nervo mediano NETTER, 2019; MOORE & DALLEY, 2011 • Raiz lateral do fascículo lateral (C5-C&) e raiz medial do fascículo medial (C8-T1); • Cruza de lateral para medial próximo a fossa cubital retináculo dos flexores mão; • Mm. anterior do antebraço, exceto flexor ulnar do capo. Nervo ulnar (C8 – T1) NETTER, 2019; CHUNKE et al., 2013 Nervo axilar • Ramo terminal fascículo posterior (C5-C6); • Fossa axilar espaço quadrangular n. cutâneo lateral superior do braço; • Mm. deltoide e redondo menor; face súperolateral do braço. NETTER, 2019; MOORE & DALLEY, 2011 Nervo axilar MEIRELLES & MOTTA FILHO, 2004 Nervo radial • Ramo terminal fascículo posterior (C5-T1); • Fossa axilar sulco radial do úmero m. tríceps septo intermuscular fossa cubital; • Mm. deltoide e redondo menor; NETTER, 2019; MOORE & DALLEY, 2011Fechamento do problema • Um recém-nascido grande (4.800 g), de uma mãe diabética, nasceu após alguma dificuldade e não conseguia movimentar o braço direito. Ocorre uma distocia do ombro (os ombros do recém-nascido ficaram presos após a passagem da cabeça). • Quais são os aspectos anatômicos necessários para a compreensão dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente? – Estruturas anatômicas provavelmente comprometidas? TOY et al., 2016. Fechamento do problema • Estruturas anatômicas provavelmente comprometidas? – Lesão do plexo braquial através de um estiramento da parte superior do plexo braquial durante o parto; Estiramento das raízes nervosas de C5 e C6, por meio de um aumento anormal no ângulo entre o pescoço e o ombro. TOY et al., 2016. Fechamento do problema • Distocia do ombro. Nessa situação, a cabeça do feto aparece, mas os ombros ficam alojados atrás da sínfise púbica. • Um obstetra usa manobras como a flexão dos quadris contra o abdome da mãe (manobra de McRobert) ou manobras fetais como mover os ombros do feto para uma posição oblíqua. TOY et al., 2016. Fechamento do problema • Essas ações são destinadas a permitir a passagem dos ombros do feto sem tração excessiva no pescoço do feto. Lesões por estiramento do plexo braquial, resultando em paralisias dos nervos. •A lesão mais comum é uma lesão por estiramento na parte superior do plexo braquial, na qual as raízes nervosas de C5 e C6 são afetadas, resultando na fraqueza do braço do recém-nascido. TOY et al., 2016. Questões para fixação • Descreva os segmentos da medula espinal, citando os ramos terminais conhecidos e os déficits motores e sensoriais de uma lesão da parte superior do plexo braquial. • Descreva o mecanismo e os segmentos da medula espinal, citando os ramos terminais conhecidos e os déficits motores e sensoriais de uma lesão da parte inferior do plexo braquial. • Descreva o mecanismo e os segmentos da medula espinal, citando os ramos terminais conhecidos e os déficits motores e sensoriais com lesão dos fascículos do plexo braquial.