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Arch Health Invest 2015;4 (Spec Iss 2): 25-380 Proceedings of the 5º Congresso Odontológico de Araçatuba - Unesp/Annual Meeting) ISSN 2317-3009 ©- 2015 242 5º. Congresso Odontológico de Araçatuba - UNESP 35ª. Jornada Acadêmica “Prof.ª Adjunto Mercês Cunha dos Santos Pinto” 11º. Simpósio de Pós-Graduação “Prof. Titular Celso Martinelli” 7º. Encontro do CAOE 1º. Forum de Egressos 19 a 22 de maio de 2015 UNESP – Câmpus de Araçatuba Faculdade de Odontologia O-196 Tumor odontogênico ceratocístico: enucleação associada a crioterapia Mazzon JPP*, Ferreira LL, Crivelini MM, Bernabé DG, Biasoli ER, Miyahara GI Faculdade de Odontologia de Araçatuba, UNESP Categoria – Clínico Introdução O Tumor Odontogênico Ceratocístico (TOC) é um tumor intraósseo, benigno de origem odontogênica, atualmente classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma neoplasia cística benigna, devido suas características intrínsecas, como a alta taxa de recidiva e mecanismos de crescimento diferenciados dos demais cistos. A mandíbula é mais acometida do que a maxila (proporção 3:1), e as lesões tendem a crescer na direção ântero-posterior, dentro da cavidade medular, com ligeira prevalência para o sexo masculino, sendo diagnosticado principalmente em indivíduos jovens e adultos jovens. Descrição do Caso Paciente do sexo masculino, 78 anos, oriental, tabagista, compareceu à clínica de estomatologia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) queixando-se de “osso crescido” na região de maxila, com oito meses de evolução e drenagem na região da lesão. Ao exame intrabucal observou-se tumefação em fundo fórnix vestibular direito da maxila. Foram solicitadas radiografias panorâmica e oclusal, e notou-se uma lesão radiolúcida em maxila direita, bem delimitada e com centro radiopaco. A biópsia excisional da lesão foi realizada associada à curetagem e crioterapia, e o fragmento enviado para análise histopatológica, a qual foi compatível com TOC. Atualmente o paciente esta sob acompanhamento clínico e radiográfico. Conclusões As características clínico-patológicas do TOC fazem com que somente a enucleação e curetagem não promova a cura em todos os casos, sendo necessária a aplicação de outras técnicas como a crioterapia e solução de Carnoy. O acompanhamento rigoroso clínico e radiográfico se faz necessário por um longe tempo, devido às altas taxas de recidiva.