Buscar

Desenvolvimento da Orelha

Prévia do material em texto

Rafael Fonseca – 3º P Gama
1
Desenvolvimento da orelha
Obs: Digitei tudo, mas não entendi nada. Estou me sentindo burro e inútil. Se tiver erro de português foi culpa do helder que fala rápido demais. 
A orelha é composta por 3 partes, a orelha externa, a orelha média e orelha interna. Orelhas elas começam na base do pescoço, por volta da terceira a quarta semana do desenvolvimento, o final do desenvolvimento as orelhas estão mas lateralizadas, sendo influenciada pelo desenvolvimento da mandíbula que começa aumentar seus arcos ósseos. 
	O desenvolvimento das orelhas tem algumas similaridades com o desenvolvimento dos olhos. A orelha externa é dividida em 3 componentes, o pavilhão auditivo, a projeção acústica externa com cartilagem; o meato acústico externo, ou conduto; e o tímpano, sendo dividido pela face externa, relacionada com a orelha externa. 
	A orelha externa e media tem como formação o primeiro e segundo arco faríngeo e as estruturas entre os arcos. A superfície externa da membrana timpânica forma-se a partir da membrana faríngea. A membrana timpânica tem 3 fontes, o ectoderma do primeiro sulco e o endoderma da primeira bolsa, assim como o mesênquima dos primeiros e segundos arcos faríngeos. O mesênquima dentro do arco faríngeo que envolve os 4 elementos, cresce entre as duas partes da membrana faríngea e se diferencia em fibras colágenas da membrana timpânica. As cartilagens do ouvido interno são derivadas do primeiro e segundo arco faríngeo. 
	O meato acústico externo (ou conduto), tem um formato afunilado que fica cada vez mais estreito concentrando as ondas sonoras. Aos 9 anos de idade já tem o seu formato final e não vai crescer mais do que esse tamanho. Isso acontece pois órgãos sensitivos quase não crescem após o nascimento. O meato acústico tem origem ectodérmica e a medida que o sulco vai adentrando, cria-se uma camada de ectoderma a mais, chamado tampão de meato; essas células vão se degenerar e originar a parte interna do meato acústico interno, uma fina membrana que tem contato com a cavidade timpânica. Ao mesmo tempo a bolsa faríngea envolveu os ossículos, que agora estão em uma cavidade (a cavidade timpânica). 
	A primeira bolsa faríngea vai formar a trompa auditiva, que origina a tuba auditiva. O pavilhão auditivo são protuberâncias que surgem em volta do primeiro sulco, 3 surgindo do primeiro sulco e 3 surgindo do segundo sulco; que envolvem o 1º sulco faríngeo e formam o pavilhão. O lóbulo da orelha é formado pela sexta protuberância. 
Orelha Média
	A orelha média é a região compreendida pelo crescimento da primeira bolsa faríngea, que são a tuba auditiva, os 3 ossículos e a camada interna do tímpano. De origem endodérmica, a primeira bolsa se expande e forma o recesso tubotimpânico, parte proximal formará a tuba auditiva e a parte distal formará a cavidade timpânica. A orelha média envolve o martelo, bigorna e estribo, assim como os tendões desses ossículos, os ligamentos e o nervo da corda do tímpano. O martelo e a bigorna origina do 1º arco faríngeo e o estribo é originado do 2º arco faríngeo. 
Orelha interna
	Composto pelo órgão vestibular coclear, sua formação se inicia por volta da 20ª a 22ª semana de idade fetal, seu tamanho e formato atingem a capacidade máxima nesse momento e fica assim por toda a vida. Sua função é conversão de ondas sonoras em impulsos nervosos e também registro das alterações de equilibro. Tem origem ectodérmica, é a primeira das 3 orelhas a se desenvolver. Originado do placoide óptico, que é um espessamento do ectoderma, localizado no campo pré placoide de neurônios, na parte lateral ao mielencéfalo. A vesícula optica será dividida em duas partes: parte utricular dorsal que vai originar o utrículo e a parte sacular ventral vai formar o ducto coclear. 
	O labirinto membranoso primitivo da parte reticular irá originar 3 discoides que darão origem aos ductos semicirculares. Da vesicul optica saem ductos que irão originar esses ductos semicirculares. As cristas ampulares são áreas receptoras especializadas, constituídas pela ampola, pelo utrículo e sáculo. Essas áreas especializadas dessas cristas vão se diferenciar e originar a mácula do utrículo que percebe os movimentos, quando ocorre o movimento da endolinfa; também origina as máculas do sáculo. 
	O ducto coclear é constituído pelo divertículo coclear e está localizado na porção sacular da vesícula ótica, visto que, foi essa região que originou a parte coclear. Esse ducto coclear envolve e forma a cóclea membranosa. 
	O órgão espiral, dentro do ducto coclear origina das células da parede do ducto coclear. Há células ganglionares do nervo vestibulococlear que migram por espirais da cóclea membranosa. Os prolongamentos nervosos do glanglio espiral no labirinto ósseo são neurônios bipolares que se estendem para o órgão espiral e se conectam às células ciliadas.
	O mesênquima adjacente da vesícula óptica se condensa e diferencia em cápsula ótica cartilaginosa, essa, por sua vez irá se ossificar e formar o labirinto ósseo da orelha interna. O labirinto membranoso irá se expandir, com essa expansão, surge os vacúolos da cápsula ótica que formam o espaço perilinfático. Esse espaço se lida ao ducto coclear e desenvolve 2 divisões, a rampa timpânica e a rampa vestibular; ambas situadas lada a lado do órgão espiral do ducto coclear.

Continue navegando