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Embriologia do Mesencéfalo

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Embriologia Mesencéfalo
É uma região que começa com uma vesícula primária estende-se o no nome para quando vesícula secundária e estende-se ainda para a estrutura final que chama mesencéfalo mesmo.
Divisão anatômica:
· Dorsalmente: Teto 
· Substância negra 
· Ventralmente: Pedúnculos cerebrais D e E (região mais anterior possível)
· Divisão dos pedúnculos: 
· Anterior: pilar do cérebro 
· Posterior: tegmento 
O mesencéfalo é a vesícula encefálica que menos altera-se ao longo do desenvolvimento do sistema nervoso. Quem altera muito pouco dentro do encéfalo é o rombencéfalo, mais especificamente a parte mais caudal ali em contato com o bulbo, a parte mais inferior do bulbo. Essa questão de alterar mais ou alterar menos, nós partimos pelo ponto de comparação a medula (não é que a medula não se diferencia, ela se diferencia e muito, e que perto das outras estruturas do SN ela tem uma menor alteração). 
As vesículas encefálicas tanto primárias como secundárias elas são muito dilatadas por dentro, o espaço é muito grande, e aí elas crescem tanto para dentro como lateralmente também, então a espessura dos elementos aumenta, se aumenta para fora e para dentro o canal fica menor. Pode ser que não diminua tanto como acontece no diencéfalo, no 3 ventrículo que continua grande. Mas no mesencéfalo a diminuição interna é substancial tanto que aquela vesícula ou a cavidade daquela vesícula mesencefálica diminui muito ela vai estreitando o canal. E aí aquele canal bem estreito e bom fininho ele vais ser chamado de aqueduto. No aqueduto ele não tem plexo coróide dentro, ele não produz líquor, somente conduz o líquor. Ele conecta o 3 e o 4 ventrículo. Ele é uma zona de trânsito liquórico.
O mesencéfalo ele volta a ter a formação da placa alar dorsal e placa basal ventral. 
As placas alares e basais localizavam-se na zona intermediária ou dita zona do manto (a medula é uma onda migratória da zona ventricular para a zona intermediária). No caso do mesencéfalo são 2 ondas migratórias – da zona ventricular para a zona intermediária formaram-se placas alares e basais e tem a segunda onda migratória que é para as extremidades (não forma córtex). Então a sustância cinzenta também estará imersa por substância branca, igual acontece no bulbo, acontece na ponte, igual acontece nos núcleos cerebelares e cerebrais. 
Setinha vermelha: primeira onda migratória com os neuroblastos localizando-se na zona intermediária ou zona do manto formou as placas alares e basais
Setinha preta: segunda onda migratória mais para as extremidades.
Placas alares: migram para o dorso (já estão no dorso e vão migrar mais para o dorso). Apesar de não existir córtex mesencefálico aqueles agrupados de neurônios vão bem para trás eles ficam meio que ilhados por substância branca, porém eles estão quase em contato com a pia-máter. Isso forma dois grupos de elevações dorsais no mesencéfalo, forma 4 corcundas ou 2 pares de corcundas são chamados de colículos. Os colículos superiores são chamados de anteriores e os colículos inferiores são posteriores. 
Colículo então é neuroblasto que migra tudo de uma vez, neuroblasto migrando em onda par a zona marginal. A substância cinzenta está bem na volta da corcunda do colículo mesmo quase encostando com a pia-máter, apesar de não formar um córtex que seria uma faixa contínua de neuroblasto, as estruturas estão bem dorsalmente localizadas. Eles se organizam em camadas, essas camadas são permeadas elas são ilhadas por substância branca, por isso não dá para chamar de córtex pq não é contínuo.
O colículo anterior ele tem relação com reflexos a impulsos visuais 
O colículo posterior ele tem relação com os reflexos auditivos (estão incluídos aqui reflexos de equilíbrio). 
Placas basais a migração delas formam estruturas muito mais distintas. Primeiro: quando o grupo de neurônios eles ficam naquela região perto da zona intermediária a gente chama de tegumento do mesencéfalo, onde tem o núcleo vermelho ou o núcleo rubro, núcleo reticular e núcleos do terceiro e quarto nervos cranianos. Se essas células forem mais a frente essas placas basais também originam a substância negra, perto dos pedúnculos encefálicos são aquelas região de ligação por onde passam fibras oriundas do cérebro. 
 
O que está em amarelo é filho da placa alar, pq os colículos se formam em camadas. A segunda foto tem uma divisão latitudinal ou plano meridiano onde tem os corpos bigêmeos. A terceira figura cria-se um sulco fica 4 corcundas, os colículos estão em formação em camadas dando origem aos núcleos específicos. E aquilo que se originou das placas basais ou fica em forma de uma faixa que é a substância negra ou em núcleos também, núcleo rubro ou núcleo vermelho e os núcleos viscerais e somáticos do óculo-motor 
Olha o aqueduto: primeira figura, olha o tamanho do canal neural no tubo neural primitivo, aí se formam as vesículas (segunda figura) e o canal neural vai diminuindo e na terceira figura o aqueduto fica fino e tem que ficar fino com o orifício bem pequeno no interior. 
Pq a substância negra tem o aspecto negro? Pq tem muita melanina. E pq tem muita melanina? O melanócito produz melanina a partir da tirosina, da tirosina a tirosinase ela converte tirosina em DOPA, a mesma enzima tirosinase converte a DOPA em DOPA quinona e a mesma enzima tirosinase converte a DOPA quinona em melanina. Então a existência da tirosinase permite o produto final da melanina ser originado a partir da mesma enzima. Não precisa da tirosinase converter em DOPA para uma outra enzima converter em DOPA quinona e para outra enzima converter em melanina; a tirosinase faz a mesma coisa. 
Qual é o neurotranmissor localizado na substância negra? Dopamina.
Os neurônios para a formação desse neurotransmissor (dopamina) utiliza tirosinase. A tirosinase não tem um ponto de parada ela continua a cascata enzimática e ela vai continuar a conversão vista nos melanócitos. Tem a tirosina e veio a tirosinase converte em DOPA sofre ação de novo levando a formação final de melanina. Nesse área existe um acúmulo de melanina. 
A substância negra está relacionada à alterações metabólicas ou alterações funcionais. Os neurônios da substância negra estão relacionados com uma doença neurodenegerativa: Parkinson.
Problema relacionado com o aqueduto: ocorre um hiperestreitamento, uma obliteração da passagem causa estenose do aqueduto ou estenose aquedutal. 
Sabemos que o licor produzido tem um trânsito unilateral (passa pelos forames interventriculares, encontra o 3 ventrículo, passam pelo aqueduto, encontra o 4 ventrículo que também produz o licor. Esse 4 ventrículo ao lado dele na tela coróidea que é o encontro do epêndima com a pia-máter; as células proliferam para fora formando uma evaginação lateral e uma evaginaçãono centro. Essas evaginações acabam sendo perfuradas, as células do meio sofrem apoptose e origina 3 passagens: que a do meio é o forame de mangendie e os laterais forame de luschka. Esses forames estão localizados no 4 ventrículo no local onde o epêndima encontra com a pia-máter da tela coróidea. Esses forames são regiões de trânsito do LCR do sistema intra-ventricular e aí eles passam do interior para a circulação periférica. E isso é muito importante pq: primeiro, para banhar o cérebro por fora e segundo a drenagem (retirada do excesso) é perifericamente pelas vilosidades aracnóideas lá no seio sagital, então ele mistura-se ao sangue venoso, pq a produção de líquor nunca para ela continua. 
Acontece aconteça uma estenose aquedutal os ventrículos de cima do aqueduto não vão parar de produzir líquor e eles vão se dilatar. O 4 ventrículo não vai ter tanta modificação assim, mas tem a dilatação ventricular que nesse caso é a hidrocefalia (tem várias causas).
A hidrocefalia aumenta a pressão intracraniana, comprimindo os vasos (veias e artérias), diminui o retorno venoso, aumenta a pressão sistêmica e isso tudo sobre o aqueduto. 
Se tiver uma obstrução nos forames de Mangendie e de Luschka pode acontecer um tumor, as células crescem para dentro dos forames e obstrui. Comoque trata: colocar um DVP coloca uma válvula geralmente nos ventrículos laterais pq são maiores e goteja lá nos peritônios, aquele mesotélio peritoneal que recobre a parede abdominal ele reabsorve o excesso de líquor ou colocar um estente no aqueduto, abre o aqueduto e desce.
 
 
Plexo coróide e LCR
· Aqueduto cerebral: - Estreito 
 - Formado pelo ventrículo primitivo do mesencéfalo
· LCR: - Produzido pelo plexo coróide do prosencéfalo
 - Flui através do aqueduto cerebral 
 - Alcança o 4 ventrículo 
· Tela coróidea: - cobre o 4 ventrículo 
 - encontro do epêndima com a pia-máter 
· Pia-máter: - externamente 
 - derivada do mesênquima associado ao rombencéfalo 
· Epêndima: - Internamente 
LCR: ele transita entre parênquima cerebral nervoso e o interior dos ventrículos e dos forames e aquedutos através da movimentação do próprio Na. O Na é transportado contra o gradiente de concentração é aí a água junto, levando também as bombas de transporte iônico, levando acúmulo de outros sais e outros elementos. Proteínas, lipídeos e carboidratos também passam mais por pinocitose. Não precisa do cérebro excretar aquilo que já foi utilizado na corrente sanguínea, ele pode fazer isso no líquor também e aí na corrente sanguínea tem uma barreira hematocefálica que ela ás vezes ela não permite esse trânsito as vezes facilitado, o que acontece; as moléculas é jogada para o licor por pinocitose e o líquor vai embora nas vilosidades aracnóides, sendo carregadas pelo plasma é uma forma de excreção. 
Muitas linhas de pesquisa estão investigando a falha no processo de excreção e aí tem um acúmulo de toxinas + excrementos começam a ser tóxicos de toxina naquele tecido que pode levar o déficit que inclusive aparece na idade tardia da vida onde houve mais acúmulos ao longo do tempo. 
O líquor tem características: 
· Incolor
· Claro 
· Pequena quantidade protéica - Densidade licórica pequena 
· Pode ter leucócito no líquor como qualquer outro lugar do corpo 
· A gente produz meio litro por dia 
· Pode ter pouco sangue achado no líquor analisado
Pode ter hemácias – geralmente é no momento da punção, geralmente a agulha acabou arrebentando algum vasinho que extravasou para o líquor é recolhido na punção, mas logo aquele orifício vai se fechar e o sangue não vai fazer efeito. Muita coisa errada pode ser avaliada, observada e quais podem ser as causas:
· hipótese 1 – muito sangue no líquor: hemorragia dentro de todo sistema nervoso central interna ou externa.
· Hipótese 2 – muiro leucócito no líquor: uma infecção pode ser uma meningite viral
· Hipótese 3 – muita proteína no líquor: falha no processo de passagem do epêndima para muito ou para pouco, pode extravasar muita coisa 
· Hipótese 4 – um líquor turvo, preto e denso: meningite bacteriana, causou uma degradação destruindo células 
Funções:
· Permitir primeiro esse trânsito aquoso, pq o cérebro é um órgão muito aquoso (necrose cerebral é sempre liquefativa, não tem como ser coagulativa por conta desse volume líquido)
· Tem uma ação protetiva do lado externo, absorve impacto
· O cérebro pesa mais ou menos 1,5 Kg e com o fator do empuxo causado pelo LCR o cérebro vai pesar em média 45g e não comprimi nervo craniano 
 
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