Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COVID-19 e saúde mental: ações terapêuticas para os profissionais de saúde. UNIDADE 1 COVID-19 e saúde mental Ana Heloiza Cordeiro de Lima Carlos Matheus Medeiros de Melo Oliveira Débora Kaianny Sales de Souza Santos Layane Carolaine da Silva Sena Natalia Gentil Linhares Raphaela Cordeiro de Lemos Sarah Elisabeth Chaves Barros Yanna Madsan Fernandes Farias Yasmim Yngrid Fernandes de Freitas Prof.ª Dra. Katie Moraes de Almondes Prof.ª Dra. Marise Reis de Freitas Olá, cursista! Como já apresentado no texto de boas- vindas, estamos passando por um momento difícil de saúde pública e, com isso, nossa saúde mental é totalmente afetada. Você consegue reconhecer quando precisa de ajuda? Vamos, por meio desta unidade, te ajudar a buscar o equilíbrio para enfrentar esses tempos não tão fáceis. Nessa unidade, convido você, cursista, a conhecer os motivos pelos quais os profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente contra a COVID-19 precisam se atentar a sua saúde mental, bem como os conceitos de Estresse, Medo e Ansiedade, para que que possamos diferenciar essas sensações. Além disso, também trouxemos conteúdo sobre os tipos de transtornos de estresse e como se caracteriza a depressão. Bons estudos! 3 COVID-19 e saúde mental - ações terapêuticas para os profissionais de saúde Unidade 1 AULA 1 - Por que os profissionais de saúde precisam se preocupar com a saúde mental? Você sabia que os profissionais de saúde também precisam cuidar da saú- de mental? Vamos conhecer, nessa aula, alguns dos principais motivos que nos levam a entender a importância de cuidar da saúde mental dos profis- sionais de saúde que estão na linha de frente de combate a pandemia. À emergência do novo coronavírus na China, em dezembro de 2019, seguiu-se a recomendação de fazer uso de equipamentos de proteção contra a transmissão do vírus por gotículas/aerossóis e por contato, que passaram a ser utilizados pela equipe de saúde durante todo e qualquer cuidado ao paciente com COVID-19. A necessidade de EPIs como másca- ra N95, óculos ou faceshield, avental e luvas de qualidade, bem como do uso correto desses materiais, têm exposto as equipes de saúde a uma nova realidade. Além da falta de materiais, ainda existe a sobrecarga de trabalho, visto que os profissionais também têm contraído o novo coronavírus de forma expressiva. Quando falamos dos profissionais de enfermagem, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos em número de mortos ou infectados, o que torna a situação ainda mais preocupante, já que são eles que estão na linha de frente, preparados para cuidar da população. Mas o que fa- remos se eles ficarem doentes a ponto de não poderem cuidar mais de nós? Como disse o filósofo Mário Sérgio Cortella: “Faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda” (CORTELLA, 2018). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é classificado como o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansieda- de no mundo inteiro e o quinto em casos de depressão. Esses dados também mostraram que 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população, portanto, essa é uma situação que muitos brasileiros, infelizmente, estão compartilhando. Além disso, durante essa pandemia, os noticiários não mostram boas no- tícias, como número de mortes e desemprego cada vez maiores, nos afe- tando não apenas em nossa saúde mental como também nossa saúde física. O excesso de informação durante a pandemia pode ser entendido pelo seu organismo como uma sobrecarga de estímulos, o que pode au- mentar os níveis de estresse e ansiedade. 4 COVID-19 e saúde mental - ações terapêuticas para os profissionais de saúde Unidade 1 É importante analisar suas reações e, caso julgue necessário, evite contato com esses estímulos negativos, sendo assim, evite horas na frente dos veículos de comunicação, ocupe sua mente de outra forma, mas atenção: isso não significa que você deverá ficar desinformado, apenas controle aquilo que você lê, assiste ou escuta. Lembrando que é preciso ter atenção durante toda a vida, não apenas na pandemia, seja consigo, seja com aqueles ao seu redor. O corpo indica quando não está em condições normais. Eis alguns dos sintomas a que devemos ficar atentos e buscar ajuda profissional: 1. INSÔNIA: Muitos transtornos mentais estão associados a distúrbios do sono. Psi- coses, transtornos de humor, transtornos de ansiedade, síndrome do pânico e alcoolismo costumam ser observados em pacientes que se queixam de problemas para dormir. Dito isto, não se assuste à toa: não conseguir dormir de vez em quando ou ter insônia depois de um dia agitado é normal. Pesquisas apontam que a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provo- cado pelo desgaste cotidiano ou por situações-limite são as causas mais comuns da insônia. Além disso, vale a pena lembrar que o tempo necessá- rio para um sono reparador varia de uma pessoa para outra, sendo que a maioria precisa dormir de 7 a 8 h para acordar bem disposta. 2. DESÂNIMO OU FALTA DE PRAZER AO FAZER SUAS ATIVIDADES: Pode ser chamado de efeito cascata múltiplo: quando os relaciona- mentos com pessoas importantes (amigos, pais, parceiros) ficam con- fusos e você tende a odiar as pessoas, há um problema. Se você sentir que está perdendo contato com o mundo funcional – relações inter- pessoais, socialização etc. – provavelmente é hora de parar e reavaliar sua saúde mental. 3. IRRITABILIDADE: É importante observar quando a mudança de humor é desproporcional. Ficar atolado em emoções e ter dificuldade para sair desse estado são questões a ter em conta. Fique atento para estes sintomas: Se você se irrita ou se frustra com fa- cilidade e seus níveis de tolerância estão muito baixos. Você tem dificul- dade de processar corretamente o que as pessoas dizem, sem encontrar explicações razoáveis. 5 COVID-19 e saúde mental - ações terapêuticas para os profissionais de saúde Unidade 1 4. FALTA DE CONCENTRAÇÃO. 5. PERDA DE MEMÓRIA: A maioria dos problemas psiquiátricos e psicológicos também podem provocar dificuldades nos processos cognitivos e mentais, incluindo falta de atenção e concentração, esquecimento e dificuldade na tomada de decisões. Isso vale para a procrastinação. Por isso muita gente acaba ficando presa num círculo: tenta se concen- trar em algo, mas simplesmente não é capaz – uma parte da pessoa quer, mas outra não quer. Se vivido com muita frequência, esse conflito interno merece investigação. 6. TAQUICARDIA (BATIMENTO CARDÍACO ACELERADO). 7. RESPIRAÇÃO OFEGANTE OU ENTRECORTADA (SENSAÇÃO DE FAL- TA DE AR). 8. FORMIGAMENTO. 9. TREMORES. 10. TENSÃO. 11. DORES DE CABEÇA. 12. DORES MUSCULARES: Seu corpo envia alguns sinais físicos na tentativa de avisá-lo de que há um problema de saúde mental à espreita. O sinal de alerta virá na forma de sintomas físicos ou somáticos inexplicáveis, tais como dores no cor- po, sintomas gastrointestinais e assim por diante. 13. PROBLEMAS GÁSTRICOS E DIGESTIVOS. 14. PRISÃO DE VENTRE: Acabamos de apresentar algumas maneiras de como detectar quando precisamos de ajuda para cuidar da nossa saúde mental, além dos prin- cipais sintomas manifestados. 6 COVID-19 e saúde mental - ações terapêuticas para os profissionais de saúde Unidade 1 AULA 2 - Como identificar situações de Estresse, Medo e Ansiedade? Conforme vimos na aula anterior, a pandemia está prejudicando bastan- te a saúde mental durante e ocasionando diversos sintomas na popu- lação. Quando levamos em consideração os índices de Estresse, Medo e Ansiedade, nós percebemos o quanto é necessário saber identificar quando procurar ajuda. Mas quais são os principais sintomas do Estres- se, Medo e da Ansiedade? Como identificar os principais tipos de trans- tornos causados por eles? E a depressão, como ela se caracteriza, levan- do em consideração o contexto pandêmico e a saúde mental afetadados profissionais? Nas mais diversas localidades, os profissionais da saúde vêm sendo co- locados na linha de frente para o enfrentamento desta pandemia. O que torna isso mais preocupante é a grande demanda por cuidados nos ser- viços de saúde, seja na atenção básica, nas urgências, seja na terapia in- tensiva, resultando em sobrecarga para as equipes de saúde, que muitas vezes tem de fazer “malabarismo” para dar conta de todo o trabalho. Já é conhecida a falta de materiais para o tratamento da COVID-19, mas o que precisa ser colocado em questão é a capacidade da equipe de lidar com condições desfavoráveis e altos índices de estresse. O estresse nada mais é que o vivenciamento de situações de perigo ou ameaças, e os profissionais da saúde estão totalmente suscetíveis a isso, tendo que lidar com um alto número de pacientes evoluindo para o óbi- to e uma equipe reduzida. Se quem não está atuando na área fica es- tressado de não ter um tratamento para essa doença terrível, imagina os profissionais que estão vivenciando isso e vendo que não podem ajudar ou salvar aquele paciente, dependendo do estágio em que ele esteja. A resposta ao estresse que os profissionais de saúde desenvolvem é muito semelhante ao estresse enfrentado por soldados em meio a uma grande guerra, na qual há muitas mortes, para ter noção da situação que eles ou você, se já for um profissional habilitado e estiver atuando nessa linha de frente, têm vivenciado. O Transtorno do Estresse Pós-traumáti- co (TEPT) tem sido uma realidade entre os profissionais de saúde, o que A você, cursista, se já for um profissional habilitado e estiver atuando nessa linha de frente, nós prestamos nossa solidariedade e apoio. 7 COVID-19 e saúde mental - ações terapêuticas para os profissionais de saúde Unidade 1 pode levar ao desenvolvimento de outros transtornos de humor, como a Depressão e Transtorno da Ansiedade Generalizada (TAG). Infelizmente, o sofrimento decorrido dessa patologia tem ceifado milhares de vidas no mundo todo. Casos baseados em evidência são registrados todos os dias, em que essas patologias têm contribuído para o prejuízo do siste- ma imunológico e sistema nervoso dos profissionais de saúde. Não só dos profissionais de saúde, mas vários outros e a população em geral, os quais já eram afetados por esses transtornos. A COVID-19 expôs as fragilidades do sistema de saúde, o que também pode gerar medo nos profissionais, como relativo à possibilidade de não ter equipamentos de proteção individual (EPIs) suficientes, contrair a do- ença e transmiti-la para seus familiares, medo de não ter acesso a testes de diagnóstico e também acabar transmitindo para colegas de equipe, medo de como suas famílias terão que agir e se manter, visto que a car- ga horária de trabalho aumentou. Diante disso, alguns profissionais pre- ferem até não ir para casa para não ter a menor possibilidade de trans- mitir para seus familiares. Essas e outras questões estão presentes na vida de tantos enfermeiros e equipes de saúde que estão lidando com a pandemia e tentando fazer o melhor pela vida do próximo. 8 COVID-19 e saúde mental - ações terapêuticas para os profissionais de saúde Unidade 1 Você sabia? Você sabia que, para lidar com os perigos e ameaças, nosso corpo desenvolve mecanismos e é necessário saber diferenci- á-los? Isso acontece porque, quando estamos em uma situação de medo, estamos diante de um objeto identificável, no caso dos profissionais, o coronavírus, que serve de gatilho, muitas vezes, para outros sentimentos como medo da morte, medo de ficar sozinho, entre outros. Por sua vez, quando nos encontra- mos em uma situação de estresse, enfrentamos um misto de reações orgânicas e psíquicas para adaptação, que podem ser benéficas, necessárias ou normais. O organismo emite essas re- ações quando está exposto a qualquer estímulo que o excite, ir- rite, amedronte ou até mesmo lhe faça feliz. Entretanto, quando lidamos com situações que nos causam ansiedade, atitude psi- cofisiológica normal, é o nosso organismo tentando se adaptar às situações de perigo. Mas precisamos nos atentar quando nosso corpo está saturado e pedindo para sair daquela situação. Visto isso, convido a você, aluno, para conhecer as fases da síndrome geral do estresse: • Reação de alarme: é a fase que nosso corpo fica de prontidão para a uma resposta imediata a uma ameaça ou desequilíbrio fisiológico. Pode apresentar características orgânicas (como aumento da pressão arte- rial, taquicardia, hiperglicemia etc.) ou psicológicas (como agitação psi- comotora leve, aceleração do pensamento, ansiedade, TOC). • Fase da resistência: é a fase em que a tensão já está se acumulando, o corpo começa a se adaptar aos estímulos estressores, mudando rea- ções e metabolismo para suportar o estresse por um período, manifes- tando consequências orgânicas (como alterações da pressão arterial) e psicológicas (como insônia, agressividade, fadiga fácil etc.). • Fase de esgotamento ou exaustão: é a fase em que os mecanismos de adaptação corporais entram em falha levando a um déficit das reservas energéticas. Pode já caracterizar depressão, surgir ideias suicidas e há uma lentificação do pensamento. Ainda convém lembrar que as fases de alerta e resistência po- dem se repetir por toda a vida, sem significar um problema, pois faz parte da capacidade de adaptação. Visto isso, deve- mos sempre procurar ajuda profissional para saber lidar com essas adversidades e vivermos bem. 9 COVID-19 e saúde mental - ações terapêuticas para os profissionais de saúde Unidade 1 TIPOS DE TRANSTORNOS DE ESTRESSE: QUAIS SÃO E QUAIS SEUS SINTOMAS Agora nós vamos entrar numa nova etapa do curso, em que aprenderemos alguns dos principais transtornos de estresse e como identificá-los. Você já conhece que transtornos são esses? Não? Então vamos entrar nessa busca pelo cuidado da nossa saúde mental, tentando compreender cada vez mais como identificar e o que fazer quando estivermos precisando de ajuda! O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é caracterizado pelo início de sintomas afetivos, cognitivos, somáticos e comportamentais em um indivíduo, que se desenvolvem após ele ser exposto a alguma situa- ção traumática que coloca sua vida ou de terceiros em perigo. Podemos ter como exemplo a própria pandemia, que provocou uma mudança drástica na vida de todos, infelizmente. Você, aluno deste curso, pro- vavelmente profissional da saúde ou estudante da área, pode perceber que a rotina era outra antes disso tudo. Não erámos acostumados a usar máscaras constantemente, a tantas mortes, tantas incertezas, a não ter um remédio para tratar aquele paciente, entre outras mudanças ocasio- nadas por essa pandemia. Os sintomas do TEPT, geralmente, se manifestam nos três primeiros me- ses após o evento. O indivíduo passa a ter flashbacks do evento traumáti- co, por meio de gatilhos que o fazem lembrar do episódio ocorrido. Como consequência, o paciente desenvolve sintomas de hiper vigilância, insônia, medos inexplicáveis e fica propenso a entrar em um quadro depressivo. Além disso, convém lembrar dos eventos estressores propícios para o desenvolvimento de traumas/situações emocionalmente desagradáveis, os quais podem ser categorizados em três grandes grupos: eventos in- tencionais provocados pelo homem (como guerras); eventos não inten- cionais provocados pelo homem (como incêndios e explosões); e even- tos provocados pela natureza (como desastres naturais). Já o Transtorno de Estresse Agudo (TEA), apesar de semelhante ao pri- meiro, é de menor duração e acaba sendo um precursor para desenvol- vimento do TEPT, se persistente. Nas duas patologias, o indivíduo apre- senta sintomas de ansiedade (como ataques de pânicos) e alterações comportamentais (como impulsividade), além da presença de um afeto raso ou dificuldade em expressar suas emoções. Tudo isso incapacita o indivíduo, o impedindo de desempenhar suas atividades do cotidianoe as suas relações com outras pessoas. Não precisa nem pensar muito para perceber isso, certo aluno(a)? 10 COVID-19 e saúde mental - ações terapêuticas para os profissionais de saúde Unidade 1 Sendo assim, faz-se necessário ter um olhar cuidadoso para os profis- sionais da área da saúde, já que eles têm que lidar diariamente com eventos estressantes que vão desde a morte de pacientes, ao medo de contrair o vírus da COVID-19 e, consequentemente, contaminar seus fa- miliares. Medo esse que não só os profissionais sentem, mas a maioria da população, não é mesmo, aluno(a)? DEPRESSÃO: O QUE É E COMO SE CARACTERIZA Em psiquiatria, o termo depressão é utilizado para designar um transtor- no de humor, em que a principal queixa de alterações dos pacientes é o humor depressivo e, às vezes, irritável durante a maior parte do dia, sen- do considerada muito mais profunda do que a tristeza. Além disso, pode ser um sintoma de um quadro ou a composição sintomatológica de um transtorno de humor. É considerado o transtorno psiquiátrico mais co- mum na população e, mesmo assim, ainda existe um tabu, uma vez que muitas pessoas têm dificuldade em assumir que são portadores de tal doença, devido, sobretudo, ao preconceito da sociedade. Essa síndrome tem alguns sintomas bem característicos, como você já deve ter ouvido falar, sendo eles: humor depressivo (hipotimia), perda de interesse ou prazer pela maior parte das atividades (anedonia) por um pe- ríodo de pelo menos duas semanas, tendo que estar obrigatoriamente no quadro para que a pessoa seja diagnosticada com depressão. Além des- ses, deve haver pelo menos cinco outros sintomas concomitantes, como: alterações no peso corporal; indecisão, dificuldade de concentração ou pensamento; alteração do sono; sentimento de culpa ou de inutilidade; alterações psicomotoras (aumento ou diminuição); diminuição de energia, entre outros. Assim, todo esse quadro levará a um importante prejuízo na qualidade de vida do doente. Quando passamos por momentos difíceis em nossas vidas, é comum sentirmos tristeza, desânimo ou mau humor. Porém, após alguns dias, esses sentimentos são contornados e consegui- mos tocar a vida adiante. Na depressão, isso não acontece. Você sabia? Você sabia que é possível identificar quando estamos com de- pressão? Isso mesmo! Com a ajuda de estudos da psicologia, nós vamos te ajudar a identificar alguns sintomas da depressão por meio dessa etapa do nosso curso. Vamos lá? 11 COVID-19 e saúde mental - ações terapêuticas para os profissionais de saúde Unidade 1 Entre os fatores de risco comprovadamente estabelecidos, pode-se di- vidir em fatores genéticos, como a presença de familiares de primeiro grau acometidos por algum transtorno de humor, no qual as chances de ter transtornos são duas a quatro vezes maior nas gerações subse- quentes, e ambientais, como acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas, consumo de drogas ilícitas e lícitas e certos tipos de medicamentos. Ademais, o sexo feminino apresenta índices maiores de depressão quando comparado com o sexo masculino e isso pode ser explicado por distinções hormo- nais, estressores externos mais frequentes e gestação/puerpério. Na unidade 1, buscamos apresentar os motivos pelos quais os profissionais de saúde que estão atuando na linha de frente contra a COVID-19 precisam se atentar a sua saúde mental, bem como os conceitos de Estresse, Medo e Ansiedade, e a caracterização da Depressão, levando em consideração a pandemia. Na unidade 2, saberemos a quais métodos terapêuticos po- demos recorrer para cuidar da saúde mental, bem como diversas dicas de centros especializados no tratamento desse transtorno. _3rdcrjn
Compartilhar