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UNASUS Cuidando no domicílio Orientações ao cuidador

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Você já respondeu todas as 5 questões deste caso.
Sua média de acertos final foi de 96,60%.
Caso
 
Anamnese
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Cuidando no domicílio:
Orientações ao cuidador
Paciente traqueostomizado, com diagnóstico de câncer de laringe
recebendo hidratação por gastrostomia.
Publicado em 6 de Julho de 2015
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Autores: Adriana Roese, Patrícia Tuerlinckx Noguez, Deisi Cardoso Soares
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Teila Ceolin, Rogério da Silva Linhares, Marcelo Fernandes Capilheira, Luciana
de Rezende Pinto, Bárbara Heather Lutz, Samanta Bastos Maagh, Everton José Fantinel, Thiago Marchi
Martins, Natália Sevilha Stofel, Daniela Habekost Cardoso
Branco
 J.M.L.
70 anos
Aposentado
Dor
Dificuldade de comunicação
Queixa principal
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Histórico
Exame Físico
Ansiedade devido a dificuldade de comunicação e dor
Histórico do problema atual
Há 2 anos apresentou rouquidão e dor de garganta, na ocasião procurou a UBS e
foi diagnosticado com faringite, a qual tratou com anti-inflamatório. Após teve os
mesmos sintomas em duas ocasiões, tendo recorrido ao mesmo tratamento sem
procurar a UBS para uma avaliação médica.
Há 1 ano começou com uma queimação na garganta, odinofagia e dificuldade para
respirar. Ao procurar a UBS foi encaminhado ao cirurgião especialista de cabeça e
pescoço que, após exames, diagnosticou carcinoma de células escamosas,
estágio IV, indicando a laringectomia total com esvaziamento cervical bilateral,
quimioterapia e radioterapia. Refere fraqueza, fadiga, incomodo com a
traqueostomia e dor em região cervical. Acamada há 7 meses, em uso de uripen e
fraldas. Paciente iniciou em cuidados paliativos para manejo dos sintomas.
Antecedentes pessoais
Paciente foi etilista por 20 anos (1 garrafa de cachaça/dia) e tabagista por 38 anos
(40 cigarros/dia), tendo parado após traqueostomia. Sua alimentação era rica em
gorduras, proteínas, carboidratos, alimentos defumados e fritos.
História social
Ex-vigia noturno, atualmente recebendo aposentadoria por invalidez, pai de 2
filhos. Renda familiar mensal R$900,00. Sua esposa é a responsável pelos
cuidados.
Medicações em uso
Paracetamol 500mg + codeína 30mg, 8/8 horas; Bisacodil 5 mg 1 x/dia.
Antecedentes familiares
Pai apresentava câncer, mas não soube dizer qual, morreu há 5 anos.
Geral:
Lúcido e orientado.
Mucosas secas e hipocoradas; cabelos quebradiços.
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Escolha múltiplaQuestão 1
Levando-se em consideração o caso apresentado,
elabore a lista problemas de J. M. L.
 83 / 100 acerto
Caquexia;
Presença de traqueostoma; cicatriz cirúrgica em região cervical;
Linfonodos cervicais aumentados e dolorosos à palpação.
Tórax simétrico;
Expansibilidade torácica diminuída;
Ritmo cardíaco regular;
Ausência de sopros.
Abdome plano, presença de gastrostomia.
Região Urogenital: diurese em pouco volume.
Sinais vitais e medidas antropométricas:
Pressão arterial: 110 x 60 mmHg.
Frequência cardíaca: 72 bpm.
Temperatura axilar: 36ºC.
Frequência respiratória: 20 mrpm.
Peso: 52kg.
Altura: 1,75 m.
IMC = 16,9 kg/m² (baixo peso).
AVALIAÇÃO DA DOR (EVA): 06
 Constipação
 Caquexia
 Dor
 Taquipneia
 Câncer de laringe
 Ansiedade
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Escolha simples
Na lista de problemas apresentada a taquipneia não foi identificada no exame
físico, visto que a frequência respiratória esta dentro da faixa normal é de 16-
20 mrpm. Os demais problemas foram evidenciados na história e exame
físico.
Questão 2
J. M. L. apresentou pontuação 6 na escala de EVA
para dor, mesmo utilizando paracetamol e codeína
de 8/8h. Qual a conduta adequada nesta situação?
 Acertou
Na avaliação da dor, J. M. L., ainda encontra-se com dor moderada, portanto
a indicação é a diminuição do intervalo de 4/4h.
Saiba Mais
Diminuir o intervalo da administração de paracetamol + codeína para 4/4h.
Suspender o analgésico em uso e iniciar um opioide forte como morfina
10mg 4/ 4h por via oral.
Associar dipirona por via intradérmica.
Iniciar um opioide forte como morfina 10mg 4/ 4h por via parenteral.
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“A dor pode ser controlada com medidas farmacológicas e não farmacológicas”.
“As recomendações do uso de analgésicos da OMS são”:
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Escolha múltiplaQuestão 3
No caso de J. M. L., quais orientações devem ser
realizadas?
“Pela boca: sempre que possível, deve-se privilegiar a forma oral dos analgésicos. As
vias alternativas à via oral mais utilizadas no cuidado paliativos são: subcutânea (SC),
transdérmica, retal e, eventualmente, endovenosa (EV). A via intramuscular (IM) não
deve ser utilizada em geral.
Pelo relógio: para garantir um alívio adequado da dor, os medicamentos analgésicos
devem ser oferecidos em intervalos regulares de acordo com a duração da ação dos
medicamentos, além da dose adicional conforme a necessidade.
Pela escada: para a escolha dos medicamentos analgésicos conforme a intensidade da
dor. Essa abordagem é conhecida como “escada analgésica da OMS”.”
(BRASIL, 2013, p.95)
Figura 1 – Escala Visual Analógica - EVA
Fonte: Ministério da Saúde, 2002, p. 64.
Critérios sugestivos da presença de dor em paciente confuso não-
comunicativo
Comportamento do paciente: apresenta uma postura de proteção, caracterizada
pela resistência a certos movimentos durante os cuidados, assim como movimento
de retirada do estímulo doloroso; agitação persistente, mesmo após as medidas
não farmacológicas de conforto; nível de atividade reduzido; gemência, choro;
padrão de sono alterado e redução do apetite. (ARANTES; MACIEL, 2008, p. 373)
 Cuidados com traqueostomia sempre que necessário.
 Realizar higiene oral uma vez ao dia
 Administrar a dieta lentamente na sonda de gastrostomia nos horarios
prescritos.
 Orientar familiar quanto a mudança de decúbito de 2/2 horas.
 Retirado o uripen a cada 7 dias para higienização do pênis.
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 100 / 100 acerto
As pessoas com algum tipo de incapacidade, que passam a maior parte do
tempo na cama ou em cadeira de rodas, precisam mudar de posição a cada
2 horas, evitando assim o aparecimento de úlceras por pressão (BRASIL,
2008, p.34). O uripen deve ser retirado uma vez ao dia para que o pênis seja
limpo e seco (BRASIL, 2008, p.50). Mesmo os pacientes que não se
alimentam por via oral devem ter a higiene oral realizada quatro vezes ao dia.
Na ausência de dentes, uma gaze embebida em água bicarbonatada 10%,
enrolada ao dedo indicador deve ser utilizada para a higiene da gengiva e da
língua, de maneira suave.
Saiba Mais

Orientações ao cuidador: movimentação e retirada do leito
O cuidador deve ser orientado com relação às formas de movimentação do
paciente, preservando sua postura e facilitando os cuidados diários com pessoas
acamadas.
Posicionar-se o mais próximo possível do objeto ou pessoa a ser levantado ou
posicionado (Figura 02);
Para posicionar o paciente em decúbito lateral o cuidador deve flexionar os joelhos do
paciente e posicionar os braços sobre o seu corpo, evitando que ao mudar o decúbito o
mesmo fique deitado em cima do braço. Após, o cuidador deverá realizar o movimento
de virar as pernas do paciente em sua direção.
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Figura 02 - Flexionar os joelhos do paciente e posicionar os braços sobre o seu corpo.
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Para sentar o paciente no leito o cuidador deverá posicionar o mesmo em decúbito
lateral conforme orientado anteriormente. A partir desta posição, o cuidador irá colocar
um dos seus braços abaixo dos joelhos flexionados e o outro embaixo do pescoço do
paciente. Nesta posição, concomitantemente o cuidador irá girar o paciente, puxando as
pernas para fora do leito e levando o tronco para a posição sentada. O cuidador
mantendo as mãos na mesma posição anterior, gira o paciente, colocando-o sentado no
leito.
Figura 03 - Flexionar os joelhos do paciente e posicionar os braços sobre o seu corpo
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Figura 04 - Realizar o movimento de virar as pernas do paciente em sua direção.
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Figura 05 - Realizar o movimento de virar as pernas do paciente em sua direção.
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Figura 06 - Colocar um dos seus braços abaixo dos joelhos flexionados e o outro embaixo do
pescoço do paciente, girando-o enquanto puxa as pernas para fora do leito.
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Para fazer a retirada do leito para a cadeira, o cuidador deve posicionar as mãos do
paciente sobre seus ombros e alinhar os membros inferiores do paciente para
proporcionar o apoio no solo corretamente. A partir desta posição o cuidador irá
posicionar uma das suas mãos nas costas do paciente (sob as escápulas) e a outra na
Figura 07 - Mantendo as mãos na mesma posição anterior, gira o paciente, colocando-o sentado no
leito.
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região acima do quadril (região lombar da coluna vertebral). Em seguida o paciente deve
ser puxado na direção do cuidador até encostar os pés no chão.
Figura 08 - posicionar as mãos do paciente sobre seus ombros e alinhar os membros inferiores
do paciente para proporcionar o apoio no solo corretamente e com uma das mãos nas costas
do paciente escápulas) e a outra na região acima do quadril (região lombar da coluna
vertebral). Em seguida o paciente deve ser puxado na direção do cuidador até encostar os pés
no chão.
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A cadeira deverá estar próxima a leito, possibilitando ao cuidador um movimento
giratório em sua direção, colocando o paciente sentado.
Posicionar o paciente na cadeira, colocando um apoio para os membros superiores,
evitando que o paciente fique com as mãos flexionadas, e para os membros inferiores,
para que o paciente fique com os joelhos e os pés posicionados corretamente (90 graus
de flexão da articulação do quadril, joelhos e tornozelos.
Figura 09 - Com a cadeira próxima ao leito, realizar movimento giratório colocando o paciente
sentado.
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Escolha múltiplaQuestão 4
O fato de o sr. J. M. L. ser laringectomizado exige
cuidados especiais. Dentre os referidos cuidados
pode-se incluir:
Foto: Gil Fachini
Uripen
O uripen é uma sonda externa feita de borracha fina, também conhecida como
sonda de camisinha, pois é colocada no pênis como uma camisinha. A mangueira
do uripen é encaixada a uma bolsa coletora de urina. Existem vários tamanhos de
uripen. (Brasil, 2008, p. 49)
Cuidados no uso do uripen – cuidadores em domicílio
A colocação do uripen é simples e deve ser orientada pela equipe de saúde.
A fixação não deve ficar muito apertada.
Evitar sua fixação com esparadrapo comum, pois pode causar alergias e lesões no
pênis.
Os pêlos pubianos devem ser aparados, pois facilita a utilização do uripen.
Retirar o uripen uma vez ao dia para lavar e secar bem o pênis.
Examinar o pênis com frequência e se estiver com lesões ou edema, retirá-lo e utilizar
fraldas, até que as lesões estejam curadas.
(BRASIL, 2008, p. 50)
Cuidados com gastrostomia – cuidadores em domicílio
Limpar com água filtrada sem esfregar a pele em volta da ostomia, retirando secreção
ou sujidade.
Lavar a sonda com uma seringa de 50 ml com água, em um único jato.
Antes de alimentar a pessoa pela sonda, testar a temperatura do alimento no dorso da
mão.
Observar se a pessoa apresenta abdômen distendido e sensação de plenitude ou
diarreia. A diarreia pode ser causada pela composição do alimento ou pela
administração muito rápida. Essas ocorrências devem ser comunicadas à equipe de
saúde.
Atentar para não injetar líquidos, alimentos ou água na via da sonda que serve para
manter o balonete de fixação inflado.
Caso a sonda saia, não tente reposicioná-la. Entrar em contato com a equipe de saúde
e fechar o orifício.
Comunicar também à equipe de saúde caso se observe saída de secreção ou da dieta
pelo local de inserção da sonda.
(BRASIL, 2008, p. 51)
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 100 / 100 acerto
O acúmulo de muco pela manhã é normal, pois o reflexo de tosse está
diminuído à noite, após várias horas de sono. A proteção do traqueostoma
durante o banho é necessária para evitar a entrada de água no orifício. O
familiar deve ser orientado em aspirar a traqueostomia(se necessário) ou
estimular o paciente a tossir para retirada da secreção, não há necessidade
de acionar a equipe de atenção domiciliar.
Saiba Mais
 A cânula de traqueostomia deve estar sempre limpa para evitar acúmulo de
secreção.
 O familiar deve acionar a equipe de atenção domiciliar, se houver acúmulo de
muco pela manhã.
 É necessário proteger o traqueostoma durante o banho.
 A voz esofágica é possível para o paciente laringectomizado.
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Após a Laringectomia Total há uma alteração dos mecanismos de condução do ar
até os pulmões. A respiração do laringectomizado ocorre pelo traqueostoma, não
havendo passagem de ar pela boca o que torna independente a via digestiva das
vias respiratórias.
A laringectomia total acarreta a perda da voz laríngea. Contudo, isto não significa a
perda da fala ou da linguagem. A reabilitação vocal é possível através da voz
esofágica, que substitui a voz laríngea usando a via digestiva para produzir o som,
ou através da utilização de próteses fonatórias. (BRASIL, [2015?])
Orientações ao cuidador: Como cuidar da traqueostomia?
Sempre que necessário e possível, realizar a aspiração das vias aéreas.
Trocar o curativo e fixação diariamente, sempre após o banho ou quando necessário.
Manter a rotina de higiene oral.
(HOSPITAL ESCOLA UFPEL, 2015, 14p.)
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Escolha múltiplaQuestão 5
Trabalhar com cuidados paliativos é considerar a
família parte integrantedos cuidados, cabendo ao
profissional dar suporte ao cuidador. Neste sentido
assinale as alternativas corretas:
 100 / 100 acerto
O acompanhamento do cuidador de pacientes em cuidados paliativos no
domicílio e a orientação técnica dos cuidados prestados pelo cuidador, não
deve ser realizado de maneira fixa, mas adaptado a necessidade de cada
caso.
É importante, a formação de grupos de cuidadores, pois possibilita a troca de
experiências e a obtenção de conhecimento, proporcionando o
compartilhamento de conhecimentos que podem ajudar no seu desempenho
e contribuir para melhora do estado emocional do cuidador.
 A falta de informação e orientação, de um vínculo institucional de apoio
podem acabar desgastando física e psicologicamente o cuidador.
 O acompanhamento do cuidador deverá ser fixo, uma vez por semana.
 Orientação técnica dos cuidados prestados pelo cuidador.
 Incentivar a participação em grupos de cuidadores.
 Compreender os problemas enfrentados pelo cuidador.
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A equipe deve inteirar-se das vivências não só do paciente, mas, também, do
cuidador e compreender os problemas enfrentados por ele, de modo que
possa elaborar intervenções num contexto sistêmico, valorizando as
dimensões físicas, emocionais, sociais, culturais, espirituais e éticas.
Saiba Mais
A definição de Cuidados Paliativos da Organização Mundial de Saúde incorpora,
além da já preconizada busca de qualidade de vida dos familiares do paciente com
doença avançada, o suporte a estes familiares no período de enfrentamento da
doença e, se necessário, durante a fase de luto. (FLORIANI, 2004, p. 341).
Há autores, como Levine e Zuckerman (1999 apud FLORIANI, 2004, p.342), que
recomendam que os profissionais de saúde encarem a família como coadjuvantes
nos cuidados e não como empecilho aos mesmos. Há a necessidade de ser
instituído um processo de educação continuada para o cuidador, sem o qual
medidas de cuidados implantadas tendem ao fracasso (FLORIANI, 2004, p. 342).
O cuidador e os cuidados paliativos
A participação do cuidador é necessária para efetivar a implantação e atuação da
atenção domiciliar em conjunto com a equipe de saúde. O cuidador é a pessoa
responsável por auxiliar o paciente em suas atividades diárias. Em algumas
situações poderá ser remunerado e fazer parte do núcleo familiar ou não (MELO;
RODRIGUES; SCHMIDT, 2009, p.366).
O cuidador necessita de capacitação quanto aos procedimentos diários com o
paciente, sendo assim, a educação acerca do cuidado é fundamental. Deve
constar de instruções básicas de cuidados de higiene, movimentação,
administração de medicamento via oral, entre outros, ampliando-se para cuidados
mais especializados como manuseio de traqueostomia, gastrostomia, alimentação
por sondas nasoentéricas, etc.(GOMES, 2010, p. 6).
Para garantir uma assistência domiciliar de qualidade é fundamental que a equipe
de saúde conheça o cuidador, as modificações que ocorrem em sua vida, o
significado social, emocional e as sobrecargas acarretadas pela responsabilidade
do cuidado. Neste sentido, a equipe deve apoiar o cuidador, não somente na
educação para o cuidado, mas também no cuidado de si mesmo, pois eles são os
responsáveis por colocar em prática todo o plano assistencial elaborado pela
equipe (MELO; RODRIGUES; SCHMIDT, 2009, p. 372).
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Objetivos do Caso
Referências
1. ARANTES, Ana Claudia de Lima Quintana; MACIEL, Maria Goretti Sales. Avaliação e
tratamento da dor. In: CUIDADO Paliativo. Cadernos Cremesp, São Paulo, SP:
CREMESP, 2008, p. 373. Disponível em: <http://www.cremesp.org.br/library/modulos/pu
blicacoes/pdf/livro_cuidado%...> (http://www.cremesp.org.br/library/modulos/publicacoes/
pdf/livro_cuidado%20paliativo.pdf#). Cópia local
(/static/bib/livro_cuidado_paliativo.pdf) Acesso em 2015.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Orientações à pessoa
traqueostomizada. Rio de Janeiro: INCA, [200-?]. 12p. Disponível em: <http://www1.inc
a.gov.br/inca/Arquivos/manuais/pessoatraqueostomizada.pdf> (http://www1.inca.gov.br/i
nca/Arquivos/manuais/pessoatraqueostomizada.pdf#). Cópia local
(/static/bib/pessoatraqueostomizada.pdf) Acesso em 2015.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Caderno de Atenção Domiciliar. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2013. 205 p. (Melhor em casa: a segurança do hospital no conforto do seu lar, v. 2).
Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf> (ht
tp://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf#). Cópia local
(/static/bib/cad_vol2.pdf) Acesso em 2015.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de
Câncer. Câncer: laringe.Rio de Janeiro: INCA, [2015?]. Disponível em: <http://www2.inc
a.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/laringe> (http://www2.inca.gov.br/wp
s/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/laringe#). Cópia local (/static/bib/laringe)
Acesso em 2015.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de
Câncer. Cuidados Paliativos Oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA,
2002. (Manuais Técnicos). Disponível em: <http://www.inca.gov.br/publicacoes/manual_d
Um estudo realizado em Londrina (PR), caracterizou cuidadores de pacientes
oncológicos assistidos pela equipe de Cuidados Paliativos do Sistema de
Internação Domiciliar, em 2008, encontrou o seguinte perfil: entre os cuidadores,
85,7% eram mulheres, com idade em torno de 53 anos. A maioria possuía filhos
(88,6%); companheiro (77,1%) e ocupação (60%); os anos de estudo variaram de
1-4 (37,1%) ou 9-11 (34,3%). Tornaram-se cuidadores por falta de outra opção
(42,8%) ou por escolha própria (40,0%). Estes, em média assumiram a função há
18 meses, 94,2% dos cuidadores tinham atividades domésticas atreladas aos
cuidados. 85,7% referiram dor no corpo e 45,7% tinham momentos de recreação
(MELO; RODRIGUES; SCHMIDT, 2009, p. 365).
Revisar as orientações aos cuidadores domiciliares em pacientes com cuidados paliativos.
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Coordenação: Anaclaudia Gastal Fassa e Luiz Augusto Facchini
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