Buscar

UNASUS Atenção domiciliar a paciente com câncer de cólon

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Você já respondeu todas as 7 questões deste caso.
Sua média de acertos final foi de 100,00%.
Caso
 
 Voltar para o índice de Casos Interativos
Atenção domiciliar a paciente com
câncer de cólon
Atenção domiciliar a paciente idoso com câncer de colón, submetido à
ressecção cirúrgica e sem condições clínicas de quimioterapia.
Publicado em 6 de Julho de 2015

Autores: Julieta Fripp, Rogério da Silva Linhares
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Samanta Bastos Maagh, Deisi Cardoso Soares, Daniela Habekost Cardoso,
Natália Sevilha Stofel, Everton José Fantinel, Adriana Roese
 J.S.
75 anos
Aposentado
Diarreia crônica
vômitos
dor abdominal
ardência peri-ileostomia
astenia
emagrecimento
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 1/16
Anamnese
Histórico
Queixa principal
Diarreia crônica, vômitos, dor abdominal, ardência peri-ileostomia, astenia
(ausência ou diminuição da força física) e emagrecimento (perda de peso de 20Kg
em 4 meses).
Histórico do problema atual
Há 7 meses diagnosticado com adenocarcinoma de cólon e realizada ressecção
cirúrgica com anastomose término-terminal (primária), sem condições clínicas de
terapia adjuvante (quimioterapia), apresentando metástases hepáticas. No 7º dia
de pós-operatório apresentou deiscência da anastomose evoluindo com quadro de
peritonite fecal, sendo realizada nova laparotomia com lavagem da cavidade
abdominal e instalada ileostomia terminal. Durante a internação hospitalar
apresentou várias intercorrências relacionadas à cirurgia, principalmente infecções
(empiema pleural, abscessos intra-abdominais) por germes multirresistentes.
Permaneceu internado durante 4 meses. Recebeu alta hospitalar e foi
encaminhado para o Serviço de Atenção Domiciliar (AD2).
História social
Paciente casado, reside com sua segunda esposa e possui 4 filhos adultos que
moram próximo a sua casa. Refere aos familiares muita tristeza e desejo de
morrer, permanece somente acamado e fala muito pouco com a equipe de saúde.
A esposa é a sua principal cuidadora, dedicando todo seu tempo aos cuidados do
marido, demonstra sinais de fadiga. Quanto à religiosidade se apresenta como
católico não praticante.
Antecedentes familiares
Pais falecidos. Mãe era hipertensa e diabética. Teve 3 irmãs, uma faleceu de
câncer aos 89 anos. Casado pela segunda vez, possui 4 filhos adultos.
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 2/16
Exame Físico
Genograma do Paciente
Fonte: os autores
Antecedentes pessoais
Ex-tabagista, parou quando soube que estava com câncer, fumou por 50 anos, na
média 20 cigarros/dia. Uso de álcool esporádico. Diabético e hipertenso há
aproximadamente 30 anos.
Medicações em uso
Glibenclamida 5mg 1x/dia
Hidroclorotiazida 25mg 1x/dia
Captopril 25mg 8/8h
Paracetamol 500mg + Codeína 30mg de 6/6horas
Acamado, lúcido, orientado, mucosas secas e desidratadas, emagrecido, astenia,
fácies de dor intensa. Apresenta halitose e xerostomia.
Ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares presentes, sem ruídos adventícios.
Ausculta cardíaca: bulhas normofonéticas, ritmo regular em dois tempos, sem
sopros.
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 3/16
Saiba Mais
Abdome com cicatrizes cirúrgicas abdominais, ferida operatória com fechamento
por segunda intenção, bolsa coletora em ileostomia, com presença de fezes
líquidas crônicas devido ao intestino curto. Ruídos hidroaéreos positivos e
aumentados.
Sinais vitais, medidas antropométricas e escalas
PA: 90x60 mmHg
FC: 90 bpm
FR: 18 rpm
Temperatura: 36,2ºC
Peso: 44 kg
Altura: 1,62 m
IMC: 16,8 kg/m2
Escala visual-analógica de dor (EVA): 8
Escala de Capacidade Funcional de ECOG 3
Escala de Karnofsky 40%
Glicemia capilar: 132 mg/dL
Escala de Desempenho ECOG (Eastern Cooperative Oncologic Group)
ou “Performance de Zubrod”
Foi elaborada pelo ECOG dos Estados Unidos e validada pela Organização
Mundial da Saúde (OMS). A principal função da escala ECOG é a de objetivar o
resultado do tratamento oncológico, levando em conta a qualidade de vida do
paciente. A evolução das capacidades do paciente em sua vida diária é avaliada,
mantendo ao máximo sua autonomia. Estabelece escores de 0 a 5. O escore de 0
indica que o paciente é completamente ativo e capaz de realizar atividades
normais e 5 é atribuído ao paciente sem vida.
Escala de Resultados ou Desempenho de Karnofsky:
A escala de resultados ou desempenho de Karnofsky classifica os pacientes de
acordo com o grau de suas inaptidões ou deficiências funcionais. Ela pode ser
utilizada para comparar a efetividade de diferentes terapias e para permitir
prognósticos de pacientes individuais. Quanto menor a classificação na escala,
pior a expectativa de recuperação de enfermidades ou retorno às atividades
normais.
Escalas de Performance
Escala de Performance: ECOG
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 4/16
Escolha múltiplaQuestão 1
No genograma de J.S. podemos observar?
0 Completamente ativo; capaz de realizar todas as suas atividades sem restrição
(Karnofsky 90-100%)
1 Restrição a atividades físicas rigorosas; é capaz de trabalhos leves e de natureza
sedentária (Karnofsky 70-80%)
2 Capaz de realizar todos os autocuidados, mas incapaz de realizar qualquer atividade de
trabalho; em pé aproximadamente 50% das horas em que o paciente está acordando.
(Karnofsky 50-60%)
3 Capaz de realizar somente autocuidados limitados, confinado ao leito ou cadeira mais
de 50% das horas em que o paciente está acordado (Karnofsky 30-40%)
4 Completamente incapaz de realizar autocuidados básico, totalmente confinado ao leito
ou à cadeira (Karnofsky <30%)
Fonte: Ministério da Saúde, 2001b.
Escala de Performance KARNOFSKY
100% Sem sinais ou queixas, sem evidência de doença.
90% Mínimos sinais e sintomas, capaz de realizar suas atividades com esforço.
80% Sinais e sintomas maiores, realiza suas atividades com esforço.
70% Cuida de si mesmo, não é capaz de trabalhar.
60% Necessita de assistência ocasional, capaz de trabalhar.
50% Necessita de assistência considerável e cuidados médicos frequentes.
40% Necessita de cuidados médicos especiais.
30% Extremamente incapacitado, necessita de hospitalização, mas sem iminência de
morte.
20% Muito doente, necessita suporte
10% Moribundo, morte iminente.
Fonte: Ministério da Saúde, 2001b.
 Que o câncer aparece em todas as gerações.
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 5/16
 100 / 100 acerto
Genograma traduz-se como importante ferramenta de avaliação, pois
demonstra de forma gráfica as relações familiares do paciente em estudo, é
utilizado em serviços com ESF e também em unidades que possuem
cuidados paliativos. Está errado dizer que as duas filhas residem com o
paciente, mas sim que ele tem uma relação de grande proximidade com as
filhas.
Saiba mais
 Que J.S. apresenta relação de grande proximidade com a esposa e duas
filhas.
 Que a relação do J.S. com seu filho é conflituosa.
 Que aparecem quatro gerações familiares.
 Que no núcleo familiar residem J.S., sua esposa e 2 filhos.

GENOGRAMA
Na prática clínica diária, o método mais usado de avaliação do contexto familiar é a
realização de um genograma familiar. O genograma consiste na representação
gráfica de informações sobre a família, e à medida que vai sendo construído,
evidencia a dinâmica familiar e as relações entre seus membros. É um instrumento
de avaliação familiar que consiste num sistemade coleta e registro de dados e que
integra a história biomédica e a história psicossocial do paciente e da sua família.
(WRIGHT; LEAHEY, 2009).
Como construir um genograma (algumas ideias)
História clínica – doenças crônicas ou graves e problemas de saúde, especialmente de
transmissão hereditária;
Homens: quadrados; Mulheres: círculos; Pai/marido: à esquerda; Mãe/esposa: à direita
Primeiro filho que nasce vai à esquerda, seguido dos demais indo para à direita, por
ordem de nascimento;
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 6/16
Escolha múltiplaQuestão 2
Quais problemas podemos identificar na história do
paciente?
 100 / 100 acerto
Cada geração vai numa mesma linha com símbolos de mesmo tamanho
Iniciar pela geração intermediária e depois seguir para as demais (no mínimo, fazer três
gerações);
Pessoa ou casal que justifica o genograma devem ser identificados com símbolo duplo
ou seta
Pessoa falecida deve ser identificada com “x” dentro do quadrado ou círculo;
Casal vive junto, mas não é casado: linha pontilhada;
Idades devem ser colocadas dentro das figuras;
A simbologia do genograma pode variar conforme o autor.
Leitura complementar:
MELLO, Débora F. d. et al.. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na
estratégia de saúde da família.
(http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbcdh/v15n1/09.pdf)Rev. Bras. Cresc.
Desenv. Hum., São Paulo, v. 15, n. 1, p. 79-89, 2005. Acesso em: 30 maio 2015.
 Metástases hepáticas e ósseas
 Dor abdominal intensa (EVA 8)
 Desidratação e diarreia
 Neoplasia de cólon
 Sintomas depressivos
 Astenia

 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 7/16
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbcdh/v15n1/09.pdf
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbcdh/v15n1/09.pdf
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbcdh/v15n1/09.pdf
Escolha simples
O paciente apresenta Neoplasia de cólon, astenia, dor abdominal avaliada
como 8 na escala visual analógica. Além disso, apresenta desidratação,
diarreia e sintomas depressivos. Não apresenta metástase óssea, somente
metástases hepáticas.
Questão 3
Na avaliação em domicilio, J.S. referiu dor abdominal
com pontuação de 8 na EVA, estava em uso de
paracetamol 500mg + codeína 30mg 8/8h. Qual seria
o plano terapêutico para analgesia considerando a
avaliação da dor?
 Acertou
A avaliação da intensidade da dor é uma das prioridades em pacientes com
potencial álgico, sendo considerada pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) como o quinto sinal vital. Devido ao fato do paciente estar recebendo
um opiáceo fraco sem boa resposta e por apresentar dor forte (escore 8 na
EVA) deve-se optar por opiáceo forte (morfina) para melhor controle da dor,
Associar diclofenaco de potássio 50 mg de 8/8h.
Iniciar morfina 10mg 4/ 4h por via parenteral.
Corrigir o intervalo de administração de paracetamol 500 mg + codeína 30
mg para 4/4h.
Associar a administração de dipirona 1 grama de 6/6h por via endovenosa.
Suspender o paracetamol 500mg e iniciar morfina de ação rápida 10mg 4/ 4h
por via oral.

 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 8/16
preferir via oral. Assim, estaria errado associar dipirona, anti-inflamatório não-
esteroidal, diminuir o espaçamento da codeína ou usar opiáceo forte por via
parenteral
Saiba Mais
Princípios gerais de controle da dor
Os princípios do controle da dor em pacientes com câncer têm sido sumariados
pela Organização Mundial de Saúde (WHO) por meio de um método eficaz,
podendo-se aliviar a dor do câncer em 80% dos casos. O manual técnico
produzido pelo Ministério da Saúde e Instituto Nacional do Câncer (Brasil 2001a, p.
21-22) recomenda que o tratamento para controle da dor atenda seis princípios:
1. pela boca;
2. pelo relógio;
3. pela escada;
4. para o indivíduo;
5. uso de adjuvantes;
6. atenção aos detalhes.
Pela boca: preferir esta via pelo maior conforto para o paciente, evitando a dor causada
pelo uso de injeções e relativa facilidade de administração, proporcionando maior
autonomia ao paciente.
Pelo relógio: deve ser empregada medicação em horários fixos quando a dor for de
moderada a intensa, garantindo que a próxima dose do medicamento seja administrada
antes do término do seu efeito. Assim, o paciente não fica vulnerável a sofrimento
desnecessário, o que poderia demandar doses crescentes dos analgésicos.
Pela escada: esta estratégia desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde
recomenda que o controle da dor em pacientes com câncer obedeça uma ordem
progressiva em três estágio (ou degraus), com associação de drogas de diferentes
grupos farmacológicos e aumento das dosagens empregada a medida que a dor se
intensifica.
Para o indivíduo: considerando que a resposta aos medicamentos pode variar a cada
indivíduo, preconiza-se que a dose seja individualizada caso a caso até que se obtenha
alívio da dor sem efeitos colaterais intoleráveis.
Uso de adjuvantes: estes medicamentos são utilizados para potencializar o efeito dos
analgésicos como, por exemplo, os corticosteroides e anticonvulsivantes, ou para
controlar os efeitos adversos dos opiáceos, como os antieméticos e laxativos. Os
adjuvantes podem ser empregados ainda para controle de outros sintomas e condições
que possam prejudicar o controle da dor (por exemplo: insônia ou depressão).
Atenção aos detalhes: o regime de uso das medicações é estrito e o paciente e
cuidadores não devem ter dúvidas a respeito do tratamento. Para tal, as prescrições
devem ser orientadas verbalmente, além de ficarem escritas. As dosagens, intervalos de
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 9/16
uso, o propósito da medicação (manutenção do controle da dor ou dose de resgate) e os
possíveis efeitos colaterais devem ficar plenamente claras aos envolvidos na
administração das medicações.
A Escada Analgésica propõe que as medicações administradas para controle da
dor sejam empregadas de acordo com a intensidade da dor percebida pelo
paciente. Pressupõem-se a existência de três “degraus”, correspondendo a dor
leve, moderada e intensa e, de acordo com esta, são associadas medicações não
opiáceas, adjuvantes, opiáceos fracos e fortes.
Figura 01: Escada Analgésica da OMS
Fonte: Ministério da Saúde, 2013, p. 95.
Degrau Categoria Protótipo Substitutos
1 Não opiáceo AAS AINE'S / Paracetamol
2 Opiáceo fraco Codeína Tramadol
3 Opiáceo forte Morfina Metadona / Fentanil / Oxicodona
Fonte: CARVALHO; PARSONS, 2012
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 10/16
Escolha simplesQuestão 4
Considerando a avaliação do paciente em domicílio
com a lista de problemas e exame físico encontrados
pela equipe do Serviço de Atenção Domiciliar, qual
seria a melhor conduta inicial?
 Acertou
A orientação para pacientes oncológicos com diarreia e com sinais de
desidratação é: Instituir Terapia de Reposição Oral (TRO) - 50 a 100ml/Kg no
período de 4 a 6 horas; se vômitos, então reduzir o volume administrado e
aumentar a frequência de administração; se dificuldade de ingerir o soro,
vômitos persistentes ou distensão abdominal: reposição venosa conforme
necessidades individuais. No caso como o paciente necessita de cuidados
paliativos e apresenta sinais de desidratação além de dor abdominal intensa,
estaria mais indicado iniciar hidratação parenteral no próprio domicílio para
compensar os sinais de desidratação. Uma opção é a terapia subcutânea.
Explicar para a família que o paciente não deveria ter recebido alta hospitalardevido aos problemas não resolvidos.
Administrar Terapia de Reposição Oral (TRO) 50 ml/kg no período de 4 a 6
horas.
Providenciar acesso venoso periférico e hidratação parenteral.
Encaminhar paciente para o serviço de emergência para compensar o
quadro de desidratação.
Encaminhar para o médico oncologista assistente.

 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 11/16
Escolha múltipla
Saiba Mais
Questão 5
Pacientes com câncer, fora de possibilidades de
cura, tem o direito de receber cuidados paliativos,
que devem ser ofertados em:
 100 / 100 acerto
Terapia subcutânea no câncer avançado
Hipodermóclise, ou terapia subcutânea, é a infusão de fluidos isotônicos e/ou
medicamentos por via subcutânea e tem como objetivo a reposição hidroeletrolítica
e/ou terapia medicamentosa. Pacientes em cuidados paliativos frequentemente
apresentam condições que impossibilitam a manutenção adequada de níveis de
hidratação e nutrição, necessitando, portanto, de vias alternativas para suporte
clínico. Na fase avançada da doença, a via intravenosa pode estar prejudicada
devido às condições clínicas do ou/e à terapêutica com agentes esclerosantes. A
hipodermóclise pode ser implementada como via alternativa em pacientes que
necessitam de suporte clínico para reposição de fluidos, eletrólitos e
medicamentos, tanto no ambiente hospitalar quanto em atendimento domiciliar.
Espera-se, com isso, melhorar a qualidade da assistência ao paciente e
proporcionar maior segurança técnica ao profissional. (BRASIL, 2009, p. 09).
 Hospitais
 Unidades Básicas de Saúde
 Consultórios médicos
 Convênios
 Serviços de emergência

 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 12/16
Escolha múltipla
O paciente com câncer deve receber cuidados paliativos em todas as
estratégias de saúde públicas e privadas. Cuidados totais prestados ao
paciente e à sua família, os quais se iniciam quando a terapêutica específica
curativa deixa de ser o objetivo. A terapêutica paliativa é voltada ao controle
sintomático e preservação da qualidade de vida para o paciente, sem função
curativa, de prolongamento ou de abreviação da sobrevida. A empatia, bom
humor e compreensão são integrantes fundamentais da terapêutica. A
abordagem é multidisciplinar, contando com médicos, enfermeiros,
psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, fisioterapeutas e voluntários.
Questão 6
No caso, foi relatada a presença de sobrecarga da
esposa do J.S. Qual seria a melhor estratégia de
apoio a cuidadora?
 100 / 100 acerto
Para garantir a continuidade dos cuidados em domicilio, a presença de um
cuidador principal faz-se necessária. É possível também identificar na rede
familiar outros possíveis cuidadores para contribuir com a esposa (cuidadora
 Conversar com os outros membros da família (filhos, irmãos) do J.S. para
que possam contribuir em alguns horários nas tarefas de cuidador.
 Orientar o afastamento da cuidadora do domicílio, substituindo-a por um
membro da equipe que possua disponibilidade.
 Sugerir que a cuidadora a disponibilidade de voluntários na comunidade
onde reside.
 Oferecer apoio institucional à cuidadora principal, a fim de que possa
participar de atividades de grupo (cuidadores) ou apoio psicológico individualizado.

 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 13/16
Escolha simples
principal). Dificilmente se consegue ajuda na comunidade e não é essencial
que sejam profissionais técnicos para o cuidado.
Questão 7
J.S. referiu para a família que estava muito triste e
tinha desejo de morrer, pois estava cansado de
sofrer (internação hospitalar prolongada). Devido à
suspeita de depressão, qual seria a melhor conduta?
 Acertou
O paciente apresenta desejo de morrer e está deprimido torna-se necessário
iniciar psicoterapia associado a antidepressivo, uma vez que apresenta
emagrecimento acentuado pode ser usado um tricíclico como Amitriptilina
25mg 3 comprimidos a noite que aumenta o apetite. Como apresenta ideia
Realizar psicoterapia no próprio domicílio, associando o uso de
antidepressivo, prescrito pelo médico da equipe.
Aplicar instrumento para avaliar a possibilidade de estar deprimido.
Considerando que o paciente apresenta estágio avançado da doença, é
esperado que apresente quadro depressivo, portanto não existe a
necessidade de intervenção.
Encaminhar o paciente para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
Realizar apenas psicoterapia, no próprio domicílio com visitas programadas.

 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 14/16
aberta de desejo de morrer não é necessário aplicar instrumento para
diagnosticar depressão, bem como encaminhar para Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS) porque o paciente se encontra acamado no momento.
Objetivos do Caso
Referências
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de
Câncer. Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro: INCA,
2001a. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf> (http://ww
w1.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf#). Cópia local (/static/bib/manual_dor.pdf)
Acesso em 2015.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de
Câncer. Cuidados paliativos oncológicos: controle de sintomas. Rio de Janeiro: INCA,
2001b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_cuidado
s_oncologic...> (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_cuidados_oncol
ogicos.pdf#). Cópia local (/static/bib/manual_cuidados_oncologicos.pdf) Acesso em
2015.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de
Câncer. Terapia subcutânea no câncer avançado. Rio de Janeiro: INCA, 2009. (Série
Cuidados Paliativos). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Te
rapia_subcutanea.pdf> (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Terapia_subcuta
nea.pdf#). Cópia local (/static/bib/Terapia_subcutanea.pdf) Acesso em 2015.
4. CARVALHO, R. T. de; PARSONS, H. A. (Org.). Manual de cuidados paliativos ANCP.
2 ed. São Paulo: ANCP, 2012. p. 461-473. Disponível em: <http://www.paliativo.org.br/bib
lioteca_resultadobusca.php?sgeral=manual&...> (http://www.paliativo.org.br/biblioteca_re
sultadobusca.php?sgeral=manual&button=Busca#). Cópia local
(/static/bib/biblioteca_resultadobusca.php) Acesso em 2015.
5. MELLO, Débora F. d. et al.. Genograma e ecomapa: possibilidades de utilização na
estratégia de saúde da família. Rev. Bras. Cresc. Desenv. Hum., São Paulo, v. 15, n. 1,
p. 79-89, 2005. Disponível em: <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbcdh/v15n1/09.pd
f> (http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbcdh/v15n1/09.pdf#). Cópia local
(/static/bib/09.pdf) Acesso em 2015.
Apresentar as escalas de desempenhos para avaliar deficiências funcionais e o genograma
familiar que proporcionam apoio à abordagem do paciente com neoplasia em atenção
domiciliar. Capacitar a avaliação e manejo de dor através de escalas e princípios para o seu
controle; introduzir o conceito de cuidados paliativos.





 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 15/16
http://www1.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf#
http://www1.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf#
http://www1.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual_dor.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual_dor.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_cuidados_oncologicos.pdf#http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_cuidados_oncologicos.pdf#
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_cuidados_oncologicos.pdf#
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_cuidados_oncologicos.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual_cuidados_oncologicos.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/manual_cuidados_oncologicos.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Terapia_subcutanea.pdf#
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Terapia_subcutanea.pdf#
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Terapia_subcutanea.pdf#
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Terapia_subcutanea.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/Terapia_subcutanea.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/Terapia_subcutanea.pdf
http://www.paliativo.org.br/biblioteca_resultadobusca.php?sgeral=manual&button=Busca#
http://www.paliativo.org.br/biblioteca_resultadobusca.php?sgeral=manual&button=Busca#
http://www.paliativo.org.br/biblioteca_resultadobusca.php?sgeral=manual&button=Busca#
http://www.paliativo.org.br/biblioteca_resultadobusca.php?sgeral=manual&button=Busca#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca_resultadobusca.php
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca_resultadobusca.php
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca_resultadobusca.php
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbcdh/v15n1/09.pdf#
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbcdh/v15n1/09.pdf#
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rbcdh/v15n1/09.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/09.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/09.pdf
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/09.pdf
6. WRIGHT, Lorraine M.; LEAHEY, Maurren. Enfermeiras e famílias: um guia para
avaliação e intervenção na família. 4 ed. São Paulo: Roca, 2009.
Coordenação: Anaclaudia Gastal Fassa e Luiz Augusto Facchini
 M
eu
 P
ro
gr
es
so

08/05/2024, 15:19 Cuidados Paliativos e Óbito no Domicílio
https://dms.ufpel.edu.br/maad-paliativo#comp/caso-progresso/559ad6fa04730de294c6b7e3 16/16

Continue navegando